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𝟬𝟮. NEVASCA DE DEZEMBRO

SEMYEONG, 2007.

Um olho roxo, quemaduras no corpo e arranhões. Nada naquele dia 05 de Dezembro poderia ser tão diferente, ao ponto que fizesse Ryu Gyeobam desistir de morrer. Sim, apesar de morrer ser uma palavra forte e não ser o assunto mais legal de se abordar pelas pessoas, a única coisa que ela estava pensando naquele momento era isso. Na parte baixa da ponte principal da cidade, as luzes iluminavam apenas a parte de cima da passagem, enquanto embaixo, que dava acesso ao rio, era totalmente escura ─ a única luz que iluminava aquele local era a da lua.

Ela ia ali de vez em quando para ficar sozinha... mais do que ela já estava. Ali, ninguém ia. Ninguém olhava para ela, sentiria pena ou a olharia com nojo. Sem julgamentos, apenas, ela e o silêncio. Com uma mochila nas costas e a roupa do colégio completamente suja após cair de bruços em uma poça de lama na rua, enquanto fugia de seus agressores, ela decidiu que as lágrimas rolariam pelo seu rosto uma última vez.

Gyeobam olhou mais uma vez para o rio e depois para o céu, fechou os olhos por alguns segundos e respirou fundo. Assim que abriu os olhos, estava determinada a acabar com seu sofrimento da maneira mais dura e cruel possível: na morte. Ela subiu o pequeno morro de pedras, caminhou até a estrada principal da ponte principal de Semyeong e fechou os olhos na beira. Andou um, dois, três, quatro, cinco passou até chegar a via de ida, colocou os fones de ouvido ainda de olhos fechados e apertou o play de sua playlist de música favorita. Sem escutar nada, ela apertou as próprias mãos, ficando as unhas tão forte em suas mãos, que mal conseguia mais sentir a dor de tão dormente que já estavam.

Ela cantarolou a música enquanto as lágrimas teimaram em descer mais uma vez... não consiga segurar sua tristeza. Mesmo que no fundo nunca quisesse morrer de verdade, e quisesse um colo de alguém para chorar ou um ombro amigo para se apoiar, Gyeobam imaginava que nunca teria isso. Seus agressores a fizeram pensar o suficiente que ela nunca mereceria ninguém... que ninguém a amaria alguém suja e fraca como ela.

Quando o sinal abriu de ambos os lados, os carros vinheram com tudo na sua direção. Mesmo que quisessem, eles não poderiam desviar ─ não sem causar mais acidentes, batidas de carro ou alguma batida na ponte. O carro que vinha na via em que ela estava buzinou várias vezes quando botou a presença da garota na pista, mas ela não escutou. Tudo estava certo que uma tragédia aconteceria. Que o carro não conseguiria frear a tempo, que outros carros bateriam ou que algo pior acontecesse. No entanto, mandado por seja lá quem ela acreditasse, um garoto de mais ou menos sua idade se jogou em cima dela e a empurrou junto com ele para a calçada.

Gyeo sentiu seu corpo se chocar contra outro corpo, enquanto braços fortes seguravam sua cabeça e a protegiam de um grande impacto. Seus fones foram jogados para um lado, a bolsa para o outro e os olhos só foram abertos depois de muito tempo. A respiração dos dois era pesada e ritmada, frequência cardíaca alta e a pressão com certeza baixou. Ryu deu de cara com um rapaz bem arrumado, de cabelos bem penteados, perfume cheiroso e aparentemente caro e roupas de grife. Ela ficou ali, encarando aquele estranho sem saber o que fazer. Sem saber o que aconteceria com ela.

Quando o rapaz finalmente abriu os olhos, ele encarou os de Gyeobam. Para uma situação tão grave, ele estava calmo. Não surtou, começou a gritar ou questionar o que estava acontecendo ─ ele a analisou. Olhou suas roupas, seu cabelos, seu rosto por completo e por fim, parou seus olhos bem em uma marca de queimadura próximo do pescoço da jovem. Gyeobam notou que ele havia visto e logo saiu de cima do rapaz, jogando-se para o lado e se afastando dele ainda no chão. Ela estava assustada, óbvio, e claro que o garoto notou.

─ Espere! ─ Ele gritou, antes que ela fosse mais para trás. Um prego estava bem próximo da mão de Gyeobam. ─ Você vai se machucar.

Ryu não falou nada, apenas pegou seus fones no chão e sua bolsa, agarrando-se a eles. Ela se levantou aos poucos, apoiando na barrera da ponte, mas caiu assim que sentiu seu pé esquerdo pesar mais do que o normal ao pisar no chão. O rapaz se levantou rapidamente e correu até ela, mas Gyeobam levantou a mochila para fingir que bateria nele com ela.

─ Eu não vou fazer nada com você... prometo. ─ Ele disse, levantando as mãos na altura da cabeça. Não queria assustar ainda mais a garota. ─ Meu nome é Beomjin... Park Beomjin! ─ Na hora, ela nem sequer se ligou pelo sobrenome ou nome parecido com o demônio chamado Park Yeonjin. ─ Qual seu nome?

Ela não disse.

─ Tudo bem, mas posso vê o seu pé? ─ Beomjin não insistiu para saber mais, deixando que isso fosse dito com o tempo caso tivessem a oportunidade de se conhecer mais. ─ Não sou nenhum médico... na verdade ainda tô no ensino médio! ─ Ele riu. ─ Mas... acho que dá pra saber quando alguém se machuca né!

Beomjin deu mais dois passos para frente esperando que a garota autorizasse, e quando ela não falou nada ou fez menção a se afastar, ele agachou na seu frente para analisar o pé. O toque de Beom foi totalmente leve e cuidadoso, ao ponto de olhar para ela diversas ver e conferir se a garota não estava se incomodando. Gyeobam olhou para ele ainda receosa, mas ficou grata o suficiente pelo momento. Ninguém nunca havia se importado com ela assim... e isso era triste. Algo tão simples que para ela parecia um gesto grandioso. Um arranhão de tamanho médio no cotovelo do jovem chamou atenção de Gyeo e ela pensou como alguém poderia ter se jogado tão imprudentemente para salvar alguém que nem conhecia.

Seus pensamentos voltaram para si quando Beomjin tocou em um ponto específico e ela murmurou. A dor irradiou, subindo desde o dorso do pé, até o tornozelo. O local estava um pouco roxo e alto.

─ Hm... ─ Beom colocou o pé dela de volta no chão com cuidado e analisou a situação. ─ Acho que você torceu. ─ Ele fez um biquinho, encarando o pé de Gyeo. ─ Você precisa ir em um médico... Vamos?

─ O que? ─ Ela arqueou as sobrancelhas.

─ Um médico. ─ Respondeu. ─ Ah, você tá preocupada como vai pagar? Se sua família vai descobrir quando passar o cartão? ─ Beomjin achou que esse fosse o problema. Ele não queria julgar se ela vinha de uma família com dinheiro ou não, mas achou que esse fosse o problema. ─ Não precisa, eu pago! Minha família nem vai perguntar nada.

De fato, seus pais eram muito desinteressados nos próprios filhos para prestar atenção em uma fatura de cartão ou no que eles estavam gastando.

─ Não precisa, vou ficar bem.

Ryu tentou se levantar sozinha mais uma vez apoiando-se, mas não conseguiu por causa da dor. Ela xingou baixinho, fechando os olhos e respirando fundo para conseguir controlar a dor. Beomjin prontamente se levantou, colocou a mochila da garota nas costas e sem perguntar nada, com apenas um "licença", passou a mão esquerda por trás dos joelhos da aluna e usou o braço direito para apoiar as costas de Gyeo.

─ Ei! ─ Gyeobam segurou fortemente no pescoço do garoto com medo de cair. ─ Escuta, eu não tenho dinheiro pra te pagar! Eu sou pobre, tá legal? Então me coloca no chão e eu vou embora.

─ Pra alguém que queria se matar, você tá com muito medo de cair, não acha? ─ Por mais que a piada fosse mórbida, ele achou engraçado pensar nisso. ─ Enquanto ao dinheiro não tem problema... foi eu que causei isso, não foi? ─ Tecnicamente o Park fez isso para salva-la, mas se essa era a desculpa para usar no momento, por ele tudo bem. ─ A culpa é minha.

Beomjin estava com medo de deixá-la sozinha e a garota acabar querendo fazer algo pior.

─ Você é muito insistente.

─ Costumo escutar bastante isso. ─ Ele riu, concordando. Beomjin, o garoto conhecido pelos seus amigos como o cara que "não desistia nunca", mesmo que as coisas estivessem péssimas. ─ Ótimo, então vamos pra o hospital!

─ Você vai me levar assim? ─ Ryu olhou de baixo para cima e depois para o rapaz. Parecia constrangedor e íntimo demais ser carregada assim por um garoto.

─ Claro, é aqui do lado! ─ Disse com um sorriso no rosto. Beomjin não parecia nem um pouco incomodado ou tão assustado com a situação. Por mais que no fundo quisesse saber o que havia levado a garota a tomar medidas tão drásticas, não perguntaria nada no momento. ─ Assim a gente aproveita a vista.

O pequeno "passeio" deles até o hospital geral de Semyeong demorou uns quinze minutos, já que Beomjin foi bem devagar para não cair com ela nos seus braços. Assim que os dois chegaram, ele que tomou conta de tudo. Disse que era o acompanhante dela e só soube seu nome porque a enfermeira precisava preencher a ficha da garota na triagem. Ele negou a ajuda do enfermeiro mais jovem e levou para lá e para cá a cadeira de rodas com Gyeobam nela. Acompanhou nos exames e ficou no pé dos médicos para saber os resultados, até ser confirmado que realmente havia sido uma torção no pé direito.

Os exames de sangue também informaram que a garota estava com todas as vitaminas e imunidade baixa, o que a levou a ter que ficar internada pelo menos naquela noite para se recuperar.

Naquele momento Gyeobam estava deitada de barriga para cima em uma cama confortável de hospital ─ sim, para ela, uma cama bem confortável e quentinha. A luz baixa não incomodava a vista e o ambiente parecia caloroso e muito limpo. Seus dedos do pé direito moviam-se, estranhando a bota ortopédica colocada para deixar o pé parado no lugar. Com tanta calmaria e relaxamento, Ryu até conseguia sentir o soro e as medicações entrando lentamente pela veia.

Beom entrou no quarto em silêncio, carregando uma bandeja de hospital com a refeição da noite e pacotes de biscoito e salgadinhos nos bolsos da jaqueta preta. Seus olhos passearam pela cena um pouco triste e suavizaram apenas quando a mente se lembrou de que ela estava sendo bem cuidada. Beomjin não tinha nenhuma responsabilidade com ela e nem mesmo havia visto a garota alguma vez em sua vida, mas sabia como era se sentir sozinho. Quando visualizou e relembrou aquela marca no pescoço dela, ou a outra presente no braço da garota na hora de tirar sangue, seu sentimento era de que lá no fundo ele até poderia entender, mas nunca saberia de verdade o que era passar por algo assim.

─ Você chegou. ─ Gyeo ajeitou-se na cama, sentando. Ela agarrou uma mão na outra e baixou a cabeça envergonha. ─ Obrigado por isso.

Ryu passava nervosamente as unhas por cima das mãos, se coçando por causa da ansiedade. Beomjin notou e se aproximou. Ele colocou a bandeja próxima dos pés da garota, colocou os pacotes de besteiras ali também e segurou a mão dela. A adolescente o olhou surpresa, dando de cara com um lindo e gentil sorriso de um rapaz simpático ─ pela quantidade de dinheiro que ele parecia, como a maioria dos ricos na Coreia do Sul, ele deveria ser mimado e arrogante, não bonzinho.

O que Gyeobam não sabia era que Beomjin era chamado de "cachorrinho gentil", fosse como elogio pelas pessoas por causa do seu jeito empático, fosse como zueira pelos seus colegas. Por mais que pessoas perfeitas não existam e Beom tenha sim seus defeitos e desgostos, na grande maioria das vezes ele era doce e prestativo demais para esse mundo cruel.

Por mais que esse fosse o único lado que ele deixava que as pessoas vissem.

─ Ah, que isso, eu tava mesmo precisando gastar uma grana! ─ Brincou. Beomjin percebeu que já estava segurando a mão dela faz um tempo e soltou para não parecer estranho. ─ O médico disse que sem colégio pra você por uma semana.

Gyeobam até suspiraria aliviada... se seus agressores não soubessem já onde ela estava ficando.

─ E você? Não tem aula amanhã? ─ Ela perguntou, continuando o assunto.

─ Não, acabei o ensino médio... semana passada. ─ Ele negou e Ryu não entendeu. ─ Ah é, você não sabe... ─ Claro que não, ele pensou. Os dois haviam acabado de se conhecer. ─ Eu estudo no exterior. Lá no ocidente, tem países que em Dezembro já estão de férias... e eu estava no último ano. ─ Seu sorriso foi de orelha a orelha nas últimas frases. ─ Pretendo voltar pra lá quando for para universidade... me inscrevi pra algumas.

Gyeobam logo pensou, "claro, somos de mundos totalmente diferentes". Ele era o garoto rico que estudava no exterior e vinha pra Coreia do Sul passar as férias, então eles provavelmente logo não se veriam mais.

─ É bem melhor estudar lá. ─ Ele não  queria dizer isso de verdade, porque se sentia muito sozinho, mas parecia a melhor opção. ─ Minha família não é muito unida e eu só tinha colegas por causa do status da minha família, então... Foi melhor.

Família? Totalmente longe de uma relação boa e convivência diárias. Eram estranhos na vida de Beomjin ─ só sua irmã que tinha uma boa relação com ele, então os dois eram bem próximos. Amigos? A maioria por interesse ou status. Continuava se sentindo sozinho. Para o Park ir estudar fora foi bem menos solitário... mesmo que ele ainda se sentindo um tanto sozinho. Lá ele fez amigos de verdade e teve convivências legais e diferentes com pessoas de outros países.

─ O que você vai estudar? ─ Ryu perguntou. Não aprofundaria o assunto de família porque eles não eram íntimos, mas em partes ela entendia.

