𝗣𝗘𝗗𝗜𝗗𝗢: kvhells

𝗚𝗔𝗧𝗜𝗟𝗛𝗢𝗦: 𝘱𝘢𝘭𝘢𝘷𝘳𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘣𝘢𝘪𝘹𝘰 𝘤𝘢𝘭𝘢̃𝘰, 𝘴𝘦𝘹𝘰 𝘦𝘹𝘱𝘭𝘪́𝘤𝘪𝘵𝘰, 𝘴𝘦𝘹𝘰 𝘣𝘳𝘶𝘵𝘰, 𝘴𝘦𝘹𝘰 𝘴𝘦𝘮 𝘤𝘢𝘮𝘪𝘴𝘪𝘯𝘩𝘢, 𝘥𝘪𝘳𝘵𝘺 𝘵𝘢𝘭𝘬, 𝘤𝘳𝘦𝘢𝘮𝘱𝘪𝘦, 𝘩𝘪𝘱𝘦𝘳𝘴𝘦𝘯𝘴𝘪𝘣𝘪𝘭𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦, 𝘥𝘰𝘮𝘪𝘯𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘮𝘢𝘴𝘤𝘶𝘭𝘪𝘯𝘢, 𝘥𝘢𝘥𝘥𝘺 𝘬𝘪𝘯𝘬, 𝘴𝘲𝘶𝘪𝘳𝘵.

𝗖𝗢𝗡𝗧𝗘𝗫𝗧𝗢: 𝘴𝘦𝘶 𝘯𝘢𝘮𝘰𝘳𝘢𝘥𝘰, 𝘔𝘢𝘥𝘴, 𝘥𝘦𝘤𝘪𝘥𝘦 𝘮𝘰𝘴𝘵𝘳𝘢𝘳 𝘲𝘶𝘦 𝘦𝘭𝘦 𝘦́ 𝘰 𝘶́𝘯𝘪𝘤𝘰 𝘤𝘢𝘱𝘢𝘻 𝘥𝘦 𝘵𝘦 𝘱𝘳𝘰𝘱𝘰𝘳𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘳 𝘵𝘢𝘯𝘵𝘰 𝘱𝘳𝘢𝘻𝘦𝘳, 𝘦 𝘮𝘰𝘴𝘵𝘳𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘷𝘰𝘤𝘦̂ 𝘦́ 𝘴𝘰𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘥𝘦𝘭𝘦 𝘥𝘦𝘱𝘰𝘪𝘴 𝘥𝘦 𝘶𝘮𝘢𝘴 𝘴𝘪𝘵𝘶𝘢𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴 𝘪𝘯𝘰𝘱𝘰𝘳𝘵𝘶𝘯𝘢𝘴 𝘯𝘶𝘮 𝘦𝘷𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘩𝘰𝘭𝘭𝘺𝘸𝘰𝘰𝘥𝘪𝘢𝘯𝘰.

🌹𓂃⭑ᜊ

𝗠𝗔𝗜𝗦 𝗨𝗠𝗔 𝗙𝗘𝗦𝗧𝗔 𝗡𝗢 𝗧𝗔𝗣𝗘𝗧𝗘 𝗩𝗘𝗥𝗠𝗘𝗟𝗛𝗢 estava acontecendo em Hollywood; era mais uma para a conta de festas frequentadas durante sua carreira. Usava um belo vestido rosado, um pouco transparente e que deixava seu corpo bem mais valorizado do que os vestidos das outras mulheres.

Seu namorado não via problema no fato de você usar um vestido transparente em público, para falar a verdade, foi ele quem te incentivou à usá-lo. Entendia que seu corpo era arte, que você era arte e arte foi feita para ser apreciada e compreendida. Estavam de mãos dadas, tirando algumas fotos e sorrindo para as câmeras, seus olhos já tinham felizmente se acostumado com o flash.

S/N Lorenzzo era a querida atriz que estava começando a fazer mais sucesso nas telas. A começar pelo fato de que tinha atuado em The Sandman e Missão Impossível, recentemente tinha fechado contrato com a Marvel. Namorava ninguém mais, ninguém menos do que Mads Mikkelsen, ele mesmo, o tenebroso Hannibal Lecter.

