Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo 28

Sangue e honra

Depois de muito esforço, Helianthos e Amarílis chegaram no olho da tempestade e ficaram de boca abertos por um instante. O campo de batalha estava sangrento.

Petúnia e Íris ajudavam os feridos e os tiravam do caminho, mas os mortos, tanto as fadas  de Nεrάιδα quanto as fadas sombrias que morriam na batalha, na verdade não morriam de fato, pois assim que o brilho de vida se apagava elas votavam e matavam os guardas e os súditos de Nεrάιδa, que se esforçavam para lutar ou fugir.

Helianthos observava seu amigo Caladiun, sozinho, lutando com três dos capachos de Zaieva.
A lama  sugava os pés e pesava nas asas encharcadas de todos ali. Caladiun estava cercado por três inimigos: Atropa, Helleborus e Aconitum. Ele sabia que não poderia recuar. Com sua espada firme nas mãos, avançou primeiro contra Atropa que também avançou com um grito selvagem, sua espada cortando o ar em um golpe diagonal que visava o pescoço de Caladiun. Ele esquivou-se com agilidade, girando o corpo enquanto a lâmina passou a milímetros de sua pele. Sem perder tempo, Caladiun contra-atacou, sua espada descendo com força. O aço cortou profundamente o braço de Atropa, quase decepando-o. Sangue espesso escorreu em jatos, misturando-se à chuva e à lama, enquanto Atropa soltava um grito rouco de dor, recuando com passos desajeitados.

Caladiun não deu chance para recuperação. Seus olhos brilhavam em um tom frio e determinado, as gotas de chuva escorrendo por seu rosto como se fossem lágrimas de fúria. Ele avançou com uma ferocidade imparável, sua lâmina girando em um arco brutal. Atropa tentou erguer sua espada com o braço bom, mas o golpe de Caladiun foi implacável, atravessando a guarda do inimigo e atingindo seu peito.

A ponta da espada perfurou o coração de Atropa, que arregalou os olhos, o choque estampado em sua expressão. Ele caiu de joelhos, as asas roxas opacas dobrando-se sob seu peso enquanto a lama o consumia. Caladiun segurou a espada cravada no corpo do inimigo, torcendo-a com força para garantir que a vida abandonasse o adversário. O som de ossos quebrando e carne sendo dilacerada ecoou abafado pela chuva.

Atropa caiu pesadamente no chão, o corpo encharcado pela tempestade, sua boca entreaberta em um último suspiro que nunca veio. Caladiun retirou a lâmina com um movimento firme, o sangue misturado à lama escorrendo pela arma, e deu um passo para trás, olhando por um instante para o cadáver afundando na sujeira. Sua respiração estava pesada, mas ele não parou para se recompor. A batalha ainda não havia terminado.

Caladiun mal teve tempo de respirar quando viu o próximo inimigo avançando e ele teve que fazer um movimento rápido para sair ou então seria atingido, pois Helleborus avançou com uma fúria animalesca, suas asas cinzentas encharcadas batendo pesadamente contra o ar antes de se dobrar sob o peso da chuva. Com ambas as mãos, ele ergueu a lâmina em um arco mortal, desferindo um golpe vertical que cortou o espaço onde Caladiun estava instantes antes. O aço afundou na lama com força suficiente para lançar fragmentos do solo encharcado ao redor.

Caladiun desviou por um triz, mas a lama traiçoeira o fez escorregar, e ele caiu de joelhos, espirrando sujeira por todos os lados. Helleborus não perdeu tempo. Com um rugido gutural, levantou a espada novamente, o sangue misturado à chuva escorrendo por sua lâmina. Ele desceu o golpe com toda a força em direção à cabeça de Caladiun.

Com um reflexo desesperado, Caladiun ergueu sua espada, o aço encontrando o ataque em um choque estrondoso. O impacto quase arrancou sua arma das mãos, e ele sentiu seus braços tremerem com o esforço de resistir. Helleborus aplicou mais força, empurrando a lâmina para baixo, tentando esmagar a guarda de Caladiun.

Os olhos de Helleborus estavam tomados por um brilho cruel enquanto ele pressionava, seus dentes cerrados com esforço.

-Vou arrancar suas asas e te deixar apodrecer na lama. - Ele rosnou, a saliva misturando-se à chuva que escorria por seu rosto.

Caladiun sentiu os músculos gritarem em protesto, mas a adrenalina queimava em suas veias. Com um movimento desesperado, ele deslizou a espada para o lado, desviando o golpe de Helleborus. A força descontrolada do ataque fez o inimigo perder o equilíbrio por um instante. Aproveitando a abertura, Caladiun girou no chão, sua lâmina cortando na horizontal.

Enquanto isso Aconitum, de asas verde-escuras manchadas de lama, avançou como uma sombra mortal. Seus olhos brilhavam com a expectativa cruel de perfurar as costas de Caladiun, que estava distraído com Helleborus. A lâmina de Aconitum reluziu por um instante na chuva antes de descer, mas um som pesado de passos e o grito de raiva de Helianthos,  que vendo o ato covarde avançou para defender o amigo cortou o ar.

Helianthos emergiu da escuridão, sua figura imponente marcada pela lama e pela fúria. Incapaz de voar por causa da chuva, ele correu com tudo que tinha, sua lâmina feita de escuridão que ele conjurara,  brilhando com intenções assassinas. Ele se jogou contra Aconitum com força brutal, chocando-se contra o inimigo e derrubando-o na lama. O golpe de Aconitum desviou por centímetros, errando Caladiun.

Aconitum rolou na lama, cuspindo sujeira enquanto tentava se levantar, mas Helianthos não deu trégua. Ele desferiu uma série de golpes implacáveis, cada ataque buscando carne, enquanto o som metálico das lâminas se misturava ao rugido da tempestade. Aconitum conseguiu erguer sua espada para bloquear um dos ataques, mas Helianthos, tomado por pura fúria, chutou o joelho do oponente. O som de ossos estalando foi abafado pelo trovão.

- Eu sempre te achei um desgraçado, seu covarde. - Helianthos cuspiu as palavras.

Aconitum, cuspindo sangue, disse:

- Melhor ser um covarde do que um traidor.

Aconitum ergueu sua lâmina para contra-atacar mas Helianthos lançou um jato de escuridão.

Aconitum gritou em agonia, cambaleando para trás, mas Helianthos estava sobre ele como um predador. Com um movimento ágil, Helianthos girou e cortou o braço direito de Aconitum. O membro caiu na lama em seguida ele atacou outra vez, em um único movimento a lâmina desceu cortando o outro  braço que também caiu no chão  com um baque surdo, enquanto sangue espesso jorrava em um arco grotesco. O inimigo caiu de joelhos, tentando gritar, mas Helianthos cravou sua lâmina no peito de Aconitum. O som do aço rompendo ossos e carne ecoou sinistramente antes que Helianthos puxasse a espada para fora, deixando o corpo desabar sem vida.

Enquanto isso, Caladiun enfrentava Helleborus, que atacava como uma fera enlouquecida. O inimigo avançou, tentando agarrar Caladiun, mas este girou habilmente, sua espada traçando um arco brilhante que rasgou profundamente a lateral de Helleborus. O sangue borbulhou enquanto o ferido rugia em agonia, suas asas batendo desesperadamente na tentativa de manter o equilíbrio.

- Morra! - Gritou Caladiun, sua voz carregada de ódio, enquanto girava sua espada novamente, desta vez cortando o abdômen de Helleborus.

As entranhas do inimigo escorregaram grotescamente para fora, e ele caiu de joelhos, segurando o ferimento com mãos trêmulas.

Sem piedade, Caladiun desferiu o golpe final, cravando sua lâmina no coração de Helleborus com força suficiente para atravessar suas costas. O corpo tremeu por um momento antes de colapsar completamente, a lama engolindo-o lentamente.

Quando Helianthos e Caladiun se viraram para encarar um ao outro, o campo de batalha estava silencioso, exceto pelo som da chuva incessante. Os corpos dos inimigos estavam espalhados ao redor, o sangue misturado à lama formando poças escuras e viscosas.

Os dois se aproximaram, exaustos, mas aliviados por estarem juntos novamente. Helianthos deu alguns passos na lama antes de largar sua espada, os braços ainda tremendo da batalha. Sem hesitar, ele envolveu Caladiun em um abraço apertado.

- Caladiun! Sua cara está horrível!

Caladiun riu antes de dizer:

- A sua também tá uma merda, mas estou feliz em te ver, meu amigo.

As asas encharcadas colidiram, o peso das cicatrizes físicas e emocionais dissolvendo-se naquele momento de união. O calor do reencontro contrastava com a frieza da tempestade, e os dois ficaram ali, ignorando os cadáveres ao redor. Era um reencontro manchado de sangue, mas carregado de alívio e lealdade.

Mas foi um erro ignorar os cadáveres, pois graças à maldição de Zaieva eles já estavam em pé e a batalha recomeçou, mais brutal e sangrenta do que antes.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro