Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Alice Kim

Hospital de Custódia Askang Sanatorium's

A cozinha é branca.

A cadeira é branca.

Minha blusa é branca.

Minha calça é branca.

Minhas algemas parecem brancas.

É tudo branco.

Eu odeio esse lugar.

— Sem apetite outra vez, Alice? Será que vou ter que te mandar para a cozinha especial? — Bratt aparece ao meu lado, seus olhos verdes maldosos pousam em mim e no meu prato intocado. Sinto um arrepio percorrer meu corpo. Não quero voltar para a cozinha especial, lá somos amarrados nas cadeiras e forçados a comer.

— Ainda são 08h:00, — murmuro. — tenho tempo. — ele puxa uma cadeira para sentar ao meu lado. Mordo o lábio com força. A tentação de enfiar a colher na garganta dele é tão grande que minhas mãos começam a tremer.

Ele interpreta esse gesto como medo. Idiota.

— Não vou machucar você, Al. — fecho os olhos por um segundo. Esse apelido, eu odeio esse apelido, ele me chamava assim. — Já pensou no que conversamos naquele dia? — sua mão asquerosa toca a pele sensível do meu pulso, mesmo sabendo da descarga elétrica que vou levar, não consigo evitar puxar meu braço rapidamente. Meu corpo treme com o choque, consigo ouvir meu sangue passando em alta velocidade pelo meu corpo.

— É melhor voltar ao trabalho, — estreito meus olhos pra ele. — antes que não sobre tempo pra suas punhetas diárias. — seu rosto forma uma carranca. Ele levanta a mão para me bater, permaneço o encarando fixamente. Mas antes que o tapa seja desferido, Robin entra na cozinha. A mão de Bratt retira meu cabelo do rosto, em um gesto fingido.

— Não acabou aqui. — ele sussurra, levantando e se afastando da minha mesa.

— Bratt estava fazendo de novo, não estava? — Robin pergunta olhando em volta. A cozinha está cheia de pacientes. Alguns comem, outros fingem comer, e outros fazem coisas esquisitas com a comida. Yonhu enfia o mingau pelo nariz.

— Não sei do que está falando. — misturo a comida nojenta do prato.

— Se confirmasse, uma só vez, eu poderia tirá-lo de perto de você. — ela diz em tom profissional.

— Você é a heroína perdida dos quadrinhos. — disfarçadamente, jogo a primeira colher de mingau embaixo da mesa.

— Teve algum pesadelo nesses dois dias? — ela muda de assunto.

— Sim, sonhei que você voltava, e olha só, você voltou. — jogo a segunda colher de mingau.

— Muito engraçado. Estamos há um ano com isso. Alguma hora você vai colaborar? Sabe que pode confiar em mim. — tenho que rir. Confiar? Será que alguma vez já confiei em alguém?

— Sei que é duro pra você...

— Não sabe! — a interrompo. — Você não sabe de merda nenhuma! Por que não sai daqui? Está me atrapalhando. — ela suspira, derrotada.

— Pois bem. — Robin apoia a bolsa na mesa e, de dentro dela, tira uma sacola de plástico. Olhando em volta, ela se aproxima, pega meu prato e despeja o mingau nojento dentro da sacola, depois a guarda de volta na bolsa. — Aqui, não deixe que vejam. — ela me entrega um pequeno sanduíche embalado cuidadosamente.

— Vai se meter em problemas por causa disso. — murmuro.

— Não se você não contar. — ela fecha a bolsa e sai da cozinha.

Abro o sanduíche rapidamente, minhas mordidas são rápidas e precisas, logo já terminei por completo. Amasso o papel e o jogo debaixo da mesa. Passo meu dedo na borda do prato de mingau e sujo meu queixo.

O primeiro e mais frequente pensamento intrusivo paira na minha cabeça. E se eu não tivesse nos entregado para Park Jimin? O que teria acontecido?

Ficar aqui é quase tão ruim quanto ficar ao lado de Taehyung. Afasto ele rapidamente da minha cabeça, a lembrança fria de sua pele bronzeada e seu sorriso maldoso me causa arrepios.

O barulho de prato se quebrando me arranca dos meus pensamentos. Um dos pacientes que não conheço está em pé, ele pula na mesa como um macaco, e talvez ele ache que seja um, porque continua pulando e soltando gritos assustadores enquanto bate no peito.

Enfermeiros vestidos de branco entram na cozinha, não demora muito até que consigam pegá-lo e levá-lo aos berros do ambiente.

Cenas como essa se tornaram comuns para mim, é óbvio que eu não devia estar aqui. Eles são loucos, eu não sou.

Empurro meu prato acabado e espero alguém aparecer para me levar de volta à minha cela.

Para meu azar, Bratt aparece, em seu rosto um sorriso perverso.

Me pergunto se vou conseguir escapar dele dessa vez.

A cozinha é branca.

A cadeira é branca.

Minha blusa é branca.

Minha calça é branca.

Minhas algemas parecem brancas.

É tudo branco.

Eu odeio esse lugar.

Lembrem de votar!💙

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro