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IV

Agradeçam a cacalelerc por ter feito esse capítulo
Não me encontro em condições de escrever ultimamente, sinto muito

Burra! Burra! Burra! A mente da irmã do Conde parecia estar entrando em colapso, repetindo e repetindo a interação com quem quer que aquele homem fosse e "jogando" na cara sua total falta de tato com a situação. Você não vai chorar. Você não vai chorar. Parecia tão fácil se automandar internamente, porém, conforme as lágrimas fluíam, ficava cada vez mais óbvia sua total incapacidade de ser alguém que traria orgulho ao irmão.

— Parou agora!

Sua voz saiu quebrada e chorosa. Parecia difícil se colocar em ordem aquela noite. Charlotte não conseguia parar de pensar em como sua mãe estava correta ao dizê-la que uma pessoa sem perspectiva poderia cometer erros. Ela vinha deixando George dominar seus desejos e sua vida a tanto tempo, que quando finalmente decide algo por si, parece ser a errada.

Ela não estava errada. Querer um casamento não era errado. Ela era uma mulher, não tinha muitas escolhas para sua vida. Ou era um casamento, ou continuar sendo a "diamente fracassada". Ela era a primeira dama da sociedade escolhida pela própria rainha para ser um diamente que não havia conseguido um casamento. Ela estava lá, encalhada no meio de tantas pessoas, vendo a vida seguir.

Violet tinha acabado de debutar e logo Oliver sairia de casa... Ela não queria continuar em sua casa. George estava começando sua vida com Carmen. Ele tinha sua própria esposa, não precisava mais de sua ajuda para reavaliar um acordo comercial ou qualquer assunto relacionado a um título. E ela estava se tornando inútil. Ela não queria aquela sensação esmagadora que a ida para a casa de campo havia a entregado.

Ela respirou fundo, o peito apertado — ela não sabia dizer se era pelos sentimentos ou o maldito espartilho. E ela se assustou quando uma menininha dobrou o corredor, se dando de conta de onde estava apenas naquele instante.

— Oh, merda!

Dois passos para o lado, fugindo de ser vista por qualquer pessoa do lado debaixo e sentindo o corpinho pequeno abraçar suas pernas.

— Socorro, titia!

Charlotte a agarrou quase como de maneira automática, a memória de uma Violet machucada de nove anos, ou um Oliver de oito depois de cair em alguma brincadeira com Franco na rua. Mas, ali, estava uma garotinha de fios castanhos e enormes olhos castanhos.

— Amélia!

O tom grosso a fez apertar a menina e o homem surgiu. O arqueduque Fernando Alonso Díaz não era uma pessoa que Charlotte poderia declarar já ter tido uma conversa, sua própria imagem a trazendo um pequeno medo de incomoda-lo. Talvez fosse a forma como sua expressão parecia sempre fechada, os fios escuros desbotados e a postura ereta. Mas a menina em seu colo riu ao declarar:

— Ganhei do papai!

O arqueduque era um espécime poderoso de se observar, mesmo com seus quarenta e três anos, chegando a casa dos famosos "entas". E Charlotte pensou nas palavras do homem grosseiro do andar debaixo, quanto a ela ligar o seu "radar".

— Boa noite! — ela fez a reverência, muito da má feita se fosse observado por qualquer um da realeza. Porém, ela tinha a desculpa da filha do homem estar entre seus braços — Perdoe-me a falta de cortesia em obedecer o pedido na placa, eu apenas estava meio...

— Sobrecarregada com a quantidade de pessoas e precisou de um descanso? — o homem sinalizou um sofá até então invisível a dama — Ela ajuda nisso. Já se apresentou a moça ou apenas se atirou nos braços de uma desconhecida, peste?

— Papai! — a menininha escondeu o rosto contra o pescoço da desconhecida, antes de Charlotte sentar no sofá, a deixando cair ao seu lado — Eu sou a Lady Amélia Melissa Bortoleto Alonso Díaz, prazer!

— Muito prazer, querida. — Charlotte inclinou o corpo, sob a supervisão dos olhos castanhos do mais velho — Sou a Lady Charlotte Justine Bearman Russell. Uma honra a conhecer.

