si
Benício se retirou rapidamente caminhando ate o camarim.
Ela notou que Leona foi atrás dele em seguida.
Ela estava caminhando ate o camarim de Benício quando a diretora a chama.
_ Elana!
Ela voltou-se.
_ sim.
A mulher se aproximou.
_ você foi otima!
_ obrigado senhora.
_ bem vinda aos palcos.
A mulher piscou para ela e se afastou.
Segundos depois ela foi ate o camarim de Benício.
Olhou para a porta.
Podia ouvir os gritos de Leona.
_ bugiardo!
Dizia em tom alto.
Ela iria então se retirar.
Quando a mulher abre a porta e a olhou com olhar furioso.
_ putanna!
A mulher disse irada.
Benício ouviu e caminhou ate a porta.
_ basta! - ele disse e Leona se retirou caminhando com passos rapidos.
Benício suspirou e a convidou a entrar.
_ perdona.
Ele diz
_ ela é sua namorada?
Ele a fitou pensativo.
_ come?
_ È la tua ragazza?
Ela disse em italiano.
Ele sorri.
_ não, Leona não é minha namorada.
Benício dizia sem desviar os olhos dela.
_ Leona parece gostar de você.
_ aprecio quando isso vem de você e não de Leona.
Ela imaginou ter ficado vermelha.
Ele se aproximou e segurou as mãos dela.
_ é eu estou apaixonado por você.
Ela o fitou pasma.
_ disse que... você disse...
Ela balbuciava tensa.
_ disse que estou apaixonado por você
Ele disse.
Ela se afastou e de costas tremia dos pés a cabeça.
_ não pode fazer isso...
Ela murmurou chocada.
Ele se aproximou e por trás dela a envolveu em um abraço.
Todo seu corpo agora estava envolvo sobre Benício.
_ a verdade será esclarecida.
Ela o afasta e virou-se para ele.
_ quero saber a verdade agora.
Ela diz
_ esta noite. Será esta noite.
Ele diz enquanto caminhou ate o sofa onde sentou-se.
_ estou apavorada.
_ não tenha medo de amar.
Ela o fitava com os olhos cheio de esperança.
Poucas vezes o tocou.
A paixão surgia entre eles sobre o palco e as luzes do cenário como um filme de amor.
Como se pertencessem a aquele lugar.
Ele levantou- se aproximando-se de Elana que estava imóvel encarando-o.
Ele quase a beijou, mas alguem bateu a porta.
A realidade voltou enfim.
Era a diretora.
_ Elana vá se aprontar. Faltam apenas 2 horas para o espetáculo.
_ sim senhora.
Ela se retirou e Benício a acompanhou com o olhar melancólico.
_ tutto bene?
_ sí.
_ apronte-se.
Quando a mulher se retirou, Benício seguiu com seus pensamentos.
Ele sentia-se tão apavorado quanto Elana.
Porém, seu coração o dizia para seguir.
E a òpera...
Ah... A ópera era sua vida.
Ele lutou toda sua juventude pela ópera e não desistiria agora.
Ele sabia que algo sobrenatural surgiu assim que chegou a aquele teatro.
Sabia que algo o dominava assim que pisava ao palco.
E ela... A doce Elana sentia o mesmo.
Era como se aquele momento extraordinário pertencessem a eles.
Por um longo tempo enquanto se vestia lentamente,tinha sua mente concentrada com Elana dentro de si.
Aquela sensação era forte demais e arrebatadora, junto a esta sensação a doce magia que o envolvia a Elana e uma violenta premonição de que talvez tudo se termine ali.
Sera? Benício tinha que lidar com a fúria de Leona e seu ciúme sem sentido e a inveja de Diego.
Como ele poderia salvar as almas dele e de Elana?
Sua sensação era de morte e tragédia.
Ele fechou os olhos em estado de melancólia e angustia.
Ele disse as palavras de seu coração a Elana.
Disse que a amava e não estava ao palco com mente perturbada por alguma alma perdida.
A forma que ela o retribuia o fez ter a certeza de quão real era aquele amor.
Uma melodia entrou em seus ouvidos.
Sutilmente como uma suave brisa envolvente.
Era seu momento.
A melodia inebriante e doce o fazia sucumbir a magia em que se encontrava.
Como hipnose Benício já não era o mesmo.
Ali estava o personagem da ópera ou alguma alma perdida.
Perdida de amor e sonhos.
Perdida de desejos insanos e eloquentes.
'Ah... doce Elana esta noite nos encontraremos e seremos um ser somente, seremos sol e lua, terra e mar, seremos amantes eternos.'
Sua força interior já não poderia lutar contra em que se transformara Benício.
Com a melodia dentro de sua alma o seu corpo agora estava em outra dimensão.
"Uma melodia em piano e violino tão suave quanto o seu coração."
" uma canção doce como o coração dos apaixonados."
Benício foi o escolhido e pertencia a Elana a escolhida.
Elana teria duas horas para o espetáculo.
Duas horas.
Duas horas para ser forte diante do que já havia entendido sobre todo o espetáculo e sobre si mesma e Benicio.
Ela o fitava e o via tão forte e tranquilo.
Havia nele alguma serenidade inexplicável.
Será que ele sabia tudo que iria acontecer?
Ela estremeceu ao imaginar que a cena de sua vida passada poderia acontecer novamente.
Elana não queria ter que nascer outra vez.
Sua vida estava pronta e tudi foi além do que ela poderia desejar.
Além claro, do fato dela se apaixonar por Benicio novamente...
O fato significava que ela renasceu para o amor para a ópera e para estar ali naquele palco novamente, e isso a aterrorizava.
Alguem bateu a porta de seu camarim.
Ela caminhou ate a porta e a abriu.
_ Diego.
Ela diz ele lge sorri.
_ puedo entrar?
Ela o fitou
_ sim, claro.
Quando ele entrou ele segurou uma das mãos dela.
_ no se que me pasa cuando estas pero quiero que sepa que soy tu amigo.
Ela viu um brilho nos olhos dele.
_ sou muito grata por isso Diego. Também sou sua amiga.
_ creo es más fuerte que yo que me sienta asi.
_ sim e como se sente?
Ela o trouxe calmamente para sentar-se a poltrona que havia no camarim.
_ es complicado decir.
_ nesecito que me diga é importante para mim saber.
Ele a fitou.
_ siento que nos conocemos.
Ele disse amargurado.
Ela suspirou e o conforta.
_ sei como se sente.
_ sabes?
_ é eu sei e é exatamente assim que me sinto.
_ he tenido sueños raros...
Ela olhou aquele homem totalmente amargurado.
_ e como são os sonhos?
_ como lo que hay em libretto. Sobre la primer obra de la ópera.
_ a morte de Benício e Bella...
_ sí y soy yo lo que los mata...
_ você seria incapaz de machucar qualquer pessoa Diego, você é bom e amoroso.
_ sí pero a que me siento asi?
Que es que pasa? Yo no puedo entender.
_ podemos mudar o libretto... podemos deixar o amor de Benício e Bella intacto.
_ pero eso es lo que espera todos.
_ não não é isso o que esperam... Eles foram mortos injustamente e se amavam, morreram pela arte e por amor eles querem apenas poder... poder expressar o que sentem...
Diego a fitou
_ tu... tu eres...
Ele levantou assustado e impactado.
_ Bella...
Ela o fitava com os olhos cheios de lágrimas.
_ eres tu?
_ sinto que sim tão forte que já não posso reverter isso.
_ sorpreendente!
Diego diz.
_ entoces ... tu eres Bella e Benício es...
_ O mesmo Benício.
_ Dios mio!
_ Seja o que estiver sentindo dentro de si lembre-se de que o amor vale mais...
_ yo nunca tocaria en ti para herirte Elana Bella.
Ela o sorriu.
_ gracias Diego.
Ela o abraçou e neste momento Benício entrou sem bater.
Benício sentiu uma furia crescente e de repente empurrou Diego de perto de Elana.
_ calmate amigo!
Diego diz
_ Benício...
Ele suspirou estava exausto emocionalmente.
_ nos vemos Bella.
Benício o observou sair.
Elana fechou a porta do camarim
Ela o esperou falar, porém Benício estava calado.
_ o que esta acontecendo?
Ela perguntou finalmemte.
_ estou tão confuso quanto você.
_ não aconteceu nada, Diego é apenas um amigo. O aprecio apenas isso
Ela sorriu para ele.
_ e enquanto a nós?
_ nós... Acho que- que nos sentimos iguais.
Neste instante Benício a abraçou.
Ele fechou os olhos e sentiu toda sua angústia dissipada.
_ eu não quero sentir medo...
Ela murmurou entre os braços dele.
_ nao temas quando estou aqui contigo, estarei contigo sempre.
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