𝗣𝗘𝗗𝗜𝗗𝗢: HalleyHate

𝗚𝗔𝗧𝗜𝗟𝗛𝗢𝗦: 𝘱𝘢𝘭𝘢𝘷𝘳𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘣𝘢𝘪𝘹𝘰 𝘤𝘢𝘭𝘢̃𝘰, 𝘴𝘦𝘹𝘰 𝘦𝘹𝘱𝘭𝘪́𝘤𝘪𝘵𝘰, 𝘴𝘦𝘹𝘰 𝘢𝘰 𝘢𝘳 𝘭𝘪𝘷𝘳𝘦, 𝘶𝘴𝘰 𝘥𝘦 𝘥𝘳𝘰𝘨𝘢𝘴 𝘭𝘪́𝘤𝘪𝘵𝘢𝘴.

𝗖𝗢𝗡𝗧𝗘𝗫𝗧𝗢: 𝘗𝘦𝘥𝘳𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘩𝘦𝘤𝘦 𝘢 𝘪𝘳𝘮𝘢̃ 𝘥𝘦 𝘞𝘢𝘨𝘯𝘦𝘳 𝘔𝘰𝘶𝘳𝘢 𝘥𝘶𝘳𝘢𝘯𝘵𝘦 𝘢𝘴 𝘨𝘳𝘢𝘷𝘢𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴 𝘥𝘦 𝘕𝘢𝘳𝘤𝘰𝘴, 𝘦 𝘤𝘰𝘮 𝘰 𝘵𝘦𝘮𝘱𝘰 𝘱𝘦𝘳𝘤𝘦𝘣𝘦 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘴𝘵𝘢́ 𝘢𝘱𝘢𝘪𝘹𝘰𝘯𝘢𝘥𝘰 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘫𝘰𝘷𝘦𝘮. 𝘌𝘯𝘵𝘳𝘦𝘵𝘢𝘯𝘵𝘰, 𝘢𝘴𝘴𝘶𝘮𝘪𝘳 𝘰𝘴 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘯𝘢̃𝘰 𝘱𝘢𝘳𝘦𝘤𝘦 𝘴𝘦𝘳 𝘵𝘢̃𝘰 𝘧𝘢́𝘤𝘪𝘭.

🌊𓂃⭑ᜊ

𝗔 𝗧𝗔̃𝗢 𝗘𝗦𝗣𝗘𝗥𝗔𝗗𝗔 𝗩𝗜𝗔𝗚𝗘𝗠 𝗗𝗘 𝗩𝗘𝗥𝗔̃𝗢 𝗘𝗦𝗧𝗔𝗩𝗔 𝗖𝗛𝗘𝗚𝗔𝗡𝗗𝗢, o destino seria a ilha Mykonos na Grécia. Nos Estados Unidos o verão estava chegando ao fim, mas na Grécia estava somente começando, iria de Junho até Setembro. Portanto, nada melhor do que partir rumo à ilha grega na primeira semana de Julho, não é mesmo?

Era quente, ensolarado e com praias paradisíacas. A pedida perfeita para Wagner Moura, que queria levar a irmã mais nova para passear e queria levar também seu melhor amigo, Pedro Pascal. Os dois haviam se conhecido em Narcos, onde foram parceiros de gravação.

O grande problema dessa viagem, caía sobre os ombros do chileno, ele parecia até mesmo conseguir sentir o peso. Estava se apaixonando, se apaixonando de uma forma proibida e quase que literária, de tão surreal; era um daqueles casos em que você acaba encontrando nas páginas de um romance aleatório.

Enquanto estava terminando de arrumar as malas, em seu apartamento em Nova York, Oscar Isaac — seu amigo de longa data —, estava sentado em seu sofá da sala de estar, tomando um bom gole de uísque.

— E aí, está animado para a viagem? — eles conversavam animadamente em espanhol.

Era legal, já que não usavam seus idiomas no dia-a-dia.

— Estou, poxa. A ilha para onde vamos é muito legal, muito linda...

— Tá bom, Pedrito... — Isaac olhou Pascal com seu melhor olhar desconfiado possível.

— Só a Hades me chama de Pedrito... — Pascal por sua vez, ergueu uma sobrancelha. — E você está fazendo a mesma cara que ela faz quando está desconfiada de alguma coisa...

— Qual é, cara? Tô sentindo que você tem alguma coisa a dizer, mas está escondendo. Pode me contar.

