ꗃ. 𝗣𝗥𝗢𝗟𝗢𝗚𝗢 : A carne
ᝰ Obra de consumo +18 por seu conteúdo maduro, os capítulos possui cenas de vivências reais incluindo violências, portanto peço que tomem cuidado ao consumi-la por seus diversos gatilhos e se atentem a seus limites.
Caso se identifique com a vivência de algum personagem da obra, sendo você maior de dezesseis anos ou não, peço encarecidamente que busque por ajuda profissional.
⌇☆ gothvnuz
ꓤOꓷⱯꓤꓤⱯN 𝗣𝗢𝗩'𝗦 ♻️
❝ A carne mais barata
do mercado é a carne negra
A carne mais barata
do mercado é a carne negra
Que vai de graça pros' presídios
E pros' hospitais psiquiátricos.❞
ㅤO sangue fresco de Gaya estava em contraste com o rosto de Christopher que se contorceu em horror ao ver da cena. Foi possível escutar um grito lhe rasgar a garganta conforme chovia de seus olhos, sem controle.
ㅤO corpo já sem vida da mulher de coloração pálida, estava pintado por diversos hematomas que se espalhavam por sua extensão, uma certa quantidade de sangue ainda delizava pelo grande corte feito em seu pescoço, tendo suas lindas cãs pintadas pelo vermelho vibrante que se espalhava pelo asfalto quente daquela tarde calorosa.
ㅤ Poucas pessoas passavam pelo local, mas sequer paravam para averiguar o que havia acontecido, afinal, a travesti fez por merecer.
•
Apenas, abra seus olhos.
ㅤA respiração era descompassada, sentia o mar deslizar em suas bochechas, e então, Bangchan finalmente abriu os olhos.
Oh, havia tido aquele sonho novamente, hum.. engraçado.
Sonhava com a mesma coisa há nove anos.
ㅤEstava imóvel, tentava regularizar sua respiração. Mostrou alguma reação, se levantou, se arrastando para o banheiro onde tomou um banho gelado, queimava sua pele. Seu banho cedo foi destinado ao retocar de cor em seus cabelos e de seus pelinhos corporais. A vida do Bang não era tão interessante e sua rotina sempre se repetia, mórbida. Acordava, banhava, colocava uma roupa, sempre semelhante e seguia para a creche onde trabalha desde que se formou em pedagogia, ele amava seus alunos e se esforçava ao máximo para sempre incluí-los e dar carinho a todos.
ㅡ Dia, Lilica. ㅡ Comprimentou. Descia as escadas já vestido, a cadelinha rodava em excitação por ver o dono. ㅡ Oi, bebê. ㅡ A voz saiu fina e melodiosa ao que pegou a
- não tão pequena - cadelinha em seu colo, na cozinha fez um lanche rápido, deixou ração e água fresca para alimenta-la.
Seu caminho sempre pacato, se esforçou para não acender nenhum de seus cigarros, não gostava de ficar com o cheiro em sua roupa, presava pelas crianças, não gostava da ideia delas sentirem o cheiro da maconha ou nicotina em suas vestes.
ㅡ Oh! Bom dia, pequeno Chan! ㅡ A mulher de aproximadamente setenta anos o comprimentou ao que o rapaz adentrou o portão da creche, sendo retribuída com um abraço apertado e um beijinho na bochecha.
ㅡ Bom dia, Dona Liandra.
Com as horas passando, sequer percebeu quando já estava em seu último horário, seus alunos haviam amado a mudança de cor em suas axilas e as cores vibrantes em suas madeixas, o homem estava realmente muito bonito e passava uma imagem divertida. Seu dia foi pacato, alegre. Em conjunto fizeram diversas brincadeiras e jogos buscando incluir o adulto em todas elas a pedido dos alunos, não poderia negar que amava brincar com eles e em principal, dar carinho à eles.
Não demorou muito para que o sinal tocasse trazendo com ele, o horário de saída. O de cabelos ondulados se despediu de todos os bebês com um beijo na testa e finalmente se pôs a sentar pela primeira vez naquele dia, podendo ver o quão exausto estava.
Em casa, tomou um segundo banho no dia e vestiu apenas uma cueca simples, andava pela casa tragando de sua cannabis, buscava relaxar e esquecer de suas lembranças ruins, se afugentando no que achava que lhe faria bem naquele momento.
ㅡ Mamãe, eu sinto sua falta. ㅡ Murmurou soltando a fumaça por entre os lábios, respirou fundo e se ajeitou no sofá, observando o branco do teto.
°
ㅡ Você vai mesmo me deixar tatuar uma rosa na sua nádega, né? ㅡ Perguntou Felix sentado sobre o grande sofá com o bebê em seu colo enquanto as gêmeas brincavam com seu grande cabelo.
ㅡ Claro, claro. ㅡ Hwang respondeu com um sorriso falso para o amigo que lhe jogou uma almofada. ㅡ Bom, cuide bem delus, ok? Dê janta e café da noite! ㅡ Ditou pela quarta vez, recebendo apenas um aceno de cabeça. Deixou um beijo em cada um de seus filhos antes de finalmente sair para sua consulta médica e de lá voltaria direto para seu trabalho, onde ficaria pelo restante da noite.
ㅡ Tio, você vai tatuar mesmo a nadega do papai? ㅡ Perguntou um dos garotinhos ali presentes na sala, fazendo o loiro engasgar com a própria saliva. Céus, como explicaria aquilo para o pré-adolescente sem que ele achasse que seria outro tipo de tatuagem?
ㅡ Oh, meu senhor Jesus Cristo...
ㅤDo outro lado de Helly, Minho se encontrava trajando apenas uma grande camiseta de Jisung junto a um shorts velho, estava cansada e exausta, sentia que poderia desmaiar a qualquer momento.
ㅡ Sung.
ㅡ Oi, meu anjo. ㅡ Respondeu distraído em tirar sua bermuda ficando apenas com sua calcinha de coloração preta.
ㅡ Ele me bateu.
ㅡ Ele quem?
ㅡ O cliente.
Pode sentir o abraço quente do Han lhe envolver, o jovem não tinha o que falar, apenas ficou em silêncio acariciando-a.
Mesmo após dias, Lee ainda podia sentir as mãos ágeis do homem que lhe bateu passeando por seu corpo. ㅡ Ele não vai mais voltar, amor.
Era uma promessa falha.
ㅤPor um segundo a moça sorriu pelo novo apelido sair dos lábios alheios e se aconchegou no abraço quente, procurou dormir para esquecer a situação, o que não foi tão difícil já que Jisung cantarolava alguma música breve.
As horas foram se passando, até que resolveu se levantar lentamente e preparar algo para o jantar, por um momento analisou o rosto angelical da amada e um sorriso lhe moldou os lábios, mas logo sumiu ao notar o grande corte na lateral do pescoço alheio.
ㅤ Inúmeros pensamentos invadiram sua mente após aquela visão, sua mente não parava de maquinar em como aquela ferida foi parar ali. Fazia algo para a janta e buscava a possibilidade de ter sido o cliente, porém algo lhe dizia de que não havia sido o tal.
ㅡ Oh, você acordou! ㅡ Disse em baixo tom, vendo a morena se aproximar de si devagar. ㅡ Você está melhor?
ㅡ Sim. ㅡ Mentiu.
ㅡ Você está mentindo.
ㅡ Hm?
ㅡ Nada não, amor. Pode pegar os pratos para mim?
ㅡ Ah, claro. ㅡ Ele estava estranho e ela temia. Após aquela breve troca de palavras, um silêncio se instalou na sala, rondavam apenas olhares genuínos direcionados ao pescoço da prostituta, ainda inquieto com aquela situação precisava se acalmar.
Se sentiu sobre o tapete vermelho marsala onde pegou um saquinho lacrado de pó, o separou com perfeição em carreiras finas, deu uma última olhada para a moça que se mantinha quieta apenas observando a cena com casualidade, suspirou. Em poucos minutos pode sentir seu corpo relaxar, porém não o suficiente.
ㅡ Sabe, amor. ㅡ Iniciou um diálogo ao que acabou com todas as carreiras. ㅡ Eu só queria que me contasse, quem fez isso em seu pescoço.
Não se esqueçam de dar uma passadinha na playlist da estória que está incrivel e conta com músicas essenciais para a cena em estaremos vivendo dentro desse espaço, a sequência está disponível no spotify (e em breve no eSound) pelo nome 3RD♻️ EYE ou pelo link no meu perfil!
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