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Capítulo 3

O MISTÉRIO DO VORTEX NUCLEAR

A lua brilhava no céu, mas o que se destacava mais eram os olhos de Helianthus. Ele estava ansioso, mas isso não se refletia em suas expressões. Voava silencioso e escondido pela noite em Nεrάιδα. Ao avistar ao longe um grande palácio, ele hesitou em se aproximar. Se lembrava perfeitamente da ameaça e do ódio que os olhos da rainha Amarilis transmitiram naquela manhã. Uma mescla de terror e raiva percorria seus olhos negros, e Helianthus rapidamente se afastou para não cometer nenhuma imprudência.

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Agave, em um acesso de fúria, lançou no chão todo o banquete preparado para o aniversário de Amarilis.

— Agave! — exclamou Fergus, surpreso.— Amarilis virá.

Fergus tentou acalmá-la, mas sem sucesso.

— Não, Fergus, ela não virá — disse Agave, saindo em seguida. Fergus sabia que Agave precisava de um tempo sozinha.

Antulho, o outro filho de Agave, vendo que seus pais não estavam mais olhando para ele e que o banquete tinha sido um fracasso, seguiu também em silêncio para onde a festa de sua irmã acontecia.

Chegando lá, ele parou um instante para entender a situação. Parecia uma explosão de luz e cor; garotos e garotas dançavam e se divertiam por todos os lados. Um abraço repentino por trás o assustou.

— Antulho! Eu sabia que viria!

— Petúnia, que susto! Me solta!

Petúnia o soltou, sorrindo, com um vestido rosa e brilhante que combinava com suas grandes asas.

— Só fiquei feliz por você ter vindo — disse Petúnia, fazendo bico. Antulho revirou os olhos.

— Onde está Amarilis?

— Por aí — respondeu Petúnia, dando de ombros. Antulho deu-lhe as costas, mas Petúnia o segurou.

— Onde você vai?

— Procurar Amarilis.

— Por que não aproveita a festa?

— Deve ser porque não gosto de festas.

— Besteira — disse Petúnia, agarrando-o pelo pulso e voando para o meio das pessoas, arrastando Antulho.

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Ele voava, tendo apenas a lua como companhia, apreciando Nεrάιδα e sua magia, até notar que estava sendo seguido. Voou mais alto, e quem o seguia fez o mesmo. Helianthus fez uma curva fechada, e a garota que o seguia também o fez. Ele desapareceu atrás de uma grande torre luminosa, e a garota, irritada por não encontrá-lo, foi surpreendida por um dos braços de Helianthus envolvendo seu pescoço. Em seguida, ela foi lançada ao chão.

— Helianthus, pare!

A garota disse, sentindo o ar rasgar sua garganta. Quando Helianthus a reconheceu, fez um olhar de escárnio.

— O que faz aqui?

— O que acha que estou fazendo? — a garota perguntou, massageando o pescoço dolorido.

A garota se levantou.

— Depois de tudo, Helianthus, você vai simplesmente...

— Sim, Iris, vou.

— Por quê? É por causa da mamãe?

— Não, faço por mim. Estou aqui porque quero...

— Quer o quê? — Iris perguntou, a poucos centímetros do rosto de Helianthus. Ele fechou os olhos e, ao abri-los, seus olhos negros transpareciam toda a sinceridade que ele jamais teve.

— Uma chance. Só quero uma chance de viver em um lugar que não seja Mediocris. E se você estivesse no meu lugar, faria o mesmo.

— Eu faria de tudo para sair de lá, irmão...

Helianthus pegou nas mãos de sua irmã, olhou para seus olhos azuis e escuros e disse:

— Volte para Mediocris e não diga que me procurou... Será melhor assim, Iris. Mas vá.

Eles se abraçaram, um abraço longo. Quando finalmente se soltaram, Iris olhou mais uma vez para seu irmão. Em seguida, abriu suas grandes asas azuis, quase invisíveis na escuridão. Sem olhar para trás, ela voou veloz em direção a Mediocris, deixando Helianthus sozinho na escuridão.

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Amarilis sorria e dançava feliz como nunca.

— Lis, por que não apostamos uma corrida? — perguntou uma fada que Amarilis achava ser Bromélia, mas não tinha certeza. Ela estava acompanhada de outras fadas cujos nomes Amarilis não sabia.

Amarilis sorriu, convencida.

— Claro, se vocês quiserem perder. Vamos nessa! — disse, mostrando seus dentes brancos.

A fada que Amarilis achava ser Bromélia sorriu.

— Vamos sair da pista de dança.

Amarilis seguiu Bromélia e as outras fadas até um local que haviam planejado para a corrida. A faixa de largada estava onde a pista de dança terminava. Amarilis prestou bastante atenção para ver até onde chegariam. O que importava era quem chegasse primeiro ao Vortex Nuclear Guizinglimbe.

O Vortex Nuclear Guizinglimbe era o núcleo da magia de Nεrάιδα, um lugar perigoso que ninguém se aproximava por medo de algum incidente. Amarilis nunca tinha chegado perto, mas sabia onde ficava. Se sua cabeça não estivesse alterada pelos Néctares e licores de Litarinas, ela nem cogitaria tal aposta. Mas lá estava ela, voando veloz, seguida de Bromélia e as outras.

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Iris voltou a Mediocris e entrou em uma taberna onde tocava uma música animada e fadas nuas dançavam, exibindo seus corpos e asas vermelhas, laranja e bordô.

Iris se aproximou de alguém que estava bebendo e observando as bailarinas.

— Caladium, precisamos conversar.

O rapaz voltou o olhar para ela. Iris foi fitada por olhos verdes com pequenas manchas brancas.

— Não vai trabalhar hoje?

Iris revirou os olhos.

— Brincadeira.

E, olhando para os lados e apenas movendo os lábios, perguntou:

— Helianthus, alguma notícia?

— Está em Nεrάιδα.

— Para o bem de todos, é melhor que não retorne nunca mais aqui.

Iris concordou, se levantou e abriu suas asas.

— Vou voltar para casa ou minha mãe enlouquece.

— Vou com você, assim sua mãe vai saber que eu não estava com seu irmão.

Caladium também se levantou, jogou três moedas de ouro na mesa, antes de abrir suas asas verdes repletas de manchas brancas e sair com Iris.

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Amarilis parou a dois metros do Vortex Nuclear Guizinglimbe e, olhando para trás e vendo Bromélia e as outras fadas, gritou:

— Ganhei!

Mas Bromélia e as outras fadas não pararam de voar. Ao passar por ela, Amarilis ouviu uma das fadas dizer:

— Não, princesa, você não ganhou porque não chegou até o Vortex Nuclear Guizinglimbe.

Amarilis assistiu, com uma mescla de horror e surpresa, as fadas se dirigirem ao Vortex. Bromélia foi a primeira a entrar, e uma grande explosão de luz e calor se espalhou por todos os lados. Amarilis tentou voar para longe, mas com as outras fadas entrando uma a uma, ela caiu. Sentiu-se incapaz de se levantar ou se mover.

Amarilis, cega pela luz intensa, tentou se arrastar para longe. Em meio à claridade, viu uma silhueta com asas escuras e caiu na escuridão.

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