Capítulo 26
Quando as Asas Tocam o Céu
A lua estava muito brilhante, a magia predominava no deserto ainda mais naquela noite. O amor de Helianthos e Amarílis emanava uma magia poderosa e contagiava toda a magia já existente no deserto.
As estrelas no céu negro se tornaram lilases e estavam pulsando e dançando em perfeita harmonia, os Thylors se agrupavam em volta de Amarílis e Helianthos, que voavam e se amavam de forma intensa, e formavam um campo de força com magia poderosa.
O campo de força pulsava no ar como uma barreira viva, com cada lado exalando uma energia distinta. De um lado, o lilás brilhava com uma suavidade etérea, como o crepúsculo no céu, com faíscas delicadas que dançavam como estrelas. Do outro, um preto profundo e denso parecia consumir a luz ao seu redor, irradiando uma presença quase palpável, como o próprio véu da noite.
Na linha onde as duas cores se encontravam, havia um espetáculo hipnotizante: o lilás e o preto se mesclavam lentamente, como tintas em um vórtice invisível. As bordas vibravam e ondulavam, criando redemoinhos de um tom indefinido – algo entre a sombra e o brilho, um cinza arroxeado que reluzia de maneira misteriosa. A fusão era acompanhada por pequenos raios e brilhos, como se o campo estivesse respirando, crescendo e se expandindo.
Ao final, a união das cores formava um campo de luz iridescente, uma névoa vibrante e luminosa que oscilava entre o místico e o sombrio. Ele parecia conter tanto a calma do lilás quanto a intensidade do preto, criando uma energia que era ao mesmo tempo acolhedora e intimidadora, como se carregasse o peso de dois mundos em equilíbrio perfeito.
No centro do campo de força, Amarílis e Helianthos estavam envolvidos em uma dança de pura paixão e conexão. Os corpos se encontravam em um abraço que transcendia o físico, enquanto as asas abertas ao máximo de ambos refletiam não apenas luz, mas a intensidade de seus sentimentos.
As mãos de Amarílis percorriam o torso de Helianthos, sentindo a força e o calor de sua pele sob seus dedos delicados. Ela traçava cada linha de seus músculos, explorando com cuidado e fascinação, como se quisesse gravar aquele momento em sua memória para sempre. O toque era ao mesmo tempo hesitante e determinado, e, a cada movimento, ela sentia seu próprio coração acelerar. O calor que emanava de Helianthos parecia envolver não apenas seu corpo, mas também sua alma, criando uma conexão impossível de ser quebrada.
Helianthos, por sua vez, segurava delicadamente a cintura de Amarílis, deixando seus dedos deslizarem pelas linhas curvas de suas costas, onde a suavidade de sua pele contrastava com a força que ele sentia ao segurá-la. Ele subia até a base de suas asas lilases, traçando suavemente o contorno delas. Cada toque provocava uma leve tremulação, como se as asas dela respondessem diretamente à energia que fluía de suas mãos.
Amarílis soltava pequenos suspiros a cada carícia, seu corpo reagindo a cada estímulo. Quando Helianthos inclinou o rosto para beijar suavemente o ponto entre o pescoço e o ombro dela, ela fechou os olhos, sentindo um arrepio que desceu por sua coluna. Suas mãos, que antes percorriam o torso dele, deslizaram até seus ombros e, em seguida, pelas asas negras abertas, explorando as texturas e formas que pareciam vibrar sob seu toque.
Ele, por sua vez, aprofundou os toques, subindo e descendo pelas costas dela, sentindo cada reação: o tremor sutil, a maneira como ela pressionava o corpo contra o dele, o leve arquear das costas que parecia convidá-lo a continuar. Seus movimentos eram calmos, mas carregados de um propósito apaixonado, como se quisesse dizer sem palavras o quanto aquele momento significava.
O brilho que emanava deles aumentava a cada instante, enquanto suas respirações se tornavam mais profundas e sincronizadas. Helianthos levantou suavemente o rosto de Amarílis, encontrando seus olhos brilhantes e límpidos. Ela sorriu para ele, um sorriso tímido, mas cheio de intensidade, antes de se inclinar para beijá-lo novamente. O toque de seus lábios era suave no início, mas rapidamente se tornou mais profundo, mais faminto, refletindo a mistura de amor e desejo que dominava ambos.
Cada toque, cada beijo, cada suspiro era uma conversa silenciosa, um compromisso que transcendia palavras. A luz lilás e negra que irradiava deles os envolvia completamente, enquanto seus corpos e almas se fundiam em um momento de pura intensidade e conexão.
O campo de força ao redor parecia responder à energia que emanava deles, pulsando e ondulando em sintonia com o ritmo crescente de seus movimentos e respirações. Amarílis sentia os dedos firmes de Helianthos deslizarem pela linha de suas costas, deixando um rastro de calor.
Ela, por sua vez, explorava o contorno das asas negras dele, deslizando as mãos pelos veios que as atravessavam, sentindo a força e o pulsar de sua energia. Era como tocar o próprio mistério, uma força que a atraía e a envolvia, enquanto ele a olhava com uma intensidade que a fazia tremer.
Cada toque era um diálogo silencioso, uma troca de sentimentos que as palavras nunca poderiam expressar. O brilho lilás e negro se tornava mais intenso, preenchendo o espaço com uma luminosidade vibrante. O ar ao redor parecia mais denso, carregado da fusão de suas essências, como se o mundo inteiro estivesse testemunhando aquele momento de absoluta união.
O coração de Amarílis batia tão forte que ela podia senti-lo ecoar por todo o corpo. A proximidade de Helianthos a fazia esquecer tudo, exceto o calor de sua pele e o magnetismo irresistível de seu toque. Quando ele segurou delicadamente seu rosto, seus lábios se encontraram em um beijo que parecia infinito, carregado de desejo, ternura e uma promessa de eternidade.
As asas de ambos tremulavam, refletindo a energia de seus corpos e almas entrelaçados. Eles estavam não apenas compartilhando um momento físico, mas também unindo tudo o que eram — luz e sombra, força e delicadeza, paixão e vulnerabilidade — em uma conexão que transcendia o próprio tempo.
O calor entre eles aumentava, como se o próprio campo de força vibrasse em resposta ao enlace apaixonado de seus corpos e almas. As mãos de Helianthos deslizavam com reverência pelo corpo de Amarílis, explorando cada curva, cada detalhe de sua forma delicada. Ele sentia o tremor leve que percorria sua pele e ouvia os suspiros que escapavam dela, cada som uma confirmação de que estavam completamente conectados.
Amarílis respondeu com a mesma intensidade, deixando seus dedos traçarem o contorno dos ombros de Helianthos, deslizando pelas linhas musculosas de seu peito e descendo até sua cintura. Ela se movia com uma mistura de desejo e cuidado, como se estivesse descobrindo um segredo que apenas ela tinha o direito de conhecer.
Seus movimentos eram fluidos, sincronizados, como se seus corpos soubessem exatamente o que o outro precisava. As asas de Helianthos tremulavam cada vez mais intensamente, emitindo lampejos de luz negra que contrastavam com o brilho lilás que emanava de Amarílis. Esse jogo de luzes iluminava o espaço ao redor, criando um espetáculo quase divino.
Quando Helianthos inclinou o rosto para sussurrar algo próximo ao ouvido de Amarílis, a voz rouca e profunda fez um arrepio percorrer todo o corpo dela. Amarílis o puxou ainda mais para perto, suas mãos agora cravadas na base das asas dele, sentindo a vibração de sua energia como um eco do que ambos estavam vivendo, Helianthos gemeu quando sentiu Amarílis subir a mão até um pouco mais acima da base das asas e ali as unhas dela se enterraram em suas asas, provavelmente suas asas iriam ficar doloridas naquele ponto por um bom tempo mas ele não ligou na hora muito pouco contrário ele aumentou a intensidade de suas investidas.