Amélia bateu palminhas, pulando do sofá e arrastando o pai para sentar ao lado da mulher, pulando em seu colo. Charlotte reparou como o homem passou os braços na volta da filha, a fazendo recordar de quando seu finado pai ainda estava vivo, quando sua família era completa e seus problemas reduzidos a uma possível apresentação em alguns anos.

O homem a olhou, grandes olhos castanhos que pareciam ler sua alma. E era confuso de explicar, porque Charlotte não lembrava de quase nada sobre o homem. E ele realmente nunca havia feito parte de sua pequena lista de candidatos. E, bom, ele parecia gozar de saúde, mesmo com as olheiras escuras abaixo dos olhos. E ele parecia apessoado, ombros largos, estatura média. Não era certamente uma figura que chamava tanta atenção, mas não ficaria surpresa se soubesse que algumas debutantes ou viúvas mais jovens o cercassem.

— Meu papai diz que não posso me atirar no colo das pessoas, que não sabemos as intenções delas. Mas o Gabriel saiu, disse que ia aos amigos antes que o papai o obrigasse a ficar no baile e eu não tinha com quem brincar. Daí, quando estava descendo, só ia dar uma olhada e brincar um pouco, um dos novos empregados me pegou e chamou o papai.

— Que horror, querida! Como ele pode fazer isso?

E Fernando acabou soltado uma pequena risada ao escutar a jovem embarcar na história de sua filha, a fazendo estufar o peito.

— Esqueceu de dizer que está na hora de dormir também, peste.

— Papai! Não pode me chamar assim na frente das pessoas.

— Isso ela tem razão, papai. — Charlotte tinha as bochechas coradas pela última palavra — Tem que a chamar de uma maneira mais carinhosa. Amor, vidinha, prin... — ela parou a palavra no mesmo segundo ao lembrar do desaforado de minutos atrás — Princesa é muito genérico.

— Você parece uma princesa. — Amélia declarou, agarrando a face da Russell — Não é, papai?

— Está na hora de ir para a cama. — Fernando não a respondeu, mesmo que Charlotte tenha o encarado em busca da resposta — De tchau a sua nova amiga e vamos para a cama.

— Você quer me levar para a cama? — Amélia mexeu as mãozinhas na frente do corpo — Meu quarto é pertinho daqui, dobrando o corredor.

— A senhorita não precisa.

Fernando complementou, mesmo que a jovem tenha pego sua filha e se erguido com uma facilidade impressionante.

— Vai precisar me guiar, querida.

Amélia soltou um gritinho e Fernando agradeceu que os acordes do baile fossem alto, se não, provavelmente estaria se metendo em encrenca. Ele pensava se a donzela não se dava de conta como era arriscado a sua reputação e a dele estarem sozinhos, mesmo que na presença de Amélia.

— Pode me contar uma historinha?

Amélia pediu ao ser posta em cima da cama e o Alonso queria se matar pela maneira como a filha estava claramente alugando a jovem. Ele entendia que uma figura feminina deveria fazer falta a menina, mas ainda assim, tinham muitas empregadas pela casa. Por que a menina tinha que alugar justo uma donzela? Uma de baile ainda por cima?

— Estamos sem livros aqui.

— Sem problemas. — Charlotte sorriu para o homem — Você se importa se for uma inventada?

— Faz! Faz! Faz!

— Ahn... Um segundo, faz tempo que não faço isso. — A jovem pediu a menina, a vendo apertar a coberta em ansiedade — Era uma vez, em um reino distante, vivia um pequeno dragão chamado...

— Fernando! — Amélia gritou, depois levando as mãos na boca e sussurrando: — Igual o papai.

— Posso? — Charlotte questionou ao arqueduque, não era politicamente correto usar o nome de um lord sem sua autorização.

— Todo seu... O nome, todo seu.

— Claro. — Ela voltou a sorrir para a criança — Existia esse pequeno dragão, chamado Fernando, mais conhecido como Nando. Nando não era um dragão comum, mesmo sendo pequeno, tinha um coração enorme e cheio de coragem. E, certo dia, enquanto todos seus irmãos brincavam, ele começou a voar, no início, sempre próximo ao irmãos, até que com o passar do tempo, mesmo o céu sendo enorme e o vento batendo em seu rosto, aquela altura não estava mais boa.