─ Artes cênicas. ─ Respondeu Beom. Dentro de tantas coisas, atuar e cantar era o que ele mais gostava de fazer.  ─ E eu também já faço parte de um teatro... basicamente já tenho boas oportunidades de apresentações. ─ Ele já havia se apresentado em algumas peças no ensino médio com papéis protagonistas e se deu bem. ─ Mas e você? Eu aqui falando dessas chatices e você ainda não me falou o que você quer.

─ Eu? ─ Gyeo até ficou surpresa com a pergunta. O Park acenou com a cabeça, confirmando. ─ É que... ninguém nunca perguntou isso pra mim e eu nunca parei pra pensar.

─ Como assim? ─ Questionou. Por não entender nada da vida dela, era muito mais fácil para ele se perguntar o porquê, do que o motivo. ─ Você tá indo pra o último ano, tem que escolher algo!

─ Mas eu não vou pra universidade mesmo... não tenho dinheiro. ─ Gyeobam não falava isso para que sentissem pena dela. Já estava acostumada em pensar que sua vida seria comum e com empregos que pagam pouco. ─ Mas eu queria trabalhar em um local que pagasse melhor.

Ela era estudiosa, mas acreditava que nunca teria uma profissão respeitada pelos demais, porque não tinha dinheiro para pagar nada.

─ Na universidade tem bolsa de estudos, se você conseguir passar, é tudo de graça. ─ Ele queria ter a oportunidade de ajudá-la mais, mas seria desaforo e desrespeito também oferecer isso por causa do dinheiro. ─ Parece que vamos ter que encontrar algo que você gosta.

─ Vamos? ─ Indagou Gyeobam.

─ Sim. ─ O Park concordou com um sorriso no rosto. ─ Agora nós somos amigos!

Ryu queria negar sua amizade. Queria se afastar dele porque achava que aquilo não daria certo. Imaginava que sua vida seria curta diante as circunstâncias, então porque se apoiar em alguém? Porque fazer essa pessoa entrar na sua vida, só para depois te ver sumindo dela? Gyeobam não achava que tinha um futuro... não até Park Beomjin mostrar para ela um pouco de carinho e atenção. Longe de ser por causa da quantia aquisitiva que ele tinha, mas como ele a fez se sentir bem diante sua vida tão amarga. Ele olhou para ela quando ninguém mais fez isso.

Querer que as pessoas sintam pena dela nunca foi um desejo de Ryu... mas ela sempre quis que alguém percebesse como ela estava. Estendesse a mão e dissesse para ela que estaria ali.

Park Beomjin sempre teve uma grande faculdade para fazer amigos ou para conquistar pessoas, e ter ajudado Ryu Gyeobam quando ela mais precisava era natural de sua moral. No entanto, apesar de ser um gesto "comum" para alguém como ele, Beom sentiu uma vontade avassaladora de estar do lado dela. Ele não queria que ela fizesse nada de ruim contra a própria vida e queria vê-la pelas próximas vezes. Gyeobam era bonita, corajosa e forte, e ela precisava de alguém do seu lado que a encoraja-se. Que mostrasse a ela o quanto ela também poderia ser especial.

─ Beomjin. ─ Pela primeira vez em muitas horas, Ryu pronunciou o nome dele. E bom, ele ficou feliz com isso.

─ Sim?

─ Você... Você tem um lugar que eu possa passar essa semana? ─ De fato a confiança para Gyeobam era muito importante e ela estava entregando-a a Park Beomjin. ─ Só até eu melhorar do pé e depois vou embora.

Beom olhou para ela, fazendo duas notas mentais: uma, ela com certeza não tem boa relação com os pais já que não falou deles a noite toda. Dois, ao lembrar da pequena anotar no caderno dela, que ele viu quando caiu no chão, ela trabalha para bancar um pequeno quartinho em algum lugar. Então, se ela não quer voltar para lá, agora também aconteceu. Aparentemente, ela quer fugir de alguém até conseguir andar com os próprios pés firmemente.

─ Se você não se importar em dividir o apartamento comigo... lá tem dois quartos. ─ Essa pergunta saiu até  meio constrangedora naquele momento. Não queria parecer invasivo demais. ─ Normalmente é lá que eu fico quando venho nas férias... ─ Obviamente ele também não gostava de ficar na casa dos pais. ─ Mas se for muito estranho eu posso pagar um quarto pra você em algum lugar! Não tem problema, eu que causei...

─ Por mim tudo bem. ─ Ryu interrompeu, o respondendo. Ela não parecia incomodada com essa ideia. ─ Não me importo em dividir com você.

E assim, ela jogou seu fio de esperança em Beomjin, e na primeira chance que ela teve de se vê longe de todos seus agressores por um curto período de tempo.

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