o Teatro assombrado
O teatro existe a partir de um palco, tradicionalmente. Pode ocupar outros espaços, naturalmente, como as ruas, igrejas, espaços públicos, ônibus, casas inteiras... e tantos outros locais. Mas, desde os primórdios, na Grécia antiga, ocupa um palco. No caso dos gregos, o teatro de arena, que, por sua vez, pode ser circular, semicircular, quadrado, 3/4 de círculo, triangular ou ovalado.
Já o palco elisabetano, também chamado de palco isabelino, é aquele que tem o proscênio prolongado, com um segundo plano (muitas vezes coberto) onde existem algumas aberturas, tais como janelas. É um espaço fechado em que o público o circunda por três lados. A estrutura do teatro elisabetano, em geral, é circular, hexagonal ou octogonal e caracteriza-se por um edifício em um grande pátio, com o palco localizado ao fundo.
O mais utilizado, entretanto, é o palco italiano. Surge durante o Renascimento, na virada do século XV para o XVI, quando o homem passa a ocupar o centro do universo. Surge nessa época a noção de perspectiva que dá o tom à pintura. Dos quadros para os palcos, muda-se o espaço cênico, até então o usado pelos gregos. Dessa forma, criou-se um espaço em que foi possível propiciar à plateia a noção de profundidade e perspectiva.
Em torno do ano de 1630, é inaugurado em Veneza o primeiro teatro público de ópera, observando os novos moldes impostos pela pintura renascentista: a boca de cena arredondada, cortina, luzes na ribalta, telões pintados que permitem a perspectiva e profundidade do cenário, além de máquinas para efeitos especiais.
Tendo como sua maior característica a disposição frontal de palco e plateia, é ainda hoje o mais utilizado no teatro ocidental. Além dessa formação (palco/plateia), outras características determinam o paco italiano: palco delimitado pela boca de cena, consequentemente, a quarta parede, a caixa cênica com urdimento e coxias.
O ruído do teatro ecoava a cidade.
Rumores diziam ser os espiritos de Bella e Benicio.
O amor deles ali vivia.
O teatro assombrado por uma tragedia de amor.
A morte a dor a tragédia a ópera.
Por vezes o teatro foi dito como assombrado, ate que um dia ele silenciou.
Foi silenciado por suas almas se encontrarem.
O teatro foi fechado para ser restaurado.
Apos a morte de Benício e Bella sobre o palco vitimas de arma de fogo.
Foram assassinados.
Bella morreu com um tiro na cabeça enquanto estava sobre o corpo de seu amado inerte ao chão com um disparo no peito.
Covardemente Bella foi assassinada com um disparo na nuca.
Ela caiu sobre Benício e o local onde faleceram ficou marcado ao piso do palco daquele teatro.
Benício e Bella ali permaneceram por muitos anos.
Eles faziam o assombroso e misteriso som da música que se poderia ouvir por pessoas especiais.
Nem todos teriam o dom de sentir aquela emoção.
Eram seus corações em sintonia.
Eram Bella e Benicio
1941
Aquela noite estaria completando um ano pós morte de Benício e Bella.
Após a data da morte de ambos o teatro foi fechado alguns meses, enquanto pessoas diziam ouvir uma musica vinda do teatro outras acreditava que era apenas para promover a morte de ambos.
O fato era que Benício e Bella viviam em espírito no teatro.
O que os embalava e os mantinha ali era a música.
O piano era de Benício, ele estava sempre no mesmo lugar sobre a luz, quando nao havia ninguém e apenas ele e Bella estavam ali.
Ele estava sobre as teclas, e Bella sobre o palco a rodopiar alegremente.
Por diversas vezes seus espíritos tentou reencarnar, porém ainda não estavam destinados.
Quando abriram as portas do teatro, eles seguiram ali e a espera, sempre a esperar.
Apos longos anos todos pareciam sentir falta da musica que entoava o teatro e a fé de que eles viviam ali em espírito havia se calado.
Benício e Bella iriam regressar.
O amor de ambos foi destinando para durar para sempre.
1942 era o ano diante de guerras tragedias e a morte a vida permanecia em forma de canção com os espíritos de Bella e Benício.
A mulher limpava o local, o velho piano estava empoeirado
Quando virou-se e olhou uma enorme mancha de sangue.
A mancha surgiu em forma e sentido.
A mulher correu pelo teatro em pânico.
O piano tocou e as luzes se acendem.
Eram eles quem estavam presentes.
_ amore mio...
A voz ecoava o teatro...
Quando não havia ninguém havia o amor de ambos.
Quando seus espíritos seriam libertados?
Esperando uma nova chance ano apos ano o silencio tomou conta do local...
Renasce um sonho!
Renasce o amor!
Benício estava encostado sobre a porta do teatro estava livre.
Estava vivo!
Onde estaria sua metade da alma?
Onde estava Bella?
Seu pensamento a buscava e a atraia para si e assim Bella havia renascido.
Benício agora poderia sentir o vento sentir seu pulsar nada disto teria um real sentido para ele se Bella não estivesse ao seu lado.
O espírito dela não estava mais no teatro assim como o de Benício.
Ele olhou para para o céu e pediu aos anjos para trazer o seu bem maior.
O seu grande amor.
A sua alma gêmea em qualquer forma que apenas a trouxesse para que ele pudesse enfim amar.
Benício era um poeta boêmio uma amante das artes e da música.
Assim como sua alma gêmea, a que ficou para sempre em sua história trágica de amor que assim como a ópera emocionona a cada ato.
Em cada música a cada timbre e o som de seus corações.
O palco era o coração de ambos, foi ao palco que perderam a vida, foi ao palco que suas almas permaneceram a uma espera de um novo momento.
A um novo tempo, quando Benício olhou para Elana soube que o amor nunca morrer.
O amor real e intenso em sua sagacidade quando toca ferozmente um coração, sendo ele tão poderoso pode então tocar sua alma e nunca morrer.
Foi este o amor que Benício sentiu ao ver Elana.
Era o mais puro semtimento que alguém pode sentir.
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