O relacionamento era até que bem aceito pela mídia, mesmo que vocês tivessem uma diferença de idade bem brusca, enquanto ele já tinha 56, você tinha 24. Mas sempre se tratavam com muito respeito e carinho, estavam juntos e se apoiavam em tudo, isso sem contar que eram incrivelmente fofos em fotos.

Enquanto ele estava tirando algumas fotos e autografando alguns papéis, você estava numa entrevista — feita por outras figuras marcantes do meio artístico —, era sempre bom responder algumas perguntinhas e se tornar mais próxima dos fãs. Quem se juntou à entrevista foi o ator Ezra Miller, que tinha sido seu par romântico num filme recente.

— O que achou de trabalhar com a S/N? — a entrevistadora pergunta ao moreno.

— Amei! A S/N é uma parceira incrível! — ele disse, te puxando para mais perto pela cintura, de uma forma que descia até sua bunda disfarçadamente, dando um apertão.

Seu corpo pareceu colapsar por dentro ao receber o toque indesejado. Mas por conta de ser uma boa atriz, conseguia disfarçar muito bem a maioria das emoções em público. Ezra era um cara estranho, já circulavam boatos por aí de atrocidades envolvendo seu nome — uma pena que isso só veio "à tona" depois do filme ter sido lançado.

Respirou fundo e contou até três mentalmente, antes de responder à pergunta que foi direcionada a você.

— Como é a sua relação com o Ezra, hm?

— Somos amigos, não nos falamos tanto porque somos atarefados. Mas nos damos bem... — ofereceu seu melhor sorriso mascarado pela amargura de ter aquele cara te tocando de forma indesejada.

A entrevista continuou seguindo, com a mão de Miller em sua cintura o tempo todo. Amava responder perguntas e tirar dúvidas dos fãs, realmente amava, mas naquela situação as perguntas se tornavam angustiantes e cansativas. Tinha somente a vontade de sair dali o mais rápido que pudesse; e finalmente conseguiu.

Se desvencilhou dele para conversar com uma amiga que passava perto, e conseguiu não se encontrar com ele até o fim do evento. Os deuses realmente estavam te abençoando depois desse acontecimento grotesco!

Após o fim do evento, deu a mão à Mads e foram até o carro. Entrando no veículo, sentaram-se em seus respectivos bancos e colocaram o cinto, antes dele colocar a chave na ignição, você o olhou e disse:

— Amor, eu-

— Eu vi — ele suspira.

— Me desculpa... — diz, envergonhada.

— Te desculpar pelo o que? Você não fez nada de errado, a culpa é dele!

— Eu deveria ter feito alguma coisa...

— Na hora você ficou em choque e não soube reagir. Está tudo bem, meu amor... — ele põe a mão na sua coxa, fazendo um carinho sutil. — Vamos para casa, aí você toma um banho de banheira e esquece isso, tá bom?

Mikkelsen colocou a chave na ignição e partiu com o carro, seguindo o rumo pelas ruas badaladas de Los Angeles. A cidade estava iluminada e agitada, seus olhos prestavam atenção em cada detalhe através do vidro da janela; na verdade queria ocupar a sua cabeça com qualquer outra coisa que não remetesse ao Ezra.

— Querida, está tudo bem... — o mais velho pegou sua mão e depositou um beijo delicado no dorso. — Ele não tem o direito de te tocar assim só porque vocês foram um casal num filme. Isso não dá à ele esse direito.

— Eu sei, eu sei... — sua voz mostrava o quão cabisbaixa se encontrava.

— Mas que porra, olha como esse cuzão deixou o meu bebê! — ver Mads com raiva era estranhamente sexy.

Ver sua jugular aparentemente, a forma como seu maxilar ficava mais definido quando ele cerrava os dentes, as veias aparentes no dorso da mão quando ele a fechava em punho, a feição totalmente irritada e a caixa torácica subindo e descendo por conta de sua respiração; ele tentava se acalmar.

— Sabe, está me dando vontade de quebrar a cara dele! Eu acho bom ele ficar esperto depois de ter mexido com a minha mulher! — ele deu um tapinha no volante. — Droga, estou com tanta raiva!

— Não tem como descontar a raiva na cara do Ezra, mas... tem como descontar em mim... — havia ficado com tesão não só por conta das emoções totalmente visíveis do namorado, assim como a forma que ele havia mostrado o carinho e a proteção que tem com você.

— Espero que esteja falando isso no melhor sentido possível... — disse com um sorriso ladino, enquanto paravam no sinal, que havia acabado de fechar.

— Eu estou... — pegou a mão dele delicadamente e levou até sua calcinha.

Não era difícil, porque seu vestido tinha fendas nas laterais, o que facilitava para colocar a mão e sentir a peça íntima — que estava totalmente molhada com seu tesão.

— Papai vai te destruir quando chegar em casa, meu bem — ele disse numa voz rouca carregada de luxúria, levando os dedos melados até a boca, os chupando sem pudor.

O mais velho continuou dirigindo por cerca de três minutos até chegar no condomínio, prontamente ele sinalizou para o porteiro e entrou com o carro, seguindo até sua respectiva casa. Ao colocar o carro na garagem, você saiu, e retirou seus saltos para poder pisar melhor no chão.

Passando por uma porta na garagem, chegou na cozinha, e o ignorou totalmente. Na verdade, isso era uma tática para que ele fizesse justamente o que você tanto queria naquela hora. Namorava com ele há um bom tempo, sabia bem o controle de suas ações e quais reações provocaria.

Quando de repente, sentiu as mãos fortes dele ao redor de sua cintura, te fazendo virar e olhando.

— Acha que vai fugir de mim, baby? — questiona, com aquela feição altruísta, olhando firme em seus olhos. — Quer saber? Acho que vou te pegar de jeito na cozinha mesmo.

Num movimento rápido, ele segura suas coxas, e a põe acima do balcão de madeira que ficava no centro do cômodo.

— Não é como se nunca tivéssemos feito isso antes, amor...

Você passou os braços ao redor do pescoço dele, o puxando para um beijo sedento e apaixonado. Os lábios quentes de Mikkelsen pareciam se encaixar perfeitamente com os seus enquanto uma mão dele estava apertando sua cintura e a outra estava em seus cabelos, mais precisamente em sua nuca. O toque dele em sua cintura era o único que desejava, o único que era bem-vindo.

A língua dele explorava sua boca, passando delicadamente por seus lábios, e se enrolando em sua língua, fazendo com que o ar em seus pulmões fosse embora. Aquele homem era especialista em te deixar sem fôlego.

As mãos dele agora se concentraram no zíper discreto que tinha em suas costas. Foi ele quem te ajudou a vestir, e ele conhecia muito bem as suas roupas. Sentiu ser aberto em poucos segundos enquanto o beijo ficava mais lento, até ele não deixar seus lábios tão próximos assim.

— Ah, esse Ezra... ele realmente achou que tinha alguma chance com a minha mulher? — ele realmente deu bastante ênfase na palavra "minha", enquanto mordia levemente seu lábio inferior.

Os beijos do mais velho foram descendo, trilhando-os por seu pescoço, até chegar em suas clavículas, onde ele deslizou as alças delicadas com as mãos.

— Você é minha, meu bem — sentiu ele sorrir de forma cafajeste contra sua pele, enquanto depositava os beijos. — Todinha minha...

Como o vestido era de um tecido muito macio e maleável, ele conseguiu puxar para cima de seu umbigo até conseguir retirar por seus braços, deixando seu corpo totalmente exposto dessa vez. Seus mamilos estavam enrijecidos por conta do ato brusco, e a única coisa que impedia sua intimidade de ficar totalmente exposta, era a calcinha preta de renda.

— Tão linda... — ele disse, te olhando de cima a baixo, enquanto retirava o blazer de tonalidade vinho, e o jogava junto com seu vestido na bancada.

A gravata borboleta foi desfeita por um simples movimento da mão dele. Sentia que seu corpo era como aquele acessório — simples atos conseguiam abalar suas estruturas.

— Ah, meu amor... como você está molhada... — ele aproximou a mão direita de sua peça íntima, te estimulando por cima do tecido da renda fina. — Isso tudo é por causa de mim?

Você assentiu, enquanto tentava controlar os gemidos, mesmo que isso fosse extremamente difícil.

— Por favor... — você disse enquanto estava um pouco ofegante, teve que fazer muito esforço para que somente duas palavras saíssem de sua boca.

Tendo Mads Mikkelsen te estimulando, é basicamente impossível conseguir falar.

— O que, hm? — ele questionou, num tom provocante, enquanto deslizava os dedos em movimentos circulares. — Papai gosta de palavras, meu amor, palavras. Não estou afim de murmúrios agora. Quero que fale alto e em bom tom.

— M-Me fode... — seu interior estava pulsando para recebê-lo e o meio de suas pernas estava queimando em excitação.

— A palavra mágica? — um sorrisinho convencido se delineia nos lábios dele.

— Por favor, papai...

— Isso, princesa... agora sim...

Sem nenhum aviso prévio, ele simplesmente rasgou sua calcinha, fazendo você soltar um gritinho de surpresa. Mads não era muito de fazer isso, mas aquela era uma ocasião um tanto quanto diferente; portanto era plenamente compreensível.

— Essa buceta é tão linda... — disse com a voz rouca, inserindo o dedo médio em seu interior.

Você suspirou e em seguida gemeu, enquanto ele inseria o dedo anelar lentamente, fazendo seu interior o apertar por impulso. Não podia controlar, estar tendo todos aqueles estímulos em seu corpo e continuar com a sanidade era impossível. Sentiu os dedos dele em seu interior, fazendo movimentos lentos de vai e vem. Você estava estremecendo com o toque dele, sentindo ainda mais quando a palma da mão dele encostava em seu clitóris sensível e inchado.

Gemia com vontade, sentindo todos aqueles toques que eram extremamente bem-vindos e muito apreciados da sua parte, o dedos dele desenrolavam e enrolavam em seu interior, buscando seu ponto sensível, enquanto o som de sua buceta molhada ficava previsível no ambiente.

— Quer que eu te chupe também, quer? — ele era provocativo em toda ocasião viável.

— Por favor, papai... — implorou, entre gemidos e choramingos.

Mikkelsen fez exatamente o que você queria, e se abaixou um pouco para poder ficar numa altura confortável e poder te chupar sem parar de te foder com os dedos. Ao sentir a boca quente dele em seu ponto sensível, sabia que não iria aguentar por muito tempo. O tesão já estava persistente desde o momento em que estavam no carro, era óbvio que gozaria em breve.

A boca quente dele somada com os dedos ágeis e habilidosos estavam te fazendo perder a cabeça. Revirava os olhos e gemia como se não houvesse amanhã no balcão daquela cozinha, suas costas estavam em contato com a madeira da bancada e era muito confortável. Num ato brusco, levou suas mãos até os cabelos dele, apertando com força.

Ele amava.

Amava saber que estava te satisfazendo, e aquilo o deixava mil vezes mais motivo para continuar. E, acredite, ele te chupava vorazmente enquanto seus dedos se moviam freneticamente em seu interior apertado, melando a mão — e até mesmo um pouco no balcão. Entretanto, poderiam limpar depois que estivessem devidamente satisfeitos.

— C-Caralho, eu vou gozar! Por favor, por favor! — dizia num tom de voz manhoso, era incontrolável e sabia que o deixava totalmente entorpecido.

Não demorou muito para que gozasse. Suas pernas tremeram um pouco, seus olhos se fecharam com força e você apertou aqueles cabelos sedosos. Uma corrente elétrica estava percorrendo seu corpo, enquanto você sentia ele mover os dedos de forma precisa em seu interior, prolongando o orgasmo.

— Seu gosto é sempre divino... — ele disse, terminando de lamber cada gota de sua satisfação, que escorria por sua intimidade. — Agora sim, eu vou te dar o que você realmente quer...

Mads se levanta, retirando a camisa de botões e expondo aquela pele branca como um copo de leite, com alguns pelos corporais que o deixavam ainda mais atraente. Notou a ereção que ele estava contendo — ou tentando conter —, com as calças do paletó. Era sempre bom saber que a responsável por deixá-lo totalmente louco e pulsando era você.

Ele estava realmente pulsando por baixo daquela boxer cinza escura que usava. E você ficou ainda mais excitada ao ouvir o som da fivela do cinto sendo aberta e ele retirando o cinto de couro, deixando em alguma parte do balcão para que pudesse abaixar a calça junto com a peça íntima. Seu namorado estava com uma ereção nada modesta, completamente excitado.

Todo melado de pré-gozo, enquanto você prestava atenção nas veias aparentes e na glande rosada. Não era pequeno, e por sorte era grande mas não te machucava de jeito nenhum.

— Quer? — ele agarrou a própria ereção, se estimulando brevemente com alguns movimentos repletos de sutileza, somente para te provocar. Seu interior queimava e pulsava novamente somente ao lembrar-se da sensação de ter dentro. — Quer o pau do papai fodendo essa sua buceta apertadinha, quer?

— Quero... — disse, num tom manhoso.

Mads começou a deslizar o membro ereto sutilmente por sua entrada e seu clitóris, te levando ao delírio. Ele era mestre na arte de provocação, talvez fosse pelos anos de experiência.

— Que delícia, baby... — ele sentia que estava tendo contrações incontroláveis.

— Papai, por favor... — choramingou.

— Só porque eu estou mais bonzinho hoje... — ele então segurou o membro pela base e te penetrou devagar, gemendo num tom baixinho e mesmo assim complacente, enquanto fechava os olhos.

Você gemeu de forma manhosa, olhando com dificuldade para o meio de suas pernas enquanto estava deitada e sentia centímetro por centímetro em seu interior apertado e sensível.

— É sempre tão bom estar dentro de você, meu amor... — ele retirou o membro para enfim penetrar novamente, te provocando. — Sempre bom sentir essa buceta...

— Eu precisava disso, papai... — disse entre gemidos.

— Precisava, né? Precisava sentir o papai te fodendo violentamente de novo... — ele esticou um braço e tocou seu rosto, segurando seu queixo de forma firme. — Você é muito pervertida, sabia?

Mads então começou a se mover lentamente, indo para frente e para trás. Movendo os quadris num ritmo lento.

— E eu amo isso... — ele gemeu.

— P-Por favor, não me tortura... me fode do jeito que você sempre faz...

— Gosto de te ver implorando pelo meu pau, é sempre extremamente adorável — ele riu de forma cafajeste. — Mas pode deixar, minha princesa... não precisa se preocupar.

Foi então que seu namorado começou a mover os quadris de forma bruta, fazendo movimentos de vai e vem frenéticos. Você estava revirando os olhos, se sentindo estimulada ao extremo já que teve um orgasmo anterior à esse, portanto seu interior estava sensível, mas era sempre uma delícia ter essa hipersensibilidade com ele.

— Prefere o papai sendo mais bruto com você, hm? — ele perguntou, entre gemidos, com um ar totalmente confiante, enquanto movia os quadris num ritmo feroz.

Você assentiu com certa dificuldade, pois estava ocupada demais gemendo e focando no barulho dos corpos de vocês. O som dos quadris indo de encontro um ao outro violentamente deixava os dois com ainda mais tesão do que antes. Seu namorado segurava sua cintura com as mãos grandes e quentes de forma firme, ajudando para poder te fazer ficar parada enquanto ele podia te foder com força.

Suas pernas estavam jogadas uma de cada lado dos quadris dele, antes de você finalmente cruzá-las, aumentando mais a proximidade e consequentemente o prazer. Sentia alguns pelos íntimos de Mads encostando em sua buceta por conta dos movimentos, e aquilo estava te entorpecendo enquanto mantinha suas mãos na madeira fria da bancada.

Os gemidos dele eram como música para seus ouvidos, aqueles gemidos roucos repletos de luxúria, entre palavrões e elogios em como você era gostosa. Era verdade, não tinha nenhuma outra mulher na vida dele que pudesse ocupar o seu lugar; era completamente única!

Num movimento rápido, ele te colocou sentada na bancada, de forma que ainda ficasse um pouco inclinada para trás e pudesse manter seu peso nas palmas das mãos. Estavam bem mais próximos agora, o que auxiliava os movimentos de fricção em busca do prazer. Seu namorado dava tudo de si, não poupava esforços para te deixar nas estrelas.

Estando tão próxima assim, podia ver melhor o rosto dele. Os cabelos estavam lindos como sempre, os lábios semi-abertos enquanto ele gemia sem pudor algum e o pomo de Adão subia e descia de acordo com a respiração desregulada.

Você então decidiu fazer algo que o deixava ainda mais louco: pompoarismo. Ficou contraindo seu interior, fazendo ele até mesmo se arrepiar; foi possível ver os pelos de seus braços um pouco arrepiados enquanto você o olhava com um sorriso malicioso.

— Você sabe que me deixa louco fazendo isso... — ele disse, rindo um pouco num tom ainda sim muito sexy. — Quer que o papai goze dentro de você, hm? Quer que o papai goze dentro da sua buceta?

— Sim, papai. Goza dentro de mim!

— Puta merda... só gozo dentro de você se você gozar comigo! — ele retirou uma mão de sua cintura e levou até seu clitóris que já estava muito sensível, enquanto atingia aquele ponto sensível em seu interior e te estimulava ferozmente com os dedos.

Você revirou os olhos e estava gemendo num tom recheado de sofreguidão, como se fosse chorar. Era tanto prazer, que talvez realmente fosse chorar pois estava começando a lacrimejar e sentia seu coração acelerado.

— Goza no pau do papai, princesa. Goza! — ele disse, levando a outra mão até sua nuca, segurando seus cabelos com um pouco de força. — Ai, porra, eu vou gozar!

Ele dizia aquilo num tom animalesco que te deixava alucinada.

— Goza dentro de mim, por favor, por favor, por favor, papai! — dizia isso quase chorando, num tom manhoso para implorar do jeitinho certo. — Eu tô gozando, eu tô gozando!

E logo em seguida, gozaram juntos. Você sentiu aquela corrente elétrica percorrer seu corpo pela segunda vez naquela noite, indo dos pés à cabeça e sentiu-se desmanchando no pau dele enquanto tinha um magnífico squirt. Já ele, gemeu seu nome sem pudor algum enquanto você sentia aquele líquido quente em seu interior e ele penetrou profundamente mais duas vezes, para ter certeza de que não desperdiçaria nem uma gota sequer.

Estavam suados e com os corpos esgotados — o seu principalmente —, agora era uma hora boa para aquele banho de banheira que haviam falado no carro.

Você deitou sua cabeça no peito dele, enquanto ele te abraçava, e passava a mão por suas costas como um carinho, enquanto a outra acariciava sutilmente seus cabelos, além dele ter depositado um beijo no topo de sua cabeça.

— Isso foi incrível... — você riu, corada e suada.

— Foi mesmo... está satisfeita? — ele questiona, acariciando sua bochecha com o polegar.

— Não sei... — você brincou, olhando para o lado com um sorriso travesso.

— Temos a noite toda para resolver. Se for esse o caso...

— Aceito a proposta.

Imediatamente seu namorado te deitou no balcão de novo, enquanto te abraçava e depositava beijinhos em seu colo, próximo aos seios. Beijinhos um tanto quanto afoitos, porém carinhosos.

— Ah, eu te amo tanto, tanto, tanto... — ele sorria de forma fofa, e você estava rindo de satisfação, além de saber o quão bom era ser amada.

— Eu também te amo muito, muito! —

Entre situações confusas, problemas com o cotidiano e incógnitas em Hollywood, o nosso querido Mikkelsen só queria alguém que pudesse amar. E num mundo onde realidade e fantasia andam lado a lado ele havia te encontrado, como se fosse num script. Pode lhe encontrar na rua da perfeição, próxima à estrada da felicidade.

Era ela: S/N, o amor de sua vida!

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Maluco, eu escrevi isso aqui em literalmente uma hora 💀