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Final Alternativo Pt. 1

PARK JIMIN

— Jimin, Jungkook está vivo! — por um momento não consigo entender o que aquelas quatro palavras significam. Então abro os olhos...

Alice está em frente a câmera, o rosto pálido se afasta para o lado, resisto a vontade de fechar os olhos. Mas lá está ele, Jungkook continua respirando lentamente, os olhos fechados enquanto o corpo treme.

Ao seu lado está Taehyung, o corpo caído no chão. Sua franja cobre seu rosto, o bastão está ao lado. Taehyung também respira, mas o corpo permanece imóvel.

— Precisa tirar Jungkook daqui. — Alice diz entrando no foco da câmera. Ela pega o celular nas mãos trêmulas. — Estamos no circo, a cabine que foi criada em homenagem ao pessoal do circo! Tem que vir logo, ele pode acordar. Estamos no circo!

Ela diz e desliga a chamada. Por um momento entro em pânico, tenho medo do que pode acontecer enquanto o celular estiver desligado.

Obrigo minhas pernas a me erguerem. Olho ao redor do apartamento esperando que tudo se desmanche, que aquilo seja um pesadelo, mas não é.

Estou ganhando uma segunda chance?

Mas por que soa tão errado? Por quê meu coração está ainda mais apertado? Por que minha mão hesita na maçaneta? Por que estou com uma sensação tão ruim? Por que estou com mais medo do que antes?

Abro a porta do apartamento. O ar frio do corredor sopra meu rosto rudemente, quase como um aviso. Um aviso de quê? O que estou deixando passar?

Olho para o chão do corredor, há uma chave. Eu a reconheço de imediato, são as minhas chaves, as que entreguei para Jungkook junto com meu carro. Quem as deixou aqui? Alice? Ela não estava na chamada todo o tempo, teria ela vindo com meu carro e posto as chaves aqui? Mas por quê? Está tudo errado, mas não posso pensar nisso, não agora, não com o tempo contra mim, não com Jungkook machucado respirando precariamente.

Apanho as chaves e corro pelas escadas, sabendo que não vou resistir entrar no elevador. Minha mente parece se desligar do meu corpo. Continuo correndo, só paro quando estou fechando a porta do carro. Ligo o veículo e seguro o volante com força. Engulo em seco. Isso é um absurdo, dias atrás dei uma bronca em Hoseok por ir atrás de Hyorin sozinho, agora estou fazendo o mesmo ao ir atrás de Jungkook.

Coloco a mão no bolso e digito uma rápida mensagem para Hoseok, apenas o essencial, a localização onde Taehyung está. Se ele vai vizualizá-la, eu já não sei, mas não espero por uma resposta. Manobro o carro pela rua e sigo até o circo.

***

Coração acelerado, respiração escassa, dedos trêmulos, olhos ardentes, pernas bambas...

É assim que sigo até a cabine. Do lado de fora parece apenas mais um dos trailers que preenchem o local onde um dia foi um circo alegre, por mais que agora não passe de um cemitério. Há uma luz acesa lá dentro, vejo isso pela janela suja do local, também é tudo que consigo notar. O nó na minha garganta fica cada vez maior.

Enquanto dou um passo para frente, minha mente pede que eu dê dois para trás.

Subo os três degraus que levam até a porta da cabine, ponho o ouvido na porta, mas não consigo escutar nada além da minha respiração pesada. Me amaldiçou por não ter trazido nenhuma arma.

Prendo a respiração e abro a porta. O cheiro metálico de sangue me acerta em cheio. A primeira coisa que vejo e a única que consigo focar é Jungkook estirado no chão. Dou dois passos para dentro do lugar, meu coração acelera ainda mais. Como se adivinhando que eu estava alí, Jeon abre os olhos. Eu vejo medo neles. Meu namorado abre a boca para falar algo, mas é impedido pela enxurrada de sangue que deixa seus lábios.

Antes que meu cérebro possa raciocinar que Taehyung não está mais no chão, algo pesado acerta minha cabeça. Sinto a pele da minha palma se rasgar no momento em que amparo minha queda. Levanto a cabeça e sinto uma tontura percorrer meu corpo, ponho a mão no local da batida e vejo meus dedos voltarem ensanguentados.

Rolo para longe apenas para ouvir o barulho de algo acertar exatamente no lugar onde eu estava. Fico de joelhos e ergo a cabeça. Taehyung está na minha frente, o bastão erguido apoiado no ombro enquanto ele sorri.

— Está atrasado, Jimin! — ele caminha até a porta a fechando, fazendo questão de colocar a chave dentro do bolso. — Por um momento bem pequeno achei que você não fosse vir. Seria a atitude sábia, não é? Mas você nunca foi muito sábio.

— O que você quer, Taehyung? — me obrigo a falar. Noto que Alice permance no fundo da cabine. Talvez estivesse ali desde que cheguei, ela se funde facilmente com as sombras. Como pude achar que ela estaria do meu lado? Quer dizer, eu achei mesmo isso? Eu realmente cogitei essa ideia?

— Agora eu não quero mais nada, — ele passa o bastão de uma mão para a outra. — já tenho tudo que preciso bem aqui. — completa, baixinho.

Claro, Taehyung apenas fingiu que desmaiou, assim como Alice apenas fingiu que me ajudaria. Era apenas um jeito de me trazer o mais rápido para cá. Engulo em seco lamentando outra vez por não ter trazido minha arma.

— Deixe Jungkook sair. — Taehyung ergue uma sobrancelha, mas depois cai em uma de suas gargalhadas desprovidas de emoção.

— Claro! — ele abre os braços em um gesto abrangendo todo o ambiente. — Jungkook — Taehyung olha para meu namorado. — fique a vontade para sair. A porta está fechada, mas eu posso abrí-la especialmente para você. — sinto meu queixo tremer. Jeon não esboça nenhuma emoção, é claro que ele não vai simplesmente sair, duvido que consiga sequer levantar. — Acho que ele prefere ficar no chão. — a raiva faz com que eu fique em pé. — Não se preocupe, Jimin — ele diz com uma voz falsamente acolhedora. — ele vai morrer daqui a pouco, e eu nem vou precisar tocá-lo dessa vez. — a maneira como seu lábio se curva em um sorriso sujo desperta algo em mim, uma necessidade de agir que até então havia ficado obscurecida pelo medo.

— Você não vai sair desse lugar. — falo. Taehyung inclina a cabeça com uma expressão desdenhosa.

— Eu sei, — ele sorri sem mostrar os dentes. Algo gelado percorre minha espinha. — mas você também não vai. — o moreno caminha a passos largos na minha direção, o bastão erguido pronto para me estraçalhar.

Me esgueiro para o lado quando ele desce o bastão na minha direção. Dou um soco na lateral das suas costelas, ouço ele grunhir antes de virar na minha direção. O objeto acerta meu ombro com uma força absurda, fazendo meus dentes rangerem pela dor. Chuto sua mão imprimindo a maior força que posso conjurar. Como resultado, o bastão cai no chão.

Antes que ele possa tentar recuperá-lo, avanço em sua direção. Meu punho acerta a lateral da sua bochecha, Taehyung cambaleia para trás, mas antes que eu possa realizar outro movimento, recebo uma joelhada na barriga. Sinto o ar sumir dos meus pulmões. O moreno me empurra usando o peso de seu corpo e caímos em um embolado de braços e pernas no chão. Tento segurar seus braços na tentativa de imobilizá-lo, mas ele continua se mexendo em uma velocidade que não permite que eu encontre um ponto de apoio.

Consigo jogá-lo para o lado, rolo pelo chão levantando com facilidade. Taehyung tenta correr na direção do bastão, mas puxo sua camisa com força, desvio do soco que ele tenta me dar ao virar e dou uma cotovelada em suas costelas, no mesmo lugar, para garantir uma dor maior. O moreno tenta me chutar outra vez, aproveitando nossa proximidade, mas já estou preparado e sua perna passa inofensiva por mim.

Com alguma dificuldade consigo derrubá-lo no chão. Ponho minhas coxas na lateral de seu corpo e soco seu rosto. Uma, duas, três, quatro, cinco vezes. Taehyung cospe sangue no meu rosto, o líquido embaça minha visão por um momento, o suficiente para ele me jogar para o lado. Minha cabeça bate no chão dolorosamente.

Meus dedos se fecham sobre algo, o bastão, seguro na madeira fria e levanto.

Meu corpo paralisa no mesmo instante. Do outro lado do cômodo, Taehyung aponta uma pistola para meu peito. Ergo meus braços lentamente, o bastão ainda firme na minha mão.

— Você não parece tão valente agora. — ele dá um passo para frente e cambaleia. Seu rosto ensanguentado parece dividido entre fúria e divertimento. — Você vai colocar o bastão lentamente no chão. — ele cospe as palavras com gosto, adorando a sensação do controle que tem sobre mim. Faço como mandou, sem desviar meus olhos da pistola um momento sequer. Se eu pudesse chegar mais perto, tenho certeza que eu conseguiria desarmá-lo. Levanto ainda mais as minhas mãos, de modo que fiquem visíveis, dou um pequeno passo para frente.