— Tá bom, tá bom... eu... acho que estou apaixonado...

— Parabéns, cara! — Oscar comemora, mas se recompõe. — Não, calma aí... tem algum problema, não tem?

— Tem... — o chileno suspira.

— Puts, é casada?

— Pior.

— É viúva?

— Pior.

— Algum amigo nosso tá fim? — Isaac tentou adivinhar.

— Bem pior.

— Ah, me fala logo! Esse suspense tá me matando!

— É a irmã do Wagner... — Pedro suspirou de um jeito melancólico.

— Ah, só isso? Nem é tão ruim quanto eu pensei — o guatemalteco suspirou aliviado, e tomou mais um gole do uísque.

— Ela tem 19 anos.

No momento em que Pedro disse a frase, Oscar se engasgou com a bebida alcoólica, e fez um esforço enorme para engolir e poder tossir tranquilamente. Sem molhar nada na casa do amigo.

— Porra, 19 anos, Pedro? — ele dizia ainda enquanto estava meio engasgado e se recompôs aos poucos. — Aí você me fode!

— Tem como falar mais baixo, animal? Não é pra Manhattan inteira ficar sabendo!

— Foi mal, foi mal...

Depois de um minuto, Oscar já estava recuperado e respirava de forma correta após um bom copo de água e um suspiro profundo para voltar à realidade na qual se encontrava.

— Olha, me expressei mal. Não é tão ruim assim.

— Ela nem é uma adulta legalmente nos Estados Unidos ainda.

— Você tem um ponto! Mas no Brasil ela é legalmente adulta, e ela não é cidadã americana, então eu acho que dá para ficar despreocupado! — ele deu tapinhas nas costas do amigo que estava sentado junto à ele, no sofá.

— Mas, e o Wagner?

— Puff! Você acha que o Wagner liga? — Isaac riu. — Quer dizer, ele é bem protetor com a irmã dele, mas eu tenho certeza que confia em você e não ficaria com raiva se ficassem juntos!

— Valeu pelo otimismo, amigo! — Pedro abraça Isaac, e lhe dá tapinhas nas costas. — Eu estava precisando dessa dose.

— Que nada, amigo é pra isso!

Desde aquela conversa no apartamento, o tempo se passou e chegou o momento da viagem. Desembarcar no aeroporto da ilha foi agradável, assim como todo o trajeto no grande pássaro de metal até o lugar onde passariam as férias.

Fazia calor, estava sol. O céu era num tom de azul belíssimo, com pouquíssimas nuvens o decorando. Haviam crianças andando de bicicleta nas ruas ornamentadas, jovens tomando sorvetes, casais indo à restaurantes. Parecia ser um lugar agradável, os habitantes passavam a estranha sensação de aconchego.

— Gente, essa é a Milla! — Wagner apresentou uma mulher loira que foi os receber. — Ela é minha amiga e mora na ilha há uns bons anos, então vai ajudar a gente nessa viagem!

— É uma via de mão dupla! Ajudo vocês aqui, e vocês me ajudam no Brasil! — ela riu, contente, os levando até seu carro.

Você olhava pela janela ansiosamente, prestando atenção em como as praias eram perfeitas, como a água parecia ter saído de uma pintura sem o mínimo defeito. As casas continham uma arquitetura única, parecia que era uma pequena vila fictícia de algum livro com um enredo de época. Tudo era minuciosamente perfeito, até mesmo os postes espalhados pelas calçadas.

Não iriam ficar em nenhum hotel, Milla disponibilizou a casa dela para vocês. Com um quarto para cada um, respectivamente. Morava num casarão branco de dois andares perto de uma piscina natural, de água cristalina, quase como se fosse parte de seu quintal — e aquilo era perfeito para poderem ficar mais à vontade, mesmo que quisessem ir à praia.

— Está tendo um festival de música aqui na ilha, o que acham de ir amanhã à noite? — Wagner sugeriu para Pedro e para você.

— Claro, maninho, acho uma excelente idéia! — você sorriu, amava música e interagir com os músicos locais. Isso parecia bom.

Pedro ficou no quarto de hóspedes ao lado do seu. Era espaçoso, com uma bela decoração, e a luz do dia invadia bem pela janela enorme ao lado da cama — mas teria as cortinas caso quisesse bloquear. A única coisa na qual ele pensava, era em como conseguiria te "evitar" já que estavam tão perto. Te evitar enquanto moram em lugares diferentes é bem simples.

Agora quando você está literalmente no quarto ao lado durante uma viagem e terão que interagir em diversos momentos, é complicado para caralho.

O chileno — mesmo tendo anos de experiência com esse fenômeno chamado vida —, ficava perdido como uma formiguinha longe de seu formigueiro quando se tratava de você. Ficava sem chão, sem ter no que acreditar e completamente sem saber o que fazer. No cair da noite, ele tentou descansar mas não conseguiu, estava ansioso e nervoso por conta dessa proximidade.

Era meia-noite na Grécia, e ele decidiu ligar para Hades. Momento de Facetime!

De acordo com o fuso horário, Pedro estava dez horas à frente de Alucard. Então estava de tarde na cidade dos anjos. No momento em que ela atendeu, colocou o celular na pia de mármore do banheiro gigantesco e começou a secar o rosto com a toalha cinza. Estava de roupão e os cabelos um pouco molhados, porém penteados.

— Opa, Pedrito! Como você tá, hein? — a morena questionou, começando a passar algum creme em seu rosto.

— Ah, sei lá, Hades, eu tô mais ou menos... — Pascal notou como a mais jovem estava. — Acabou de acordar?

— Óbvio, já vim até tomar um banho! Dormi muito, as gravações finais do filme me deixaram exausta!

— Imagino, mas sempre vale a pena!

— Tá bom, Pedrito, 'cê me ligou pra alguma coisa importante, né? Pode falar, estou te ouvindo! — a morena pegou seu protetor solar.

— Beleza... — o chileno respirou fundo. — Eu sinto que eu estou enlouquecendo, cara. De verdade...

— Por causa da S/N Moura? — ela arqueou uma sobrancelha levemente. — Já tava manjada, já.

— Como assim "já tava manjada"?

— O Oscar me contou, sabe que não tem segredos entre a gente.

— Não vi mensagem no grupo — Pedro se referia ao grupo do trio no whatsapp "Los Tres Magníficos".

— Foi no meu privado que ele veio fofocar, achou mesmo que a gente ia opinar no grupo? — ela riu.

— Eu não aguento com vocês, viu — uma risadinha escapou dos lábios dele.

— Olha, amigo, de verdade. Acho que você deveria se abrir com ela.

— Hades, olha pra ela e olha pra mim. Você acha mesmo que ela vai querer ficar com um velho como eu?

— Amor de mi vida, por favor mírame y escúchame, hm? — a brasileira questionou, chamando atenção do amigo. — Você nunca vai saber se não tentar, e eu não conheço muito bem a irmã do Wagner, mas pelo o que eu sei... ela gosta dos velhos mesmo.

Ela fez uma careta engraçada para descontrair, ocasionando uma risada de Pascal.

— Muchas gracias mi princesa, no se que seria de mi sin ti! — ele sorri.

— De nada, Pedrito! Agora vai lá e faz uso do meu conselho!

Pedro não era do tipo que decepcionaria a amiga, só precisava de um momento adequado para poder executar um plano baseado em seu conselho elaborado. Saiu de seu quarto para ir à cozinha, tomar um copo de água gelada.

Enquanto tomava a água, ouviu passos vindos das escadas de madeira, e em seguida ouviu uma voz que ele conhecia bem:

— Acordado ainda, Pedro? — você questionou, apoiando-se na bancada, usando seu babydoll de morangos.

— Insônia... ou talvez eu só esteja me acostumando com o fuso-horário... — ele deu o último gole do copo. — E você?

— Sei lá, eu estava pensando em ir à praia aqui perto... estou completamente sem sono. Tá afim de ir comigo?

— Mas, assim, no meio da noite?

— A ilha é segura. Podemos ir no meio da noite... enfim, quer?

— Só pra ficar de olho em você e me certificar de que não vai acontecer nada de errado — o chileno dizia num tom protetor, o que de certa forma, era fofo.

— Tá bom, pode ficar de olho em mim e depois passar todo o relatório para o Sr. Moura — você riu, passando a mão nos cabelos. — Vou só pegar umas coisinhas.

