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🖇️ ᥱthᥲᥒ hᥲᥕkᥱ.

✮ 𝗽𝗲𝗱𝗶𝗱𝗼: Sparrow_maximoff
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𓏲ּ 𝐄𝐒𝐓𝐎𝐔 𝐌𝐔𝐈𝐓𝐎 𝐎𝐑𝐆𝐔𝐋𝐇𝐎𝐒𝐎 𝐃𝐄 𝐕𝐎𝐂𝐄̂

𝐒𝐀́𝐁𝐀𝐃𝐎, 𝐍𝐎𝐕𝐄 𝐇𝐎𝐑𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐌𝐀𝐍𝐇𝐀̃. No crepúsculo dourado do outono californiano, o sol pendia no horizonte como um relógio de pêndulo, lançando sombras longas e douradas pelas colinas ondulantes. As árvores, outrora vestidas de verde vibrante, agora dançavam com tons de vermelho, laranja e amarelo, como se estivessem em uma celebração de despedida antes da chegada do inverno.

O ar estava impregnado com o aroma distinto de folhas secas e terra úmida, enquanto uma brisa suave fazia as folhas caídas sussurrarem segredos uns aos outros. Os raios de sol acariciavam gentilmente a pele, aquecendo os corações daqueles que vagavam por esse cenário de outono.

Os pássaros, em suas migrações anuais, preenchiam o céu com suas canções melódicas, como uma trilha sonora natural para essa estação de transição. À medida que o dia se despedaçava, o céu se transformava em uma paleta de cores deslumbrantes, misturando tons de rosa e roxo, pintando o horizonte com um espetáculo de tirar o fôlego.

O mundo parecia abrandar, como se o próprio tempo decidisse dar alguns passos de dança mais lentos. Você tinha acabado de acordar naquela manhã de sábado. E, apesar do sol dar as caras, estava frio e logo mais ficaria nublado.

O cobertor macio e quente parece te abraçar enquanto você se espreguiça preguiçosamente na cama, esticando os membros que estavam descansando durante a noite.

A semana de aulas na faculdade foi relativamente exaustiva. O suave farfalhar das folhas lá fora é a trilha sonora perfeita para a sua manhã tranquila. Você inspira profundamente, capturando o aroma fresco e terroso que entra pela janela, uma mistura de folhas caídas e o inconfundível perfume do outono.

Com um suspiro de alívio, decide aproveitar a manhã preguiçosa. Seus dedos deslizam suavemente pelos lençóis macios enquanto você se aconchega por mais alguns minutos na cama. Não há pressa, nenhum compromisso urgente para cumprir. É um daqueles raros momentos em que você pode saborear a doce sensação de fazer absolutamente nada.

Sentia o perfume de seu namorado nos lençóis, e sabia que ele provavelmente estava na cozinha — era do tipo prestativo que gostava de acordar antes de você. Finalmente, o ouviu subir às escadas de madeira e em poucos segundos, a porta do quarto foi aberta com cautela, e um sorriso se formou no rosto dele quando te viu acordada.

— Bom dia, meu amor — ele sorriu, se aproximando. Você não deixou de notar que havia uma bandeja de prata nas mãos dele, que ele deixou sobre a mesinha de cabeceira que não havia nada em cima.

— Bom dia, amorzinho — você suspirou, se sentando na cama e coçando levemente os olhos.

— Trouxe sua água e sua vitamina C — o mais velho diz, pegando o copo de água e os dois comprimidos da bandeja, lhe entregando.

— Obrigada — você sorri, agradecendo, enquanto ingere as cápsulas e toma o copo de água.

Enquanto fazia isso, podia admirar melhor seu namorado, que ficava lindo até mesmo pela manhã. Não era ninguém mais, e ninguém menos do que Ethan Hawke.

Aos 52 anos, Ethan ele irradia uma beleza envelhecida e distinta, como uma obra-prima esculpida pelo tempo. Seus olhos, janelas para a alma, são como poços de sabedoria, revelando o peso das experiências vividas. As marcas delicadas que dançam ao redor de seus olhos contam histórias de risos sinceros e momentos profundos.

A barba cuidadosamente aparada, agora salpicada de prata, acentua a mandíbula forte e masculina que se mantém com a graça da idade. Seu cabelo, também salpicado de cinza, flui como fios de prata líquida, uma coroa que reluz sobre sua cabeça com dignidade.

O sorriso de Hawke é um convite à sorrir também, com dentes que brilham como pérolas raras, e seu rosto, uma paisagem de expressões marcantes, revela uma vida vivida com paixão e autenticidade. Cada linha e contorno contam a história de um homem que abraçou a jornada da vida com coragem e graça, e cuja beleza reside não apenas em sua aparência, mas na profundidade de sua alma. Talvez tenha sido por ser tão autêntico, que ele tenha conquistado você com tamanha facilidade.

— Trouxe chocolate quente para você, amor — ele pega o copo quando o entrega, e em seguida pega uma caneca e lhe dá em mãos.

— A caneca do pinguinzinho? — você ri, observando os detalhes do objeto.

— Sim, a caneca do pinguinzinho! — ele pega a dele, se sentando ao seu lado na cama, se aconchegando entre as cobertas. — Estamos com pijamas e canecas combinando agora.

Vocês dois estavam com um par de pijamas pretos de botões, feito de seda, que você havia comprado, e não foi difícil convencê-lo a usarem. Ethan era o tipo de cara que amava fazer sua vontade, mesmo que fosse só para ver esse sorriso encantador enfeitar seu rosto.

— Pensei que você fosse me acordar para tomar café lá embaixo — comentou, sentindo o calor que exalava pela caneca, beijando as palmas de suas mãos. — Tipo, como você sempre faz.

— Meu monstrinho já está com fome? — ele brincou. — Daqui a pouco eu preparo a mesa para gente. Mas, hoje eu quis aproveitar que está frio e eu estou carente, e tomar chocolate quente com você... — ele se inclinou levemente e depositou um selar demorado em seus lábios. — E, te encher de beijinhos.

— Você está carente, Ethan? — você brincou de volta. — Meus carinhos não são o suficiente?

— São, mas eu sou carente pela própria natureza, tá bom? — ele riu.

Você decidiu dar um gole do conteúdo que havia no recipiente de porcelana que havia em suas mãos. A bebida marrom escura parece um pouco densa, e há aqueles incríveis marshmallows flutuando suavemente no topo; como se fossem nuvens branquinhas. Ao levar aos lábios, o primeiro gole é como um abraço quentinho, pois o sabor enriquecido do cacau misturado com o sútil toque da canela invade seu paladar, é uma doçura reconfortante.

— Que delícia! — exclamou, sentindo que suas pupilas provavelmente dilataram pela serotonina que corria em suas veias.

— Gostoso, não é? — ele também dá um gole.

— Demais, amor. Obrigada! — encostou sua cabeça no ombro dele, se aconchegando entre as cobertas listradas.

— Amorzinho... eu queria inclusive te perguntar... o que estava te deixando tensa ontem à noite? Eu tenho notado aquele olhar melancólico no seu rosto há umas semanas... — ele menciona. — Você não precisa esconder de mim, se for algo que eu possa ajudar, sabe que eu vou.

Você ficou meio relutante em se abrir desse jeito com ele, não queria encher o saco dele com suas inseguranças — sentia como era com seu pai, odiava enchê-lo com suas melancolias e incertezas. Mas, Ethan era diferente e estava mudando isso em você, te tornando uma pessoa mais aberta com ele.

— Bom... não é nada demais, amor... é só... — você suspira pesadamente, como se tirasse um peso das costas. — Que eu... estava insegura... de novo...

— De novo? — ele parecia em choque. — Como assim "de novo"? Eu nunca soube de nenhuma vez... por que nunca me contou, vida?

Ele fez um carinho sutil perto de seu queixo, deslizando a ponta dos dedos por sua pele.

— Porque eu nunca quis te encher com meus problemas. Você já tem a vida corrida demais, e--.

Até continuaria a falar, mas ele te interrompeu. Pelo menos, foi de um jeito que não soasse grosseiro.

— S/N, com todo respeito. Mas, se eu não quisesse que você compartilhasse comigo como se sente, eu não estaria namorando com você — ele começou a falar. — Se eu quisesse algo que fosse fechado o tempo todo, tinha comprado um baú.

Você não pôde conter a risada que escapou por seus lábios, preenchendo o quarto.

— Suas comparações são as melhores, vida — você balançou a cabeça negativamente, se recuperando das risadas.

— Ué, tô falando a verdade! — ele riu também. — Fala comigo, vai... estava se sentindo insegura por que, hm? Conta para mim.

— Você sabe... as aparições públicas... a diferença de idade... tudo isso que a mídia fica propagando, me dá uns leves surtos...

— As aparições públicas infelizmente são inevitáveis. Primeiro porque eu quero apresentar meu amorzinho para o mundo, e a diferença de idade foi só consequência de ter me apaixonado por você, não estamos cometendo nenhum crime, amor — ele segurou sua mão calmamente, de um jeito terno, depositando um beijo carinhoso no dorso, enquanto te olhava apaixonadamente. — Não se preocupa com isso, amor. A mídia é cuzona com todo mundo.

— E... tem as comparações...

Você não terminou de falar, talvez porque as palavras ficaram travadas em sua garganta. Mas Hawke já tinha entendido sobre o que se tratava.

— Não me diga que você fica se comparando com a Uma... — ele se referia à ex-esposa, mãe de seus filhos.

— Me desculpa... — você admitiu, com o pesar na voz.

Ethan suspirou, olhando para os lençóis antes de finalmente falar:

— Não precisa me pedir desculpas, amor. A culpa não é sua, é dessa mídia filha da puta mesmo — ele deixou a caneca de lado, na mesinha, e você tinha feito o mesmo, esperando esfriar mais um pouquinho, e ele te puxou para um abraço, deixando sua cabeça repousar sobre o peito dele. — A Uma e eu somos passado... já foi, o vento levou.

— Com o tempo, eu vou assimilar, eu prometo — você se aconchegou no abraço dele, sentindo ele depositar um beijo no topo de sua cabeça.

— Tudo no seu tempo. Você já tem coisas demais para se preocupar, como a faculdade, por exemplo... e está indo muito bem — ele era sempre certeiro nos elogios. — Estou muito orgulhoso de você.

— Obrigada, amor — praticamente sussurrou.

Ser elogiada por Hawke sempre fazia seu dia melhorar, não sabia explicar bem o porquê.

— Mas é sério, não fica chateada com o lance da Uma, tá? Quando você for divorciada também, vai entender.

— Não pretendo me divorciar de você, Ethan — você riu.

— Ah, é? Pretende ficar com o velhote aqui para sempre? — ele brinca, te apertando um pouco.

— Com certeza!

— Espera, espera... mas nem teve o pedido de casamento! A gente não namora nem há um ano... você é muito apressadinha, hein, dona S/N — o jeito espontâneo dele é sua dose de risada diária.

— Não tenho culpa de ter um namorado incrível — rebateu, rindo.

Ethan então te puxa levemente pelos ombros, olhando em seu rosto com clareza e apertando suas bochechas sem fazer força, olhando em seus olhos, tomado pela felicidade:

— Eu te amo, mulher, eu te amo! — ele depositava vários beijos em seus lábios, enquanto ambos sorriam feito idiotas; idiotas apaixonados.

— Eu também te amo!

[...]

Tenho definitivamente que trazer mais imagines clean pra esse livro, isso aqui tá virando um cabaré sem fim 🗣️🗣️🗣️

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