ᬊ Vovó? 🐺🌿
〘②⓪〙
- Ela o que!? - Ethan e Damian gritaram.
- Foi isso mesmo que ouviram. Foi assustador, ela parecia estar possuída. - digo e Bianca abaixa a cabeça - Em um bom sentido! Eu acho...
- Tudo bem. Porém, em minha defesa, foi tudo culpa daquele parasita. - a Ômega deita na cama.
Nós quatro estávamos no quarto, acabo de contar os acontecimentos da noite passada, e assim como eu, eles não entenderam como tal fato poderia ter ocorrido.
- Você deve ter comido algo que não deveria. - disse Damian, sentando ao lado da mais nova.
- Só pode ter sido isso. O Dominus começa do tamanho menor que uma ervilha e vai crescendo, até estar grande o suficiente para se apossar de seu hospedeiro. Então poderia estar dentro de algum alimento. - Ethan concluiu e olhei para o mesmo, esperando uma explicação. - A convivência com o James me faz aprender certas coisas, quem diriam que seriam úteis agora.
- Enfim, temos que tomar muito cuidado daqui pra frente. Como avisei, o caminho está ficando cada vez mais perigoso.
Os três assentiram em silêncio e ouvimos um grito estridente no lado de cima, seguido de mais vozes altas, cheias de euforia.
- Chegamos. - Bianca se sentou.
Como Verônica disse, a cidade aparentava mesmo ser agradável e pacata. Mas para minha surpresa, apenas nós cinco desembarcamos definitivamente, os marinheiros apenas abasteceram o navio, e logo retornaram. Todos sabiam da fama do lugar.
- Fiquem juntos, é fácil se perder aqui. Essa gente tem um incrível poder de persuasão. - Verônica avisou, enquanto andava a nossa frente.
Várias pessoas nos observavam, a maioria com sorrisos falsos no rosto, mas não podiam esconder a energia sombria que rondava as ruas.
- Quanto tempo para chegarmos? - Ethan perguntou.
- Em uma hora, no máximo. - a mesma respondeu e se virou para nós.
- Temos um pequeno problema, a comida acabou. - Damian abriu a bolsa que outrohora continha os alimentos.
- Só pode estar brincando. - Suspirei irritada e olhei em volta. - Onde é o mercado mais próximo?
- Daqui a duas ruas, virando a esquerda vocês chegam lá. - Verônica respondeu e apontou na direção indicada.
- Não temos escolha, temos que ir nos abastecer antes de seguir. - disse Damian.
- E se nos separarmos? - Ethan sugeriu - Eu e Bianca vamos ao mercado, enquanto você fica aqui com Damian e Verônica.
- Tem certeza? Ainda sobrou dinheiro? - Bianca perguntou.
- É verdade...gastamos o que tinha com as passagens. - o Alfa suspirou colocando as mãos no rosto.
- Bom, o lado bom dessa cidade, é que sempre tem vários jeitos de se ganhar dinheiro. Eu vou com vocês - Verônica entrelaçou seu braço nos de Ethan e Bianca.
- Está bem então, contamos com vocês. Tenham cuidado.
- Voltaremos logo, nos encontramos aqui no horário do almoço - Ethan concluiu e saiu junto delas.
- O que faremos agora? - Damian me olhou.
- Estamos em um lugar que não conhecemos. Acho que nós dois sabemos o que seria mais conveniente...
E lá fomos nós, explorar Nova Bella. Após um tempo, ambos estávamos sentados em uma calçada, observando as pessoas passarem.
- Eu tenho uma carne seca, quer um pouco? - disse Damian tirando algo do bolso.
- É o que temos para hoje, não é? - dei de ombros e peguei o pedaço de carne. Tirei uma pequena parte com os dentes e o entreguei o resto.
Meu estômago agradeceu por aquilo, estava faminta.
- Blair? - ouvimos uma voz e nos viramos para trás.
Era uma senhora de idade avançada, vestindo um vestido azul celeste e um avental. A mesma me olhava surpresa e com lágrimas que escorriam por suas bochechas.