Dito isso, você subiu, deixando o chileno parado e apoiado na bancada da cozinha aguardando seu retorno. Havia ido pegar uma bolsinha onde colocou uma canga para poderem se sentar na praia e aproveitou para pegar também um cantil com tequila que havia guardado. Não demorou para que retornasse, ainda com o babydoll e a bolsa transpassada.

— Pronto, Pascal? — questionou.

— Nasci pronto, senhorita Moura.

Milla morava perto da praia, o caminho pelas ruas simples e que pareciam ter saído de uma pintura foi bastante simples. As pedras do chão te davam um ar de conforto estranho, assim como a brisa fresca que causava um alívio naquela noite quente de verão.

Tinham árvores com lindas flores e uma folhagem verde viva, a luz do poste laranja contrastava muito bem com as pedras brilhantes do chão. A praia realmente não ficava distante, era no outro quarteirão e estava vazia, assim como a rua. Estavam todos em suas casas, afinal de contas era uma ilha consideravelmente pequena — mesmo que bastante turística.

O lugar em questão, era tranquilo. Ondas quase inexistentes quebravam na costa de pedras. Não tinha areia, eram pedras redondas, e achatadas que não machucavam, pareciam pedrinhas de decoração, como um cookie. A água transparente ainda era linda; ainda mais com a luz da lua reluzindo sobre sua superfície inerente.

Você estendeu a canga no chão, perto de algumas pedras, que os esconderia caso alguma pessoa passasse; mesmo que não fosse passar se fôssemos levar em consideração as horas da noite.

— E aí, Pedro? Faz um tempo que a gente não se vê — você disse, sentando-se ao lado dele sobre o pano longo. — Como estão as coisas?

— Estão indo bem, até. Eu, Hades e Oscar vamos atuar num filme juntos daqui uns meses.

— Sério? Que incrível! — você se animou ao saber. — Não vai me dar mais nenhuma dica sobre o filme, não? Ou sobre as personagens...

— Todos vamos ser agentes secretos... e a Hades vai ser par romântico de outro personagem. Só posso te dar essas dicas por enquanto — um sorriso travesso tomou conta do rosto dele.

— Para mim já está de bom tamanho. O Henry não fica com ciúmes da Hades tendo um par romântico nas telas, não?

— Não, não. Quer dizer, os dois são atores, então não tem como sentir ciúmes, né?

— Isso é verdade. Ai, a vida em Hollywood parece ser tão legal...

— Nem sempre, mas vale a pena. Quem sabe um dia você não comece a atuar também? Certeza que tem o talento do Wagner!

— Deus te ouça, viu? — você riu suavemente, levando a mão até sua bolsa e pegando o cantil com tequila. — Aceita?

— Nem sei o que é, mas aceito — ele riu, pegando o objeto de sua mão e dando um gole generoso. — Delícia!

— Bom, né? — você deu um gole em seguida.

— E aí, como tá a vida amorosa?

— Ah, sei lá. Tá indo... o meu irmãozão não curte muito que homens respirem perto de mim — você revirou os olhos enquanto bufava levemente.

— Ele, de fato, é um irmão superprotetor — a risada de Pascal era descontraída, perfeita.

— Gosto que ele se importe comigo, mas queria que me desse mais espaço, entende?

— Ele surta com que tipo de coisa?

— Ah, sei lá. Ele provavelmente surtaria se soubesse que eu estou aqui sozinha com você, mesmo confiando em você e tudo mais.

— Mas ele surtaria só por estarmos conversando e dividindo um cantil de tequila?

— Acho que ele surtaria mais pelo fato de eu estar sozinha com um cara que estou afim...

— Que!? — os olhos do chileno pareceram saltar das órbitas à medida que ele processava cada palavra que você havia acabado de pronunciar.

— É, corazón, eu prefiro os homens mais velhos... — você suspirou fundo. — Acho que a tequila era a dose de coragem que eu estava precisando. Foda-se, já falei mesmo!

— Se eu te disser que... eu... meio que... também sinto atração por você... — ele se sentia desconcertado, mesmo estando totalmente certo de cada palavra que estava falando.

— Eu percebi a forma como você me olha... esperava que fosse tomar iniciativa a um tempinho atrás. Mas não tem problema, eu tomei e tá tudo certo, sei que você pode ser um pouco tímido de vez em quando, Oscar me contou... Hades também.

— Meus melhores amigos estão compactuando com você? — Pascal estava em choque. — Não acredito que estão me delatando!

— Hmm... acho que eles querem que a gente se beije...