— Por quê? — Amélia perguntou baixinho.

— Porque Nando tinha crescido, querida. Com o passar do tempo, mesmo sendo livre, um pequeno dragão precisa mudar os ares, voar mais alto.

— E ele voou? — ela continuou a perguntar e, para a surpresa das duas, quem respondeu foi o homem.

— Depois que conversou com a mamãe e o papai dele, o pequeno dragão Nando conseguiu voar, primeiro indo mais alto sob a supervisão dos pais, mas quando conseguiu a idade certa, que virou adulto, conseguiu voar mais e mais alto.

— E ele ficou feliz?

— Ficou. — Charlotte passou a mão pelo rostinho da menina — Porque com a liberdade, ele conseguiu conhecer outros lugares e outras pessoas, outros bichinhos. E a vida não é mais feliz quando compartilhada com pessoas?

— Sim!

E a menininha pulou debaixo das cobertas, abraçando o pescoço da moça.

— Obrigada por ter vindo me conhecer, titia.

— Eu que agradeço, meu bem. — Charlotte a afastou, deixando um pequeno beijo e a arrumando embaixo das cobertas — Você é incrível. Agora durma antes que seu papai brigue comigo.

Fernando viu a menina se afastar de sua filha, um pequeno aceno de cabeça, como se não tivesse acabado de fazer a pestinha se acalmar e querer descer para o andar debaixo. Ele apresentou um pequeno sorriso, acenando de volta.

Charlotte mentiria se dissesse não se sentir mais leve ao descer, tentando ser o mais discreta possível ao chegar próxima a Caroline do outro lado. Ignorando que sua família estivesse reunida próximo ao ser desagradável que a chamou de "desprovida de beleza".

— Onde você estava?

Caroline perguntou a melhor amiga, entrelaçando seus braços, o cartão de dança relativamente cheio.

— Hm... Eu... Eu... Eu estava tomando um ar.

Charlotte não sabia o porquê tinha dito aquilo para a amiga, mas sabia que era melhor deixar para contar a verdade em um lugar menos cheio, já que muito provavelmente Caroline surtaria se a amiga contasse o ocorrido. E a Russell olhou na direção das escadas, vendo o Alonso Díaz descendo, enquanto arrumava as abotoaduras da camisa.

— Você nem sabe! — Caroline falou, a tirando dos pensamentos que sua cabeça insistia em não deixar esquecidos.

— Conte-me! — A Russell pede a amiga, que logo se anima ao sei lado — Está me deixando animada, Caroline.

— Está pronta? — Ela pergunta e Charlotte concorda com a cabeça — Dancei com o príncipe Logan duas vezes.

Caroline estava deveras feliz com aquilo e estava realmente ansiosa para o próximo dia. Já que, como todos os anos, a sala dos Piastri-Ricciardo estaria cheia.

Nenhuma das duas poderia reclamar de como estava sendo o início daquela temporada. Seus desejos pareciam estar se realizando, mesmo com os percalços dos dois homens aparecendo e as deixando levemente distraídas. Porém, ambas ainda estavam decididas. Caroline ainda procuraria alguém que pudesse olhar e ter o mesmo amor que sua mãe tinha criado por seu pai. E Charlotte ainda casaria com alguém que a traria o ar de satisfação por ser a Lady da casa, mãe de seus filhos. E era isso que elas queriam, não?

Rainha Amélia aparecendo para roubar seus corações

,

Essa menina é a mais fofa

E o Alonso não é assim uma oportunidade para a Charlotte... Max vai acabar perdendo a namoradinha antes mesmo de conseguir conquistar ou perceber que ela pode ser a namoradinha dele kkkkkk

Caroline conseguiu ganhar toda a atenção

Um príncipe a chamou para abrir o baile

A conversa foi agradável

E elas fizeram bons avanços

Obrigada por lerem

O que acharam?

Espero que tenham gostado

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