͙͘͡★ 𝗣edido: byunidfc
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͙͘͡★ 𝗚atilhos: ρᥲᥣᥲ᥎rᥲ᥉ dᥱ bᥲι᥊᥆ ᥴᥲᥣᥲ̃᥆, ᥉ᥱ᥊᥆ ᥱ᥊ρᥣίᥴιt᥆, ρᥱrdᥲ dᥱ ᥎ιrgιᥒdᥲdᥱ, ᥉ᥣ᥆ᥕ & dᥱᥱρ, ᥣᥱιt᥆rᥲ ιᥒ᥉ᥱgᥙrᥲ, ᥆rᥲᥣ, ᥲgᥱ gᥲρ (rᥡᥲᥒ: 38; ᥣᥱιt᥆rᥲ: 19).
͙͘͡★ 𝗼 𝗿𝘆𝗮𝗻 𝗻𝗲𝘀𝘀𝗮 𝘀𝗸𝗶𝗻 𝗱𝗲 𝗯𝗮𝗱 𝗯𝗼𝘆 𝗽𝗼𝗿𝗿𝗮 𝗹𝗼𝘂𝗰𝗮 𝗺𝗲 𝗱𝗲𝗶𝘅𝗮 𝗳𝗿𝗮𝗾𝘂𝗶́𝘀𝘀𝗶𝗺𝗮, 𝗽𝗮𝗽𝗼 𝗿𝗲𝘁𝗼.

𝐀𝐓𝐔𝐀𝐑 𝐍𝐔𝐌 𝐅𝐈𝐋𝐌𝐄 𝐈𝐍𝐒𝐏𝐈𝐑𝐀𝐃𝐎 𝐍𝐔𝐌 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐂𝐄 não estava parecendo ser tão ruim assim, mas era importante destacar que com o tempo, os personagens iriam ser mais desenvolvidos e cenas mais técnicas, e possivelmente íntimas iriam surgir. Já tinha lido aquele roteiro por inteiro, porém preferia acreditar que a cena de sexo estava muito distante — apesar de que chegaria mais rápido do que se imagina, já que o tempo praticamente voava naquele set.

Estava atuando ao lado do querido e carismático Ryan Gosling.

Vocês dois estavam representando Serena Rockwell e Trevor Valley. Protagonistas do best-seller "Eu me odeio por amar você", inspirado na música I hate myself for lovin' you da grandiosa Joan Jett. A trama retrata a filha do prefeito de Miami, uma cidade da Flórida, que está lotada de integrantes do motoclube Coyote.

Apesar de se encaixar no famoso "clichê", era o clássico enemies to lovers, onde a garotinha do papai acabava se apaixonando pelo bad boy, e depois de muita resistência e implicância finalmente ficam juntos. Esse filme estava sendo de alto orçamento, ia estrear nos cinemas e depois iria para a Prime Video.

Agora, o filme já estava em um pouco mais da metade e a cena de sexo seria gravada amanhã. Seria facilmente o ponto alto dessa obra cinematográfica, levando em consideração que Serena odiava os motociclistas e principalmente Trevor, então ela estar nua e permitir que ele a tocasse era facilmente a maior prova que ela estava entregue e o amava incondicionalmente. A grande cilada?

Escolheram uma virgem para o papel.

Sim, Serena tinha que ser interpretada por alguma atriz jovem, já que a personagem tinha 22 anos, e o motociclista tinha 31, e ela só havia se envolvido com mauricinhos jovens durante a vida toda, chegando a zombar do loiro e chamá-lo de "velhote". A cena iria durar cerca de três minutos, com alguma trilha sonora propícia, e teria nudez — tanto masculina, quanto feminina. Não teria um corpo "mais a mostra" que o outro.

Estava uma pilha de nervos, e nem mesmo disfarçava isso. As gravações estavam ocorrendo em Miami Beach, e todo mundo da equipe, incluindo o elenco, estava hospedado no hotel Four Seasons. Você estava em seu quarto, e tinha acabado de sair de um banho relaxante de banheira, usando somente o roupão confortável e felpudo.

A suíte era espaçosa e muito bem decorada. Com paredes em tons de um azul delicado com leves toques dourados e brancos, trazendo um ar de conforto ao cômodo. A cama king-size estava coberta com lençóis de algodão e seda, proporcionando as melhores noites de sono que você estava tendo em muito tempo. O carpete levemente alaranjado do quarto te relembrava da areia, o que era extremamente conveniente, já que aquele lugar era um oásis à beira mar.

Você se dirigiu até a varanda privativa que havia em sua suíte, observando o horizonte escuro, e a luz da lua refletindo sob a água do mar, que durante o dia era cristalina. As cortinas brancas, um pouco transparentes, dançavam de acordo com a brisa fresca e suave que soprava. Seu curto momento de reflexão foi interrompido por batidas na porta, e ao se aproximar para olhar pelo olho mágico, viu Ryan ao outro lado.

Abriu-a no mesmo instante e viu que ele usava uma camisa preta de algodão, e uma calça de moletom cinza.

— Oi, fofa! — ele entrou no quarto. — Como você tá?

— Eu tô bem... — desde que passou a atuar além das peças de teatro, nunca chamava suas mentiras de calúnias, somente de atuação.

— Não me parece muito bem.

— Não é nada demais, vai passar. Enfim, posso ajudar em alguma coisa?

Ele se sentou em sua cama.

— Então, amanhã nós temos a cena de sexo da Serena e do Trevor para gravar — ele prosseguiu. — E, eu queria vir aqui conversar com você. Tipo, te acalmar, sabe?

— Sei...

— Eu sei que é a primeira vez que você encena algo assim, e eu só quero te dizer que pode ficar tranquila. É como fazer de verdade, mas sem fazer de verdade. Na hora você vai pegar a ideia! — ele sorriu e fez um movimento descontraído com a mão.

Muitos filmes tinham coreógrafos sexuais. Eles ensinavam aos atores como eles deveriam se mexer nas cenas de sexo, quais seriam as posições e coisas desse teor. Mas, esse filme não tinha. Não por conta da verba, e sim porque vocês dois tinham tanta química que o diretor decidiu que vocês fizessem o que quisessem na hora, para que fosse o mais espontâneo e impactante possível.

— Aí é que tá o problema... — você massageou sua têmpora.

— E qual seria?

— Eu não sei como é de verdade.

Ryan soltou uma risada espontânea na hora, como se você tivesse acabado de dizer a coisa mais engraçada do século.

— Ai, cara, você é hilária!

— Eu tô falando sério — disse com um pouco de vergonha no seu tom de voz, aquilo era nítido.

A expressão do mais velho mudou na hora, pois ele ficou arrependido de rir sobre algo tão delicado.

— 'Pera, você tá falando sério? Sério tipo, sério!?

— É, eu sou virgem, Ryan.

— Ih, caralho. Me perdoa, me perdoa de verdade...

— Tudo bem, seu brilho sumindo quando eu falei que é verdade foi impagável — brincou.

— Poxa, gatinha. E agora? — ele passou a mão na própria nuca.

— Eu não sei... eu tava contando que eles fossem tirar essa cena do filme ou sei lá... — você se sentou ao lado dele na cama e cobriu seu rosto com as mãos, não por estar chorando, mas por não saber como agir agora.

— Tirar essa cena é impossível. É o momento mais íntimo e talvez até o mais romântico do Trevor e da Serena.

— Bom... não tenho muita escolha, acho que vou ter que ir na cara e na coragem mesmo! Aventuras e desventuras de atuar!

— Não, não! Calma aí, vamos pensar! Duas cabeças pensam melhor que uma! — ele colocou a mão no próprio queixo, apertando um pouco enquanto suspirava.

Você olhava para o carpete, encarando seus pés e mexendo-os para lá e para cá. Não tinha nada que pudesse ser feito naquele momento.

— E se... nós... de repente... — ele tentou falar de um jeito que não soasse estranho ou invasivo.

— Fizéssemos sexo? — você arqueou levemente uma sobrancelha.

— Isso aí. E se nós fizéssemos sexo? — ele concluiu. — Se você estiver esperando o cara certo ou algo assim, a gente não faz. Mas, se você estiver afim de tentar ter o mínimo de experiência para amanhã... posso te ajudar...

— Eu não estou esperando o cara certo, relaxa — riu. — Podemos tentar... quer dizer, você é experiente, né. Vai ser melhor... eu acho.

— Tá bom, então... eu... vou buscar a camisinha, tá? — ele estava sem jeito, assim como você, parecendo um adolescente de novo.

— Tudo bem...

Ele levantou, ainda meio sem jeito e parecendo desorientado, indo até a porta e seguindo para o quarto dele. Foi só no momento que ele saiu, que você foi se dar conta do que estava prestes a acontecer. Você estava simplesmente prestes a perder a virgindade — algo que sonhava há muito tempo, e seria com seu amigo de elenco.

Aquilo parecia errado, mas era só paranóia de seu cérebro.

Se levantou imediatamente da cama e foi até o banheiro, passar mais perfume e se certificar de que estava impecável. Não estava usando nada por baixo daquele roupão, o que te fazia pensar em como estaria completamente nua no momento em que ele retirasse aquilo de seu corpo. Entretanto, tentou manter os pensamentos intrusivos bem longe de sua mente e se acalmar para o que aconteceria de importante daqui a pouco.

Ouviu as batidas na porta novamente, e ao abrir, Ryan estava do mesmo jeito de antes, mas havia algo de diferente nele. Não sabia explicar se era o brilho no olhar ou o jeito como ele te olhava, com aqueles olhos expressando uma sinceridade que você jamais havia visto em sua vida.

Ao entrar, ele deixou o pacote do preservativo em cima da mesinha de cabeceira e você já estava querendo saber o que iria acontecer.

— E agora, o que a gente faz?

Ele riu nasal com a pergunta.

— Apaga a luz — ele pediu, acendendo a luz alaranjada da luminária.

Aquilo já iluminava o cômodo o suficiente, e deixava ainda mais aconchegante.

— Certo, e agora?

O loiro se aproximou lentamente, com passos tranquilos, de um jeito suave. E, agora estava à sua frente, fazendo você sentir o calor do corpo dele tão próximo ao seu.

— Benzinho... — ele segurou sua mão esquerda com ternura e levou até os lábios, depositando um beijo terno em sua pele. — Vamos deixar os roteiros de lado, que tal? — ele olhava em seus olhos de um jeito que passava confiança. — Mas, já que você gosta de tudo na sua vida bem organizado... podemos fazer como Serena e Trevor farão amanhã...

Ele deslizou uma mão para sua cintura e apertou um pouco, a puxando para perto, enquanto sorria perigosamente próximo à seus lábios.

— Você só precisa se entregar à mim, e ficar tranquila que eu vou te proporcionar uma boa experiência, hm?

— S-Sim... — concordou num sussurro.

— Ótimo...

Ryan subiu a outra mão até sua nuca, a puxando para mais perto, fazendo seu peito estar encostado no dele, enquanto o mesmo pôde finalmente te beijar. Não era um beijo técnico dessa vez, não eram Serena e Trevor se beijando, eram Ryan e S/N. E estava sendo fantástico, de um jeito que você jamais pôde imaginar.

Imediatamente abraçou as costas largas do mais velho, enquanto ele te segurava gentilmente, e os dedos dele estavam emaranhados nos cabelos de sua nuca, sem quebrar esse contato e interferir no calor. Seu coração palpitava dentro do peito e só conseguia pensar em como estava ficando completamente derretida nos braços daquele homem.

Ele começou a te guiar, fazendo dar passos para trás, até sentir o colchão confortável e se sentar na cama. Ao se sentar, sentiu o mais velho deslizar a mão que estava em sua nuca, para seu pescoço, apertando levemente antes de descer por seu peito e passear pelas frestas do roupão macio, sentindo algo que era ainda mais macio: sua pele.

Um calafrio percorreu sua pele ao senti-lo te tocar assim, principalmente desse jeito tão íntimo e inédito, já que ninguém nunca havia te tocado assim na vida. Um gemido escapou de seus lábios, e ele sorriu, mordendo e puxando levemente seu lábio inferior em seguida:

— Algo me diz que você gostou...

— Vai se foder, Ryan — riu baixinho, voltando a beijá-lo.

A mão dele que estava em seu seio, passou para a faixa que prendia aquele tecido em seu corpo. Ele desfez com uma facilidade incrível, deixando seu corpo ainda mais visível, apesar de que ele mantinha os olhos fechados e estava ocupado demais aproveitando a maciez de seus lábios. Suas mãos instintivamente foram até a barra da camisa dele, querendo puxar daquele corpo e felizmente o mais velho entendeu o recado, retirando-a sem nem esperar.

Apesar da baixa claridade, conseguia enxergar muito bem o abdômen definido de Gosling, e apreciar aqueles belos bíceps e tríceps.

— Sente... — ele pegou uma de suas mãos e levou até o próprio peito. — Eu tô com o coração acelerado...

— Será que é o peso da responsabilidade em tirar minha virgindade? — brincou.

— Ou é a sua beleza que tá me deixando ansioso, boba.

Ele mordeu o lábio inferior e aproveitou para poder terminar de tirar o roupão de seu corpo, agora te deixando completamente nua. Obviamente que o mais velho estava maravilhado, mas você estava com um pouco de receio, era a vergonha de nunca ter deixado ninguém te ver ou tocar assim, ao vivo e em cores.

Você tentou esconder seus seios com as mãos e cruzar suas pernas.

— Ei, ei... — ele segurou seu pulso suavemente, a impedindo de continuar. — Para que esconder esse paraíso?

— Não me orgulho muito do meu físico...

— Ah, meu bem, sexo não é um espetáculo. Não precisamos estar perfeitos o tempo todo... — ele se abaixou um pouco, beijando e abocanhando seus seios, de um jeito estimulante, antes de descer para sua barriga. — Seu perfume tá começando a me deixar maluco...

Os beijos continuaram descendo, até chegar em seu sexo encharcado. Ryan quis se divertir e fazer você se arrepiar, então assoprou levemente e fez com que você tivesse vontade de fechar as pernas por impulso, como um espasmo sutil. Ele riu do gemido fofo que escapou de seus lábios de repente, mas não estava ali para ficar testando sua sensibilidade, e sim te proporcionar prazer e fazer com você tivesse o mínimo de ciência de como era sexo na prática.

O loiro levou as mãos até suas coxas, mantendo suas pernas abertas para que ele pudesse lamber sua buceta, fazendo-a apertar os cabelos dele na mesma hora.

— Por favor, não tire a mão daí — ele pediu, puxando seus quadris um pouco mais para frente.

Nessa hora, Gosling já estava de joelhos no chão enquanto permitia que a língua dele estivesse em seu interior, e os lábios dele praticamente massageassem aquela área tão sensível de seu corpo, que realmente estava ansiando por ele naquele momento de tamanho desejo e intimidade. Nunca tinha sentido isso na vida, e certamente entendia o porquê das mulheres gostarem tanto; aquilo era simplesmente uma delícia.

As mãos dele continuavam apertando suas coxas, sentindo a pele macia e enfiando mais o rosto dele em sua intimidade, fazendo com que você mexesse seus quadris por impulso, como se estivesse se esfregando contra o nariz e a cara dele. Por alguns segundos, pensou em parar e controlar esses espasmos, mas os gemidos graves dele contra sua buceta, não o deixaria mentir sobre o quanto estava amando aquilo.

A cada momento ele fazia com mais e mais vontade.

— Puta merda... — suspirou. Naquela hora você nem sabia mais em que pensar.

Gosling antes estava com a cabeça parada, focando em literalmente te foder com a língua, enquanto apertava suas coxas para te manter imóvel. Mas agora, o loiro movia a cabeça para baixo e para cima, ele parecia estar sedento para te sentir, sentir cada centímetro seu. Seus gemidos estavam sendo mais que suficientes para ele perder a cabeça, e sentir a calça ficando cada vez mais apertada, causando um desconforto na ereção já nem um pouco modesta embaixo da cueca.

— R-Ryan- porra... eu-

Sua respiração acelerada — compatível com seus batimentos cardíacos —, já mostrava que seu ápice estava próximo, e não demorou para que aquela onda de prazer atingisse seu corpo de um jeito avassalador, enquanto o mais velho sugava seu ponto sensível com volúpia. O mais velho pôde se deliciar com seu gosto, lambendo os próprios lábios em seguida.

— Nunca tinham nem mesmo te chupado antes, hm? — ele beijou sua coxa, antes de se levantar do chão.

— Não... nunca... — você sorria, com a serotonina que havia sido liberada em seu organismo por conta do orgasmo, e observava ele retirar a calça junto com a cueca, deixando o membro visível, sem nenhum tecido o bloqueando.

— Viu como é uma delícia? — ele pegou o pacote da camisinha e abriu o preservativo, o "vestindo" em seguida.

Ele veio até você, mas estava ocupada demais respondendo:

— Vi sim, e... hm? Que? — a mão dele deslizou por sua coxa, indo até sua buceta.

Sentiu dois dedos dele penetrarem, esticando seu interior deliciosamente e deslizando com facilidade.

— Queria saber se iria precisar te estimular mais — um sorriso ladino foi mais que suficiente pra tirar seu juízo de vez.

Ryan te deitou na cama, fazendo você sentir sua cabeça no travesseiro macio, enquanto o mesmo deitava sobre seu corpo, de um jeito que conseguisse distribuir o peso nos cotovelos. Ele sorriu ao olhar para baixo e você notar a correntinha prateada que estava no pescoço e agora balançava tão perto de seu rosto.

— Vamos fazer o seguinte, se doer você me fala e eu paro, tá bom?

Você assentiu em silêncio, passando uma perna pelo quadril dele, como se desse permissão de ter esse contato mais íntimo. O mais velho tomou seus lábios para si mais uma vez naquela noite, fazendo-a sentir como era bom beijá-lo sem várias câmeras por perto e sem estar seguindo a porra de um roteiro. Estava tão envolvida no calor dos braços dele que sentiu ele penetrar lentamente, mas o beijo estava te deixando relaxada demais para deixar o nervosismo tomar conta e dar tudo errado.

Gemeu baixinho contra os lábios dele, fazendo-o morder levemente seu lábio inferior. Você sentia que estava totalmente preenchida, mas optou por continuar beijando-o e abraçar suas costas largas, enquanto o mesmo segurava seu corpo com ternura. Passaram alguns minutos somente sentindo o calor de seus lábios até estar totalmente acostumada com a nova sensação e confortável para prosseguir.

— Vou me mexer, tá bom? — o olhar dele passava toda a confiança necessária.

— Uhum... — afirmou baixinho.

O loiro começou o mover os quadris para frente e para trás, fazendo você sentir um prazer totalmente novo, aquela sensação era estranhamente bem-vinda e se perguntava como nunca havia feito isso antes. As mãos grandes e quentes em seu corpo já te deixavam confortável o suficiente.

Ver Ryan por cima, com os cabelos levemente bagunçados, os lábios entreabertos enquanto gemia e arfava, e a correntinha balançando eram o conjunto perfeito para te levar ao delírio e fazer acreditar que a cada minuto estava mais próxima do céu.

— Você é uma delícia, sabia? — ele abaixou a cabeça, indo até seu pescoço e sentindo seu perfume, enquanto depositava beijos ardentes em sua pele sensível, fazendo-a gemer baixinho.

A pele dele sobre a sua era algo que nunca havia imaginado, talvez nem mesmo em seus sonhos mais pitorescos e anormais, jamais imaginou que estaria na cama com Ryan Gosling e que ele estaria sendo o cara dos seus sonhos naquele momento tão importante. O ritmo lento que ele movia os quadris estava te levando para outra dimensão, era lento e profundo, mas o suficiente para te deixar ardendo de desejo.

O desejo que saía de seu peito e escalava por seus ombros, se dispersando por sua mente.

— Eu não vou conseguir me controlar se você continuar gemendo assim, princesa... — a voz dele dominada pelo tesão era o alto nível da luxúria.

— Posso tentar fazer uma coisa?

— Fica a vontade.

Ele saiu de dentro de você e se sentou na cama, esperando para ver o que você faria, e ao sentar no colo dele, um sorriso de satisfação foi pintado naquela bela face. Gosling entendeu na hora do que se tratava.

— Você quer sentar?

— Por favor.

— Acha que consegue sozinha, ou quer que eu te auxilie?

— Ajuda é sempre bem-vinda para mim — você riu sem jeito, fazendo-o ter a mesma reação.

— Será um prazer.

Ele segurou o próprio membro para te dar um certo apoio na hora que sentasse, e ao sentir cada centímetro deslizar novamente foi como descobrir um novo mundo. Sexo realmente era bom, dependendo de quem fosse a outra pessoa. E, no seu caso, havia tirado a sorte grande.

Ver Ryan revirando os olhos e jogando a cabeça para trás era impagável, o gemido de satisfação que deixou os lábios dele naquela hora foi uma das melhores coisas que você já havia ouvido na vida. As mãos grandes foram até seu quadril, enquanto você colocava as mãos nos ombros dele, apoiava seus joelhos no colchão.

— Devagar, princesa — você moveu para cima e para baixo num ritmo consideravelmente lento, tendo a primeira impressão do que seria.

Foi mais do que perfeito sentir aquilo e estar por cima, tendo um certo "controle", enquanto Ryan revirava os olhos debaixo de você. Estar dando prazer à alguém era tão bom quanto receber.

O mais velho te auxiliava, segurando com firmeza em sua cintura, estavam com os corpos bem próximos, algo mais íntimo e não bruto. Era sensual, lento e profundo. Não tão obsceno, porém continuava sendo erótico.

Uma das mãos dele saiu de sua cintura e deslizou até sua nuca, te puxando para um beijo. Suas línguas se tocavam com urgência e seus lábios pareciam massagear um ao outro. O nó em seu ventre estava ficando cada vez mais proeminente, a mesma sensação que sentiu quando ele estava se perdendo entre suas pernas alguns minutos atrás.

— Vai gozar de novo, hm? — ele perguntou num tom promíscuo, sussurrando contra sua boca.

Você assentiu em silêncio, gemendo baixinho enquanto continuava movendo os quadris.

Ryan então levou um polegar até sua boca, fazendo-a chupar e depois ele desceu o mesmo até sua buceta, encontrando seu clitóris e estimulando em movimentos circulares.

— Puta que pariu... — gemeu baixinho.

— Goza pra mim, hm? — ele continuava a te estimular enquanto você continuava a subir e descer lentamente, rebolando algumas vezes.

Abraçou aquelas costas fortes e o mais velho não parou de te estimular em momento algum, te auxiliando e fazendo você atingir o ápice com mais facilidade, pela segunda vez naquela noite. A forma como seu interior ficou se contraindo involuntariamente pela sensibilidade do orgasmo, o que foi mais um estímulo para fazê-lo preencher o látex da camisinha com seu fluido quente.

Gosling se levantou para poder descartar o preservativo, e quando voltou para a cama, trouxe uma garrafa de água para você. Que estava deitada de bruços, segurando um travesseiro fofo e enorme como se fosse um bicho de pelúcia. Ele observava seu corpo e sua pele macia na baixa claridade.

— Como se sente? — ele deslizou a ponta dos dedos por seu ombro.

— Muito bem. Foi incrível, obrigada! — você sorriu.

— Olha, não é por nada, mas acho que depois de hoje, você vai se sair muito bem como a Serena amanhã! — ele riu.

— Só porque recebi ajuda do motociclista favorito dela!

[...]

Eu tô apaixonada pelo roteiro que eu criei pro filme imaginário, e inclusive amei o Trevor Valley. Tô pensando em fazer um imagine que se passa dentro desse livro, com o Ryan sendo o Trevor, cês leriam? Que que cês acham? 🤏🏼😳