⛧ 𝗾𝘂𝗮𝗿𝘁𝗮 𝗽𝗮𝗿𝘁𝗲 𝗱𝗼 𝗷𝗼𝗴𝗼
﹙┈─ 𝕮apítulo 04 ﹚︐ . . . ﹕女孩瓷
𝟐𝟎𝟎𝟓 ─ 𝗶n𝘁era𝘁𝗶v𝗼 › ┈─ 💀
𖹭 𝕱ique ciente que esse capítulo específico contém palavras de baixo calão, uso de drogas lícitas, violência, temas sugestivos e sexo explícito.
𖹭 𝕾e o seu boy for o Enzo ou o Charlie, o hot com eles é no início do capítulo, se o seu boy for o Aaron, o hot é só no final — eu disse que o que era de vocês estava guardado, Aaron supporters.
𝐎𝐒 𝐄𝐕𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐄 𝐎𝐍𝐓𝐄𝐌 ainda estavam perfeitamente vívidos em minha mente, e eu temia pelo que a Garra do Diabo pudesse fazer; os estragos que eles podiam causar futuramente. Por que eles apareceram do nada? A quanto tempo já estavam de olho em nós?
Estava na metade da tarde, e eu quis aproveitar para tomar um bom banho, lavar meu cabelo e depois secar usando o maravilhoso secador que Hades havia deixado na cômoda do meu quarto, para que eu pudesse usufruir dele quando bem entendesse. Por isso, caminhei a passos lentos até a porta do banheiro do meu quarto e adentrei no mesmo.
Apesar de ter uma banheira à disposição, eu já havia tomado banho com bastante espuma ontem — para acalmar os nervos. E, dessa vez eu simplesmente optei pela ducha morna e com pressão.
OPA, MOMENTO DE ESCOLHA! ;)
A - CHARLIE.
B - ENZO.
C - AARON.
OBS: se você escolher Aaron, não irá transar com ele agora — como dito acima. Mas terão uma interação.
COMENTE SUA ESCOLHA NA LINHA ABAIXO:
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MÚSICA SUGERIDA: BODY • ROSENFELD (SLOWED & REVERB).
Adentrei o box e liguei a água morna que caía sobre meu corpo com pressão, massageando minha pele enquanto eu aproveitava a sensação que era praticamente celestial. Aproveitei para poder pegar o shampoo e o condicionar — ambos com excelente aroma e textura —, que estavam à minha disposição.
De repente, ouço um barulho, era a porta do meu quarto.
— Aí, cupcake. Eu trouxe algumas roupas aqui. A Hades disse pra você escolher quais vai querer — era Charlie.
— Ah, tudo bem! Eu tô tomando banho, depois eu vejo.
Percebi que ele estava mais perto da porta do banheiro, pois sua voz se tornou mais audível.
— Se precisar de alguém pra lavar seu cabelo ou ensaboar esse corpinho lindo, eu tô à disposição — ele brincou, seguido de uma risadinha.
— Eu preciso! — respondi, sem pensar duas vezes.
O que poderia acontecer de pior? A gente transar?
— Tem certeza? Não me responsabilizo pelos meus atos se eu entrar nesse chuveiro com você... — o tom malicioso dele fez meu corpo se arrepiar, e olha que eu estava num ambiente quente.
— Se demorar, eu vou mudar de ideia — brinquei.
Imediatamente a porta do banheiro foi aberta pelo loiro. Olhei para ele através do vidro levemente embaçado, e apesar de não termos tanta nitidez, pude notar seus olhos claros, percebendo cada mínimo detalhe de minha silhueta nua.
— Vai tomar banho de roupa? — eu disse num tom divertido, porém provocante.
Charlie começou a tirar as roupas enquanto eu voltava a tomar banho, aguardando que ele se juntasse à mim. Em poucos segundos, pude escutar a porta de vidro do box deslizar e ser aberta, enquanto ele entrava e caminhava até mim, me abraçando por trás e depositando um beijo em meu ombro molhado. O corpo dele também estava quente, e era delicioso sentir como a água do chuveiro escorria entre nós, molhando nossos corpos.
— Hm... que delícia... — a voz dele soou rouca em meu ouvido enquanto ele cruzava os braços ao redor da minha cintura. — Você já está incrivelmente cheirosa...
— É que eu já passei sabonete — ri baixinho.
— Justo quando eu queria passar?
— Você ainda pode lavar o meu cabelo. E também pode... fazer outras coisas...
Eu até sentiria vergonha de ter dito isso, mas o tesão estava começando a falar mais alto, e eu estava me sentindo plenamente desinibida.
Ele riu contra meu pescoço.
— Então quer dizer... que você só me chamou aqui pra usar o meu corpinho?
— Talvez...
— A sua sorte é que eu obedeço à mulher bonita.
— E eu sou bonita?
— Bonita é pouco... — ele beijou meu ombro. — Você é belíssima, cupcake...
Ele soltou as mãos do redor de minha cintura e pegou o shampoo para poder passar em meu cabelo. Posso dizer que Charlie realmente sabia o que estava fazendo, pois ele tinha um zelo notável ao passar o produto nas mãos e massagear meus cabelos — assim como tinha o cuidado na hora de enxaguar.
Aproveitei as pontas de seus dedos fazendo aquele trabalho maravilhoso; e foi a mesma coisa com o condicionador. Parecia que ele sabia o que fazer exatamente no meu cabelo, no meu tipo. Pedi para poder retribuir o favor, e ele deixou que eu lavasse seus cabelos dourados e macios.
Para falar a verdade, esse homem ficava ainda mais irresistível assim. Ver sua barba molhada e seu cabelo um pouco mais baixo poderia ser minha perdição.
— Acho que agora acabamos o banho, né — eu disse na intenção de ver como ele reagiria.
Senti as mãos dele irem para cintura e me virarem, me deixando de frente para o mesmo.
— Nada disso...
E, então ele me puxou para mais perto, fazendo meu peito nu colidir contra o peitoral forte dele. Um gemido de surpresa escapou por meus lábios enquanto ele me olhava com aquele brilho predatório nas íris claras.
— Esse banho só acaba quando eu te fizer gozar... — pela primeira vez, o olhar de Charlie estava diferente.
Como o de um predador encarando sua presa. Eu levei minha mão livre até sua nuca, o puxando para mais perto e selando nossos lábios sem pensar duas vezes. Sua língua deslizou pela minha, praticamente me deixando sem ar, antes dele seguir para meu pescoço e beijar a pele sensível.
A água do chuveiro já estava desligada, e meu corpo estava contra a parede — que já não era tão fria assim —, e os beijos de Charlie foram descendo mais e mais, com ele até mesmo deslizando a língua pelos meus mamilos e puxando levemente fazendo um "pop". Eu já estava gemendo e nem sequer percebi.
— Não acha melhor nós fazermos isso fora do box? — eu perguntei para ele, ainda hesitante, e eu estava me controlando para não gemer.
— Hm... talvez você tenha razão. Deixa eu te secar um pouco.
O loiro então pegou minha toalha branca e felpuda, tirou o excesso de água do meu cabelo e secou meu corpo consideravelmente, me deixando com a pele levemente úmida, e não encharcada. Ele secou um pouco os cabelos dourados, e um pouco do próprio corpo antes de me pegar no colo, me fazendo rir enquanto me carregava para a pia do banheiro.
A toalha foi colocada em cima dela, para que eu pudesse me sentar confortavelmente, e nem tive tempo de pensar antes dele voltar a me beijar de um jeito apaixonante, que me fazia tremer de desejo.
A forma como ele me beijava era sem igual. Como se tivesse algum dom para me tirar dessa dimensão. A língua dele se movia lentamente dentro da minha boca e seus lábios macios e carnudos pareciam estar sincronizados com os meus. As mãos dele continuavam em minha cintura, mas apertavam levemente, o que me arrancava alguns suspiros e gemidos baixos durante o beijo. Cruzei minhas pernas ao redor dos quadris dele e senti sua ereção contra meu sexo encharcado.
Ele colocou meus cabelos para trás, deixando o pescoço visível para que ele pudesse beijar. E era como se os beijos queimassem minha pele, a cada segundo eu sentia a necessidade em minha intimidade.
Eu precisava dele.
Ele me inclinou um pouco para trás e começou a dar beijos por meus mamilos, mas também deixou alguns chupões que ele teria o prazer de observar numa outra hora. Circulava a língua pelos mamilos, os deixando enrijecidos e isso consequentemente me arrancava gemidos, ainda mais evidentes do que durante o beijo.
— Charlie...
O loiro começou a descer os beijos por minha barriga, até chegar em meu baixo ventre e então indo mais para baixo.
— Posso continuar? — ele questionou ao observar a forma como eu parecia hesitante. Fazia tempo que eu não recebia esse toque.
Suspirou fundo, estava certa do que queria.
— Continua, por favor.
— Abre as pernas para mim, baby. Abre — começou a deixar beijos por minhas coxas, para me acalmar.
Ao observar a forma como minha intimidade estava molhada, pude vê-lo salivar. Ele estava desejando aquilo tanto quanto eu.
Charlie então, segurou meus quadris e ali, ajoelhado à sua frente, levou o rosto à minha intimidade. Por Deus... estava me sentindo no paraíso. A língua dele fazia maravilhas ali, subindo e descendo em meu interior.
— Porra... — eu gemi baixinho e segurei gentilmente os cabelos loiros e molhados.
Gemia incontrolavelmente enquanto ele me chupava. Ele sabia o que estava fazendo, e a forma como ele apertava minha cintura me deixava alucinada.
A língua dele continuava fazendo movimentos frenéticos em meu interior, junto ao som de algo molhado enquanto o nariz dele ia para baixo e para cima em meu clitóris. Eu estava me sentindo no paraíso naquele momento, e não haviam palavras que pudessem descrever o quão incrível era sentir o calor de seus lábios.
Gemia manhosa, implorando por mais, aquela era uma das melhores sensações que eu já havia sentido no mundo. Ele parecia saber tão bem o que estava fazendo — maldito loiro desgraçado. As mãos dele no meu corpo estavam me deixando alucinada, ainda mais do que a boca dele que fazia maravilhas e me fazia querer fechar as pernas por impulso.
Meu peito subia e descia com minha respiração ofegante enquanto meus olhos estavam fechados. O banheiro parecia mais quente do que antes, e eu tinha certeza que os espelhos estavam tão embaçados quanto os vidros do box.
— Eu vou gozar... — eu confessei, baixinho.
— Vai gozar, é? — ele lambeu meu clitóris descaradamente. — Goza na minha boca...
Charlie parecia faminto fazendo aquilo e eu joguei meu pescoço para trás, sentindo a intensidade que ele estava me chupando, fazendo seus lábios soltarem alguns estalos pelo som absurdamente erótico de sucção. Eu tentava conter meus gemidos, colocando a mão na boca e cheguei a apertar minha palma contra meu rosto quando senti meu ápice me atingir com tudo.
Meus quadris tremeram, e minhas pernas se fecharam levemente, apertando a cabeça do loiro. Por um segundo, fiquei até mesmo com vergonha pois temia que o machuquei.
Ele lambeu os lábios, que estavam melados pelo meu líquido incolor de excitação e se levantou, ficando em pé à minha frente mais uma vez.
— D-Desculpa se apertei sua cabeça muito forte...
— Não precisa se desculpar, cupcake... — ele tomou meus lábios novamente, levando minhas mãos até seus ombros. — Pode apertar mais forte na próxima...
Enquanto eu o beijava, senti sua ereção deslizar suavemente por minha intimidade molhada — e agora gotejante.
Num piscar de olhos, vi Charlie pegar um preservativo.
— M-Mas como?
— Eu tenho um demônio selado no braço... — ele sorriu maliciosamente, antes de abrir o pacote do preservativo e poder "se vestir". — Lamashtu me dá alguns poderes...
Ele se aproximou novamente de mim e selamos assim nossos lábios em mais um beijo repleto de luxúria e que me deixava ardendo de tesão. Meus braços estavam ao redor do pescoço dele enquanto ele estava com as mãos em minha cintura.
Puta merda, aquilo era pura arte.
Senti ele se posicionar entre minhas pernas gentilmente, e um gemido abafado deixou meus lábios quando senti o mais velho me penetrar, fazendo uma certa "pressão", mas não doeu nem um pouco — e ele era grande.
— Delícia... — ele gemeu contra meus lábios.
Ele segurou minhas coxas em seguida, o que lhe auxiliava na hora de fazer os movimentos de "vai e vem", deixando-me inebriada com tanto prazer. Acho que o loiro quis fazer de um jeito mais carinhoso, ele realmente tinha esse jeito e num momento não íntimo como esse, eu sabia que não seria diferente.
Os lábios de Charlie foram para meu pescoço, beijando carinhosamente enquanto ele gemia baixinho contra minha pele, me deixando ofegante. Os gemidos dele me deixavam ainda mais excitada.
Aquele homem parecia não ter defeito nenhum.
— Eu espero não estar te machucando, cupcake... — a voz rouca dele me dava tanto tesão. Que homem.
— N-Não está... — eu gemi, segurando aqueles bíceps fortes e olhando para ele.
Vi seus olhos azuis nublados pelo desejo, o olhar mais entregue enquanto ele me sentia.
Aquilo era um perigo eminente, eu estava olhando nos olhos dele enquanto estávamos transando naquele banheiro. Puta merda, que bela perdição, Charlie Hunnam.
Observar sua corrente com uma cruz prateada indo e vindo em seu peito a cada movimento dos seus quadris estava me deixando maluca. Ver seus lábios entreabertos enquanto você geme baixinho e diz meu nome entre os delírios orgasmáticos iriam me fazer colapsar. As mãos do loiro apertaram minha cintura com mais força enquanto ele me puxava pouco mais para perto, e eu entendi o recado.
Cruzei minhas pernas ao redor de seu quadril e apertei um pouco, fazendo com que a lacuna entre nós fosse praticamente inexistente. Merda, ele estava acertando o ponto exato. E para piorar, era delicioso sentir sua virilha encostando em meu clitóris a cada momento que ele movia os quadris.
— Charlie... — eu dizia numa súplica, quase como um mantra.
— Me deixa orgulhoso e goza no meu pau, hm?
O tom necessitado dele formava um par perfeito como o meu. Ele não mudou o ritmo dos quadris e continuou daquele jeito perfeito que fez meu orgasmo se construir aos poucos, e eu estava por um triz de desmoronar. O loiro levou a mão até meu pescoço, me puxando para um beijo sedento ao mesmo tento que era lento, e eu gemi contra seus lábios quando atingi meu ápice.
Foi num tom quase choroso. Sexo lento e profundo era algo bem mais sensível do que parecia ser.
Minhas pernas tremiam e eu pude sentir ele grunhir contra meus lábios quando também atingia o orgasmo e preenchia o látex da camisinha com o conteúdo. E, agora nós estávamos olhando um para o outro enquanto nossas testas estavam encostadas uma na outra.
— Uau... o melhor banho da minha vida... — foi a minha vez de fazer alguma piadinha e deixá-lo com vergonha.
As bochechas dele estavam coradas; eu achava adorável.
— Na próxima vez que quiser alguém pra lavar seu cabelo... — ele me deu um selinho demorado. — Ensaboar seu corpinho... — e mais um selinho — Ou te fazer gozar... você sabe que pode me chamar...
[...]
𖹭 O CAPÍTULO NÃO SE ENCERRA AQUI, DESLIZE ATÉ ENCONTRAR A CONTINUAÇÃO DA HISTÓRIA!
MÚSICA SUGERIDA: BATHROOM • MONTELL FISH.
Após terminar meu banho com aquela água morna que era praticamente calmante, eu fui para o quarto novamente, com meu corpo enrolado na toalha felpuda e macia. Era a hora de ir até o pequeno armário de madeira e escolher o que vestir.
Ouvi batidas na porta.
— Corázon? Posso entrar?
— Hã... pode? — aquilo saiu mais como um questionamento do que uma afirmação.
Enzo entrou no quarto, com uma pilha de roupas nas mãos, e fechou a porta. Mas juro por tudo que é mais sagrado, que o vi petrificar e quase deixar as roupas caírem.
Fingi que não notei e caminhei até o armário, mas na metade do caminho, ele me segurou e abraçou minha cintura, me puxando para perto dele e eu senti seu nariz deslizar por meu pescoço enquanto ele aspirava meu perfume. Confesso que aquilo me desconcertou.
— Ay Dios mío... — ele disse num que eu nunca havia ouvido Enzo falar antes. — Que perfume delicioso...
Como ele havia me abraçado por trás, eu já senti a ereção que estava nas calças dele. Esse era meu efeito sobre o latino?
— Eu ia te perguntar se você gostou... mas pelo visto, já tenho a resposta... — eu estava sem inibições.
— Pido mil perdones... — senti ele sorrir contra meu pescoço. — Mas com uma mulher tão gostosa dessas é difícil eu me manter "comportado"...
— Não precisa ficar comportado, eu gosto de você assim.
Num movimento rápido, Vogrincic me virou para ele e aqueles olhos de tonalidade chocolate belga estavam olhando para minha alma, eu podia sentir o ardor do desejo que ele sentia por mim.
— Não fica falando assim não. Posso perder o controle...
— Pode perder...
Com um estalar de dedos, Enzo trancou a porta e eu fiquei surpresa.
— Vantagens de ser um feiticeiro.
Foi a última coisa que eu ouvi o latino dizer antes de seus lábios beijarem os meus de um jeito que me fazia esquecer como sou capaz de respirar. Uma mão dele foi até minha nuca, segurando meus cabelos com força e puxando um pouco enquanto eu segurava os braços dele para obter um certo apoio, e a outra mão dele estava abraçando minha cintura.
A mão foi subindo lentamente até chegar no pequeno "nó" que prendia a toalha, e fazia cobrir meu corpo. A toalha caiu no chão de madeira, e Enzo me conduziu até a cama sem nenhuma dificuldade, fazendo-me deitar no colchão confortável, enquanto ele parava para poder me olhar. Ter aqueles olhos percorrendo meu corpo me fez arrepiar.
— Es tan hermosa...
O uruguaio retirou a própria camisa e jogou em algum canto. Eu fiquei atônita em ver como ele tinha um peitoral bonito, e levemente bronzeado. Acredito que o clima da Transilvânia tenha o deixado mais pálido, e mesmo assim ele continuava maravilhoso.
Senti meu rosto esquentar — e eu nem soube dizer se foi por conta do elogio, ou porque Enzo foi beijar meu pescoço e lamber minha pele sensível. Eu gemia baixinho, de forma que eu sabia que precisava me concentrar para não deixar que o resto da casa soubesse o que estávamos fazendo. Seus lábios desceram para meus seios, e ele beijou suavemente, rodeando a língua pelos mamilos, me deixando mais sensível.
A boca dele trilhou mais alguns beijos, que foram descendo por meu abdômen, até chegar em meu baixo ventre. Diferente do que eu imaginava, ele não me abocanhou de primeira, ao invés disso, preferiu deixar alguns beijos molhados no interior de minhas coxas e apertar levemente.
— Eu prometo que não vou te torturar, corázon... — eu olhei para baixo e vi aqueles belos olhos castanhos me observando.
Aquilo foi minha perdição, e eu joguei minha cabeça para trás no colchão quando senti a boca quente dele em meu sexo. Ele foi sem sequer hesitar e um gemido surpreso deixou meus lábios ao sentir a língua dele deslizando por meu clitóris até me penetrar.
Eu não conseguia acreditar que nós estávamos assim; tão entregues um ao outro.
E, tudo o que eu queria agora, era desfrutar dessa incrível sensação que ele estava me proporcionando. Fechei meus olhos e mordi meu lábio inferior para poder conter qualquer som que saísse da minha boca, enquanto eu sentia ele me chupar com uma vontade impressionante, quase como se estivesse me devorando. Minhas pernas estavam jogadas por cima dos ombros dele, e ele segurava e apertava minhas coxas algumas vezes.
Vez ou outra, eu sentia que era como se ele fizesse isso para poder esfregar o rosto contra minha intimidade exposta. Céus, como eu estava necessitada.
Minha respiração estava começando a se tornar ofegante, e aquela sensação de orgasmo crescente se fazia cada vez mais presente no meu peito. Gozar na boca do Enzo era a última coisa que eu pensei que fosse fazer nessa casa, mas olha só, eu estava quase lá.
— Caralho, Enzo...
Levei minhas mãos até os cabelos macios dele, e ele já estava completamente ciente de que eu estava quase atingindo meu limite — somente pela forma como eu senti ele sorrir contra meu sexo. O moreno continuou me chupando mais e mais, e eu deixei mais um gemido entrecortado escapar por meus lábios enquanto eu cobria minha própria boca.
Não demorou para que o esperado acontecesse: alcancei meu orgasmo enquanto meus quadris tremerem levemente, assim como minhas pernas e eu apertei o cabelo dele com um pouco mais de força, tendo aquela incrível sensação de sentir a onda de prazer passeando por minhas pernas. Ele me chupou mais um pouco, como se estivesse saboreando cada gota da minha satisfação.
— Corázon... acha que consegue ficar de quatro? — ele me questionou, se levantando e abrindo os botões da calça jeans. — Tem algo que eu quero muito fazer...
Imediatamente fiz o que ele havia pedido, apesar de eu ter um pouco de dificuldade, já que minha pernas ainda estavam trêmulas. Ouvi ele grunhir, apesar de eu não poder ver sua face.
— La puta madre…
Apesar de eu não possuir um vasto conhecimento em espanhol, já ouvi esse palavrão algumas vezes.
Ouvi o som do pacote do preservativo sendo aberto — imagino que ele consiga usar quaisquer objetos na hora que bem entender, graças à feitiçaria. E em seguida senti a boca dele deslizar por minhas nádegas, depositando beijos suaves em minha pele, que me deixavam arrepiada.
— Sua pele é tão macia... — ele disse, num tom altamente promíscuo.
E ele depositou mais alguns beijos, subindo por minhas costas.
— Não se preocupe, corázon... — o moreno me tranquilizou. — Serei o mais gentil que posso.
Suas mãos fortes foram até minha cintura, me puxando um pouco para trás enquanto eu sentia ele me penetrar aos poucos. Abafei um gemido, escondendo meu rosto entre os lençóis, enquanto ouvi ele grunhir baixinho de satisfação, empurrando os quadris lentamente.
— Você é muito mais gostosa do que eu imaginava... porra... — ouvir ele dizer aquilo me desconcertou, e se eu disser que não vai ser uma mentira horrenda.
Eu mal conseguia falar alguma coisa, estava revirando os olhos a cada momento que ela ia e vinha lentamente. Aquilo estava sendo tão bom que eu estava perdida em devaneios e nem conseguia raciocinar direito, não conseguia acreditar que eu estava simplesmente fodendo com o Enzo, na minha cama.
Apesar de estarmos fazendo aquilo de um jeito mais controlado, eu conseguia ouvir os estalos baixos que nossos corpos causavam. Eu me segurava à borda da cama e tentava me manter firme enquanto continuava com os movimentos de vai e vem. Aquele homem sabia me desestruturar.
Enzo xingava baixinho em espanhol alguma vezes, e eu podia dizer que ele estava se sentindo como eu — delirando.
— E-Enzo... v-você pode puxar meu cabelo... s-se quiser... — céus, eu mal conseguia formular uma frase.
Ele empurrou os quadris de uma vez, atingindo meu cérvix perfeitamente, e me fazendo conter um grito de surpresa enquanto sentia a mão dele segurar meu cabelo e fazer um rabo de cavalo. Não estava tão forte, meus cabelos não estavam apertados contra seu punho, mas aquilo certamente era intenso.
— Eu só estava esperando você pedir, corázon...
Dito isso, o latino mudou um pouco o ritmo dos quadris e começou a movê-los de um jeito que ainda continuava sendo lento, mas era mais profundo, atingindo meu ponto sensível várias e várias vezes. Ele notou como eu estava, é impossível que não tenha notado os pequenos espasmos de prazer involuntários que meu corpo estava tendo.
— Puta que pariu... — eu xinguei baixinho, não queria me exaltar. — E-Eu vou... Enzo, por favor...
— Ah, com você pedindo assim é até impossível negar...
Eu sentia cada centímetro dele em meu interior, me estimulando daquele jeito num ritmo contínuo. Logo, eu acabei atingindo meu ápice e mordi levemente o dorso de minha mão para poder conter o gemido enquanto fechava os olhos com força. Apesar disso, meus quadris tremeram e minhas pernas ficaram moles, feito cubos de gelatina.
Também notei a forma como ele empurrou os quadris até máximo que pôde e foi diminuindo o ritmo. Ele possivelmente mordeu o lábio inferior para inibir qualquer som que denunciasse seu orgasmo evidente.
Me deitei na cama, tentando recuperar os sentidos depois dessa enxurrada. Vogrincic aparentemente foi ao banheiro para descartar o preservativo corretamente, e depois voltou para poder se deitar ao meu lado, de barriga para cima e olhar para o teto, como eu.
— Foi tão...
— Indescritível? — ele sugeriu.
— Acho que essa é a única palavra que vem na minha mente quando se trata de qualquer coisa que envolva você — olhei para o lado, vendo ele ficar corado e sorrir feito um bobo.
— Ei, corázon! Tá roubando meu cargo? Eu sou o bobinho que fala gracinhas pra você rir, não o contrário!
[...]
𖹭 O CAPÍTULO NÃO SE ENCERRA AQUI, DESLIZE ATÉ ENCONTRAR O FIM DOS BANNERS E CONTINUAR NA HISTÓRIA!
Saí do meu banho morno e relaxante, e enrolei meu corpo na toalha macia e felpuda enquanto buscava o pente para pentear meus cabelos e o secador — que estava em cima da cômoda —, além de que eu também precisava escolher qual roupa eu iria vestir.
Era inverno, e Hades havia me dado várias calças, camisas de linho e moletons.
Passei um pouco do perfume em minha pele ainda levemente úmida, para uma melhor fixação e por mera curiosidade, fui até a janela do meu quarto, que estava com as cortinas abertas. Às vezes eu gostava de observar as árvores em tons escuros de verde que ficavam um pouco mais distantes, porém agrupadas, formando um belo degradê.
Além do rio que tinha águas escuras, com pedras aqui e ali, algumas até faziam uma "ponte" para chegar ao outro lado. O dia estava cinzento, como todo dia rotineiro de inverno.
Porém, dessa vez, havia algo diferente na paisagem que eu gostava tanto de olhar — um elemento surpresa. O Capitão estava no rio, vestindo somente suas calças pretas rasgadas enquanto se banhava nas águas misteriosas.
Notei seu físico forte, e o vi sem camisa pela primeira vez, expondo seu porte atlético e sua pele clara, junto à alguns pelos que ele tinha logo abaixo do umbigo, que seguiam para a virilha. Prestei atenção em seus bíceps e no quão forte ele era, devia ser um pecado ser tão lindo assim.
Acho que estava prestando atenção demais, e me senti uma pervertida por isso. Minhas bochechas estavam quentes, e minha respiração acelerada, eu sentia uma inquietação em meu íntimo. Eu estava até mesmo sentindo calor, mas estava frio.
Como isso é possível?
De repente, ele olhou para a janela do meu quarto, e eu nunca me movi tão rápido para recuar de algo. Saí de perto da vidraça o mais rápido possível.
— Idiota, idiota! É claro que ele ia olhar!
Disse a mim mesma.
Apesar dessa sutil vergonha no final — que eu não precisava ter passado, ia dormir muito melhor se isso não tivesse acontecido —, não me sinto culpada e nem constrangida por ter admirado ele e prestado atenção naquele corpo. Pelo amor de Deus, ele parecia uma escultura.
Tenho que me aquietar, não posso criar expectativas em cima do Aaron. Afinal de contas: ele é o Capitão e eu sou uma mera mortal que caiu de paraquedas nesse mundo maluco.
[...]
𖹭 O CAPÍTULO NÃO SE ENCERRA AQUI, CONTINUE LENDO A HISTÓRIA!
Vesti roupas confortáveis, que eu havia acabado de escolher e tinha acabado de secar e pentear meu cabelo.
O som urgente da voz do Capitão ecoou pela mansão, atravessando as paredes e atingindo meus ouvidos como um alarme importante. A voz vinha do quintal, e eu desci às escadas apressadamente, com o meu coração saltando em antecipação. Todos se aproximaram do rio, onde o Capitão estava parado e olhando para algo que se aproximava.
Quando chegamos mais perto, notei um grande lobo com pelo branco e patas sujas de terra molhada. Ele tinha algo na boca... algo que parecia humano?
O moreno se agachou, e com cautela foi se aproximando do animal selvagem, até que com um gesto firme e rápido, ele pegou o objeto, e o animal foi embora. Meu estômago se revirou quando notei que era um antebraço humano, ainda com pele, músculos e uma parte do osso exposta.
Aaron levantou o braço, mostrando ele para nós. Naquela pele fria, havia o símbolo inconfundível dos exorcistas, tatuado com tinta preta — inclusive o próprio tinha, era um escudo com espadas cruzadas que formavam uma cruz.
— Pelo visto a Garra do Diabo ainda tá por aí — ele disse, segurando o antebraço, e mostrando para nós. — E fizeram questão de mandar esse recadinho pra nós.
— Temos que reforçar as defesas. Enzo e eu vamos amplificar o feitiço de proteção! — Charlie disse, determinado.
Ele deve estar se referindo ao círculo de proteção que tem ao redor da casa, impedindo que os indesejados entrem — isso inclui esse grupo pró-fim-do-mundo.
O Capitão estava diferente. Notei que seu olhar havia escurecido e ele estava pensativo, olhando para aquela mão que segurava. Nunca tinha visto assim, e pude prestar atenção na forma como a respiração dele havia ficado pesada e a mão tremia levemente.
— Isso é uma declaração de guerra... — sua voz permanecia firme, mas havia uma tristeza.
— Eu posso mandar uma cabeça para eles, Capitão — o latino sugeriu.
— Não será preciso, Enzo — ele suspirou. — Eu vou tomar um banho. Enquanto isso, peguem seus casacos e se arrumem, porque nós vamos atrás do Muralha.
— Sim, Capitão! — o trio respondeu, e Hades pegou minha mão para que eu entrasse também.
Enquanto esperávamos Aaron terminar seu banho, eu estava no meu quarto, pegando uma jaqueta. A noite estava fria e úmida, e a mansão, embora aconchegante, não parecia suficiente para afastar a sensação de que algo estava prestes a acontecer.
— Tá pronta? O Capitão já tá acabando — ela parou na porta, ajeitando sua jaqueta vermelha num tom bem fechado, quase bordô.
QUAL JAQUETA VOCÊ ESCOLHEU?
COMENTE SUA ESCOLHA NA LINHA ABAIXO:
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— Para onde estamos indo, Hades? — perguntei, tentando entender melhor.
Ela virou-se para mim, um leve sorriso jogando sombra em seu rosto pálido.
— Vamos para a Inferno — respondeu ela, calmamente.
— A Inferno? — repeti, meio confusa.
— É uma boate, mas não é como qualquer outra. Serve como uma válvula de escape para criaturas como vampiros, bruxos, lobisomens e outras. Foi fundada por um vampiro... — ela parou para pensar, como se estivesse decidindo uma forma de se referir à pessoa. — ... velho amigo meu...
— O Muralha? — perguntei, lembrando-me do nome que havia ouvido em conversas anteriores.
— Ele mesmo — ela assentiu. — É bem conhecido nesse submundo. A Inferno é mais do que uma simples boate; é um ponto de encontro para criaturas e, muitas vezes, conseguimos informantes valiosos lá.
Fui com ela até o corredor, enquanto íamos até às escadas para descermos.
Respirei fundo, sentindo uma mistura de nervosismo e excitação. A ideia de ir a um lugar como a Inferno era ao mesmo tempo intrigante e assustadora.
— Você confia nele? No seu amigo?
Hades olhou para mim, seus olhos escuros fixos nos meus.
— Confio nele o suficiente para saber que ele não vai nos trair. Ele tem seus próprios interesses, claro, mas nossas metas se alinham. Além disso, nós nos conhecemos há séculos...
O jeito como ela disse isso, com um toque de confiança, me fez sorrir. Hades era uma força da natureza, e era fácil ver por que alguém como esse vampiro seria fiel a ela.
— Vamos ficar bem, tá? — ela acrescentou, como se lendo meus pensamentos.
Assenti, sentindo-me um pouco mais tranquila. Senti o perfume amadeirado do Capitão adentrar minhas narinas quando ele apareceu na sala, usando uma jaqueta de tonalidade caramelo, que apertava um pouco seus músculos. Ele estava com as chaves de algum carro em mãos.
Dessa vez, era a primeira vez que saíamos de casa com ele, e foi o próprio quem dirigiu.
Fomos num outro carro, de tonalidade azul bem escura, quase preta. A caminhonete não ia ser tão confortável para nós cinco, e o carro preto estava com o vidro quebrado devido à troca de tiros entre Charlie e os inimigos ontem à tarde. Agora Aaron assumia o volante e eu percebi que ele dirigia bem, até mesmo manobrava com uma mão só, girando-o devagar.
Hades estava ao lado dele na frente, e eu estava nos bancos de trás, entre o loiro e o latino.
Aproveitei para notar como as ruas da Transilvânia estavam bem movimentadas naquela noite. Com pessoas indo à bares, restaurantes, ou entrando e saindo do cinema. As luzes dos postes e dos semáforos iluminavam o asfalto molhado pelas chuvas curtas de mais cedo, e as rodas do veículo deslizavam suavemente pela avenida.
Não demorou muito para chegarmos ao nosso destino.
Aaron estacionou numa avenida movimentada, com vários carros estacionados e descemos na calçada de concreto. Hades estava na frente, tomando a liderança, enquanto eu estava no meio, com o loiro e o latino ao meu lado, e Aaron caminhava atrás. Para falar a verdade, eu me sentia cercada por seguranças — como uma celebridade.
— Enzo.
— Sim, corázon?
— Por que o nome do vampiro é "Muralha"?
Ele riu baixinho e balançou a cabeça negativamente.
— Ele tem 1,91 de altura e 130 quilos de puro músculo. Talvez você não tenha uma ideia por enquanto, mas na hora você vai perceber.
A vampira nos guiou até um beco mal iluminado e com algumas latas de lixo no fundo, daqueles de filme de suspense. Eu não conseguia entender, cadê a boate?
Até que vi ela se virar para uma parede, onde havia uma enorme porta de metal com uma placa que dizia "somente pessoal autorizado". Ela bateu três vezes e uma viseira foi aberta, revelando um par de olhos âmbar, que a fitaram atentamente.
— Hades, quanto tempo. Tá sozinha? — supôs que fosse a voz de um segurança.
— Não. Trouxe quatro pessoas.
— Tudo bem, qual é a senha?
Ela riu nasal e cruzou os braços.
— Desde quando eu preciso de senha pra entrar na Inferno?
— Brincadeirinha — ele riu. — Mas, fala pelo menos as duas palavrinhas mágicas, vai. Não custa nada.
— Abracaralho, porra — ela disse num tom frio. Aquilo me fez rir baixinho.
O homem riu como eu, e eu pude ouvir as travas da porta de metal sendo abertas, antes de finalmente termos um vislumbre do que seria lá dentro. Era um homem jovem, provavelmente segurança — à julgar pelo uniforme que ele usava, um terno vermelho com um rádio no bolso.
— Sejam bem-vindos, fiquem à vontade!
Ele cedeu espaço para que pudéssemos passar, e eu já ouvia uma música abafada. Hades foi na frente e nós a seguimos por um corredor longo e escuro com várias luzes neon num tom de roxo e haviam placas e setas nas paredes, indicando o caminho. Seguimos silenciosamente, e eu ouvia a música ficar mais alta.
Até que chegamos numa parte que tinha escadas para baixo, como uma estação de metrô, com uma placa enorme que dizia "bem-vindos, pecadores". Já conseguia a batida crescente de alguma música eletrônica.
“Sexy voice”
“Fancy voice”
“Play boys”
“Bad boys”
Descemos as escadas e chegamos num ambiente bem diferente do que eu havia imaginado, para dizer a verdade. Entramos na boate Inferno, e logo fui envolvida pela música alta e as luzes vermelhas pulsantes que criavam um ambiente quase hipnótico. Hades liderava o caminho, enquanto Enzo, Charlie, Aaron e eu a seguíamos de perto. A atmosfera era eletrizante, cheia de energia e um toque de perigo.
Estava tocando a música “I Fink U Freeky” da dupla Die Antwoord, e estava bem no início, acabei cantarolando o “I fink you freaky and I like you a lot” e notei que Charlie também tinha cantarolado, então rimos juntos.
Haviam escadas que levavam ao segundo andar, e havia seguranças parados lá.
Hades se aproximou de um dos seguranças e disse, com um tom de autoridade que não deixava espaço para questionamentos:
— Avise ao patrão que a morceguinha favorita dele chegou. Se ele não descer em dois minutos, eu mesma vou buscá-lo.
O segurança assentiu rapidamente, claramente intimidado por ela, e subiu as escadas da boate. Nós esperamos, e eu observava com curiosidade misturada com nervosismo, tentando entender o que estava prestes a acontecer.
Não demorou muito para que enormes escadas que levavam ao segundo andar se iluminassem. Ele apareceu no topo delas, uma figura marcante com longos cabelos negros e uma presença que dominava o ambiente. Bem, Enzo tinha dito e eu não tinha dúvidas: esse homem é uma muralha.
Seus olhos brilharam, e eu não soube dizer se foi porque eram claros ou se foi por ver Hades, e ele desceu as escadas com passos largos e confiantes, abrindo os braços como se estivesse recebendo uma deusa.
— Minha rainha — ele disse; sua voz era profunda. Ele tomou a mão dela e a beijou com devoção, seus olhos fixos nos dela com uma intensidade notável. — É sempre um prazer ver você… — ele seguiu beijando seus dedos, um por um, delicadamente. — Fazia tempo que você não vinha aqui expor sua beleza.
Hades aceitou o gesto com um leve sorriso, mas seu olhar era frio, quase distante.
— Não vai cumprimentar a minha família, Roman?
Ele soltou a mão dela sutilmente, e ele se virou para nós.
— Hm… deixe-me ver… — ele pareceu pensar. — Sr. Chatão, paraguaio, loira do tchan… — até que ele me viu. — Essa eu não conheço. Quem é a criatura adorável?
— Meu nome é S/N — eu disse.
— Nome bonito. Eu sou o Roman, é um prazer conhecê-la.
— Agora, Roman. A gente precisa conversar.
Ele olhou para a vampira na mesma hora.
— Claro, meu amor. Você sabe que sou capaz de mover céus e terras por você.
O mais alto segurou o rosto dela carinhosamente, e eu a vi revirando os olhos enquanto tentava conter um sorriso. Esse foi o mais próximo que eu vi de alguém conseguir pegá-la de surpresa.
— Você sempre sabe como dramatizar as coisas, não sabe?
— É o efeito que você causa em mim, minha rainha.
Ele sorriu para ela, de um jeito charmoso, oferecendo uma piscadela.
— Mas, enfim, já que querem conversar… vou levar vocês pra uma área mais reservada.
— Podem conversar sem mim. Confio na Hades e sei que ela vai pegar todas as informações que precisamos — o Capitão disse.
Parece que ele ainda está meio “mexido” por conta do que aconteceu hoje mais cedo. Ele é o tipo de homem que se culpa por não ter conseguido salvar um dos seus ideais.
— Certeza, Capitão? — Charlie perguntou.
— Absoluta. Podem ficar tranquilos, crianças.
— Vamos, Roman! — Hades agarrou a mão do vampiro mais alto e saiu o arrastando pelas escadas como se ele fosse um bicho de pelúcia.
Aaron virou as costas, e Enzo e Charlie estavam subindo às escadas também.
— Vai lá com a gente, ou vai ficar com o Capitão? — o latino questionou.
— Eu quero ir com…
A - Os meninos.
B - O Capitão.
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— Vou com vocês!
Enquanto íamos para uma área mais reservada, percebi como Roman tratava ela com uma veneração que era quase desconcertante. Era evidente que ele era totalmente devoto a Hades, algo que parecia tanto fascinar quanto irritar a vampira.
Sentamo-nos em um reservado luxuoso, e Roman manteve-se próximo a Hades, ao lado dela, ainda segurando a mão dela como se estivesse em presença de algo sagrado.
— É o seguinte, Roman. A Garra do Diabo está na cidade.
— Ah, disso eu sei. Eles estiveram aqui ontem, por sorte não tem ninguém aqui hoje.
— Nós encontramos alguns deles ontem, nada como encontrar pessoas queridas, né? — Charlie brincou.
— E vocês estão bem?
— Felizmente, sim — o latino afirmou.
Enquanto estávamos ali, um segurança veio falar com o Roman.
— Chefe, tem algo que requer sua atenção.
— Não dá pra resolverem sem mim? Tô ocupado.
— Não, senhor.
Ele passou a mão na própria testa e suspirou.
— Minha rainha, me dá um minuto? — se dirigiu à vampira.
— Até dois. Mas se eu tiver que te esperar por mais de dez minutos…
— Você vai me eviscerar. Eu sei, meu amor.
Em seguida ele se levantou e acompanhou um dos seguranças pela boate. Hades bufou e praticamente se jogou no sofá, sentando-se de forma mais confortável. Enquanto isso, Enzo e Charlie se olharam e começaram a rir, enquanto eu ficava em silêncio, tentando entender.
— O cara tá de boa em ser eviscerado por você? — o latino brincou. — Nunca pensei que fosse chegar nesse nível de devoção.
— O Roman parece ser muito apaixonado — eu disse.
— Ele é bajulador — ela respondeu, secamente.
— Apaixonado — Charlie a corrigiu.
— Esse jeitinho dele de ficar me enchendo de beijos me tira do sério às vezes. Preciso descarregar a raiva em alguma coisa.
A vampira olhou para os lados e sem mais nem menos, deu um tapa perto da nuca do latino, estalando a palma em sua pele.
— Ai, que isso! — ele levou a mão até a própria nuca.
— Aê, caralho! É pra apanhar e ficar calado! Apanhou, ficou calado! — Charlie zombou dele.
— Relaxa, eu não vou te usar como saco de pancada, gatona — disse a morena.
Pensei em como a intensidade da devoção de Roman era impressionante, quase esmagadora. Eu me perguntei como Hades conseguia lidar com isso, mas ela parecia imperturbável, focada apenas no objetivo.
Pouco tempo depois, o vampiro mais alto retornou, e pediu perdão pela demora. Agora estávamos conversando novamente.
— Então. Em que eu posso ajudar vocês, exatamente?
— Quantas pessoas da Garra do Diabo estão na cidade? — Enzo perguntou.
— Olha… muitas — o moreno ponderou. — Um número bem considerável. Vi um monte deles aqui ontem, mais de vinte. E digo mais, eles estão com o livro!
Um arrepio percorreu minha espinha ao saber dessa informação. O objeto místico parecia tão perto, e tão distante ao mesmo tempo.
— O Grande Livro do Destino? Como? — falei.
Ele deu de ombros brevemente.
— Excelente pergunta, fofinha. É a dúvida cruel que todos temos — ele prosseguiu. — Provavelmente já sabem de você.
— De mim? Mas como…?
Eu estava pensando em como prosseguir com essa fala, e então prestei atenção nos detalhes de tudo. Eles têm o livro, mas não tem o mais importante que é a tradução — ou no caso, a tradutora.
— Foi por isso que seguiram a gente ontem… — Charlie disse baixinho.
— Agora tudo faz sentido! Cambada de filho da puta! — Enzo disse, irritado.
— O que a gente faz? — perguntei, nervosa.
— No capítulo do Armageddon, as irmãs do destino deixaram as últimas páginas em branco. Isso porque elas não escolheram o desfecho dessa guerra — Roman prosseguiu.
— Precisamos traduzir o resto dos cânticos então.
— Eu tenho alguns traduzidos em casa. Posso levar pra vocês amanhã.
Hades riu.
— Como se eu fosse te aceitar na minha casa.
— Morceguinha, dá uma chance ao Roman — eu me senti na obrigação de defendê-lo.
— Obrigado, fofinha. Alguém tem que me defender, não é?
— Certo. Você vai lá em casa amanhã e leva esses cânticos. Às 15:30h, nem mais e nem menos.
— Tá me convidando pra um chá da tarde? — ele sorriu de lado.
— Pode acreditar que ela tá — Enzo e Charlie disseram em uníssono.
Enquanto eles conversavam, percebi que estávamos em boas mãos. Roman faria qualquer coisa por Hades, e isso significava que ele faria qualquer coisa por nós. Isso me dava um estranho senso de segurança, apesar da situação perigosa em que nos encontrávamos. Eu estava absorvida em seus gestos, tentando entender a profundidade de seu relacionamento. Hades sempre parecia tão intocável, mas com Roman, havia uma leve suavidade em suas atitudes.
Pudemos conversar com Roman por mais algum tempo antes de irmos encontrar o Capitão lá embaixo.
𖹭 O CAPÍTULO NÃO SE ENCERRA AQUI, DESLIZE ATÉ ENCONTRAR O FIM DOS BANNERS E CONTINUAR NA HISTÓRIA!
— Podem ir, eu vou cuidar do Capitão!
A Inferno estava lotada, com as luzes vermelhas piscando e a música pulsante preenchendo o ar. Enquanto Hades, Enzo, Charlie e Roman foram conversar numa área mais reservada no andar de cima, eu notei que Aaron preferiu ficar de fora da conversa. Ele estava claramente abalado, a mandíbula tensa e os olhos distantes.
A Garra do Diabo havia matado um exorcista, e isso pesava sobre ele, ferindo seu orgulho e seu senso de dever.
Decidi ficar com ele, sentindo que precisava de algum tipo de suporte. Havia algo no seu olhar que me comoveu, uma vulnerabilidade que ele raramente deixava transparecer.
— Aaron… — comecei, aproximando-me dele, tentando ser reconfortante. — Você está bem?
Ele olhou para mim, e seus olhos azuis estavam brilhando com uma mistura de frustração e tristeza.
— Não é fácil, sabe, querida? — disse ele, a voz mais suave do que de costume. — Perder um dos nossos assim... me faz sentir que falhei.
— Não foi culpa sua… — eu disse, tentando encontrar as palavras certas. — Você faz tudo o que pode para nos proteger, e apesar de você ser o fundador dessa ordem, não dá pra proteger todas as equipes.
Ele suspirou, inclinando a cabeça para trás e fechando os olhos por um momento.
— Eu sinto que é meu dever proteger todo mundo. Quando algo assim acontece, é como uma facada no peito.
— Você não pode controlar tudo — argumentei, tocando levemente seu braço. — E nós estamos juntos nisso. Estamos aqui para ajudar uns aos outros, não é?
Eu estava tentando encontrar uma maneira de aliviar esse clima pesado.
— Você está sempre tão sério e focado. Por que não relaxa um pouco?
Ele soltou uma risada curta, um som raro que fez meus lábios se curvarem em um sorriso involuntário.
— Você é mais persistente do que aparenta, sabia? Eu admiro isso em você, querida.
Senti meu rosto corar com o elogio.
— Persistente? Eu prefiro pensar que sou determinada — retruquei, provocando-o levemente.
— Determinação e persistência andam de mãos dadas — respondeu ele, ainda com aquele meio sorriso. — Você não desiste fácil, e isso é uma qualidade rara.
— Eu poderia dizer o mesmo de você, Aaron — repliquei, tentando mantê-lo engajado e afastar seus pensamentos das preocupações recentes. — Mas agora me fala, o que você faz para relaxar quando não está salvando o mundo? Além de tomar uísque no escuro.
Ele olhou para mim, seus olhos azuis ainda brilhando com aquela mistura de frustração e algo mais suave.
— Honestamente, não tenho muitas oportunidades para relaxar. Acho que esqueci como é.
— Então talvez eu possa te ensinar — sugeri, tentando parecer despreocupada, mas sentindo meu coração bater mais rápido. — Começamos com algo simples, como conversar sobre coisas normais.
— Como o quê? — perguntou ele, uma nota de curiosidade na voz.
— Bem, por exemplo… — comecei, tentando pensar em algo leve. — Qual é a sua comida favorita?
Aaron riu novamente, um som um pouco mais relaxado dessa vez.
— Não sei se tenho uma favorita, mas gosto de coisas simples. Sou grande apreciador de frutas, principalmente kiwi, mirtilos e framboesas.
— Interessante… — disse, pensativa. — Como você é britânico, eu jurei que você ia gostar daquelas batatas fritas com peixe.
Ele arqueou uma sobrancelha, parecendo intrigado.
— Como você percebeu que eu…? Ah, meu sotaque! — ele deu um tapa na própria testa, me fazendo rir. — Maldito sotaquezinho.
— Não, não! Eu acho fofo! — acabei dizendo sem perceber, e ele olhou para mim imediatamente.
— Pelo menos alguém tem que achar.
Na verdade eu acho sexy, não fofo. Mas uma mudança de palavra não vai machucar ninguém.
— Juro, acho fofo!
— Vou acreditar nesse juramento — disse ele, o tom mais leve, mas ainda sério. — Você parece ter palavra.
— Tá vendo aí? Você tá bem melhor!
Ele hesitou por um momento, pensando e se dando conta que o humor havia melhorado consideravelmente.
— Gosto de momentos como este… — disse ele, finalmente, seu olhar encontrando o meu. — Conversas genuínas. Saber que alguém se importa.
Eu sentia que estava derretendo com suas palavras.
— Eu me importo, Aaron — disse, minha voz sincera.
— Querida… — disse ele, levando uma mão até minha bochecha, acariciando sutilmente com o dorso. — Eu também me importo com você. Muito.
Houve um momento de silêncio entre a gente, e eu pude sentir a tensão palpável no ar. Era claro que algo estava se desenvolvendo entre nós, algo mais profundo do que apenas amizade. Isso ficou mais claro desde aquele momento na sala, ontem, quando ele estava limpando o corte no meu braço.
Ele se inclinou um pouco mais perto, seu olhar fixo no meu.
— Eu nunca quero que você se machuque… — disse ele, com uma sinceridade que me tocou profundamente. — Porque isso me machuca também.
A música continuava a tocar ao nosso redor, mas naquele momento, tudo parecia desaparecer, deixando apenas nós dois. Era um alívio saber que, mesmo em meio ao caos e ao perigo, havia algo forte e genuíno crescendo entre nós.
Enquanto conversávamos, percebi o clima entre nós se intensificando. Meu coração batia mais rápido, e uma onda de vergonha me fez desviar o olhar. Sem saber exatamente como desviar a atenção, uma ideia surgiu na minha cabeça.
— Aaron, você já dançou? Tipo, em boate? — perguntei, tentando soar casual.
Ele levantou uma sobrancelha, surpreso.
— Faz muito tempo que não danço, para falar a verdade.
— Ótimo, então vem dançar comigo!
Ele hesitou por um momento, mas então deu um sorriso e acenou com a cabeça.
— Tudo bem, tô com você.
Peguei sua mão e o puxei para a pista de dança, iluminada por luzes vermelhas e rodeada de pessoas.
QUAL MÚSICA COMEÇOU A TOCAR QUANDO VOCÊ FOI DANÇAR COM AARON?
A - Now You're Gone • Basshunter.
B - Maneater • Nelly Furtado.
C - Stereo Love • Edward Maya.
D - I Like The Way You Kiss Me • Artemas.
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No início, nossos movimentos eram um pouco desajeitados, mas logo encontramos um ritmo confortável. Aaron parecia relaxar, e eu me senti mais à vontade ao ver seu sorriso se tornar mais genuíno. Nossas mãos se tocavam, os corpos se moviam em sincronia com a batida da música. Era um momento simples, mas profundamente significativo: ele se sentia confortável comigo.
Enquanto dançávamos, senti a tensão e a seriedade se dissiparem, sendo substituídas por uma leveza que há muito não experimentávamos. O olhar de Aaron encontrou o meu, e havia algo ali – um brilho de algo mais suave, mais pessoal.
Continuamos dançando, a música nos envolvendo, afastando momentaneamente as sombras e preocupações que nos cercavam. Eu me perdi no momento, na proximidade de Aaron, na sensação de que, pelo menos por alguns minutos, estávamos livres das responsabilidades e perigos.
Enquanto dançávamos, senti o calor crescente entre nós.
A música continuava, mas para mim, o tempo parecia ter parado. Eu me aproximei mais dele, nossos corpos quase se tocando. Ainda meio hesitante, passei meus braços ao redor de seu pescoço e continuei dançando — o que me desconcertou completamente foi sentir as mãos dele em minha cintura, apertando levemente.
De repente, sem qualquer aviso, Aaron levou uma mão até meu pescoço — não apertando, mas segurando de um jeito firme —, e me puxou para perto, e seus lábios encontraram os meus. Foi um choque de eletricidade que percorreu todo o meu corpo, e por um momento, eu fiquei completamente imóvel, absorvendo a sensação. Então, como se uma barreira invisível tivesse sido quebrada, eu correspondi ao beijo, fechando os olhos e me entregando ao momento.
Os lábios dele eram macios e quentes, e eu me sentia no paraíso. Sua língua deslizava contra a minha de um jeito que arrancava meu ar, me deixando à sua mercê sem precisar se esforçar. Se alguém me dissesse que essa é a sensação de cruzar os portões do céu, eu acreditaria.
Suas mãos subiram até o meu rosto, segurando-me com uma delicadeza que parecia quase em contraste com a intensidade do beijo. Senti meu coração disparar, e uma onda de calor tomou conta de mim. Todo o barulho ao redor, a música, as luzes, tudo parecia desaparecer, deixando apenas nós dois, presos naquele instante perfeito.
Quando finalmente nos separamos, nossas respirações estavam entrecortadas. Eu olhei para ele, meu rosto certamente mais vermelho do que nunca. Aaron também parecia um pouco incerto, mas havia um brilho em seus olhos que revelava o que ele sentia.
— Desculpe… — ele murmurou, ainda segurando meu rosto. — Eu... não consegui mais me segurar.
— Não precisa se desculpar — respondi, sorrindo suavemente. — Eu também queria isso.
Sorrimos e rimos juntos após esse momento — e juro que era a última coisa que eu estava esperando que acontecesse hoje.
𖹭 O CAPÍTULO NÃO SE ENCERRA AQUI, CONTINUE LENDO A HISTÓRIA!
Depois de obtermos as informações necessárias com o Montanha — ou Roman, como ele gostava de ser chamado pelos mais íntimos. Estávamos no carro, voltando para casa e eu ainda pensava na Inferno. Talvez não fosse o tipo de lugar que eu queira ir todos os dias, mas certamente era intrigante e muito chamativo.
Além do mais, Roman parecia ser um cara muito legal e bem leal à nossa vampira.
Aaron estava dirigindo, Enzo estava sentado ao seu lado, no banco do passageiro da frente, e eu estava trás com Hades e Charlie. Ela estava na janela esquerda e eu na direita, enquanto o loiro estava no meio.
— O Roman ficou babando muito na Hades, ou não? — o Capitão brincou, enquanto permanecia dirigindo.
— Capitão, você tinha que ver! — Charlie disse, lá atrás. — Minha morceguinha prá cá, minha rainha pra lá… bem o tipo de coisa que ele faz.
— Se tem uma pessoa que quebra a marra do Muralha, é você, minha morcega — Aaron olhou para ela, pelo retrovisor.
E ela continuava olhando pela janela.
— Ai, dão um tempo.
— Sabe o que eu acho, Capitão? — Enzo começou a falar. — Que tá na hora da musiquinha.
— Musiquinha? — questionei, curiosa.
— Aham, presta atenção pra você cantar com a gente na próxima! — o latino respondeu.
Eles contaram até três e começaram a cantar juntos:
— Pisca pisca, morceguinha. Onde estás, minha amiguinha? Lá em cima vais voar, como bandejas de chá!
— Um dia eu surto e mato todos vocês — ela revirou os olhos e apoiou o queixo na mão enquanto olhava para a janela, mas eu notei que ela tentou conter um sorriso.
Chegamos na mansão depois de alguns minutos, e já era bem tarde. Nessa noite, Hades tinha optado por lugar todos os aquecedores da casa, já que tinham esquecido de cortar a lenha para as lareiras, e já estava bem tarde e frio.
O calor artificial era bom. E me fazia sentir num dia agradável, mesmo que fosse um inverno rigoroso, mas dentro de casa estava relativamente aconchegante e confortável. Após tirar a roupa que usei para ir à rua, vesti um pijama mais “fresco”.
QUAL BABYDOLL VOCÊ ESCOLHEU?
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Preferi passar meu tempo na biblioteca e traduzir os outros cânticos que eu tinha ali, usando como base os já traduzidos que Hades havia conseguido na universidade.
Sentei-me à mesa grande de carvalho e espalhei os papéis à minha frente. Peguei alguns dos cânticos já traduzidos que possuía e comecei a comparar com os novos textos. A caligrafia antiga era intricada e desafiadora, mas havia algo tranquilizador em decifrar cada símbolo, cada palavra.
Um cântico em particular chamou minha atenção. Falava de uma "chave", mas não de uma chave material. As palavras sugeriam algo figurado, uma chave que tinha o poder de abrir o caminho para o apocalipse. As mãos tremiam levemente enquanto traduzia cada linha, tentando capturar o significado oculto. As frases se formaram diante de mim, revelando uma verdade perturbadora:
“A chave para o fim não é de metal ou madeira, mas de sangue e sacrifício. Aquele que for escolhido carregará o destino do mundo, e suas ações abrirão o portal para a destruição. Vigiai o coração do escolhido, pois nele reside o poder de desencadear o apocalipse."
Eu me afastei um pouco da mesa, sentindo o peso das palavras que acabara de traduzir. A "chave" não era um objeto, mas uma pessoa. Alguém cujo destino estava intrinsecamente ligado ao apocalipse. E se esse alguém fosse manipulado, ou suas ações fossem mal interpretadas, poderia levar ao fim de tudo.
Apoiei a cabeça nas mãos, tentando processar a informação. Quem poderia ser essa "chave"? E como poderíamos proteger essa pessoa, ou impedir que fosse usada para abrir o portal para a destruição?
Levantei-me da cadeira e comecei a andar pela biblioteca, a mente fervilhando com possibilidades. Precisávamos descobrir quem era essa "chave" e garantir sua segurança. Mas, mais importante ainda, precisávamos entender como impedir que fosse usada pelos inimigos.
Lembrei-me que Roman havia informado sobre as últimas páginas do livro, páginas em branco para serem escritas e seladas. Era mais difícil do que eu pensava, espero que ele traga cânticos úteis amanhã.
Eu estava tão cansada; cansada de tudo isso. Espero que eu consiga o meu grande final feliz, e que eu possa ter uma vida consideravelmente normal algum dia. Bom, acho que meu cansaço foi literal, pois acabei caindo no sono, com a cabeça na mesa e usando meus braços como travesseiro.
𖹭 SE O SEU BOY FOR O ENZO OU O CHARLIE, O CAPÍTULO SE ENCERRA AQUI, MAS SE FOR O AARON, CONTINUE LENDO!! EU AVISEI QUE OS HUMILHADOS SERIAM EXALTADOS ;)
[...]
Minha mente estava cheia de informações e eu precisava me acalmar um pouco depois de traduzir tantos cânticos. Saí da biblioteca, e já devia ser bem tarde, então me dirigi tranquilamente e suavemente até a cozinha, no primeiro andar. A casa era escura, a única coisa que iluminava eram as pequenas luminárias, espalhadas pelos corredores e algumas nas paredes.
Chegando na cozinha, havia uma acesa, com uma luz âmbar fraca sobre o balcão no meio do cômodo. Peguei um copo de vidro e fui tomar uma água fresca quando ouvi passos se aproximando e rezei para não ser ele.
Pois é, era ele.
Estava vestindo uma regata branca — que ficava colada em seu corpo, expondo seus músculos por baixo do tecido fino —, calça de moletom cinza e eu não pude deixar de notar a correntinha prateada ao redor do pescoço, além de seus cabelos castanhos com cachos suaves que estavam levemente bagunçados. O que eu ia falar?
Preferi ficar em silêncio e terminar de tomar minha água tranquilamente. Coloquei o copo na pia prateada e estava prestes a sair do cômodo, quando senti a mão grande e quente dele segurar meu pulso. Meu coração quase errou uma batida e meu corpo se arrepiou no mesmo instante.
— Não estou conseguindo dormir… — Aaron disse, baixinho. Ele soava até um pouco rouco.
— Não?
— Não — ele se aproximou por trás de mim e se abaixou um pouco, abraçando minha cintura suavemente e depositando um beijo em meu ombro nu. — Preciso do seu cafuné.
Era estranho tê-lo me tocando assim. Não estou dizendo que era uma sensação que eu não gostasse, mas que certamente foi inesperada.
— Só cafuné?
Me virei para ele, e o mesmo levou sua mão grande até minha nuca, me puxando para mais perto até que eu estivesse envolta em seus braços fortes e ele selasse nossos lábios novamente, tranquilamente.
— Uhum… — ele afastou os lábios do meu, alguns milímetros somente. — Só cafuné…
E em seguida, ele mordeu meu lábio inferior suavemente, puxando um pouco e soltando em seguida. Isso me fez gemer contra a boca dele, e eu fiquei sem jeito, com as bochechas totalmente coradas.
— Hm… — ele praticamente rosnou. — Você me deixa maluco…
Num movimento rápido, ele se abaixou um pouco e me pegou no colo, segurando minhas coxas e indo com as mãos até minha bunda para poder obter esse suporte. Ele me segurou como se eu não pesasse nada, e acho que para um homem forte desses, eu realmente deveria ser tão leve quanto uma folha de papel.
Ele me beijou novamente, daquele jeito afoito e intenso, enquanto eu segurava os cabelos dele e apertava levemente, fazendo-o gemer contra meus lábios e começar a andar, me carregando pela casa. Chegando na escada, ele interrompeu os beijos por alguns instantes e começou a subir degrau por degrau até seguir para um dos corredores.
Em um corredor ficava o meu quarto, e os do resto da equipe. Já no corredor oposto, só havia o quarto dele, que ficava bem separado do pessoal, assim como seu escritório e mais alguns cômodos.
O britânico me segurou com uma mão só e usou a outra para abrir a maçaneta e entrar, trancando a porta em seguida e me beijando novamente.
— V-Você não queria cafuné, né? — eu estava falando entre gemidos, já nem conseguia mais esconder que o desejo havia tomado conta de mim.
— Você pode me fazer cafuné depois, e eu posso aproveitar pra retribuir o favor… — aquilo era tão sensual. Que inferno de homem.
Senti ele me deitar no colchão confortável de sua cama enquanto ajeitava seu corpo entre minhas pernas, deixando-as em cada lado de seus quadris. Eu nunca imaginei que fosse estar assim, com um homem enorme e musculoso em cima de mim, mas eu estava gostando muito. Como ele estava somente usando aquela regata fina, eu sentia melhor sua pele… ele era quente.
Rapidamente, ele interrompeu o beijo por alguns instantes para poder retirar a regata, expondo aquela pele pálida que eu havia visto mais cedo, e aqueles músculos definidos. Em seu peito havia uma tatuagem que eu já havia notado — um símbolo anti-posessão demoníaca. Porra, isso é tão sensual.
— Percebi como você ficou olhando mais cedo.
Pronto, agora eu só precisava sair correndo dali e nunca mais voltar. Senti a vergonha me arrebatar.
— E-Eu juro que foi com todo respeito do mundo!
Ele somente sorriu de maneira cafajeste.
— Pode ser sem respeito também — sua voz estava rouca pelo tesão.
E tornou a me beijar de novo, daquele jeito intenso que arrancavam gemidos e estalos baixos estavam entre nós. Havia algo percorrendo meu corpo, aquela sensação de ansiedade com o misto do nervoso e a excitação crescente. Porém, eu não poderia estar em melhores mãos.
Os lábios quentes dele desceram para meu pescoço, depositando beijos molhados aqui e ali em minha pele sensível, fazendo com que eu me arrepiasse instantaneamente. E assim ele foi deixando uma trilha de beijos, que inclusive passou por cima do tecido fino de minha camisa, e quando chegou no final, tocando em minha pele novamente, aquele par de olhos azuis-gelo olharam para meu rosto.
— Posso?
Assenti com a cabeça.
— Eu quero palavras, querida.
Mesmo num momento tão íntimo, ele ainda era “dominante”. Aquilo foi inesperado; no melhor sentido possível.
— Pode.
Foi o suficiente para que ele levasse uma mão até a barra da camisa e levantasse, deixando meus seios expostos. Juro que o vi salivar, vendo como meus mamilos estavam enrijecidos.
O britânico abaixou a cabeça até poder começar a distribuir beijinhos sutis por minha pele sensível, chegando até um ponto exato, onde ele pôde abocanhar e chupar de surpresa, fazendo-me soltar um gemido inesperado. A boca quente dele envolvia minha pele, e sua língua rodeava meus mamilos de um jeito que fazia minhas pernas tremerem. A mão livre agarrava o outro seio e apertava, massageava.
Seus lábios foram descendo mais em meu corpo, beijando a pele exposta e me causando arrepios enquanto eu tentava gemer o mais baixo que podia, até chegar na barra do meu short. E olhou para cima mais uma vez e me perguntou se podia, eu obviamente disse que sim. E abaixou meu short com uma mão só e saiu puxando o tecido por minhas pernas até estar fora do meu corpo.
Tudo o que me restava era a calcinha de renda branca — que já estava molhada.
Como ele havia levantado um pouco minhas pernas para abaixar o short, senti ele deixar beijos que subiam por meus tornozelo, indo para o interior da minha coxa. E ele fazia isso com tanto zelo que chegava a ser desnorteante. Seus lábios estavam se aproximando de meu ponto mais sensível, e eu vi que ele estava provocando, pois fazia lentamente.
Até que ele beijou meu clitóris por cima do tecido fino, e me fez conter um gritinho de surpresa. Porra, ele já sentiu como eu estou encharcada.
— Me deixa tirar? — ele perguntou, com a voz arrastada, lambendo por cima da renda molhada.
— D-Deixo…
Sua boca subiu para a barra da calcinha e ele abocanhou a “faixinha”, puxando e tirando minha calcinha com a boca, até que eu estivesse completamente nua — ou quase, já que a camisa só estava acima de meus seios.
Eu sentia seu hálito quente em minha pele sensível e molhada, e ele depositava beijinhos por cima, melando os próprios lábios com o meu desejo crescente, que praticamente escorria. O britânico decidiu finalmente parar com essa “tortura” e eu o senti abocanhar com vontade. Reprimi um gemido mais alto com o dorso da minha mão.
Seus lábios se moviam de um jeito praticamente sincronizado, enquanto sua língua subia e descia em meu interior e ele segurava minhas coxas, puxando e quase forçando meu sexo contra seu rosto. Fiquei em choque, porque eu não imaginava que ele estivesse com tanta vontade assim, mas a voracidade com o que ele fazia não o deixaria mentir nem que tentasse muito.
— Caralho… — xinguei baixinho, num tom manhoso.
As pontas de seus dedos faziam pressão em minha carne, apertando minhas coxas com vontade, enquanto ele esfregava o rosto no meio de minhas pernas. Até cheguei a sentir seu nariz em meu clitóris enquanto a língua dele continuava deslizando pelo meu interior apertado. Aquilo era o paraíso?
Acho que sim.
— Aaron… — disse seu nome numa súplica.
— Hm… — ouvi baixinho, e ele afastou os lábios de minha buceta, indo um pouco mais para o lado e dando beijos sedentos em minha pele quente. — Eu amo quando você fala o meu nome…
E voltou a me devorar com vontade. Minhas pernas estavam jogadas por seus ombros largos e minhas mãos estavam nos lençóis macios, até eu sentir uma mão dele segurando uma das minhas e levando até sua cabeça, fazendo menção que eu apertasse seus cabelos enquanto ele me provava. Não neguei, porque pelos deuses, aquilo era simplesmente divino.
Acabo de descobrir que há jeitos melhores de mexer no cabelo do Capitão, bem melhores do que cafuné.
— Aaron- ugh! Aaron, eu vou…
Senti ele apertar mais minhas coxas e literalmente grunhir contra meu sexo. Até que sua boca foi um pouco mais acima, depositando toda a atenção em meu clitóris, e ele estava fazendo um “oito” com a ponta da língua, numa maestria sem igual. Aquilo simplesmente me desconcertou, e me fez querer gritar, por mais que eu quisesse muito, eu não podia.
Gemi contra a palma da minha mão, sentindo até mesmo algumas lágrimas encherem os cantos de meus olhos. E finalmente tive o meu tão ansiado ápice. Minhas pernas tremeram, assim como meu quadril e minhas costas arquearam enquanto eu sentia que estava desmanchando na boca do mais velho. Aquilo foi tão intenso, que meu coração estava disparado dentro do meu peito.
E, ele estava amando cada segundo.
O britânico se levantou e lambeu os lábios melados enquanto eu pude notar que ele estava com uma ereção nada modesta marcando o tecido cinza de sua calça de moletom. Na verdade eu estava hipnotizada, pela pequena trilha de pelos que descia por seu umbigo, contrastando com a pele bem clara, pálida.
Aaron abriu a gaveta da mesinha de cabeceira e pegou um preservativo. Acho que ele notou meus olhos brilhando com toda aquela cena.
— Tá gostando de ver o efeito que você tem em mim, não tá? — ele abaixou a calça e eu pude notar realmente o que eu causava.
Ele era grande, e percebi as veias distribuídas por toda a extensão, junto com a glande rosada que estava melada de pré-gozo. Era uma visão dos deuses, e se eu pudesse, provavelmente ficaria aqui por mais tempo. No entanto, ver ele “se vestindo” foi outra coisa que também havia me jogado para outra dimensão.
Eu retirei a camisa que estava acima de meus seios expostos e a joguei em algum canto do quarto, assim como ele havia jogado meu short. Me apoiei em meus cotovelos e fui um pouco mais para trás na cama, indo para os travesseiros, onde pude deitar minha cabeça e observar ele se deitar por cima de mim. Aquela correntinha prateada ficou balançando no meu rosto, e eu notei o quão hipnotizada eu estava.
— Como eu sei que você está sensível… — ele me beijou lentamente, como se estivesse tentando me acalmar. — Vou ser bem cuidadoso, pode deixar.
Senti seus braços fortes me envolverem enquanto ele se ajeitava entre as minhas pernas e me beijava para retirar qualquer traço de nervosismo que ainda restava em mim. Abracei suas costas largas e preferi me entregar ao beijo por mais algum tempo, até que finalmente pude sentir ele me penetrar lentamente, fazendo-me gemer contra seus lábios, da mesma forma que ele gemeu contra os meus.
Senti cada centímetro em meu interior, me esticando deliciosamente enquanto eu abraçava suas costas e o apertava um pouco.
— O encaixe perfeito… — ele disse.
Então isso é ter química sexual com alguém?
Ele começou a mover os quadris contra os meus num ritmo agradável e lento, como se fosse para eu poder me acostumar com o tamanho dele. E seus lábios estavam em meu pescoço, beijando minha pele sensível, com beijos que mais pareciam me queimar, de tão quentes que eram. Mas eu não estava reclamando, se eu pudesse, ficava nesse momento para sempre.
Sentia alguns pelos encostarem em minha pele sensível, fazendo-me ter vontade de contorcer, mas eu estava fazendo o meu melhor para me controlar e me manter “comportada” enquanto ele fazia aquilo. Não posso negar que eu gostava de imaginar como aquelas costas largas deviam me cobrir completamente, já que perto dele eu ficava minúscula — pelo amor dos deuses, esse homem é insanamente forte e grande.
Os gemidos dele eram músicas para os meus ouvidos, ainda mais porque enquanto ele gemia, xingava baixinho ou me elogiava aleatoriamente e isso tem seu total valor.
Enquanto estávamos assim, senti ele soltar meu corpo e segurar meus pulsos, que estavam nas costas dele, pegando-os e pressionando contra o colchão, ao lado de minha cabeça, enquanto olhava para mim, como se fosse me devorar — mais uma vez —, e a correntinha balançava perto de meu rosto.
O som de seu quadril indo de encontro aos meus estava me fazendo enlouquecer, e desse jeito eu ficava bem exposta, o que o favorecia.
— Podemos mudar, não podemos? — ele disse, com um sorriso promíscuo.
Imediatamente, Aaron nos virou na cama. Ele se sentou, perto dos travesseiros em que eu estava antes e me puxou para seu colo, um suspiro de surpresa escapou por meus lábios quando ele agarrou minha cintura e apertou minha carne com vontade, olhando para mim. Instintivamente, segurei seu rosto, deixando que minhas palmas quentes tocassem suas bochechas, senti sua barba.
E virou um pouco o rosto e beijou a palma de uma das minhas mãos delicadamente.
— Eu te ajudo, pode deixar.
Usando meus joelhos como apoio, comecei a mover meus quadris para baixo e para cima, rebolando levemente enquanto fazia. Estávamos nos olhando agora, aquelas íris frias olhavam de um jeito sedento para as minhas.
Posso jurar que nossos olhos também transaram.
Eu abraçava seu pescoço, e nossos rostos estavam a pouquíssimos centímetros de distância, tanto que eu podia sentir seu hálito quente contra meus lábios enquanto eu fazia aquilo. Nossos corpos estavam quentes, o quarto estava quente, tudo estava tão perfeito que faltavam palavras para que eu pudesse descrever aquele momento.
Era incrível ver as expressões orgasmáticas em seu rosto, vê-lo com a respiração pesada e o olhar entregue.
Vez ou outra, eu pude sentir os lábios dele em meu ombro, depositando beijos sutis. Estávamos nos controlando ao máximo para não gritar.
— E-Eu vou gozar- ugh! Porra… continua assim querida… — a voz rouca dele era como entorpecente.
Eu via seu pomo de Adão subir e descer.
— Continua rebolando no meu pau, hm? Boa garota, isso aí.
Eu também já estava sentindo meu segundo ápice se aproximar, aquele nó em meu baixo ventre estava ficando cada vez mais perto de finalmente se desfazer.
— É muito difícil não gritar… — eu assumi, com a minha voz num tom choroso.
— Me beija… — ele pediu, num tom sedento e manhoso.
Eu imediatamente selei nossos lábios num momento de pura euforia e satisfação, quando senti ele praticamente abraçar minha cintura e gemer contra meus lábios, gozando e movendo os quadris contra mim enquanto preenchia o látex da camisinha com o conteúdo quente. Atingimos nossos orgasmos praticamente juntos e eu senti minhas pernas ficarem bambas enquanto molhava seu pau com minha satisfação.
O rosto dele também estava corado, e ele ficava uma graça assim. Ofegante, com um sorriso bobo nos lábios e bochechas avermelhadas.
— Caralho… — falamos juntos, tentando recuperar o ritmo de nossas respirações.
Sorrimos com esse timing, e ele me abraçou, dando beijinhos suaves em meu pescoço.
— Bom… agora eu preciso ir dormir, né? — brinquei.
— Ah sim, você vai dormir aqui!
Ele se deitou na cama, e me deixou em cima dele novamente.
— Aqui?
— Uhum! — ele me abraçou com um pouco mais de força, e eu sentia seus bíceps e tríceps perfeitamente. — Minha cama é bem grande, cabe nós dois. E você já tá deitada no seu travesseiro!
— Meu travesseiro é você? — eu ri.
— Exatamente! E eu sou um travesseiro diferente, eu faço cafuné!
Tenho certeza que essa noite vai ser a melhor da minha vida.
[...]
GENTE 12K DE PALAVRAS!!!
A imperatriz de vocês já pode se aposentar? Ou tá muito cedo ainda? Tô com 523 anos já.
Enfim, tirando a palhaçada, eu estou amando escrever isso! Espero que estejam gostando, o final tá chegando, e então eu vou voltar a atender os pedidos. Se cuidem, morceguinhos! 🌈💖🦇
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