❝Na terra da infância, onde sonhos florescem,
Onde a imaginação voa e os risos aquecem.
Entre brinquedos e histórias a se inventar,
Crianças dançam na doce brisa do brincar.

Um mundo de maravilhas, puro e sem malícia,
Onde a inocência reina com doce cumplicidade.
Cada dia uma aventura, um novo aprendizado,
Na pureza dos sorrisos, o coração é abençoado.

Correm livres pelos campos, exploram sem fim,
Na jornada da infância, o tempo não tem fim.
Ah, que doce é esse tempo de pura leveza,
Onde a magia da infância preenche a natureza.❞

O PRIMEIRO CURTA-METRAGEM da Disney "The Goddess of Spring" apresentava uma história encantadora que combinava o Helenismo com a magia da animação Disney. Retratava a jornada de Perséfone, desde sua vida no mundo dos mortais até sua ascensão como rainha do submundo, entrelaçada com elementos da primavera e renascimento. Os traços artísticos e a animação encantadora cativaram o público, estabelecendo um marco significativo na história da animação.

A primeira vez que sua avó a colocou para assistir ao curta foi um ano antes, em 1997, quando a pequena tinha apenas quatro anos. Na época, ela não entendia completamente, mas algo a deixava hipnotizada com o curta. Callista não sabia o motivo, mas adorava assisti-lo sempre que tinha um tempo livre. O encanto da animação e a magia da história capturaram sua imaginação desde que o filme começasse até que ele terminasse.

APÓS TRINTA MINUTOS desde que sua avó saiu para o templo, Callista estava sem nada para fazer. Sem filmes interessantes para assistir, ela decidiu colocar o curta-metragem novamente. A fascinação pela história de Perséfone e a magia do curta continuavam a encantá-la a cada vez que assistia.

Enquanto ela assistia o curta-metragem, alguns barulhos de passos começaram a ser ouvidos vindo do andar superior. Provavelmente era Georgios, o irmão mais velho de Callista, que deveria ter acordado por algum motivo.

━━━━━ Ei, Dalina. — chamou o mais velho, fazendo a menina pausar a animação e encará-lo. ━━━━━ Eu vou ir com os meus amigos rapidinho lá no Plaka Forest, tá? Se quiser comer, tem comida na geladeira.

━━━━━ A vovó não deixa você sair de casa sem ser pra escola, você tá de castigo. — disse a pequena.

━━━━━ Ela não tá em casa, então não vai saber. — refutou o Papandreou mais velho. ━━━━━ A não ser que você conte. E você não faria isso comigo, né?

━━━━━ É errado!

━━━━━ Que errado o que, pirralha? — Georgios franziu o cenho. ━━━━━ É meu grito de socorro, casa pior que o tártaro. — resmungou. ━━━━━ Vamos fazer assim, você pode vir comigo ou eu posso trazer um livro pra você, que tal?"

━━━━━ Eu quero livro! — disse Callista sorrindo, mostrando as janelinhas dos dentes que tinham caído recentemente.

Crianças são facilmente compradas quando objetos que eles querem estão em jogos.

━━━━━ De?

━━━━━ Aquele que a vovó tinha dito semana passada! — O mais velho continuou encarando a pequena esperando um nome. ━━━━━ Ah é, você tava dormindo. 'O jarro de Pandora.'

━━━━━ Ata, sei qual é. Então tá, você não conta nada pra vó e eu te trago o livro.

O garoto logo pegou a chave reserva da casa e saiu pelos fundos, os Papandreou moravam em um bairro de pessoas muito fofoqueiras, então sair pela frente estava fora de cogitação. Georgios preferiu sair rastejando pela grama e por baixo das madeiras do quintal do que ser exposto se fosse pela frente. Ele conhecia bem a avó.

APÓS QUASE DUAS HORAS desde a saída de Georgios, o ambiente na casa dos Papandreou estava calmo. O som do curta-metragem já se dissipara, deixando apenas um silêncio reconfortante no ar. Callista, entediada de assistir a mesma animação repetidamente, decidiu subir para seu quarto.

Ela subiu os degraus da escada com passos leves, sentindo a textura familiar do corrimão sob seus dedos. Ao chegar em seu quarto, o sol da tarde filtrava pelas cortinas, pintando padrões de luz dourada no chão de madeira. A pequena respirou fundo, apreciando a sensação de paz que o ambiente lhe proporcionava.

Sentou-se no tapete macio, rodeada pelos brinquedos que adornavam seu quarto. Seus pensamentos divagavam enquanto ela decidia qual brinquedo pegar para brincar. A suavidade das almofadas, o cheiro familiar de seu espaço pessoal e a quietude reconfortante do lar envolviam-na, criando um refúgio acolhedor onde ela podia escapar da monotonia da tarde.

Enquanto manipulava suas Barbies, Callista mergulhava em um mundo de imaginação vívido e cativante. Ela traçava cenários meticulosamente detalhados em sua mente, desde castelos encantados até aventuras em terras distantes. Cada boneca ganhava vida com sua própria personalidade e história, enquanto a garotinha se envolvia cada vez mais profundamente na trama que ela mesma criava. Apesar de começar com um roteiro claro, logo ela se via improvisando, deixando sua imaginação guiá-la por caminhos inesperados e emocionantes.

Absorta em sua própria fantasia, Callista não percebeu as batidas suaves na porta, nem mesmo o chamado de seu segundo nome, Dalina. Ela estava imersa em seu mundo de sonhos, onde suas Barbies viviam aventuras épicas e emocionantes. O tempo parecia suspenso enquanto ela dava vida a cada personagem com gestos cuidadosos e diálogos imaginários. Para ela, o mundo real desapareceu, substituído pela magia de sua própria criação.

Somente quem já conseguiu ficar tão imerso em uma brincadeira sabe a sensação de nem ouvir se alguém está te chamando.

Embora sua irmã mais nova estivesse absorta em suas brincadeiras, Georgios entrou no quarto e deixou a sacola com o livro ao lado da cama e se retirou, desejando uma boa noite para a garota.

𝐎𝟏 ) OIOI MEUS AMORES!
essa foi a parte dois de "De volta
à infância." E no próximo capítulo
vamos voltar para o normal, a llista
adolescente.

𝐎𝟐 ) AQUI VOCÊS CONHECERAM
melhor o Georgios, irmão mais velho da
Callista.

𝐎𝟑 ) FOTINHA + GIF !

𝐎𝟒 ) MARCAÇÕES!
mielnoell ๑ xxx_Amber       
wndgrimes_         ๑ sadiewife        
katnissevrdden         ๑ starsolll        
Slakslksbd             ๑  invynop

(Qualquer erro ortográfico ou
de continuação me digam que
corrigirei na mesma hora!)