- Perdão, mas acaba de me confundir com outra pessoa. - afirmei sem desviar o olhar dela.
- Não, é tão claro quanto o dia, minha querida. Isso pode ser confuso e difícil de entender...mas eu sou Fátima Faux, e você é Blair Rousse, minha neta. - disse e senti meu coração acelerar.
Aquilo não poderia ser verdade...ou sim? Sentia uma mistura de sentimentos que fizeram meu peito doer, eu poderia ter reencontrado a minha família.
- Vovó? - sussurrei quase sem som. A mais velha sorriu e veio até mim, me abraçando carinhosamente.
- Sim, minha querida, sou eu. Agora vai ficar tudo bem, você está em casa. - disse e afagou meu cabelo.
- Depois de todo esse tempo, finalmente achei minha família...
- Nunca vou me esquecer do dia em que nos separamos, seus pais tiveram tanto medo. - se separou de mim e colocou as mãos em meu rosto.
- Onde eles estão?
- Saíram em uma viajem a trabalho, mas voltam essa tarde. Que boa surpresa eles vão ter!
- Damian, ouviu isso? - me virei para ele, sorrindo abertamente. O Beta me olhava confuso mas tentava sorrir - O que eu procurei a tanto tempo, acabei de encontrar!
- Ele é o seu Alfa? - a mais velha perguntou.
- Não, somos amigos - sorri e ele acenou com a cabeça.
- Oh como pude me esquecer dos bons modos? Venham, podem entrar. - fez um sinal com a mão e entrou.
- Por que está tão quieto? - perguntei e Damian deu de ombros dizendo:
- Me diga você, é tão desconfiada e logo agora resolveu confiar em qualquer pessoa?
- Ela não é qualquer pessoa...Damian, essa senhora soube meu nome apenas me olhando de costas.
- E quem garante que não viu isso em algum lugar? Você não tem nenhuma prova, muito menos ela.
- Blair, você ainda tem aquele mesmo amuleto que seus pais a deram no dia do batizado? - a senhora foi até a porta - Aquele em forma de coração.
Olhei para Damian, e o mesmo arregalou os olhos. Sorri pegando a corrente presa ao amuleto e o coloquei em mãos.
- Eu sempre o guardei comigo, foi e é o meu bem mais precioso. Agora eu sei, é mesmo minha avó.
- E não tenha duvidas disso. Venham, vamos entrando.
O Beta olhou para mim e revirei os olhos enquanto ria, o puxei para dentro e nos sentamos em um sofá, com minha avó a nossa frente.
- A quanto tempo chegaram de viagem? - Fátima perguntou.
- Hoje mesmo, de manhã.
- E pretender ficar?
Naquele momento, entrei em um conflito interno, por mais que quisesse ficar, não poderia, não iria abandonar...meus amigos. Damian me olhou e assim como minha avó, esperou uma resposta.
- Acho que hoje poderia...
- Que bom! Oh quase me esqueci, o almoço está pronto, mas como estou a espera de seus pais, vou servir um lanche. Afinal, não poderia deixar minha neta e seu amigo de barriga vazia. - se levantou e foi até o outro cômodo.
- "Acho que hoje poderia", Como assim? Esqueceu que nesse momento nossos amigos, e a Verônica, podem estar nos esperando?
- É verdade, vamos encontra-los e os trazer até aqui.
- Você não entendeu, não podemos ficar. E além do mais, essa senhora tem um cheiro estranho.
- Todo idoso tem esse cheiro específico. Cheiro de gente velha.
- Não nesse sentido, mas um cheiro forte, como se fosse...sangue seco.
- A fome deve estar afetando seu cérebro. Vem, vamos comer algo. - me levantei e ele pegou no meu braço.
- Você não está me ouvindo! Eu realmente acho que deveríamos ir embora.
- E eu quero ficar, só por hoje. Não entende? Eu finalmente encontrei a minha família, o que pode ser mais importante que isso? Suspeitas sem fundamentos?
- Achei que se importava com o conselho dos amigos, se é que você me considera assim. Faça o que quiser, vou dizer aos outros que você não vai encontra-los no lugar intitulado. - suspirou e saiu pela porta.
Aquilo doeu meu coração, mas naquele momento, o que importava era me reunir com a minha família. Uma coisa que tenho almejado a muito tempo.
- O bolo está bem quentinho e...onde está o seu amigo? - Fátima entrou na sala e eu forcei um sorriso.
- Ele teve que ir embora.
- Entendo, bom, parece que o bolo ficou para nós duas. - sorriu e me puxou até a cozinha. - me ajuda a fazer o calda de chocolate?
- Claro que sim. Enquanto isso, pode me atualizar do que aconteceu todos esses anos?
- Sim, depois que você sumiu, a guerra tinha começado...
♛ ℰthan ♛
Enquanto isso...
Nós três andamos pelas ruas tentando pensar em alguma ideia, mas por mais que tentássemos, não conseguíamos.
- Que tal a Bianca cantar? - Verônica sugeriu.
- Eu? - Bianca respondeu abrindo um sorriso amarelo.
- Não se faça de doida, você sabe que sim. Sua voz é ótima, basta ficar perto da fonte da cidade e cantar. - a puxou pelos ombros e a colocou sentada na beira da fonte. Depois pegou seu chapéu e o colocou no chão, perto dos pés dela - Conto com você para fazer dinheiro, mas sem pressão, está bem?
Cruzei os braços quando Verônica veio para perto de mim. Bianca respirou fundo e fechou os olhos, em seguida, começou a cantar. Todos que estavam presentes pararam na hora o que faziam, e prestaram atenção na Ômega de voz melodiosa.
Pouco a pouco, as pessoas foram jogando moedas e mais moedas dentro do chapéu. Quando Bianca terminou, foi aplaudida por todos, a fazendo ficar constrangida por alguns segundos.
- Sua voz é um tesouro, literalmente. - Verônica colocou a mão na cabeça da mais nova e bagunçou seu cabelo. Pegou o chapéu e foi contado o dinheiro.
- Você foi muito bem. - a abracei e Bianca sorriu.
- obrigada... - sussurrou com o rosto levemente vermelho.
- Muito bem, o que temos aqui? - um Beta fardado com a roupa da guarda, se aproximou de Verônica - Não é permitido esse tipo de coisa em praça pública, não tem permissão.
- Perdão, seu guarda. Mas... - Verônica levanta a mão e eu paro de falar.
- Eu posso explicar, meu bom oficial da lei. Minha irmã está tentando ganhar dinheiro para ajudar a nossa mãe, que está de cama já faz uma semana. Não sabemos mais o que fazer. - seus olhos ficam marejados e abraçou Bianca de lado - Nossa mãe é tudo que temos.
Discretamente, beliscou o braço da Ômega com força, a mesma abaixou a cabeça e algumas lágrimas se formaram no canto de seus olhos. O guarda olhou para elas e aos poucos baixou sua postura, começando a ter pena da situação.
- Eu não sabia... - fez uma pausa e desviou o olhar - Vão, antes que outro guarda as abordem.
- Obrigada, seu guarda! - Verônica sorriu secando as lágrimas e puxou Bianca.
Quando nos distanciamos, Verônica começou a rir alto, ainda com o braço entrelaçado no da Ômega, a qual não disse nenhuma palavra desde o ocorrido.
- Você mentiu. - disse balançando a cabeça em reprovação.
- O que poderia fazer? Dizer ao guarda "por favor, seu guarda! Não leve nosso dinheiro, estamos com a barriga na miséria!" - riu e eu revirei os olhos - Foi por uma boa causa.
- Eu sei, mas o jeito que você chorou de uma hora para outra, me assustou.
- Tive muito tempo para treinar, e sei que esse tipo de homem tem um coração fraco para pobres moças aflitas.
- Eu nunca mais vou fazer isso. - disse Bianca, completamente séria.
