𝗣𝗢𝗧𝗘𝗡𝗖𝗜𝗔𝗜𝗦 𝗚𝗔𝗧𝗜𝗟𝗛𝗢𝗦: 𝘱𝘢𝘭𝘢𝘷𝘳𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘣𝘢𝘪𝘹𝘰 𝘤𝘢𝘭𝘢̃𝘰, 𝘥𝘪𝘳𝘵𝘺 𝘵𝘢𝘭𝘬𝘪𝘯𝘨, 𝘴𝘦𝘹𝘰 𝘦𝘹𝘱𝘭𝘪́𝘤𝘪𝘵𝘰, 𝘴𝘦𝘹𝘰 𝘣𝘳𝘶𝘵𝘰, 𝘰𝘷𝘦𝘳𝘴𝘵𝘪𝘮𝘶𝘭𝘢𝘵𝘪𝘰𝘯, 𝘤𝘳𝘦𝘢𝘮𝘱𝘪𝘦, 𝘥𝘰𝘮𝘪𝘯𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘮𝘢𝘴𝘤𝘶𝘭𝘪𝘯𝘢, 𝘢𝘨𝘦 𝘨𝘢𝘱 (𝘫𝘦𝘯𝘴𝘦𝘯: 45; 𝘭𝘦𝘪𝘵𝘰𝘳𝘢: 19).

𝗖𝗢𝗡𝗧𝗘𝗫𝗧𝗢: 𝘑𝘦𝘯𝘴𝘦𝘯 𝘢𝘤𝘢𝘣𝘢 𝘦𝘯𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢𝘯𝘥𝘰 𝘴𝘦𝘶 𝘥𝘪𝘢́𝘳𝘪𝘰, 𝘦 𝘷𝘦̂ 𝘤𝘰𝘪𝘴𝘢𝘴 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 𝘪𝘯𝘵𝘦𝘳𝘦𝘴𝘴𝘢𝘯𝘵𝘦𝘴 𝘦𝘴𝘤𝘳𝘪𝘵𝘢𝘴 𝘯𝘰 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰.

🔏𓂃⭑ᜊ

ᥫ᭡ 𝚂/𝙽 𝙿.𝙾.𝚅 ᥫ᭡

𝗘𝗥𝗔𝗠 𝗗𝗨𝗔𝗦 𝗛𝗢𝗥𝗔𝗦 𝗗𝗔 𝗧𝗔𝗥𝗗𝗘 numa sexta-feira de primavera. Normalmente nesse dia da semana os empregados saem mais cedo pois seus horários são 17h. Os únicos que ainda estavam em serviço eram o motorista e o porteiro, mas ele nunca está fora de serviço, somente troca de turno com o outro porteiro. A mansão onde moro com meu pai é mesmo enorme, e é bem planejada.

Moramos num condomínio com ruas longas e um pouco afastadas, para entrar deve comunicar o porteiro nos grandes portões de carvalho e seguir um pequeno trajeto até chegar na casa em si. É uma estradinha de poucos metros com o jardim ao redor, numa forma de ornamentação. Fico na sala de estar por alguns minutos, jogada no sofá e escrevendo em meu diário sobre alguns acontecimentos interessantes de hoje, o dia até que foi bem simples, mas já é costume meu anotar quase tudo.

Deixo o diário na sala, tendo em vista que vou voltar para escrever mais algumas coisas no mesmo logo mais. Porém preciso muito tomar um banho para poder me refrescar. Subo às escadas em direção ao meu quarto e vou até o banheiro após ter pego algumas peças de roupa.

Tomei uma boa ducha refrescante e revigorante, sem lavar meu cabelo pois estava limpo, lavei ontem à noite, portanto estava cheiroso. Às vezes demoro muito no banheiro porque fico falando sozinha ou passando creme de forma meio desleixada, para que minha pele absorva bem, assim como as inúmeras borrifadas de perfume. Seco meu corpo sem pressa antes de me perfumar e hidratar minha pele.

Visto uma lingerie branca e de renda que eu não havia usado antes, me parecia ser bem confortável para falar a verdade, nem sei o motivo de nunca tê-la usado na vida. Escolhi uma blusa preta fina e de alcinha para poder usar junto com uma saia rosa clara que é consideravelmente curta. Estendi minha toalha e quando abri a porta para ir à meu quarto me deparei com a última pessoa que eu fosse esperar.

Era o fucking Jensen Ackles.

Estava com uma camisa preta social com calças da mesma cor e andava descalço pelo quarto. Meu quarto tinha carpete então ele provavelmente tirou os sapatos por conta disso. Seus cabelos loiros escuros estavam soltos e aparentemente limpinhos, como se tivessem acabado de secar, seus olhos verdes me olhavam atentamente.

— Que porra você está fazendo aqui!? — questionei confusa e furiosa.

Ele mantinha aquela pose calma com os braços atrás das costas, me fitando atentamente.

— Calma, meu bem... não precisa se irritar... — dizia com sua voz suave.

Conheço Jensen à um ano, pois ele é amigo do meu pai. E, meu pai não é ninguém mais e ninguém menos do que Antony Starr, o memorável "Capitão Pátria" da série The Boys. Desde as gravações da segunda temporada da série, ele e meu pai são bons amigos. E, para ser honesta, eu não suporto esse homem.

Eu chamo todos os amigos do meu pai de "tio" ou "tia", porém não consigo chamá-lo de outra forma a não ser Jensen, o próprio nome. Tem uns comportamentos que me tiram do sério, piadas idiotas e tudo mais. A única diferença é que na frente do meu pai somos capazes de nos darmos super bem.

— Vim ver seu pai, mas o porteiro me avisou que o Anthony só volta lá pelas 17:30h mais ou menos... — ele continuava me olhando de uma forma que me fazia sentir invadida.

— E daí? Por que não vai ficar na sala? — eu questionei brevemente, vendo a forma como ele mantinha a postura impecável.

— Ah! Que ótimo que você citou a sala! — ele disse, como se uma luz tivesse sido acesa no topo de sua cabeça. — Porquê eu encontrei isso!

O homem agora mostra as mãos, mostrando que tinha meu diário nelas. É como se fosse um fichário, pois assim fica mais fácil para que eu possa organizar os tópicos sobre os quais quero falar melhor. Meu coração gelou na mesma hora, parecia que meu mundo iria desabar a qualquer instante.

Esqueci ele destrancado na sala.

Não tinha ninguém em casa, e mesmo que meu pai chegasse de surpresa, ele não pegaria nem que estivesse aberto pois respeita minha privacidade, o que é o mínimo, mas é sempre bom lembrar. Entretanto ver aquele bem tão precioso nas mãos de Ackles fizeram minha pressão abaixar drasticamente, eu pude sentir.

— Jensen, me dá! — eu gritei, desesperadamente.

— Não sei se estou muito afim... — ele disse, num tom firme que me fazia ficar sem sentir o chão.

— Por favor... me devolve...

— Sabe o que mais me deixou impressionado nisso aqui? É que acabei de descobrir que você não me odeia! — ele estava com um sorriso de escárnio nos lábios, e eu não sabia se batia nele ou se saía correndo dali. — Se me odiasse, não teria uma parte do fichário reservada para mim...

"Fodeu, fodeu, fodeu!" — era a única coisa na qual eu conseguia pensar, só de cogitar a hipótese de ele ter lido tudo aquilo me deixava nervosa.

— Diz que me odeia, mas me acha um gostoso... e eu nem estou inventando isso, você mesma escreveu!

Minhas bochechas estavam entrando em combustão agora. Nem mesmo em meu pior pesadelo Jensen tinha posto as benditas mãos na porra desse diário.

— Eu leio rápido, e sinceramente, li quase tudo aqui e você não vai me dar nem um beijo? Tsc.

Me aproximei dele, andando devagar até chegar mais perto e ficar parada à sua frente, percebendo como ele era alto e forte. Não largava o diário das mãos nem mesmo enquanto estava olhando em meus olhos. Sentia que aquelas íris verdes estavam me deixando totalmente desnorteada. Inclinei meu corpo um pouco para frente e tive que ficar na ponta dos pés para alcançar seus lábios.

Afinal de contas, ele tinha 1,85 de altura.

Encostei meus lábios nos dele por breves segundos, não usei a língua porque não sabia como ele iria reagir com aquilo, foi um beijo estranho para falar a verdade. E quando estava me afastando, senti ele lamber meu lábio inferior.

— Só isso? Sei que pode fazer melhor, minha querida.

Respirei fundo e fiquei na ponta dos pés novamente, dessa vez levando minhas mãos até aqueles cabelos loiros escuros e selando nossos lábios mais uma vez. Não foi um beijo tão bom quanto poderia ser porque eu não sabia como reagir quando ele tinha o meu bem mais precioso e confidencial nas mãos. Meus lábios se moviam devagar junto aos dele, nossas línguas encostavam uma na outra e estalos baixos poderiam ser ouvidos pelo cômodo.

Pelo amor de Deus, não acredito no que estou fazendo.

— Isso... bem melhor... — ele disse, lambendo o próprio lábio inferior enquanto me fitava.

— Vai me devolver meu diário agora? — questionei de forma repleta de bravura por fora, e totalmente sensível por dentro.

— Não sei bem se quero te devolver agora... acho que eu mereço alguma coisa por achar que você me odiava durante esse tempo, não acha? — ele volta a me olhar de cima a baixo, como se fosse me devorar a qualquer instante.

— O que você quer?

Jensen arqueia uma sobrancelha e me fita atentamente antes de levar a outra mão ao diário, abrindo o mesmo rapidamente. O desgraçado vai direto para sua categoria ler o que tinha nas páginas e achar exatamente o que queria. Ackles pega uma folha de papel azulado na qual ele lê prontamente:

— "Eu imagino ele me colocando contra a parede e brincando com os meus mamilos".

Um calafrio percorreu meu corpo, a cada sílaba que ele pronunciava, meu corpo se estremecia.

— Você imagina esse tipo de coisa? Mais safada do que eu pensava... — fecha o diário, colocando-o sobre a cadeira estofada que havia ali. — Pode começar tirando essa blusa.

— O que?

— Você ouviu.

Respiro fundo, pensando em onde eu estava me metendo, e levo as mãos até a barra da blusa, para retirá-la por minha cabeça, deixando somente a peça íntima de renda branca que eu usava para cobrir meus seios.

— O sutiã também? — questiono.

— O sutiã também, claro! — ele parece salivar em perceber a forma como meus mamilos ficarão expostos em breve. — Tire ele e me deixe ver esses lindos mamilos...

Levei minhas mãos até minhas costas para poder abrir o fecho do sutiã, ouvindo um "click" no mesmo instante e retirando a peça íntima depressa. Devo confessar que estava um pouco envergonhada pois nas minhas fantasias isso era bem mais simples, não tinha toda essa tensão e essa vergonha desnecessária que está me consumindo a bons minutos. No momento em que retirei e joguei junto com a blusa, vi os olhos dele brilharem. Estavam num tom de verde incrivelmente mais brilhante, como se suas íris fossem realmente pedras preciosas que brilham no fundo de um lago em um dia ensolarado.

— Encosta na parede — me ordenou, em um tom firme que fazia com que eu perdesse o juízo.

Comecei a andar de costas até sentir a matéria fria atrás de mim, sabendo que agora não tinha mais volta. O loiro veio até mim com o olhar mais dominante possível, eu realmente me sentia como um coelhinho no meio de uma floresta; e que está na mira de um bravo falcão. Ele encosta uma mão na parede e a que está livre desliza por meu braço até se aventurar na curva de minha cintura antes de finalmente começar a beijar meu pescoço.

Os lábios fartos e molhados distribuíam beijos pela pele quente de meu pescoço, me fazendo ter a sensação de que a qualquer momento eu fosse ficar com a marca de alguma queimadura naquela área, talvez fosse o tesão que me deixasse com tanto calor assim. Os lábios dele foram deslizando perigosamente para meu peito, até alcançar meus seios. Nessa hora, Jensen colocou um joelho entre as minhas pernas para separar as mesmas e eu senti que poderia simplesmente desmontar a qualquer momento, como se eu fosse feita de pecinhas delicadas e seletas de Lego.

A mão dele que estava na parede, vai até meu seio esquerdo, acariciando o mesmo e brincando com o mamilo sensível entre seu dedão e o indicador. Enquanto sua boca dava atenção ao meu seio direito, brincando com o mamilo utilizando a língua que rodeava a auréola e chupava, me fazendo ficar molhada. Segurei aqueles bíceps fortes e mordi meu lábio inferior, reprimindo um gemido.

Nem em minhas fantasias seria tão perfeito assim.

A forma como ele ficava alternando essas carícias estava me levando a loucura, e a cada segundo que se passava eu sentia que minha calcinha estava ficando mais molhada. Minha buceta já estava encharcada, e eu só queria senti-lo dentro de mim.

— Agora chega... deixa eu ver o que mais temos aqui — ele diz, se distanciando de mim, e minha vontade foi de puxá-lo de volta.

Havia sentido o calor de seu corpo por alguns minutos, e já queria mais.

— "Imagino que ele me chupe de maneira voraz, mas não me deixe gozar" — ele lia aquilo como se estivesse recitando poesia, seu tom de voz encaixava perfeitamente bem. — Você não para de me surpreender...

— Isso é bom? — questiono timidamente.

— É ótimo... — um sorriso malicioso aparece nos lábios dele, enquanto o mesmo começa a desabotoar a blusa para poder retirá-la. — Deita na cama.

O loiro fala, apontando para a mesma. O obedeço sem pestanejar, não tinha para onde correr e eu realmente queria aquilo, queria que pudesse finalmente sentir o corpo dele como sempre sonhei, odiava o fato de que não pode.

Ou melhor: que não podia.

Deito-me na cama, vendo ele jogar a camisa encima da cadeira estofada, e, eu realmente estaria salivando, a ponto de escorrer por meus lábios se eu não tivesse o mínimo de auto-controle. Jensen Ackles é uma tentação, quando está sem camisa é uma tentação de forma redobrada. Vejo sua "v line" delineada de forma perfeita, assim como seu abdômen definido e seu peitoral firme com alguns pelos.

O mais velho se deita sobre mim, e posso sentir o calor de seu corpo mais uma vez, dessa forma sentido seu peito nu encima do meu, me deixando em um delírio indecifrável. Ele me beija novamente, enquanto levo minhas mãos até os cabelos loiros escuros, apertando levemente, o fazendo apertar minhas coxas com suas mãos quentes e grandes.

Não demorou para que Jensen tirasse minha saia com facilidade, deixando-me cobrir meu sexo encharcado somente com a calcinha branca.

— Você fica linda de branco... apoio que use nas próximas vezes — diz firme, com um sorriso sacana.

— Vou usar... — respondi, com uma certa dificuldade.

Prontamente seus dedos deslizaram pelas laterais de minha peça íntima, retirando por minhas pernas sem o mínimo de esforço. Os lábios dele salivavam ao perceber como meu íntimo estava encharcado com cada gota de meu desejo por conta de seus toques e carícias. Sentia que eu estava pulsando.

— Gosta assim, hm? — questiona, me dando um tapinha no clitóris.

O que me fez tremer e soltar um gemido em resposta.

— Bom, pelo o que eu li naquele diário... sim... — disse enquanto estava distribuindo beijos pelo interior de minhas coxas.

Sentir os lábios dele naquela região tão sensível estava sendo esplêndido para ser honesta.

— Eu li que você é meio frustrada com essas experiências... — os beijos estavam se aproximando de minha virilha.

— É que... -

Tentei falar mas acabei ficando com vergonha, a sensação de estar quase revelando uma experiência frustrada é realmente relutante.

— Sério? — parecia que ele já consegui adivinhar o que eu estava tentando falar. — Eles nunca te fizeram gozar?

— Além disso, não sabem fazer bem... — disse, meio sem jeito.

— Idiotas... — ele murmurou. — Permita-me te devorar do jeito certo...

Ouvir aquela frase saindo daqueles lábios sensuais com aquele sotaque notório e aquela voz potente, foi o suficiente para fazer minhas estruturas enfraquecerem. Eu estava completamente entregue à ele, ele nem precisava de todo esse esforço pois eu já estaria me jogando em seu colo sem ao menos pestanejar.

Pude sentir os lábios quentes dele entrando em contato com minha intimidade molhada, e senti sua língua em meu interior quente. Conseguia sentir muito bem aquele músculo subindo e descendo dentro de mim com maestria, enquanto seus lábios se moviam de uma forma quase que coordenada. Aquele homem era o motivo do meu colapso, eu nem mesmo conseguia falar alguma coisa pois estava ocupada demais gemendo seu nome enquanto apertava seus cabelos dourados num tom escuro.

Os estalos baixos que seus lábios estavam causando em mim estava fazendo com que nós dois estivéssemos ficando juntos nessa loucura que era sentir o prazer. Eu o sentia grunhir contra minha pele enquanto executava o que havia prometido da maneira mais voraz que fui capaz de experimentar em toda a minha vida, aquilo era fantástico. Nem mesmo enquanto eu escrevia cada palavra naqueles malditos papéis havia sido tão bom assim.

Eu gemia consideravelmente alto seu nome enquanto apertava seus cabelos — ele gostava, demonstrava claramente que gostava —, era ainda melhor quando dedicava toda a atenção à meu clitóris, que era simplesmente meu ponto mais sensível e me fazia sentir beirando o orgasmo a todo instante.

— Jensen! — eu gritei por impulso, o que acabou servindo como uma maneira de alertá-lo.

O mais velho imediatamente parou o que estava fazendo, isso parece ter confundido meu cérebro pois eu estava num misto de prazer e ódio muito grande. Sim, sei que escrevi que era isso o que eu tanto almejava, mas na hora dá um certo "desânimo" em saber que não teria o que estava quase que na palma de minha mão.

— Não fique com essa carinha de desânimo, minha princesa — ele se levanta da cama e consigo notar a forma como estava completamente duro por baixo daquela calça preta. — Vou te dar o que você tanto sonha...

Ackles imediatamente desafivela seu cinto de couro, o jogando num canto próximo à minhas roupas, em seguida abre o botão e o zíper, abaixando a peça de roupa junto com a boxer cinza da Calvin Klein que tinha ficado em evidência por conta da barra que estava sendo visível.

Me surpreendi com seu tamanho — no melhor sentido possível —, me dando conta do quão grande ele era. Aquilo era ótimo, mas ao mesmo tempo eu pensava em como iria caber dentro de mim pois só de prestar atenção na glande rosada, pulsante, completamente melada com o pré-gozo, e as veias aparentes eu sentia a dor em meu interior.

— De quatro, agora. Quero sua bundinha linda bem empinada para mim — senti meu interior estremecer mais uma vez, e mesmo assim obedeci.

Minhas pernas estavam trêmulas, eu realmente mal conseguia aguentar meu próprio peso, porém por sorte eu tinha minhas mãos para me darem essa "forcinha" extra. Ao estar daquele jeito, pude ouvir uma risada que era um misto de satisfação e indecência.

— Eu vou devagar no início porque sei que faz um tempo que você não transa, então relaxa... — ele começou a distribuir beijinhos por minhas costas enquanto se ajeitava atrás de mim, até que eu pude sentir ele fazer pressão com os dedos na minha bunda enquanto me penetrava devagar.

A sensação era muito melhor do que eu sequer já tinha fantasiado sobre. Um gemido abafado deixou meus lábios e um gemido de prazer deixou os lábios dele. Sentir a forma como ele estava me "invadindo" estava sendo deliciosa, extremamente deliciosa. Revirei meus olhos ao sentir ele ir até o final lentamente para então repetir mais uma vez e enfim começar com um ritmo próprio.

Era bem devagar no início, e quase não se ouviam "estalos" naquele quarto.

As mãos de Jensen deslizaram por meu corpo, uma foi até meu seio direito e a outra foi até meu clitóris, já que eu estava com as pernas relativamente abertas.

— Põe sua mão na minha, meu bem... — ele sussurra em meu ouvido. — Me mostra como você gosta...

Fiz do jeito que ele pediu, me mantendo apenas com um mísero suporte de uma mão, mas já tinha deitado o rosto no colchão para que pudesse ficar de forma mais confortável, além de que poderia ficar mais empinada para ele.

— Puta merda, Jensen... — eu gemi enquanto revirava os olhos, sentindo os movimentos lentos de vai e vem, junto com os movimentos circulares em meu clitóris e os apertões em meu seio.

— Você se toca pensando em mim, hm? — ele diz baixinho em meu ouvido, num tom ainda mais sujo que o anterior. — Desse jeito assim? Dentro de você e com os dedos na sua buceta? Ou com a boca no seu clitóris?

— D-Dos dois... — eu disse com uma dificuldade imensa, entre gemidos.

— Você não se cansa de me surpreender... — seu tom de voz quando está com tesão consegue ser assim melhor do que normalmente.

Pude sentir seus quadris batendo contra minha bunda de forma mais voraz e rápida, acertando um ponto preciso dentro de mim, que me fazia querer gritar. O melhor é que ele não tirava o foco de meu seio ou da minha buceta, o que me fazia ir à outro mundo.

O som de nossos corpos estava ecoando pelo quarto, e eu estava amando a forma como estava misturado com nossos gemidos.

— Põe as mãos na cabeceira — ele me ordena durante tudo aquilo, e eu não faço nada além de prontamente obedecer.

Ao colocar as mãos na cabeceira afim de obter um novo apoio, continuo com minha bunda empinada na medida do possível, e ele mesmo assim não perde o foco naqueles pontos precisos e estimulantes, eu estava simplesmente enlouquecendo. Jensen Ackles estava mesmo sendo o motivo do meu colapso naquela tarde.

Senti o loiro se inclinar um pouco para frente e começar a deixar beijos e leves chupões no meu pescoço enquanto gemia.

— Isso, geme pra mim... o mais alto que você conseguir.

Eu estava gritando naquele quarto, nunca imaginei que alguém fosse me fazer gritar naquele caralho de quarto, e eu estava amando cada mínimo segundo da nossa foda. Estava tão molhada que sentia cada gota da minha excitação escorrendo pelo interior de minhas coxas.

— Eu quero gozar, por favor, por favor! — eu disse numa súplica, quase chorando de tanto prazer acumulado. Estava esperando a permissão dele para poder finalmente ter meu ápice.

— Você foi uma boa garota esse tempo todo, acho que merece... — ele ainda beijava meu pescoço, mordendo levemente vez ou outra. E ouvir a voz dele assim tão perto me causava um arrepio estranho. — Tem a minha permissão, pode gozar. Eu quero sentir você me apertando e me molhando, que nem está escrito naquela porra de diário!

Ele continuava a mover os quadris naquele ritmo bruto, indo e vindo dentro de mim e deixando minhas pernas a cada minuto mais trêmulas, parecia que eu estava prestes a cair a qualquer momento se não estivesse suportando meu peso na medida do possível, segurando na cabeceira da cama.

Não demorou muito, e eu pude sentir minha virilha formigar e um nó imaginário que estava amarrando todo aquele prazer, arrebentar. Fazendo minhas pernas tremerem, mas mesmo assim consegui suportar meu peso e gritar satisfeita quando alcancei aquela sensação tão almejada. Eu realmente estava quase chorando, meu coração estava acelerado e minha respiração estava descompassada.

— Gostou? — ele deixou um beijinho em minha bochecha, e tinha parado de mover os quadris, ficando totalmente dentro de mim.

— Claro que sim... — respondi, ofegante e parecendo me ajustar àquela realidade.

— Que bom... porque agora é a minha vez — eu consegui ver um sorriso se formar no rosto dele. — Espero que você consiga aguentar um mais um pouquinho... já que suas pernas estão fracas, deita na cama.

Senti ele retirar o membro ainda duro de dentro de mim e ficar de pé no chão. Prontamente soltei a cabeceira da cama, e minhas pernas me abandonaram naquele momento pois era como se cada músculo estivesse fraco demais para conseguir me manter de pé. Encostei minhas costas no colchão e Jensen me puxou levemente pela perna, até ficar próxima dele novamente.

O loiro pegou uma de minhas pernas e posicionou em um de seus ombros, deixando um beijinho em meu tornozelo enquanto acariciava a panturrilha.

— Eu vou te dar o que você tanto quer... — ele dá mais alguns beijinhos perto do tornozelo e da panturrilha, e seguia com as carícias. — Os parágrafos não mentem, e seu corpo só confirma isso...

Ackles então leva uma mão até o próprio membro, e a outra até minha cintura para poder se posicionar e me penetrar de maneira perfeita. Só de sentir o pau dele dentro de mim novamente, me lembrei de como senti saudade durante esse minuto que havia se passado sem ter ele ali. Ele era mesmo grande, e cada centímetro me preenchia tão perfeitamente bem que mais parecia uma fantasia mesmo.

Começou a mover seus quadris para frente e para trás novamente, de forma bruta e um pouco hostil, mas que me deixava excitada e desnorteada. Seus quadris indo de encontro aos meus estava sendo uma sensação indescritível, e eu tinha medo de que ficasse viciada nisso e se tornasse um problemão. Mas quem liga?

Estou fodendo com o Jensen Ackles, porra!

— Porra, você é tão apertada! Gostosa! — ele dizia entre gemidos consideravelmente altos, era muito bom ouvir e saber que eu era a causadora.

Alguns fios dos cabelos dourados dele estavam grudados na testa por conta do suor, assim como era possível notar em seu peitoral. Aqueles olhos verdes olhavam diretamente nos meus, e raramente alternavam para meus seios, que estavam "pulando" a cada movimento bruto de seu quadril.

Levei minha mão direita até meu clitóris inchado e clamando por atenção, estimulando com movimentos circulares.

— Goza dentro de mim, por favor! — eu pedia quase que numa súplica, como se aquilo fosse algo divino.

— Ah, eu gozo, meu bem... caralho! Eu gozo, sim! — ele continuava de maneira brusca e cada vez mais rápida, me fazendo colapsar mais uma vez. — P-Porra!

Eu o vi perder um pouco a voz por instantes enquanto gozava e seus quadris começavam a se mover num ritmo mais lento. Gozei pela segunda vez, e o melhor é que havia sido junto com ele, como sempre havia sonhado. Seus lábios estavam entreabertos para que ele pudesse respirar melhor e seu pomo de Adão subia e descia a medida que ele regulava o ar nos próprios pulmões.

Senti seu líquido quente em meu interior, e aparentemente havia sido muito.

— Eu vou pegar alguma coisa para te limpar, calma aí... — ele riu, meio sem jeito, depois de voltar ao "normal".

No momento em que retirou seu membro delicadamente, pude sentir aquele conteúdo viscoso escorrendo por minha buceta antes dele finalmente ir ao meu banheiro para pegar algumas folhas de papel higiênico e limpar por fora cuidadosamente e de forma meticulosa. Eu teria que tomar outro banho de qualquer forma, espero que ele me acompanhe.

— Foi tão bom quanto no diário? — ele questionou, deitando-se ao meu lado na cama, de lado, enquanto me olhava com um brilho naquelas íris verdes.

— Muito! — escondi meu rosto numa almofada de cupcake. — Espero que tenha uma próxima vez.

— "Próximas vezes" você quis dizer, minha princesa? Por que eu li bastante coisa...

[...]

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Demorei para postar, mas eu juro que vale muito a pena, tá bom? 😭🫶🏼