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ᬊ Uma Nova Direção 🐊🏹

〘①③〙

➳ ℬlair

Ao amanhecer, nos despedimos da aldeia e novamente seguimos viajem, e para nossa surpresa, Damian decidiu se juntar a nós - a muito contragosto de alguns - no momento, estamos em uma clareira, olhando alguns mapas para decidir a direção a qual iremos seguir.

- Tudo o que sei, é que devemos ir atrás dos prodígios, mas não tenho nem uma pista sequer de onde cada um está. - Ethan suspirou fundo colocando a mão na testa.

- Eu já ouvi histórias sobre, e viajei muito, sendo assim, sei de algumas coisas. - Damian se encosta na lateral da carruagem. - Por exemplo: O arco da criação, permite que o portador crie suas próprias flechas, sem limitações.

- Todos sabemos disso, mas onde quer chegar com isso? - Ethan cruzou os braços.

Damian deu de ombros e respondeu com simplicidade:

- Não foi feito por humanos, foi com magia das fadas de cristal.

- Que estão extintas a milênios.

- Eu não diria isso... - o Beta piscou sorrindo largo.

- Então, se acharmos cada um dos prodígios... - pauso olhando para o Alfa.

- Achamos quem precisamos achar. - ele assentiu.

- Só temos um problema, eu não faço ideia onde a floresta de cristal fica. - Damian riu nervoso.

Olho para Ethan e o mesmo pareceu adivinhar meus pensamentos. Pegou a bússola do bolso e a abriu dizendo:

- A floresta de cristal. - uma flecha vermelha surge e aponta para a direita - Bom, já temos uma nova direção.

E seguimos o caminho indicado pela bússola até chegar a um pântano, cujo a veneração alta e a neblina cobriam todo o lugar.

- Tem certeza de que é esse o lugar? - olho para a flecha que apontava para além da neblina.

- A pergunta deveria ser: Como vamos atravessar? - disse Ethan. 

- Por alí  - Bianca se pronuncia apontando para uma ponte de cordas a esquerda.

- Sim, mas não parece ser muito... - observo a madeira podre e quebradiça com cordas quase se soltando.

- Pelo menos eu posso voar. - o Beta sorriu observando a água lamacenta.

- Vamos  - Ethan sobe na ponte segurando nas cordas - Parece firme.

- E lá vamos nós. - ando atrás dele com cuidado.

Observo a água parada logo embaixo e noto algumas rochas se movendo, e desaparecendo na lama.

- Ethan...pedras se movem? - digo parando por um segundo.

- Como assi... - antes de terminar a frase, algo abaixo de nossos pés levanta a ponte de uma só vez.

Seguramos nas cordas e caímos na madeira, uma onda de lama e água recaiu sobre nós assim que a gravidade nos jogou para baixo novamente. Dois enormes crocodilos saltaram do pântano e um deles agarrou a corda, a puxando para baixo e nos fazendo inclinar para o lado deles. Escorreguei por acidente e meus pés bateram no focinho do animal, e nas extremidades de sua boca, o impedindo de avançar contra mim.

Bianca gritava do outro lado, com Damian segurando seus braços, para que não tentasse vir até nós. Agarrei a corda com as duas mãos tentando me puxar para cima, enquanto empurrava com toda a força a boca faminta do réptil. Olhei para o lado e vi Ethan com o braço estendido ao meu lado, o solavanco tinha o jogado para fora, e apenas eu permaneci na ponte.

- A espada! - gritei olhando em sua direção.

O mesmo desembainhou a mesma mas apenas a encarou não sabendo o que fazer, alternando seu olhar entre mim e a lâmina. Rugi alto pegando uma madeira solta e batendo na água no outro lado, era uma fração de segundos, e a minha única chance de escapar.

O outro crocodilo saltou da água atrás de mim e eu pulei para o lado, o mesmo se jogou contra a ponte a quebrando ao meio e caiu em cima do outro. Segurei na outra ponta  escalando até o topo, por fim me joguei na grama molhada tentando recuperar o fôlego. Olhei furiosa para o Lúpus a minha frente e ele estendeu a mão para mim, mas recusei me levantando e direcionando o olhar para o outro lado do pântano, a neblina dificultava a minha visão.

- Blair! Ethan! Estão bem? - escuto a voz de Bianca.

- Estamos sim, vamos continuar daqui e depois voltaremos! - gritei em resposta.

- Achem a árvore mais alta da floresta. Contamos com vocês! - Damian grita e Bianca o acompanha no final.

Andei para dentro do mato alto coberto pela neblina com o Alfa atrás de mim.

- Sobre antes, me desculpe. - Ethan sussurrou, mas foi o suficiente para que eu possa ouvir.

- Eu consigo me virar, com ou sem a sua ajuda. - tiro a folhagem da minha frente e dou de cara com a tão famosa floresta de cristal.

Só pelo nome, deve imaginar as árvores e tudo mais feitos de cristais de todas as cores, formas e tamanhos. A visão era única e uma das mais lindas que já vi. Era cintilante e encantador, o sol brilhava entre as folhas e as flores de diamantes e rubis.

- é maravilhoso! - Ethan sorriu tocando em uma árvore e eu revirei os olhos desviando o olhar.

- Já vi melhores... - murmurei e o mesmo me olhou sarcástico em resposta.

- Enfim, Damian disse para acharmos a árvore mais alta da floresta.

Andamos por um tempo, e eu pegava algumas pedrinhas - diamantes - que seriam as sementes das flores, e as colocava na bolsa. Vai que em alguma hora será preciso? Tenho que estar preparada.

- Césio teria amado isso... - sussurro sem emoção e não percebi que o Alfa tinha parado, e acabei batendo contra suas costas.

- Chegamos - apontou para uma árvore com cristais diferentes das demais.

Era totalmente roxa e mais brilhante que as demais.

- Mas, como vamos entrar? Somos grandes demais.

De repente, as luzes na árvore vieram até nós e nos cercaram, senti algo estranho em mim e olhei para cima, vendo o céu e as árvores ficarem maiores conforme os segundos passavam. Caí no chão sentindo a cabeça doer e meus braços foram postos a frente.

  - ههههه -

Só percebi que meus olhos estavam fechados quando fui posta de pé, e vi que estava andando no corredor...de um castelo? Um castelo feito de cristal, com guardas usando armaduras feitas de esmeraldas, mas o que me deixou surpresa de verdade, foi notar que não usava mais as minhas roupas, senti meu rosto esquentar e paramos em frente a duas enormes portas.

Um lençol verde foi posto sobre meus ombros, cobrindo meu corpo e as portas se abriram, vi sentada em um trono a que parecia ser a governante da floresta. Sua pele era pálida e brilhante, cabelo cor lilás, olhos roxos brilhantes e vestia um vestido branco com detalhes dourados. A mesma me olhou brevemente e se levantou vindo até mim.

- Uma humana! Faz muito tempo que eles não tentam invadir a minha floresta. - disse com voz firme e me olhou de cima a baixo.

- Princesa, a encontramos junto com outro humano perto demais do castelo. - um guarda responde e trazem Ethan, que assim como eu, estava nu.

Desviei o olhar pegando fortemente no tecido tentando me cobrir totalmente.

- O que vocês fazem na minha floresta? - a princesa perguntou olhando para Ethan - Se vieram aqui como intrusos, terei que mata-los...

A mesma sorri exibindo seus caninos prateados e afiados.

- Princesa! Está tudo pronto para a chegada dos pretendentes. - um baixinho bem vestido e de nariz pontudo vai até ela.

- Que ótimo! Avise ao cozinheiro que o banquete de hoje será...

- Cara princesa, minhas humildes saudações. - o lúpus se pronúncia e a mesma se vira para ele - Sou o príncipe Ethan Angryheart, vim de longe pois soube que está a procura de um pretendente, se permitir, é claro... - fez uma breve reverência e ela coloca ambas as mãos em seu peito.

- Um príncipe humano...você me parece delicioso. - lambe os lábios - Henry, já encontrei o meu pretendente, arrume o banquete.

Eu apenas observava aquela cena com nojo e surpresa, como se uma nuvem negra estivesse em meu coração.

- Princesa, pode nós dar uma vestimenta? Admito que esperava ser um pouco mais...apresentável.

- Não se preocupe, meu príncipe. Mandarei meus criados que providenciem roupas para...os dois. - me olha séria - Quem é ela?

- Minha serva, veio para me acompanhar.

Rosno baixo olhando para minhas mãos e tranquilizo aos poucos acenando com a cabeça.

- Pois bem. Você, meu príncipe, venha comigo. - sorriu de canto e mordeu o lábio - Henry, mostre as acomodações a serva.