O campo de força pulsava com mais intensidade, refletindo o auge de sua conexão. Amarílis sentia como se fosse uma extensão de Helianthos, e ele, dela. Não havia começo ou fim, apenas um momento infinito onde suas almas se entrelaçavam de maneira indelével, selando um vínculo que nenhum poder do mundo poderia desfazer.
Finalmente, o brilho que os envolvia explodiu em uma onda de luz, como se o universo inteiro estivesse celebrando sua união. Ofegantes, ainda abraçados, eles se olharam, sabendo que o que haviam compartilhado era mais do que um momento físico. Era uma promessa eterna, uma fusão de corpos, almas e luzes, onde o amor que sentiam seria a força que os guiaria para sempre.
- Eu te amo Amarílis, sempre amei você. - Helianthos disse olhando para o rosto meigo de Amarílis, observando cada detalhe.
Amarílis, por sua vez sorriu um sorriso que derreteu ainda mais o coração de Helianthos e logo em seguida ela o beijou de maneira intensa e serena e quando seus lábios se separaram ela sussurrou
- Eu também te amo meu amor para sempre.
Heliantos sorriu e por algum motivo que Amarílis não entendeu. Ele começou a voar por todo o deserto, sorrindo, dando gargalhadas. Amarílis, vendo isso, se contagiou, e por algum motivo que ela também não soube, começou a voar rápido atrás dele. Os dois começaram a brincar de uma espécie de pega-pega até espantar um grupo de Huranés que voavam. O grupo se dissipou e Amarílis e Helianthos caíram no chão rindo. Então Helianthos se levantou de súbito e disse, muito empolgado:
- Amarílis, minha princesa, vamos ficar juntos para sempre! Nunca mais quero me ver longe de você. Nunca!
Ela se levantou lentamente, com um movimento gracioso que exalava confiança e desejo, enquanto suas asas lilases tremulavam, irradiando um brilho que parecia incendiar o ar ao redor. Sem hesitar, ela envolveu Helianthos em um abraço apertado, pressionando seu corpo contra o dele com uma intensidade quase desesperada. Ele respondeu de imediato, deixando suas mãos firmes deslizarem pela curva das costas dela, explorando a textura suave de sua pele até alcançar a base de suas asas pulsantes.
Quando o corpo de Amarílis se pressionou contra o dele, Helianthos foi imediatamente tomado por uma onda de calor que percorreu todo o seu ser. A suavidade da pele dela parecia incendiar cada ponto de contato, mas foi o toque dos seios macios dela contra seu peito que o fez perder o fôlego por um instante. O coração dele acelerou, e ele não conseguiu conter o arrepio que subiu por sua coluna.
A sensação era ao mesmo tempo delicada e profundamente excitante, uma mistura que o deixou cativado. Ele adorava o contraste entre a firmeza do abraço e a maciez que ela trazia consigo, como se estivesse envolto em algo tão precioso quanto irresistível. Aquele momento não era apenas físico; era uma tempestade de sensações que ele queria prolongar, saboreando cada segundo em que ela estava tão completamente entregue a ele.
Cada toque parecia incendiar os dois, um calor intenso que percorria seus corpos como ondas de eletricidade. Amarílis sentiu um arrepio profundo quando os dedos de Helianthos traçaram o contorno de suas asas, e um suspiro escapou de seus lábios entreabertos, enquanto seu coração disparava. Ela o puxou ainda mais para perto, seus corpos tão próximos que mal havia espaço para o ar entre eles.
Com o olhar fixo nos olhos dele, onde o brilho negro parecia carregado de promessas, Amarílis ergueu o rosto lentamente, os lábios a poucos centímetros dos dele. A tensão no ar era palpável, como um fio prestes a se romper. E então, sem mais hesitar, ela tomou seus lábios com os seus, em um beijo profundo e cheio de desejo, carregado de tudo o que ela sentia — paixão, entrega e a certeza de que aquele momento era deles, e de mais ninguém.
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro