
★˚ ❝ 𝐉𝐄𝐍𝐒𝐄𝐍 𝐀𝐂𝐊𝐋𝐄𝐒 « 🔮
𝐍𝐎𝐓𝐀 𝐃𝐀 𝐇𝐀𝐃𝐄𝐒: Oi, morceguinhos!! Como vocês estão? Bom, foi aniversário do Jensen no início do mês, mas como o Walter Salles trouxe um Oscar pra gente, o nosso querido Winchester teve que esperar, mas o dia de glória chegou e ele veio pro Dark Paradise!
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𝐒𝐈𝐍𝐎𝐏𝐒𝐄: Sua mãe é a coordenadora de uma empresa multinacional extremamente prestigiada, e com isso você tinha livre acesso à muitas áreas daquele prédio espelhado. Porém, só tinha uma coisa que chamava a sua atenção vigorosamente, que era o chefe dela: Jensen Ackles.
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ᯓ☆ original.
ᯓ☆ nsfw.
ᯓ☆ contém palavras de baixo calão, sexo explícito, sexo bruto, sexo oral (f!receiving), creampie, hair pulling, sexo desprotegido, Jensen sendo possessivo e exibicionista, mordidas e arranhões, age gap (leitora: 21; jensen: 47).
ᯓ☆ inspirado na música "bubblegum bitch" da marina.
⁽⁷⁴⁵⁰ ᵖᵃˡᵃᵛʳᵃˢ⁾
𝐎𝐒 𝐒𝐄𝐔𝐒 𝐏𝐄𝐍𝐒𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 estavam um verdadeiro turbilhão naquela última semana. Era difícil se concentrar em qualquer coisa quando sua mente insistia em voltar para a mesma pessoa: Jensen Ackles. O CEO de olhar sedutor, voz rouca e uma postura sempre impecável. Ele exalava confiança, exalava poder, e isso a fascinava de uma maneira quase irracional, como uma maldita adolescente apaixonada por seu ídolo de uma banda punk nos anos 2000.
Suspirou, recostada contra a cabeceira de sua cama, observando as rendas delicadas da saia que vestia. Aquela obsessão já estava começando a irritá-la. Nunca antes havia se sentido tão vulnerável em relação a alguém, e o pior era que Ackles não facilitava. Ele não a tratava com frieza, tampouco a ignorava, mas sempre que tentava se aproximar de um jeito mais sugestivo, ele se fechava.
Recuando como uma besta que retorna à caverna.
Você não era ingênua. Sabia que ele a notava, que seus olhares demoravam um pouco mais do que deveriam. Havia hesitação em sua postura quando estavam a sós, um nervosismo discreto que ele tentava esconder. Mas, no final, o mais velho sempre se afastava antes que qualquer coisa pudesse acontecer.
Isso a frustrava.
Não era uma criança. Não precisava da aprovação da mãe, nem queria que seu interesse por Jensen fosse tratado como algo proibido. Tinha certeza de que, se ele permitisse, poderia fazê-lo esquecer todas as suas preocupações e receios — poderia fazê-lo esquecer do tal divórcio que ouvira falar. Mas como? Como derrubar as barreiras que ele insistia em manter entre os vocês?
Fechou os olhos por um momento, lembrando-se da última vez que o viu no escritório. Ele estava sentado à sua mesa, revisando alguns papéis, com a testa levemente franzida. Havia parado na porta, esperando que ele erguesse o olhar. Quando finalmente o fez, por um instante, Jensen esqueceu de manter aquela fachada séria. Seus olhos percorreram sua silhueta de forma sutil, quase involuntária.
Naquele momento, você soube que ele a queria. O problema era que ele também queria manter distância.
Você mordeu o lábio inferior, sentindo o coração acelerar. Se Jensen não tomaria uma atitude... talvez fosse a hora de você começar a usufruir de outras artimanhas, puxar outras cartas de suas mangas.
Jensen Ackles era o sonho de toda mulher que o conhecia, ainda mais agora que ele era um homem divorciado e estava totalmente entregue aos abutres. Você ficava indignada pela forma como ele parecia resistir à tudo e à todas, ele não expressava nenhum sentimento, parecia não demonstrar interesse em nenhuma relação que não fosse somente com seu trabalho. Só que mesmo assim, aquilo a deixava um pouco insegura.
Não conseguiria aceitar perdê-lo assim — mesmo que ele jamais tenha sido seu. Não conseguiria aceitar o fato de que aquelas mulheres com sorrisos perolados e decotes estratégicos poderiam tê-lo em algum momento.
Era um sentimento cru, quase primitivo. A ânsia crescente de poder dizer que ele era seu, de marcá-lo como seu, de sentir o calor daqueles lábios tão belos, de sentir os pelos macios de sua barba em seu rosto, roçando contra sua pele sensível...
Chega. Estava fantasiando demais, presa em delírios que só existiam em sua pobre mente jovem e esperançosa por um amanhã que poderia nem mesmo chegar.
Bom... já que aquele maldito CEO divorciado não iria sair da sua cabeça, você iria retribuir na mesma moeda, ficar na mente dele o dia todo. Levantou-se da cama e tomou um bom banho antes de ir ao seu closet e pensar muito bem no que vestir naquela ocasião tão especial.
Começou pegando uma blusa branca de cetim, com alças delicadas que caíam por seus ombros, deixando suas clavículas e seu colo exposto, apertando um pouco seus seios. Suas mãos deslizaram por uma mini-saia rosa num tão não tão vívido e nem tão pastel. O tecido se moldava à sua cintura com delicadeza, abraçando-a e dando um bom caimento.
Pegou meias brancas e finas, que iam até um pouco acima dos joelhos, presas por elásticos bem resistentes, rendada. Seus pés calçaram um par de Mary Jane preto de vinil, com laços nas pontas e corações nas fivelas. Os saltos eram o suficiente para causar o som de "toc toc" quando caminhasse pelos arredores daquele lugar tão importante, e aquilo estava ótimo.
Viu alguns acessórios que seriam mais viáveis, como um colar delicado com um pingente singelo de coração, alguns anéis finos nos dedos, uma bolsa que não destonasse de sua roupa, e passou seu perfume extremamente cheiroso. Por onde andava, você deixava uma trilha com seu perfume, como um rastro invisível, totalmente olfativo.
Pegou um bom Uber e chegou até o local em poucos minutos.
A sede da empresa era um edifício de vidro enorme, refletindo o céu azul e os arranha-céus vizinhos no centro de Nova Iorque. O lobby era amplo, com um design moderno e minimalista, decorado com mármore branco, detalhes dourados e sofás elegantes de veludo azul-marinho. Havia um leve aroma de baunilha e café no ar, um café bem caro, do tipo que você sente o cheiro em ocasiões raras da sua vida.
Entrou pelo saguão com passos alegres, como se pertencesse àquele lugar. E, de certa forma, pertencia. Assim que passou pela recepção, foi recebida por olhares amistosos e sorrisos educados.
— Bom dia, senhorita! — cumprimentou um dos gerentes de vendas, inclinando a cabeça respeitosamente.
— Que bom vê-la por aqui! — disse uma assistente, ajeitando os óculos no rosto.
Sorriu educadamente para todos.
— Bom dia! Só preciso falar com minha mãe, não é nada demais. Bom trabalho, pessoal!
Os funcionários já estavam acostumados com sua presença esporádica e nunca questionavam suas visitas. Depois de algumas trocas de cumprimentos, pegou o elevador até o andar da sua mãe.
Enquanto o elevador subia até o décimo quinto andar, você apertava levemente as pontas de seus dedos e ficava olhando para o visor, pensando em como descobriu que aquele homem a queria. Foi numa das festas anuais da empresa.
A noite estava animada, e você, como de costume, roubava a atenção sem precisar se esforçar. Vestia um vestido branco delicado, de tecido leve e fluído, que realçava sua pele macia. O laço nos cabelos e as pérolas no pescoço só aumentavam sua aura angelical. Caminhava pelo salão com uma taça de espumante na mão, rindo baixinho de alguma piada que um dos funcionários mais novos havia feito. Ele era estagiário em um dos setores e claramente interessado nela — o que, para você, não passava de um entretenimento passageiro.
Mas para Jensen? Era uma afronta.
Ele estava do outro lado do salão, conversando com alguns empresários, mas seus olhos esmeralda seguiam cada movimento seu. Você sabia que ele a observava, e isso só a fazia sorrir ainda mais.
Então aconteceu. O estagiário, tomado pela ousadia do álcool e da confiança momentânea, se inclinou para sussurrar algo em seu ouvido. Era um elogio fofo e meio tímido, algo como "você é tão linda que me deixa sem palavras". Você não recuou, apenas riu e balançou a cabeça, prestes a responder. Mas foi interrompida.
— Acho que já passou da hora de cortar a bebida dos estagiários — a voz grave de Jensen soou ao lado, surpreendendo a ambos.
Virou-se devagar, encontrando-o ali, alto e charmoso, com um meio sorriso que não chegava a seus olhos.
O estagiário arregalou os olhos, sem saber como reagir, enquanto Jensen tomava a taça de sua mão — fazendo-a sentir a pele quente dele — com uma tranquilidade que era pura encenação. Ele não precisava dizer mais nada. O garoto murmurou algo sobre precisar ir ao banheiro e desapareceu no meio da multidão.
Você, por outro lado, apenas ergueu as sobrancelhas, analisando Jensen. Ele ainda segurava sua taça, girando o líquido lentamente.
— Vai me privar de beber também? — provocou, com um sorrisinho no canto dos lábios.
Sua mãe estava se divertindo, conversando com alguns estrangeiros e falando animadamente sobre o seu trabalho. Nem sua mãe estava de olho em você, por que ele estaria?
Jensen soltou um suspiro baixo e entregou a taça de volta a você. Seu olhar caiu sobre o decote sutil do vestido, demorando um segundo a mais antes de voltar para seus olhos.
— Apenas poupando seu tempo. Tem caras muito mais interessantes por aí.
E então ele se afastou, voltando para sua conversa como se nada tivesse acontecido. Mas você entendeu bem o que aconteceu. Viu o músculo dele travando em sua mandíbula.
Viu a forma como seus dedos apertaram a taça por um breve momento. E, principalmente, viu a forma como ele olhou para você.
Jensen Ackles podia se fazer de indiferente o quanto quisesse. Mas a verdade ficava mais transparente a cada segundo que se passava, ele estava obcecado por você.
O som das portas do elevador se abrindo a tiraram de sua memória íntima. Finalmente chegou no andar desejado, e saiu do elevador, seguindo pelo corredor padronizado com algumas portas com placas indicativas, mesinhas perto das paredes, obras de arte como esculturas de cristal em cima e algumas obras de arte penduradas.
Entrou na sala de sua mãe com um sorriso tranquilo, como se estivesse ali apenas para uma visita casual. A sala era ampla e organizada, com prateleiras de vidro exibindo livros sobre gestão e direito — ela era uma boa advogada —, além de alguns porta-retratos com fotos em família. A coordenadora estava sentada atrás da mesa de carvalho escuro, digitando algo no notebook, mas ergueu os olhos ao ver a filha entrar.
— Filhota, que surpresa! — disse, tirando os óculos e apoiando-os sobre a mesa. — O que te traz aqui a essa hora?
— Ah, nada demais — respondeu, sentando-se na poltrona em frente à mesa. — Eu só queria te ver antes de ir à faculdade. Então... a gente vai jantar junto hoje?
Sua mãe sorriu, satisfeita com a atenção da filha.
— Com certeza, meu amor! Escolhe o restaurante e avisa pra mamãe, se precisar de reserva eu peço pra Ashley fazer — essa era a assistente.
Se ficasse ali tempo o suficiente, talvez conseguisse uma desculpa para ir até Jensen. Foi então que viu uma pasta sobre a mesa com a logo do setor administrativo.
— Bom, eu já vou indo. Não vou te atrapalhar nos seus planejamentos — você riu casualmente. — Ah, mãe... — disse casualmente, apontando para a pasta. — Quer que eu leve isso para alguém? Eu estou sem nada pra fazer e posso ajudar.
Sua mãe olhou para o documento e ergueu a sobrancelha.
— Na verdade, é um relatório pra levar pro Jensen. Eu ia pedir para Ashley levar, mas—.
— Eu posso fazer isso! — você se apressou em dizer, tentando manter a voz natural. — Já estou aqui mesmo.
A coordenadora hesitou por um segundo, mas depois assentiu.
— Se você não se importar, tudo bem.
Pegou a pasta com os dedos delicados e sorriu.
— Claro! Sem problemas!
E com isso, finalmente tinha um motivo legítimo para ir até ele.
— Obrigada, filha! Até mais tarde!
— De nada, mamis! Tchauzinho!
Fechou a porta da sala de sua mãe e sorriu maliciosa, segurando aquela bendita pasta. Foi até o elevador rapidamente e apertou o botão para o andar desejado. O vigésimo.
Seu coração estava acelerado, era a ansiedade percorrendo todo o seu corpo e causando essa tensão que percorria suas veias e se instalava em sua mente e em seu peito. Quando as portas se abriram, você suspirou e saiu. Nesse andar, só tinha a sala de Jensen, no final de um pequeno corredor.
A porta da sala foi aberta.
Jensen estava sentado atrás da vasta mesa de madeira escura, com os óculos de leitura apoiados no nariz enquanto ele analisava atentamente alguns documentos. A única iluminação da sala vinha do abajur sobre sua mesa, já que as cortinas grossas estavam fechadas, bloqueando qualquer vestígio de luz natural. O ambiente era silencioso, exceto pelo leve som da caneta deslizando pelo papel e alguns cliques no mouse do notebook.
Jensen estava com o terno um pouco mais aberto, com a gravata jogada na mesa, como se ele quisesse ficar mais confortável. O blazer estava na cadeira, e a única coisa que cobria seu torso e seus braços era a camisa branca de botões.
Sem levantar os olhos, ele resmungou, com a voz carregada de uma provável exaustão.
— Eu já disse que não quero ser incomodado hoje.
Você, que acabara de fechar a porta atrás de si e trancá-la com um clique quase inaudível, não se intimidou. Caminhou devagar até a mesa, segurando a pasta com o relatório, e apoiou-a delicadamente sobre a superfície polida.
— E se eu for uma exceção?
Jensen parou por um segundo antes de erguer o olhar. Assim que seus olhos se encontraram, seu semblante mudou completamente. O cansaço deu lugar a algo mais intenso, indecifrável. Você estava ali, no seu espaço privado, vestida como sempre: delicada, mas ao mesmo tempo sensual. A imagem perfeita da tentação que ele se forçava a ignorar.
Jensen recostou-se na cadeira, passando uma mão pelo rosto antes de suspirar.
— Você...
Apenas sorriu de lado, apoiando-se levemente na mesa, com os olhos brilhando de malícia e curiosidade.
— Relaxa, senhor Ackles. Só vim entregar um relatório que minha mãe pediu.
Ele desviou o olhar por um breve momento para a pasta sobre a mesa, mas logo voltou a encará-la, estreitando os olhos.
— E trancar a porta fazia parte da entrega?
Inclinou levemente a cabeça, fingindo inocência.
— Você disse que não queria ser incomodado, certo? Estou garantindo que ninguém vai entrar pra te incomodar.
— Além de você? — ele sugeriu, retirando os óculos.
— Eu te incomodo?
Ele suspirou e desviou o olhar, sem dizer nada.
— Você é uma desgraçada, sabia? — ele riu, balançando a cabeça negativamente.
— Isso é um elogio? Obrigada.
Começou a caminhar por aquele vasto escritório, notando algumas outras coisas na decoração, como um divã cancun, grande, de tonalidade preta, estofado. Uma estante enorme, cheia de livros, algumas estatuetas e fotos. Certificados e pinturas extremamente caras nas paredes. Era um lugar muito bonito e refinado, mesmo que as luzes não estivessem entrando e só houvesse aquela luz do abajur, que já era o suficiente para iluminar muita coisa.
Colocou sua bolsa em cima do divã, seu ombro estava se cansando.
— Tá gostando de explorar meu escritório? — ele se sentou de forma mais confortável na cadeira, recostando-se levemente e cruzando os braços.
— Não imaginei que você se escondesse nesse tipo de caverna, mas parece legal.
Uma risada curta saiu pelos lábios dele, uma risada genuína. Se aproximou mais da mesa dele, vendo-o largar os documentos e fechar a tela do notebook.
— Tenho papelada pra terminar, mas pode esperar. Tenho que ficar vigiando uma intrusa no meu escritório.
Agora foi você que riu, indo até a mesa dele e se inclinando, apoiando seus pulsos na superfície enquanto suas palmas estavam em suas bochechas, olhando para ele.
— Não me olha desse jeito... — ele mantinha as mãos na borda da mesa, apertando levemente. Era uma forma de transmitir toda sua ânsia para pontos específicos.
Ele queria tanto te tocar. Chegava a doer.
— Como?
— Você não facilita mesmo as coisas.
— Desde quando você gosta de coisas fáceis?
Ele suspirou e estreitou os olhos enquanto a língua passava lentamente pelo lábio inferior dele, e ele analisava cada detalhe em sua postura.
— Se eu for totalmente honesto com você, isso pode se tornar um problema.
Você inclinou a cabeça sutilmente.
— Problema pra quem? Pra você ou pra mim?
— Pra mim, sem dúvidas.
— Por quê?
— Porque eu gosto do jeito que você me quer. Gosto de ver essa certeza que fica brilhando nos seus olhos. E se eu deixar isso ir além... sei que não vou querer parar.
Você suspirou e em tom de desafio, rebateu:
— E quem disse que eu me importo?
Você saiu do jeito que estava e se afastou um pouco da mesa, ficando mais longe dele, completamente de pé. Jensen soltou um riso baixo, sem humor e se levantou da cadeira, indo até você com passos tranquilos.
Havia uma diferença notável na altura. E ambos não podiam negar que gostavam disso.
— Eu admiro a sua inconsequência. Mas e quando as coisas começarem a ficar realmente complicadas?
Você sentiu seu corpo inteiro reagir quando Jensen estendeu a mão, e alguns dedos deslizaram tranquilamente por seus cabelos. Um carinho quase descontraído.
Se olharam por breves instantes, e não precisavam dizer mais nada para que entendessem o que se passava na mente um do outro. Ele inclinou a cabeça levemente, mas parecia haver um magnetismo invisível que o puxava para trás, fazendo ele não se entregar completamente ao ato, como correntes invisíveis de sua sanidade.
— Se as coisas ficarem ainda mais complicadas... — ele disse, deixando o resto da frase no ar.
Você inclinou o rosto, encostando levemente a bochecha contra a palma da mão dele, quente. Ele sentiu sua pele macia.
— E se já estiver complicado o suficiente... você vai fingir que não quer?
Jensen parecia se agarrar novamente ao único fio de sanidade que o mantinha de pé, como se ele fosse um mero boneco de ventríloquo, sendo segurado por fios finos de morais e princípios naquela mente madura.
— Enfim... — você suspirou. Isso não era um sinal de desistência, quem sabe na próxima ele não iria ceder de vez. — Acho que já entendi. Tudo bem se você não quiser, Jensen.
Virou-se em direção à porta e caminhou um pouco, com seus saltos fazendo alguns estalos baixos no piso de madeira. Jensen ficou parado, respirando de forma mais pesada ao ver sua figura se distanciar. Mas algo dentro dele pareceu se romper na hora que ele viu sua mão agarrar a maçaneta antes de fazer menção a destrancar a porta.
— Eu sei perder — você suspirou.
— Mas eu não — a voz dele saiu rouca, num tom bruto.
Antes que pudesse reagir, ele a puxou com intensidade, com seus dedos firmes envolvendo seu pulso e a puxando de volta para ele. Seu peito colidiu contra o peito dele, fazendo um gemido de surpresa sair de seus lábios e não houve brecha para nenhuma provocação adicional, pois Jensen tomou seus lábios para si, envolvendo-os num beijo afoito e intenso. O mais velho a beijou como se quisesse apagar qualquer dúvida que você tivesse, como se quisesse provar — de uma vez por todas — o quanto a queria.
Era um beijo urgente; exigente.
Vocês seguiram com passos desleixados até a mesa de escritório, quando Ackles levou as mãos fortes até a parte de trás de suas coxas, tendo o impulso necessário para te colocar sentada na mesa. Os documentos foram completamente ignorados, aquele homem não ligava para mais nada agora. Nada que fosse diferente de você.
Os dedos dele seguravam sua cintura de forma possessiva, com os toques fortes marcando aquela posse que ele tanto se negava a admitir até alguns minutos atrás. Você retribuiu com a mesma intensidade, com as unhas arranhando de leve a nuca dele, puxando-o para mais perto e sentindo o calor do corpo dele contra o seu.
A língua de Jensen deslizava ferozmente pela sua, enquanto seus lábios macios estavam compartilhando daquele calor tão inebriante. Você gemia contra os lábios dele e ele grunhia contra os seus. Sonhou com isso por tanto tempo, era quase impossível acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo.
O mais velho se afastou por alguns segundos, vendo o quão ofegante você estava. Ele deslizou os dedos por seu maxilar, querendo gravar cada detalhe de você.
— Agora me diz... — a voz dele exalava o desejo. — Ainda acha que eu não quero?
— Não sei... — provocou. — Acho que ainda preciso ter certeza...
Jensen riu baixo, negando levemente com a cabeça, antes de puxá-la para mais um beijo. Mais um beijo necessitado, mostrando toda a vontade reprimida que ambos estavam guardando no peito por todos esses meses. Você gemeu novamente contra os lábios dele quando ele agarrou os cabelos de sua nuca e puxou um pouco, intensificando o beijo.
Sentiu ele sorrir contra sua boca. Aquele sorriso cafajeste.
Não quis deixar isso barato, e suas mãos deslizaram pelo peito dele, sentindo os músculos rígidos por baixo do tecido macio da camisa social branca, até finalmente chegarem no cinto de couro e fivela prateada que ele usava naquela calça. Não teve muito esforço para poder abrir a fivela do cinto, e já era capaz de sentir a ereção proeminente que estava se formando debaixo das calças. Ele achou ousado da sua parte e mordeu levemente seu lábio inferior por conta disso, fazendo-a gemer surpresa.
Jensen não perdeu tempo, ele levou as mãos até suas costas, encontrando o zíper discreto que prendia sua camisa branca, abrindo-o rapidamente e colocando a peça na mesa. Havia também um sutiã branco de renda, o qual ele não teve dificuldade em abrir de uma vez só. Mãos habilidosas do mais velho, certamente uma proeza.
Seus seios ficaram completamente expostos, e essa foi a deixa de Ackles para te deitar na mesa e ficar no topo, observando seus seios com uma vontade voraz. Ele não disse nada, apenas desceu os beijos molhados por seu pescoço sensível e foi se aproximando de seus seios, onde ele apalpou um lentamente, brincando com o mamilo entre os dedos enquanto o outro sentia o calor da boca dele, a forma como os dentes dele mordiam levemente seu seio e a forma como a língua dele brincava em sua pele sensível.
Você gemia baixinho, não queria correr o risco de alguém chegar no corredor e ficar sabendo da forma que você estava se entregando ao CEO.
— Não precisa ficar se contendo... — ele disse, num tom de voz rouco, se afastando um pouco de seu seio. — Meu escritório tem isolamento acústico.
Você mordeu o lábio inferior suavemente antes de senti-lo abocanhar seu seio novamente, como um homem devoto que estava focado em te satisfazer. Seus gemidos agora saíam de sua boca tranquilamente, já que sabia que ninguém iria escutar nenhum de vocês dois. O som de sucção da boca de Jensen era voraz, ele estava inebriado pela sensação do calor e da maciez de sua pele.
A ereção dele já estava o incomodando, num nível que chegava a ser doloroso. Ouvir seus gemidos estava o deixando mais e mais excitado a cada segundo que se passava e ele estava ficando mais necessitado, sentir seu calor havia se tornado uma necessidade voraz.
Suas mãos deslizaram pelos ombros fortes dele, fazendo menção a puxar o tecido da blusa, e ele entendeu o recado, abrindo os botões de forma habilidosa com a mão livre e jogando em algum canto do cômodo, expondo o corpo forte. Ele era ainda mais bonito do que você imaginava e aquilo te deixava ansiando por mais.
— Gosta do que vê? — ele questiona.
— Cretino... — você suspirou, fazendo-o dar um sorriso ladino.
— Eu sou.
As mãos fortes de Jensen foram até sua mini-saia, puxando o tecido minúsculo para baixo, deslizando por suas pernas e te deixando semi-nua dessa vez. Ele observou atentamente a forma como a renda delicada da calcinha branca e fina se moldava a sua cintura e abraçava perfeitamente seu sexo — que já estava encharcado.
Os olhos esmeraldinos dele estavam até mesmo mais escuros, inebriados pelo desejo crescente de sentir, de tocar. O mais velho levou a mão até seu ponto sensível, por cima do tecido fino e deslizou o dedo médio e anelar por cima, em movimentos circulares. Aquilo foi mais do que o suficiente para que você inclinasse a cabeça para trás e fechasse os olhos, aproveitando a sensação prévia enquanto alguns gemidos baixos e manhosos deixavam seus lábios.
Ele lambeu o lábio inferior com essa visão tão magnífica. Você na mesa do escritório dele realmente era algo com que ele fantasiava, mas possivelmente nunca admitiria.
— Jensen-ngh! — um gemido entrecortou sua fala.
— Meu nome fica tão mais bonito quando você fala assim... — ele provocou.
O mais velho tirou a mão do seu ponto sensível e agarrou sua cintura imediatamente, te pegando no colo e tirando de cima da mesa. Ele a levou até aquele divã preto, onde sua bolsa estava. A luz âmbar do abajur iluminava bastante, desde a mesa dele até outra extremidade da sala.
— V-Você não quer que eu...? — perguntou, se referindo à ereção que estava extremamente visível nas calças dele.
— Não. Pelo menos não dessa vez — ele retirou seus saltos tranquilamente, abrindo as fivelas, e pelo visto não se importava se você continuasse com as meias.
Ackles se abaixou no chão, ajoelhando-se e ficando bem de frente pra você, numa posição favorável já que você estava sentada e levemente reclinada no divã. Ele segurou suas pernas com firmeza e as colocou sobre os ombros fortes e largos dele.
Você se entregou à essa sensação maravilhosa e sentiu os beijos delicados que ele deixava em sua coxa, beijos que vinham junto de grunhidos baixos. Ao chegar em sua peça íntima, ele optou por beijar por cima do tecido fino e deixar uma longa lambida, sentindo você se contorcer com isso.
— Sensível ao meu toque... — ele disse, com um sorrisinho convencido.
A boca dele subiu um pouco acima da linha da costura e abocanhou despretensiosamente, prendendo entre os dentes e deslizando para baixo, assim tirando sua calcinha com a boca antes de deslizar os dedos pelas laterais para finalmente tirar de seu corpo e se deleitar com a visão do seu sexo encharcado. Jurou que o ouviu grunhir baixinho ao notar a forma como ele olhava fixamente.
— Você está tão molhada que está quase pingando, sabia? — ele deslizou os dedos por cima, sentindo sua excitação melar os dois dedos dele, antes do mais velho levar até a boca.
Ele trancou a mandíbula enquanto chupava os dedos numa vontade absurda, fechando os olhos e se deliciando. Aquilo a fazia ficar ainda mais excitada, querendo senti-lo ainda mais.
Jensen se ajeitou entre suas pernas novamente e segurou suas coxas com vigor enquanto beijava o interior de suas coxas novamente, sentindo a maciez de sua pele e indo até o ponto principal aos poucos. Quando ele finalmente chegou em sua buceta, o mais velho abocanhou com vigor, fazendo um gemido de surpresa deixar seus lábios naquele momento.
— Porra! — você gemeu surpresa, agarrando os cabelos dele de imediato.
— Que bucetinha gostosa, hmm...
Sentiu ele sorrir contra a sua buceta, deixando alguns beijos demorados e estalados aqui e ali, que melavam os lábios dele. Você gemia, se entregando à essa sensação incrível enquanto aproveitava a forma como a língua dele se movia em seu interior.
— Você fica tão lindo assim, Jensen... hmm — apertou levemente o cabelo dele. — Vou ficar pensando sobre isso quando eu chegar em casa...
Nessa hora ele parou, e ergueu o olhar brevemente, com um sorriso malicioso. Aquilo te deixou confusa, mas ele levou as mãos até a sua bolsa, abrindo um compartimento específico e pegando seu celular, deslizando a tela com o atalho rápido de acesso a câmera e entregando na sua mão.
Um iPhone de última geração, excelente qualidade.
— Espero que a câmera pegue o meu melhor ângulo — foi a última coisa que ele disse antes de se reposicionar no meio de suas pernas.
Você ainda estava hesitante e sua mão estava um pouco trêmula, mas apertou o botão e começou a gravar. Jensen sorriu cafajeste e olhou diretamente para a câmera. Aqueles malditos olhos num tipo de fixação tão sedutora, olhando atentamente para a câmera enquanto te chupava sem pudor algum, movendo os lábios no ritmo que ele achasse bom o bastante.
Depois de um tempo, o mais velho parou de olhar para a câmera e pode se deleitar com o seu gosto mantendo os olhos fechados, como se estivesse se entregando a cada vez que a língua dele subia e descia em seu interior, com voracidade. Você gravava da melhor forma que conseguia, e enquanto isso Jensen agia como se tivesse familiaridade com a câmera, como se estivesse contente em saber que estava entregando o melhor de si para ser gravado daquela forma.
Se tinha algo a ver com ego você não sabia, e nem iria querer saber.
Seus gemidos fluíam livremente pela sala junto com os sons molhados dos lábios do mais velho em sua buceta sensível, te fazendo perder o juízo com isso. Sua mão livre apertava os cabelos sedosos dele com vigor enquanto você movia um pouco os quadris, tremendo levemente e indo de encontro à boca dele.
— Aperta... hmm... aperta a minha cabeça com as pernas — ele dizia em curtas pausas, sem perder o foco no mais importante.
Você, com dificuldade, conseguiu fazer o que ele havia pedido e sentiu ele sorrir contra seu sexo quando isso foi feito. Seu corpo estava a poucos segundos de colapsar, e não sabia se seria possível continuar gravando sem perder a compostura, Jensen era sagaz, ele conseguiu captar isso rapidamente.
— Com licença.
Foi o que o mais velho disse, antes de pegar o seu celular e pausar a gravação, mudando para a câmera frontal para assim continuar gravando. Agora ele olhava para a câmera vez ou outra, e suas mãos estavam livres para apertarem as madeixas dele ao mesmo tempo.
— Isso, Jensen! Isso! — você gemia manhosa, o deixando ainda mais duro debaixo das calças. Aquelas malditas calças estavam o apertando como nunca na vida, de repente elas haviam se tornado extremamente desconfortáveis.
Um mão de Jensen estava segurando o celular e pegando vários ângulos para que você tivesse a experiência privilegiada de ver isso a qualquer momento. Em um ângulo mais ousado, ele chegou bem mais perto e gravou o momento exato em que a ponta da língua dele ficou brincando com seu clítoris sensível.
Mas depois, ele parou de gravar e deixou o seu celular de lado no divã, te dando total atenção e não deixando nenhuma margem para distrações. Ele agarrou suas coxas com firmeza, apertando com aquelas mãos grandes enquanto esfregava o rosto em seu sexo encharcado, querendo cada mínima gota de seu orgasmo, que estava extremamente próximo.
— E-Eu vou g-gozar! Hmm — gemeu manhosa, sem conseguir se aguentar mais, sentindo aquele nó imaginário em seu baixo ventre prestes a se romper.
Como era o esperado: não demorou. Veio um belo orgasmo, do jeito que Ackles queria que fosse. Você gozou na boca dele, se contorcendo naquele divã, enquanto ele te segurava com firmeza para te manter no lugar e esfregava o rosto contra sua intimidade sensível, prolongando seu ápice e te levando ao delírio completo.
Ele lambeu cada gota da sua satisfação notável, que escorria pela sua buceta nesse momento. O mais velho sentiu que poderia ficar viciado nisso, e talvez ele já estivesse viciado o suficiente depois dessa pequena prova.
— Tão sensível, né? — ele levou uma mão até sua intimidade, dando tapinhas em seu clítoris, vendo-a ter pequenos espasmos enquanto recuperava o fôlego.
— P-Para! — tentou chutar os ombros dele, para que ele se distanciasse e ele aceitou de bom grado, sorrindo e se levantando.
Ackles ficou de pé, tirando os sapatos e jogando-os para longe, retirando a calça em seguida, abaixando e relevando somente a cueca cinza da Calvin Klein. Sua v-line era bem definida e havia apenas uma pequena trilha de pelos descendo por seu umbigo.
Essa era realmente uma visão que deveria ficar marcada na memória.
Ele estava provocando um pouco, tendo em vista que você estava toda melada e deitada no divã, esperando para ver que rumo tomaria. Fez questão de ficar deslizando a mão forte pela barra da cueca, como se fosse tirar a qualquer momento mas só fazia menção à isso.
— Puta merda, a gente tem um problema... — ele fechou os olhos e balançou a cabeça negativamente.
— Qual?
— Não tenho camisinha — ele suspirou, como se estivesse decepcionado consigo mesmo. Jensen estava tão focado na empresa depois do divórcio que nem pensava em sexo. E muito menos pensava que você seria ousada o suficiente para que chegassem aonde estavam agora.
Ele respirou profundamente, passando a mão pelos cabelos.
— Nós podemos parar por aqui, e eu te recompenso na próxima...
— Ou... — você ponderou. — Você pode confiar nos meus métodos contraceptivos e podemos fazer isso mesmo assim...
Ele sorriu, incrédulo. Balançou a cabeça negativamente e em seguida te olhou.
— Já te falaram que você é maluca?
— Algumas vezes — deu de ombros.
— Bem... sendo assim... — ele abaixou a cueca, retirando a boxer preta imediatamente, revelando a ereção pulsante que aquele tecido estava escondendo. O pau dele era grande, grosso, com algumas veias mais proeminentes do que outras, uma glande rosada que estava melada com o pré-gozo e seu interior já estava afoito para senti-lo, como sempre quis. — Vou confiar em você.
Ele se estimulou um pouco com uma das mãos enquanto se aproximava. Você levou um pé até o peito dele, permitindo que ele parasse, e ele te olhou, curioso:
— Você me mostrou o que faz de melhor — esse homem havia acabado de mostrar que chupava buceta como ninguém. — Minha vez de mostrar o que eu faço de melhor, não?
Ele passou a língua pelo lábio inferior.
— Claro. Somos justos.
Você chegou para o lado e deu espaço para que o mais alto se sentasse, e assim ele fez enquanto você engatinhou para o colo dele, segurou nos ombros dele para obter o apoio que precisava.
— B-Bom, quer dizer, acho que o encaixe vai ser meio difícil...
— Eu sou muito grande pra você? — ele riu sutilmente.
— Um pouco...
— Eu te ajudo.
Se ajeitou no colo dele enquanto viu que ele segurava a ereção para te dar um apoio e você se abaixava devagar. No seu ritmo, nada demais para poder ter o encaixe necessário. Você mordeu o lábio inferior para se controlar enquanto apoiava o peso nos joelhos e ia descendo aos poucos.
— Devagar, meu amor... — ele disse, acariciando seu braço e olhando para baixo enquanto deixava beijinhos em seu pulso.
— P-Por que você é tão grande? Hmm — murmurou baixinho, já estava na metade.
— Deixa eu te ajudar.
Ele levou uma mão até sua cintura, te oferecendo suporte, enquanto a outra mão foi até seu rosto, acariciando delicadamente.
— Isso... isso. Quase lá... boa garota — ele elogiou, entre gemidos, vendo você deslizando tranquilamente.
A mão que estava em sua bochecha, foi até sua boca, deslizando o polegar por seu lábio inferior, até invadir sua boca, fazendo-a chupar o polegar dele enquanto sentia centímetro por centímetro em seu interior. Você gemeu baixinho contra o dedo dele, vendo aqueles olhos letais te analisarem de cima a baixo.
— Hmm... caralho, que buceta, puta que pariu — ele fechou os olhos por breves instantes, se entregando somente a sensação fantástica de sentir seu interior o acolhendo tão bem assim.
Até que finalmente tudo estava lá dentro, e você estava se sentindo confortável. Na verdade, desde o início estava, mas acabou ficando um pouco apreensiva quando viu o tamanho e a grossura de Ackles.
— Tudo bem? — ele questiona e você afirma com a cabeça, apoiando-se melhor nos joelhos e segurando nos ombros dele com firmeza enquanto ele tira o dedo de sua boca.
Foram alguns segundos de total ajuste antes de começar a se mover para cima e para baixo, num ritmo lento no início, ainda se acostumando com aqueles longos centímetros, mas só os gemidos baixos do mais velho e a forma como ele olhava para baixo, vendo sua buceta deslizando e molhando o pau dele já era mais do que o suficiente para te deixar motivada a continuar.
— Puta que pariu... você é uma delícia, meu amor — ele disse, num tom rouco, inebriado pelo desejo crescente, enquanto apertava sua cintura com as duas mãos, te estimulando a cavalgar mais e mais.
Você começou a intensificar mais os movimentos dos quadris e agora estavam os dois gemendo em sincronia enquanto o som de sexo ecoava somente pelo interior do escritório, o som alto de seus corpos indo de encontro um ao outro. O som molhado da sua buceta deslizando no pau dele, para baixo e para cima, rebolando vez ou outra e contraindo diversas vezes.
Era belo ver a forma como Jensen gemia sem pudor algum, com aquele pomo de Adão subindo e descendo, e as expressões orgasmáticas estampadas naquele belo rosto. A forma como os olhos dele se fechavam e ele juntava um pouco as sobrancelhas.
— Você é tão sedenta pelo o que quer, não é? Cavalgando no meu pau como se não houvesse amanhã, hm?
Ele agarrou sua bunda com as duas mãos, fazendo um estalo alto ecoar pelo ato bruto, seguido de um tapa que foi desferido à sua nádega esquerda. E ele tinha a mão pesada, aquilo ardeu consideravelmente, fazendo-a gritar de surpresa.
Em seguida, mais um tapa, e depois mais um, e mais um.
Suas mãos foram até a nuca de Jensen, enrolando seus dedos naqueles cabelos macios novamente, puxando-o para um beijo afoito e necessitado, onde os dois pareciam estar competindo para ver quem tirava o ar do outro primeiro. Ele grunhia contra seus lábios de forma voraz, e mantinha as mãos firmes em sua bunda, apertando enquanto você subia e descia, cavalgando num ritmo preciso.
Depois, suas mãos desceram pelos costas dele, arranhando sem pensar duas vezes e ele mordeu seu lábio inferior.
— Marca mais...
— E se você ficar todo arranhado por dias?
— Eu falo que foi uma gata que fez isso... — ele disse, num tom rouco e arrastado pelo tesão. — Minha gatinha...
Você sorriu vitoriosa e continuou a arranhar aquela pele branca do jeito que ele havia pedido enquanto não perdia o foco nos movimentos brutos dos quadris. Ele gemia de satisfação, xingava e pedia por mais. Era lindo de se escutar.
Num movimento rápido, Jensen inverteu as posições, te colocando deitada no divã. Ele saiu de seu interior só para ter o prazer de dar alguns "tapinhas" por cima de sua intimidade com o membro pulsante. O mais velho saiu do divã, ficando de pé no chão, um pouco inclinado para a frente, mas te puxou pelas coxas, sentindo o tecido macio das meias que cobriam sua pele.
Ele colocou suas pernas novamente nos ombros fortes e musculosos dele, te deixando dobrada como um pretzel, tão sensível e exposta daquela forma. O mais alto deixou um beijo suave no seu tornozelo antes de deslizar para dentro novamente, segurando suas coxas com firmeza e olhando em seus olhos.
Aquelas íris estavam te consumindo, aquele olhar estava te dominando de uma forma que você não conseguia evitar.
— Você é minha agora. Completamente minha, meu amor — ele disse, num tom firme e dominante, olhando no fundo de seus olhos enquanto começava a mover os quadris em investidas certeiras e duras, que iam até o final.
— Sua, é? — provocou, mordendo o lábio inferior com um sorriso excitante enquanto olhava para ele.
— Isso mesmo. Minha — aquele homem conseguia abalar qualquer estrutura que você tivesse. — E eu não quero nenhum estagiário metido a príncipe encantado dando em cima da minha gatinha.
Saber que finalmente era dele te deixava ainda mais excitada, e você já estava o suficiente. O suficiente para um segundo orgasmo, e Jensen estava trilhando pelo mesmo caminho que você. Mas ele não facilitava nem um pouco sua situação ou a situação dele, por Deus.
As investidas dos quadris dele eram certeiras e brutas, ele não deixava espaço para dúvidas em nenhum quesito da vida dele. O som dos quadris dele indo de encontro à sua buceta sensível estavam te fazendo delirar, o som molhado estava tomando conta do escritório novamente junto com seus gemidos manhosos e os gemidos graves dele.
Fosse no âmbito profissional, fosse no sexo, Jensen Ackles era um homem certeiro e ardiloso.
— E-Eu vou g-gozar! Jensen-ngh! — fazia o seu melhor para se controlar, mas pelo visto, o orgasmo novamente viria te atingir como uma avalanche.
— Ah, você vai. E vai ser no meu pau — ele estava tão bruto agora, e era lindo de ver a forma como a jugular dele estava aparente e os olhos estavam escuros, carregados de um desejo que o consumia como labaredas consomem um prédio em um incêndio. — Vamos, hm? Quero sentir essa buceta gozando no meu pau.
Estava ficando mais e mais difícil se controlar, tudo era propício para o orgasmo. O som de seus corpos, os gemidos de Jensen, a forma como ele estava acertando tudo o que fazia, o cheiro de sexo impregnado no ambiente.
Agora ele atingia um ponto sensível, naquele ritmo bruto, sem parar.
— Isso! Isso, Jensen! Aí mesmo! Porra, caralho! — não conseguia se conter, suas pernas estavam tremendo nos ombros dele, seus olhos estavam lacrimejando.
— Hmmm... olha só... achei seu ponto mais sensível, não é?
Ele continuava a atingir, mais e mais. E com isso não demorou para o orgasmo finalmente viesse.
— J-Jensen! E-Eu tô gozando— ahhh! — gritou em puro êxtase quando atingiu seu ápice, sentindo-se desmanchar no pau dele enquanto seus quadris tremiam e suas pernas também. Sua mente estava um grande emaranhado de sentimentos diversos, seu peito subia e descia para se adaptar e conseguir respirar novamente.
Seu coração estava acelerado. Sua buceta estava ainda mais sensível depois de tudo o que aconteceu, e apertava o pau de Jensen involuntariamente.
— Puta merda, eu vou gozar... c-caralho... puta que pariu...!
Viu como ele anunciou o ápice e fechou os olhos com força, ainda tendo as investidas dos quadris no ritmo firme até finalmente acabar. O pomo de Adão subia e descia num ritmo hipnotizante e ele ainda revirava um pouco os olhos, enquanto se recuperava também de seu orgasmo que foi tão intenso quanto o que ele havia lhe proporcionado.
Você tinha sentido os jatos de porra quente em seu interior, o pau dele pulsando e se deliciou ainda mais quando ele empurrou mais três vezes para ter certeza que não iria desperdiçar uma mínima gota.
[...]
Alguns segundos depois, o escritório ainda estava mergulhado naquela penumbra confortável, com as cortinas fechadas e a única luz vindo do abajur sobre a mesa de Jensen. O divã de couro, que antes servia para momentos de reflexão solitária do CEO, agora abrigava os dois. Você estava deitada de lado, com suas pernas entrelaçadas às dele, enquanto Jensen deslizava os dedos preguiçosamente pelo seu braço, traçando caminhos invisíveis em sua pele sensível.
O silêncio entre os dois não era desconfortável — pelo contrário, era cheio de uma intimidade que dispensava palavras. Jensen suspirou a puxou para mais perto, com seus lábios roçando a sua testa, num beijo leve, quase distraído.
— Você está bem? — a voz dele saiu baixa, um contraste gritante com o jeito animalesco que estavam usando há alguns minutos.
Agora, ele não era o CEO intransigente, e sim um homem que se permitia sentir. Sorriu contra o peito dele, sentindo o perfume amadeirado ainda presente em sua pele.
— Perfeitamente bem — ergueu os olhos para ele, vendo-o observá-la com um carinho que fazia seu coração disparar.
Jensen deslizou a mão até o seu rosto, com o polegar traçando seu maxilar com uma ternura que destoava da intensidade de minutos atrás. Ele hesitou por um momento antes de falar, como se ponderasse se deveria verbalizar o que estava em sua mente.
— Eu não devia... — ele começou, mas parou ao ver a expressão que tomou conta de seu rosto.
Você arqueou uma sobrancelha.
— Se você terminar essa frase, vou embora agora.
Jensen soltou um riso baixo e cansado, fechando os olhos por um instante.
— Você é um problema pra mim.
— Mas você gosta desse problema — provocou, com os dedos agora traçando os músculos do peito dele.
Ele a encarou, e seus olhos esmeralda brilhavam.
— Gosto — ele admitiu, puxando-a para um beijo suave. — Gosto muito. Gosto pra caralho.
Você sorriu, satisfeita e contente por estarem tendo esse momento.
— Bom, acho que eu tenho que ir agora... — disse, desanimada por ter que se distanciar dele.
— Fica mais um pouco — ele pediu num tom educado e gentil. — Fica comigo, por favor.
Ele a abraçou fortemente, te envolvendo com aqueles belos bíceps e tríceps. Você sorriu contra a pele dele, o sorriso de quem sabe que venceu.
Apesar dos pesares, Jensen Ackles finalmente era seu.
[...]
OI MORCEGUINHOS! 🦇❤️🩹
Tô ovulando e tô muito triste que não tenho o Jensen Ackles pra mim, todo mês isso 😭 CHEGA A OVULAÇÃO E EU NÃO TENHO ESSE HOMEM 😭😭😭😭
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