— Que bom... porque eu também quero que a gente se beije — o chileno começa a se aproximar, até poder levar a mão direita em direção a sua nuca e te puxar para mais perto, capturando seus lábios em um beijo ardente.

Desejam sentir o calor dos lábios um do outro, há um bom tempo. Era quase inevitável não se beijarem naquela noite, pois o clima estava completamente propício. E era incrível sentir o gosto da bebida alcoólica naqueles lábios macios enquanto a língua dele explorava sua boca. Sentia o bigode de Pedro contra sua pele facial, de uma forma que não era desconfortável.

A cada movimento dos lábios dele, seu corpo estava ansiando por mais e mais, querendo a todo instante sentir o corpo dele mais próximo. Ele, por sua vez, pareceu ter entendido o recado e num movimento sagaz, te puxou para o colo dele, fazendo você se sentar bem encima de sua ereção proeminente. Tendo em vista que conseguia sentir a forma como ele estava ficando duro por baixo do tecido, decidiu rebolar levemente para saber o resultado: sim, obteve o desejado.

As mãos grandes e fortes do chileno foram até sua cintura, apertando com vigor, de um jeito que te deixava extasiada e totalmente alucinada. Acabou gemendo contra seus lábios quentes de forma totalmente natural, e ele mordeu seu lábio inferior, puxando um pouco para frente de um jeito suave.

— Não quer arriscar que façamos barulho, não é mesmo, corazón? — ele se referiu a você com o mesmo apelido que o havia chamado a alguns minutos atrás.

— Claro que não... também precisamos ser rápidos — sorriu para o mais velho de um jeito pervertido que parecia tirar o juízo. — Eu acho melhor irmos logo com isso, você me parece um pouco, ansioso...

Disse de maneira sacana, se referindo à ereção dele, rebolando levemente encima, podendo sentir muito bem o membro por baixo da roupa.

— Acho que posso falar o mesmo de você — Pascal levou os dedos até dentro de sua calcinha, sentindo como sua excitação o melava.

— Me fode logo — pediu, num tom de súplica.

— Claro — um sorriso malicioso se formou nos lábios do mais velho.

Você se inclinou um pouco para o lado, abrindo sua bolsa e pegando um preservativo que estava num bolso menor.

— Você já veio na intenção de me seduzir, S/N? — ele brincou.

— Talvez... mas meu irmão sempre me fala para me proteger... — você entregou o pacote na mão do homem, observando ele abrir sem nenhuma dificuldade e você se levantar um pouco para retirar o short fino do babydoll.

Agora Pedro havia abaixado o que vestia e deixava apenas sua ereção totalmente à vista, enquanto se "vestia" de um jeito que a deixava salivando. O chileno era de um tamanho extremamente satisfatório e seu interior ardia em brasa ao imaginar a sensação de tê-lo dentro. Foi nesse momento, que ele te puxou para o colo dele, te fazendo rir baixinho de excitação.

Estava mesmo aguardando por isso a um bom tempo, e pensava que fosse acontecer no seu quarto em alguma noite aleatória. Não na praia, numa viagem à uma ilha grega.

Porém, seria uma nova experiência sem igual.

Ajeitou-se devagar no colo do mais alto, podendo fazer ele te penetrar devagar. Centímetro por centímetro, até estar totalmente dentro de você enquanto você reprimia um gemido sôfrego, deixando seu rosto na curva daquele pescoço que estava repleto de perfume marcante. E ele beijava seu ombro de um jeito sutil, tentando te mostrar que deveriam fazer silêncio.

Suas mãos foram até os cabelos dele, subindo pela nuca. Pascal amou o ato, e nem mesmo deixou isso passar batido, pois levou as mãos até sua cintura, apertando bruscamente, quase te fazendo gemer num tom mais audível.

— Silêncio, corazón... você sabe que deve ficar quietinha, não sabe, hm? — ele questionou enquanto sussurrava próximo a seu ouvido.

Começou a se mover sobre o colo do chileno, rebolando levemente enquanto ouvia ele gemer bem baixinho, num tom quase inaudível enquanto depositava beijos com um certa sutileza em seu pescoço, já que você havia inclinado a cabeça para trás, e fechou seus olhos com força, aproveitando a sensação luxuriosa.

— Você é muito mais gostosa do que eu imaginava... — ele diz num tom repleto de prazer, que era totalmente capaz de abalar suas estruturas. — Espero não estar te machucando, gatinha.

— Não está machucando... — disse com uma certa dificuldade, tentando controlar os gemidos. — É perfeito...

As mãos de Pascal saíram de sua cintura, deslizando por suas costas, indo para cima e passando as pontas dos dedos por sua nuca, descendo novamente para seus quadris, onde ele repousou as mãos novamente com mais sutileza. O toque dele te deixava em êxtase, e não sabia dizer como estava sendo capaz de suportar manter os gemidos de forma abafada.

A camisa fina da camisola havia subido até um pouco acima de seus seios por conta dos movimentos contínuos de seus quadris — seu corpo acabava sendo friccionado contra o dele —, já era de esperar que o tecido delicado acabasse parando de cobrir o local mais íntimo. Seus mamilos enrijecidos estavam num contato direto com o peito coberto pela blusa do chileno.

Quase que de forma cronometrada, Pedro te inclinou um pouco para trás, usando um dos braços para ter apoio em suas costas — isso deixava seu peito mais à mostra. Agora que estava levemente inclinada para trás, Pascal pôde abocanhar seus seios, e ele fazia isso numa vontade voraz, quase como se fosse um instinto primitivo.

Sentia o bigode dele contra a pele sensível de seu colo enquanto a boca quente estava fazendo um trabalho com maestria em cada um de seus seios, alternando entre sugar e mordiscar levemente seus mamilos com os dentes; de maneira que te fazia perder o juízo.

Você continuava se movendo sobre o colo dele, deixando seus joelhos apoiados no chão para ter apoio e sentia que ele gozaria logo. Assim como você.

Portanto, parou de fazer os movimentos de vai e vem, alternando para um rebolado suave.

— O que está fazendo, corazón? — ele questiona, com um sorriso completamente malicioso delineando aqueles lábios sensuais. — Quer me provocar? Quer me fazer implorar?

— Talvez... — sorriu, travessa. O olhava de um jeito penetrante, contato visual era importante o tempo todo.

— Pois fique bem claro, desde já, gatinha... — num movimento rápido, as mãos dele agarraram suas nádegas com volúpia. — Eu não imploro, eu tomo para mim.

Arfou com o contato das mãos dele em sua bunda, te trazendo para mais perto e te estimulando a ir para baixo e para cima de novo. Só que dessa forma estava sendo um pouco mais intenso, e nem mesmo sabiam explicar como estavam conseguindo ficar sem fazer barulhos completamente audíveis.

Com isso, ele estava atingindo seu ponto g várias e várias vezes, de forma cada vez mais intensa e que te fazia parar até mesmo de raciocinar.

— Goza pra mim, gatinha.

Você abraçou os ombros de Pedro e tentou esconder seu rosto na curva do pescoço dele, afim de abafar os sons de prazer que deixavam sua boca. Estava te dando até mesmo vontade de lacrimejar, não sabia se era pelo excesso de prazer, ou se era pelo fato de ter que reprimir os sons. Mas não demorou muito para que seu ápice chegasse, te atingindo com tudo.

Seus quadris tremeram, você apertou ainda mais aquele abraço e sentiu vontade de chorar por estar contendo todas aquelas emoções, mas conseguiu com sucesso. Assim como mais velho gozou também, reprimindo os gemidos enquanto beijava seu ombro e apertava sua bunda com vigor. Agora se encontravam suados, e com as respirações ofegantes.

Continuaram se abraçando por alguns minutos, tentando deixar a respiração num ritmo ameno.

— Uau... — ele disse, rindo feito um idiota.

— Foi incrível...

— Você acha?

— Pra caralho... mas, precisamos de uma foda decente...

— Nós podemos ter uma foda decente... mas vai ser num quarto... — ele deu um beijo rápido em seus lábios. — Bem longe do seu irmão...

[...]

───  ⋅ ∙ ∘ ☽ ༓ ☾ ∘ ⋅ ⋅  ───

Opa gente, finalmente atualizei o livro de dilfs! Vou atender mais alguns pedidos nesse final de semana. Desculpem a demora, é que eu também tenho o livro de rockstars pra atualizar 😭

Inclusive olha a autora, acho justo deixar uma foto aqui já eu participo de alguns imagines 👇🏼👇🏼👇🏼

Sim, sou despeitada :)