O mesmo me puxa pelo braço e os guardas vieram logo atrás, eu olhava na direção de Ethan sem entender nada, mas antes de sumir de vista, o Lúpus faz um sinal e mexeu os lábios dizendo: "vá atrás do arco". Suspirei aliviada e voltei a olhar para frente, parei por um segundo e agarrei o baixinho colocando meu antebraço sobre seu pescoço.

- Mais um passo, e eu acabo com ele! - o mesmo mexe os braços agitado tentando respirar.

- Solte-o agora mesmo! - um guarda gritou e eu revirei os olhos.

- Está bem! - joguei Henry para cima dos três guardas que caíram para trás.

Corri pelos corredores o mais rápido que pude e entrei em um quarto fechando a porta atrás de mim. Escutei passos do outro lado e sorri satisfeita, mas meu sorriso durou pouco ao dar o primeiro passo, por não pisar em nada, acabo caindo da escada.

Fechei os olhos com força sentindo minhas costas doerem quando bati no chão.

- ...perfeito. - arfei me levantando devagar e olhando em volta.

Estava em um tipo de porão, tudo estava escuro e empoeirado, mal conseguia enxergar nada. A não ser vários móveis cobertos por lençóis brancos, mas algo em mim, me dizia para permanecer naquele cômodo, para olhar mais atentamente ao meu redor.

Passei as mãos por uma cômoda empoeirada, e a poeira se espalhou no ar me fazendo espirrar,  acabou provocando um eco, ecoando pelas paredes e pude ouvir a porta se abrindo no lado de cima. Sem saber o que fazer e não tendo para onde ir, entrei em um armário grande e dei alguns passos para trás.

Para minha surpresa, caí sentada. Olhei ao meu redor e vi que estava em uma caverna de cristal, mais deslumbrante que a própria floresta. Tinha um caminho a minha frente, iluminado por cristais verdes, o segui lentamente e senti uma estranha presença me seguindo.

- Que estranho... - sussurro parando por um estante.

- Você que é! - ouvi uma voz semelhante a minha e me virei de lado dando de cara com o meu reflexo em um cristal grande.

- Devo estar ouvindo coisas.

- Sim e não, mas é difícil saber. - o reflexo respondeu em um tom sarcástico.

- Quem é você?

- Eu sou você, sou o reflexo de seus desejos mais profundos.

- Entendi, mas onde estou?

- Consegue adivinhar? - revirou os olhos frustrada.

- Uma caverna de cristal...mais que nome sem criatividade. - cruzei os braços.

- Concordo. E então? Vai apreciar a vista ou fazer o que veio fazer?

- Nossa, mas como você é irritante! - segui o caminho a minha frente ignorando o reflexo.

- Está chamando a si mesma de irritante. - gargalhou alto.

Quando chego a uma encruzilhada, noto que os caminhos se dividiam entre cristais verdes e amarelos.

- O que tem lá? - aponto para o caminho a direita.

- Lá você encontra o que mais deseja na vida.

Paro por alguns segundos sentindo meu coração acelerar, olho para meu amuleto e para o caminho. Poderia seguir e encontrar meus pais, ou a resposta para as várias perguntas que tinha, mas sacrificaria a missão pela qual vim até aqui.

- ...eu posso encontrar meus pais?

- Pode ver toda a sua família, viver uma vida totalmente nova, ao lado das pessoas que amaram você. - andou para o lado e apareceu em frente a entrada em um cristal amarelo - Basta somente me segui.r

Prossegui alguns passos para frente, mas parei, da mesma forma que aquela ansiedade veio, desapareceu assim que pensei em tudo que ocorreu até o momento. Olhei para dentro da passagem e vi a luz do dia brilhar do lado de fora.

- E enquanto a Bianca, Damian e...Ethan?

- Será como se nunca tivesse os conhecido, é um pequeno sacrifício, mas pense em seus pais! Quer muito os encontrar não é? E se prosseguir, pode acabar morrendo sem cumprir seus objetivos, e mais, pode se livrar daquele Alfa.

Semicerrei o punho e abaixei a cabeça sentindo a dor rasgando meu peito. Por mais que quisesse aquilo, não poderia abandonar meus companheiros, odiava não poder seguir o caminho que mais queria, mas tinha que admitir, eu odiaria mais se não tivesse aquele lúpus por perto. Suspirei engolindo os sentimentos e fui em direção ao caminho da esquerda.

- Ei! O que está fazendo? Vai desistir de tudo por pessoas que mal conhece?

- Eu vou conseguir o que quero e do meu jeito, mas não agora...não hoje.

- Você é patética! Olha o que esses sentimentos fizeram com você.

- Está chamando a si mesma de patética. - me virei para ela e sorri

O reflexo soltou um grito agudo e o cristal se quebrou em vários pedaços, senti as lágrimas descerem pelas minhas bochechas e as sequei com as costas das mãos. Uma pequena luz brilhante saiu em meio dos estilhaços e voou até mim.

- Em todos esses anos, só vi uma pessoa vencer a si mesma e superar isso. - uma voz juvenil soou da luz e semicerrei os olhos enxergando um garotinho sorrindo.

- Hum...obrigada?

- Tenho certeza de que usará o arco com sabedoria. - acena com a cabeça - Me siga.

- Espere, o arco está aqui!? - sem me responder, ele voa para a passagem de cristais verdes, corro atrás dele e chegamos a uma enorme sala.

Iluminada apenas por um cristal no centro, e flutuava a cima dele um arco branco com uma corda dourada.

- Contemple, o arco da criação! - o garotinho disse alegre.

- Eu não acredito, existe mesmo! E está aqui... 

- Sabe, você me lembra alguém. Uma pessoa que conheci a muito tempo, eu a vejo em você.

- Quem seria essa pessoa? - indaguei curiosa.

- A antiga dona desse arco, mas agora, é você.

- Eu? Não, pertence a um dos Quatro Heróis.

- Pertencerá, por hora, você é a portadora, até que o repasse para outra pessoa.

- Entendi... - vou até o cristal e lentamente pego o arco.

Ao toca-lo, senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo e o arco muda para uma cor vinho.

- Agora é seu. Boa sorte! - diz alegre e voa para dentro do cristal.

De repente, o chão começa a tremer e os cristais caem no chão, corri pelo caminho de volta desviando de tudo que se colocasse no meu caminho ou tentasse me esmagar. Até que a passagem foi barrada por vários cristais e mais caiam a todo momento, olhei para o arco em mãos e para a passagem a minha frente. Respirei fundo e peguei na corda a puxando para trás, magicamente uma flecha laranja brilhante apareceu entre meus dedos, soltei a respiração quando a mesma voou e assim que tocou o alvo o explodiu em pedaços, fazendo com que o caminho ficasse livre novamente.

Mais uma vez me apressei para sair daquela caverna, atravessei outra passagem e cai no lado de fora do armário, fechei a porta abafando o som de destruição no fundo e suspirei pesado batendo as costas contra a madeira.

- Eu...consegui - sorri olhando para o arco - Espero que isso possa valer a pena.

Discretamente saí daquele espaço e evitei cada guarda que andava pelos corredores, tinha me esquecido que o lençol cobria meu corpo. Quando estava longe de perigo, rasgo uma parte, a amarro atrás cobrindo meus seios e coloco o que sobrou em volta da cintura. Pelo cheiro, Ethan não estava longe, era tão intenso, que diria que estava ansioso ou com medo de algo. Segui o familiar cheiro de hortelã e me levou até duas grandes portas vigiadas por dois guardas.

Disparei duas flechas contra os mesmo e caíram assim que foram atingidos, chutei as portas e apontei uma flecha para o primeiro que viesse a minha frente. Fiquei espantada com o que vi diante de meus olhos: Ethan estava pendurado - ainda nu - pelos pés em cima de um caldeirão e uma mesa com vários convidados, incluindo a princesa.

- Soltem o Alfa agora mesmo! - rugi direcionando a arma para a princesa.

- Acabem com ela! - a mesma gritou e vários guardas vieram até mim.

Soltei a flecha e no momento em que tocou o chão, uma montanha de gelo se formou sobre a mesa, congelando tudo que estivesse no caminho. Os guardas, convidados e a princesa, todos foram consumidos. Olhei para cima e sorri ao ver Ethan impressionado com o que tinha testemunhado. Não foi difícil descer o Alfa lá de cima, assim que estava no chão novamente, o levei para fora.

- Isso não se vê todo dia. - ri desviando o olhar enquanto cortava as cordas que prendiam o lúpus.

- Nenhuma palavra sobre isso... - Ethan rosnou incomodado.

- Está bem, vossa alteza. - debochei. 

- Então, como pegou o arco?

- Longa história. Como ficou preso lá em cima?

- Longa história...

~ imagino o arco assim (só o arco)

~ Assim como a cor da íris, também varia para cada um.

~ As possibilidades de uso são infinitas, mas as que serão mais usadas no decorrer do livro são essas acima.

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