- Oh me desculpe, Bianca. Ainda dói? - disse Verônica a olhando preocupada, mas não obteve resposta.
Ao chegar no mercado, reabastecemos. Quando chegamos no ponto inicial, esperamos um bom tempo por Blair e Damian, mas nenhum dos dois apareceram.
- Estranho, eram para estarem aqui. - Bianca me olhou preocupada.
- Você tem razão... - disse me arrependendo de ter nos separado.
- Vamos andar um pouco, talvez os encontremos no caminho. - Verônica andou a nossa frente.
Um sentimento estranho se ascendeu dentro de mim, como se algo ruim fosse acontecer...com Blair.
- Então temos que ir logo. - apressei os passos caminhando ao lado dela, e com Bianca logo atrás.
De longe, vi Damian vindo em nossa direção, seu olhar estava distante e sua expressão era séria. Ao me ver, abriu um sorriso e veio até nós.
- Olá a todos - o Beta disse acenando.
- Olá, onde está a Blair? - perguntei com aquele sentimento me incomodando.
- Ficou para trás. - suspirou pesadamente - Ela encontrou a sua avó.
- Isso é maravilhoso! - Bianca sorriu.
- E ela quer ficar, por quê seus pais chegarão hoje.
- Bom, acho que ela merece. Sabem que esse sempre foi o sonho dela. - disse sincero, mesmo que meu peito esteja apertado.
- Gente, vamos até lá, para falar com a Blair. - Verônica sugeriu.
- O nome da avó dela é Fátima Faux.
- Fátima Faux? - uma mulher se aproximou de nós - Se estiverem indo para a casa dela, podem levar esses temperos, por favor? Estou sem tempo.
- Claro, levamos sim. - Damian sorriu e pegou a cesta de suas mãos.
- Desculpe, mas eu ouvi que a Fátima é avó?
- Sim, sua neta chegou hoje, sua filha e genro chegarão logo também. - O Beta explicou e a mesma fez uma expressão confusa.
- Achei que ela não tivesse filhos e muito menos netos. Bom, deve ser a falta de informação. Já vou indo, obrigada gente. - riu e foi embora.
Eu olhei para Bianca e Damian, e os mesmo entenderam o que estava acontecendo: Blair corria perigo. Precisávamos chegar até ela o mais rápido possível.
➳ℬlair ➳
- Não sabia que minha mãe era tão arteira na minha idade. - disse parando de rir aos poucos.
- Mas era, e pelo visto. Você puxou isso dela, por causa das várias cicatrizes que tem nos braços. - minha avó sorriu negando com a cabeça.
- Ah isso foi por causa dos treinos. O homem que me criou me treinou para ser uma caçadora.
- Entendi. Esse sujeito deve ser ruim mesmo, ao ponto de a ensinar a roubar.
- Sim e... - parei por um segundo sentindo meu mundo cair - Não lembro de ter mencionado isso.
- Ah, eu devo ter imaginado então - riu pegando os pratos e colocou na pia.
- Como soube disso, vovó? Ou você nunca foi isso. - digo a fazendo parar e virar lentamente para mim.
- Do que está falando, minha querida? - veio na minha direção - Claro que sou.
- Que idade eu tinha quando desapareci? - olhei em seus olhos.
- Um ano de vida. Mas já passou... - tenta pegar no meu rosto, mas pego uma faca e enfio em sua mão.
A mesma soltou um grito alto, seguido de um uivo. Me levantei jogando a cadeira para trás e olhei para aquela cena monstruosa: Fátima perdia sua forma humana e se entregava a uma transformação horrenda, que a tornava um enorme lobo cinzento. Diferente de um comum, ela tinha traços humanos, por mais que fossem poucos.
O lobo me olhou e jogou a mesa para cima, me joguei para o lado e bati na parede. O móvel se quebrou em pedaços ao se chocar contra o chão. O Bestia veio até mim em pé nas patas traseiras, mas lancei um destroço da mesa no mesmo, me dando tempo de correr até a cozinha. Uma péssima hora para estar sem minhas armas, estavam na sala, junto com a minha capa. O lobo saltou acima de mim e se colocou a frente do corredor. Recuei alguns passos olhando em volta, pensando em algum plano para fugir daquilo.
- Não vai ter jeito. - disse e olhei para a lamparina no teto - Ou talvez não. Pode vir, monstro!
O mesmo rugiu e correu na minha direção, subi no armário e pulei, com os dentes da fera a centímetros das minhas pernas, segurei na lamparina que balançou para frente e para trás. Não iria aguentar por muito tempo, ainda mais com uma boca faminta logo a baixo de mim, pronta para me devorar a qualquer momento.
Joguei meu peso para frente e soltei caindo no chão perto da entrada da cozinha, mas acabei batendo meu braço com força, ao ponto de o ouvir estalar. Antes que pudesse levantar, senti a respiração rápida do lobo perto de mim, e o seu rosnado, peguei a cadeira e a coloquei a frente do meu rosto, impedindo que ele se aproximasse de mim o suficiente.
Gritei sentindo a madeira roçar violentamente no meu peito, o lobo me olhou ameaçador, como se um sorriso se formasse em meio a aquela fileira de dentes.
Meu tempo estava acabando, a cadeira não iria aguentar o peso e muito menos a fricção, além dos meus braços vacilarem, ficando cada vez mais fracos. Damian estava certo o tempo todo, a minha ingenuidade foi a causa da minha morte. Estava tão desesperada por minha família, que acabei perdendo o que tinha de verdade: meus amigos, que se mostraram leais mesmo quando as coisas ficam difíceis.
Um lado da cadeira se quebrou e um estilhaço entrou na minha costela, gritei de dor e aflição vendo os dentes do lobo mais próximos do meu rosto, sentia aquele hálito horrendo em mim e sua língua contornou os dentes. Em uma fração de segundos, ouvi o som de carne cortada e fechei os olhos esperando alguma dor, mas nada ocorreu. Ouvi um grunhido alto seguido de vozes humanas, abri os olhos e vi que Damian tinha jogado o machado contra o lobo, atingindo seu braço e o cortando fora.
- Blair! - Ethan gritou vindo até mim. - Eu sabia, eu não deveria...
- Deixe essa ladainha para depois! - Bianca gritou, pegou em baixo dos meus braços e tentou me puxar para trás.
- Vocês vieram...por mim. - sussurrei e arfei sentindo o pedaço de madeira se mexer em minha costela.
Ethan me pegou no colo e correu para fora.
- Vai ficar tudo bem. - me colocou no chão e encarou o sangue.
- Diga isso depois que eu não estiver mais perdendo sangue. Espere! A Bianca e Damian!
- Eles dão conta. - Verônica se abaixou ao meu lado com uma gaze em mãos.
De repente, o chão começou a tremer e várias vinhas destruíram o telhado, por dentro da casa. Preso aos galhos estava o corpo do lobo, curvado para trás, aos poucos se transformou novamente na idosa de antes. Mas já era tarde, seu espírito já fora embora.
- Céus... - Verônica exclamou colocando as mãos na boca.
Segundos depois, Damian saiu com Bianca desacordada em seus braços.
- O que houve? - Ethan perguntou afoito.
- Ela...fez essas vinhas e espinhos brotarem do chão. Acho que não sabia que podia fazer isso, desse jeito, o esforço físico foi demais. - colocou a mesma em seu ombro - Vamos logo, antes que cheguem mais gente.
- Você tem razão. - digo me levantando com dificuldade.
- Pegue. - o Alfa rasgou a manga de sua camisa e colocou o pedaço na minha ferida.Depois colocou meu braço em torno de seu pescoço e me apoiei nele.
- Sei onde podemos ir, venham comigo. - e mais uma vez, Verônica andou apressada a nossa frente.
/Tremi só de imaginar ISSO I - I)
~ Pessoas que se rendem aos seus lobos em um nível em que seja capaz de se tornar um animal, são nomeados de Bestias. O nome vem do latim, que quer dizer "feras"
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