— Largue a arma, Taehyung. Não precisa ser assim. — dou outro passo cuidadosamente.

— Isso é medo o que eu ouço? — ele sorri e cospe sangue no chão. — Eu gosto disso, Jimin. Fica interessante!

— Vamos deixar o passado no passado, deixe-me te ajudar! — as mãos de Taehyung tremem violentamente por um momento, percebo que foi um erro antes de ouvir o som do tiro.

Caio de joelhos. Uma quentura toma conta da minha coxa direita, em seguida, uma dor lacisnante me faz arfar em busca de ar. Minha visão fica escura por um instante. Forço meus olhos a se abrirem. Minha calça está rasgada no lugar onde a bala se alojou, jogo minha cabeça com uma lamúria ao retirar a bala e jogá-la no chão. Taehyung diz alguma coisa, mas não consigo ouvir, minha consciência parece vagar longe. Rasgo um pedaço da minha camisa e amarro ao redor do ferimento, fazendo pressão para que o sangue coagule. Um grito de dor escapa da minha garganta, lágrimas ficam presas nos meus olhos. Me obrigo a não derramá-las.

Um gemido chama a minha atenção. Com dificuldade levanto os olhos. Jungkook me encara, novas lágrimas descem dos seus olhos. Balanço a cabeça tentando mostrar que estou bem, que vamos ficar bem, mas não é convincente para nós dois.

— Dói? Jimin, isso dói? — desvio minha atenção para Taehyung. Seus olhos estão arregalados, me surpreendo ao ver lágrimas escorrerem deles também. Sua mão continua erguida com a arma, mas ele treme violentamente, como se estivesse lutando para abaixá-la, ou simplesmente para atirar novamente.

— Taehyung... — é tudo que consigo dizer antes de uma tontura tomar conta do meu corpo.

— Abaixe a arma! — ergo uma sobrancelha. Taehyung olha para algum ponto atrás de mim, mas eu sei que não há nada além da parede. É como se ele estivesse falando com ele mesmo.

— Não! — grita. Por um momento sua mão para de tremer, as lágrimas continuam escorrendo. — Sabe essa dor, Jimin? Foi o que eu senti! — ele grita. — Bem aqui! — diz pondo a mão no coração. — Você tirou tudo de mim, eu tenho que tirar tudo de você! — balanço a cabeça em negativa. Me apoio na perna boa e tento levantar, parece que algo está me rasgando lentamente. O esforço de ficar em pé me deixa zonzo, por um momento penso que vou cair outra vez.

Minha mão está encharcada com meu próprio sangue. Olho para os lados tentando achar uma saída, alguma forma de tirar ao menos Jungkook daqui.

— Solte! Largue isso! — ele balbucia pra si mesmo. Seu rosto muda de expressão de forma esquisita e rápida, um momento parece assustado, outro parece feroz. — Não! Não! — ele grita. Ouço o outro tiro antes de sentir a bala. Grito ao cair, meu corpo treme violentamente, a bala alojada no meu ombro parece exaurir minhas últimas energias.

Engulo em seco, meus olhos ficam pesados e minha visão embaçada. Taehyung não passa de um borrão agora. O pânico parece crescer em mim como um vírus maldito, tento falar, mas apenas gemidos saem da minha boca. Aperto meus olhos a fim de ver Jungkook. Ele me encara de volta, seu rosto contorcido em dor faz meu coração doer. Eu não vou conseguir salvá-lo. A percepção disso parece doer mais do que as feridas das balas. Lágrimas cansadas escorrem pelos meus olhos. Tantas coisas que eu gostaria de falar, tantas coisas que eu gostaria de consertar, tantas coisas que eu gostaria de fazer... todas vão sendo apagadas da minha cabeça lentamente, até que só sobra os olhos entristecidos dele.

Taehyung caminha até ficar na minha frente. Como último esforço, levanto meus olhos. Ele se ajoelha na minha frente, tento me mexer, mas a dor me faz soltar um gemido estrangulado. Algo frio toca a minha testa, eu sei bem o que é. O cano da pistola faz pressão na minha pele.

Feche os olhos, Jungkook. É tudo que consigo pensar. Feche os olhos e não veja isso.

— Acabou pra você. Acabou pra mim. — ele sussurra, ou talvez eu esteja apenas imaginando.

Fecho os olhos e me imagino ao lado de Jungkook. Seus olhos quentes percorrendo meu corpo, seu sorriso doce ao ficar sem graça, sua risada agradável ao falar palavrão, seus lábios sussurrando o quanto me amava.
Sim, Jungkook é a última coisa que me vem a cabeça, e parece bom.

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