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MIAMI

7 DE MAIO DE 2023

Bradley foi o único corajoso o suficiente para se aproximar de onde o número um, bicampeão mundial, estava abraçando seus filhos. Era a primeira corrida que todos participavam, mas, acima de tudo, existiam protocolos a serem seguidos. E, não que o Brad fosse comentar, porém, foi recompensador ter tido contato com a família do Max ao ponto de receber um sorriso grande de Charlotte, mesmo estando com os olhos cheios de lágrimas ao se aproximar.

Bradley não havia a visto sorrir de maneira genuína a nenhum dos mecânicos presentes, mesmo quando todos pareceram se arrumar de maneira mais apropriada apenas para a impressionar e, também, enchiam as crianças de mimos. Brad via como eles sempre pareciam olhar na direção da belga, esperando algum tipo de aprovação. Charlotte concordava e até sorria, mas não aquele sorriso que tinha o entregado.

Charlotte parecia estar brilhando na sua direção.

— Parabéns, cara! — Brad tocou os ombros do holandês, apertando em carinho, porque eles estavam juntos desde 2015. Existia um "sabor" diferente aquela vitória, de repente, eles sentiam que era mais importante do que os dois campeonatos passado.

Bradley estava junto com Max quando eles ensaiaram a primeira apresentação de Charlotte. Os gêmeos ainda não tinham nascido, eram apenas Max, Charlotte, Dominique e Louise. A Loulou tinha apenas um ano, era a coisinha mais fofa do mundo e era vestida apenas de vermelho, porque Max dizia que enchiam ela de quebrante. Depois, ele estava no desastre que foi o GP da Holanda de 2021, a segunda tentativa. Ele abraçou Charlotte quando ela saiu da UTI depois de dois dias de nascimento dos gêmeos, ele a deixou chorar em seu ombro... Ele poderia declarar que estava em todas as vitórias de Max e na maioria das perdas também. Charlotte dizia que ele era família. 

Bradley talvez não tivesse percebido aquilo até ver aquele sorriso na belga.

Como se a ficha apenas tivesse caído naquele instante.

— Hey! — Max tocou seu braço, se virando de maneira a cumprimentar o outro, pegando Vincent do colo do abuelo.

Charlotte pulou em Bradley, não ligando para as câmeras e apenas compartilhando um abraço apertado com o personal de Max. O homem sorriu, a soltando para ver Vincent de frente a Max, as mãos em suas bochechas e perguntando com um pequeno biquinho:

— Tolinhos?

— Tourinhos.

Os dois fizeram a coisa mais fofa que Charlotte poderia considerar ao mostrarem os dentes, forçando um rosnado. E era engraçado e fofo e a fazia chorar.

— Cara, você precisa dar a entrevista.

Brad o lembrou, fazendo Charlotte pegar Vincent do colo do pai. Max concordou, mesmo parecendo a contra gosto, passando a mão pelo rosto de Louise com carinho e piscando para Dominique. Anthonie bateu palminhas.

— Já volto, okay?

Max murmurou, inclinando o corpo na direção da mãe dos seus filhos. Charlotte concordou, o dando um selinho. Max até poderia querer aprofundar aquilo, se Vincent não tivesse empurrado seu rosto, a testa franzida e um olhar sério. Ele tinha acabado de sair de seu colo.

— Mama dos bebês. — ele cruzou os braços, como se tivesse moral para dizer algo. Max queria discutir aquilo, conversar que Charlotte não era apenas dos bebês, que havia chegado antes. Porém, Bradley o puxou antes que houvesse chance para tal.

Alonso e Checo haviam enrolados em suas próprias entrevistas antes do pódio, visando auxiliar o número um. Entretanto, mesmo assim, Max acabou percebendo o olhar carrancudo de Jenson Button.

— E agora conosco, Max Verstappen, o campeão do Formula 1 Miami Grand Prix!

Max pegou o microfone, erguendo o braço para abanar aos filhos, como se eles não tivessem de olho nele. Charlotte rolou os olhos com a idiotice, mesmo que tenha soltado uma pequena risadinha que todos na volta perceberam.

— Num tô cutando.

— Se você fechar a boca, quem sabe escute. — Louise rebateu a fala de Nini, enquanto ele se mexia no colo da mãe para ser solto.

— Fiquei quietos, eu quero ouvir o papa! 

Dominique pediu, as mãos nas traves, o corpinho inclinado, só conseguia pensar no quanto gostaria de ainda estar nos ombros do tio Danny.

— Uma bela vitória depois de um final decepcionante na corrida do Azerbaijão. O que diria que o motivou a conquistá-la?

— Com certeza a minha família. — Max sentiu como se todos os sonhos da sua vida estivessem sendo realizados, era apenas aquilo que queria, poder declarar em alto e bom som sobre sua família, a sensação parecia melhor que seus sonhos — Especialmente a Louise, que é a garotinha mais especial e linda que um pai pode pedir. Obviamente também é para os irmãos dela, mas sinto que essa vitória significa um pouquinho mais a ela.

— Louise é a terceira?

— Não, a Louise é a segunda. — Max o corrigiu, percebendo o que poderia contar — Na real, você quer saber como foi?

— Eu acho que não temos tempo para isso, porque ainda tem o pódio e...

— Eu disse a minha mulher, porque eu tenho uma mulher né? Você conhece a minha mulher? — Jenson piscou, confuso pela maneira como havia sido ignorado — Enfim, eu disse a minha mulher que o segundo seria menina, depois que o Dominique nasceu, seguindo a tradição Verstappen do primeiro ser menino. E a minha mulher não queria um segundo bebê para início de conversa, mas era claro que aconteceria, porque somos cronicamente loucos por bebês lá em casa. Isa gosta de dizer que é um alinhamento lunar e tal, porque ela acredita nessas coisas. Mas eu só acredito que tenho uma mulher gosto... linda. — Ele se lembrou dos filhos — Tenho uma mulher linda em casa né? Imagino que metade do paddock também gostaria de encher a mulher de filhos se pudesse. Eu posso. A minha ama bebês. — ele piscou para a câmera — E como eu estava dizendo, ela engravidou e eu nunca fui muito religioso, sabe? Mas eu sonhei muito com uma garotinha com meu DNA e a cara da minha mulher, Jenson. E eu rezei muito para isso acontecer e Deus é maravilhoso, porque a Loulou é a cara da minha mulher. 

Jenson concordou, tentando retornar ao assunto principal.

— Ele falou de mim?

O gritinho infantil de Louise, seguido de seus pulinhos com Penelope, enquanto rodavam, era o que chamava mais atenção. E, não, o fato de Vincent estar se espremendo entre as grades, depois que a irmã começou a gritar e ele não conseguia mais ouvir a entrevista do pai. 

— Ele pecisa faa dos tolinhos!

Vivi gritou, olhando por cima dos ombros a mãe.

— Vincent! — Charlotte gritou, vendo seu filho de um ano e oito meses driblar Bradley.

O abuelo gritou, dizendo que ela conseguia pegar ele. E virou uma corrida de como Charlotte conseguia alcançar o bebê que tropeçava e dava tudo de si para chegar até onde o pai estava. Jenson tinha acabado de desistir de tentar interromper Max em seu monólogo sobre a família e o deixado continuar a falar.

— E eu tenho uma promessa de um título por filho e... — Charlotte capturou Vincent a um metro de onde Max estava dando a entrevista, fazendo Max a encarar — E... E... — ele não conseguia continuar, porque Charlotte estava domando Vincent e ainda continuava bonita. Deveria ser crime estar bonita daquele jeito. E Max não sabia se já havia a visto feia, porque ela era bonita até fazendo força para ganhar Dominique — E...

— Qual é, Max? — Checo gritou com ele, só querendo acabar com aquilo logo, vendo o companheiro de equipe vidrado — Você pode admirar sua mulher em casa.

— Cala a boca! — ele sentia o rosto quente, desviando os olhos da sua mulher, ainda ouvindo aquele risinho debochado da schat e se concentrando na câmera ao continuar — Um título por filho, falta dois.

— É isso então! — Jenson fez um sinal para fechar — Essa foi a nossa entrevista com Max Verstappen, o bicampeão mundial de Fórmula 1 e vencedor do Formula 1 Miami Grand Prix. Meus parabéns!

Jenson pensou em reclamar sobre o piloto ter se prolongado demais e comentado assuntos desnecessários, apenas para o pegar correndo até onde a sua mulher caminhava com o filho nos braços. 

Max agarrou Charlotte, a tirando do chão e a fazendo gritar. Vincent rindo ao se agarrar o pescoço da mãe. Sabendo que o pai não derrubaria eles.

— Achou graça, schat?

— Vai pegar a nova lixeira de casa.

— Lixei... Está falando de um troféu! — ele a soltou — Eu soou para vencer e te dar e você faz lixeira?

— Joga papel. — Vincent fez um movimento com a mão, como se estivesse fazendo uma cesta de basquete.

— As vezes, brincamos de boliche também.

Max viu o sorriso zombeiro dos dois, mas não sabia o quanto daquilo era verdade e o quanto era mentira. Ele deveria começar a deixar os troféus em Mônaco? Oh, não. Ele gostava da sensação de chegar a fazenda e poder entregar o troféu a seus filhos.

— Eu já volto.

Era a segunda vez que dizia aquilo e ele tocou os fios castanhos, prendendo os dedos de maneira a conseguir fazer Charlotte deitar um pouco a cabeça para trás e suas bocas se encontrarem. Vincent o empurrou pela segunda vez. Max sorriu de maneira carinhosa ao filho.

— Vou pegar a lixeira, schat.

Carlos havia guardado um espaço para Charlotte se enfiar embaixo do pódio de Miami com Vincent. As crianças no colo dos outros, querendo ficar o mais próximo que conseguiam do alto. E todo mundo gritou quando Max ganhou a medalha, erguendo o troféu o mais alto que conseguia e o mais perto da grade e os localizando.

— Louise! — Max gritou nas grades.

A pequena menina abraçou as pernas da mãe, olhando com os olhinhos brilhantes, o dedo apontado para seu peito, enquanto Charlotte declarava o amor dos dois a ela. A atenção da menina se desviou apenas por alguns segundos mais ao fundo, o homem mais velho tão parecido com seu pai junto a Christian Horner.

— A netinha mais linda do abuelo ganhou uma corrida.

O abuelo nem percebia a atenção desviada da garotinha, abraçando Charlotte e, por consequência, passando os braços na volta da pequena Louise. E quando a única filha de Max conseguiu olhar novamente para trás, Jos não estava mais lá.

E Max não queria parecer desrespeitoso com Checo e Fernando, mas ele recebeu o champanhe vindo dos dois. Aquele fim de semana era seu. Mas ele não chacoalhou ou bateu no chão o seu, o guardando. E ele foi o primeiro a sair do pódio. Sua família estava o esperando, não gastaria nada com eles, tendo sua família o aguardando.

— Papa! Papa! Papa!

As crianças pareciam elétricas quando o encontraram atrás do pódio, o número cinquenta e cinco tendo os levado. E Max tirou o boné da cabeça, o colocando sobre os fios loiros de Dominique. O troféu foi parar nas mãos de Louise. Os gêmeos o olharam com expectativa, até mesmo Penelope, mesmo não sendo sua filha. Louise e Dominique tinham recebido "presentes", eles eram crianças, queriam também. Max finalmente chacoalhou seu champanhe, fazendo os gêmeos gritarem ao serem atingidos e Penelope pular no colo de sua mãe. Kelly fingiu que fugiria com ela, apenas para Danny segurar as duas para serem atingidas.

— Aqui tem mais!

Caco apareceu com mais dois, seguido de Bradley. 

E aquela era a verdadeira festa do champanhe.

Max não sabia quem era responsável por zelar por aquele espaço, mas tinha certeza que a pessoa não gostaria daquela bagunça. Porém, não era como se pudesse evitar.

— Verstappen!

O abuelo gritou, falsa irritação presente em sua voz, quando foi atingido por seu "genro". Reyes não o deixando continuar com aquilo ao pegar uma das garrafas ainda pela metade de Carlos e jogar em seu rosto o champanhe.

— Minha vez!

Charlotte riu ao escutar a voz das crianças pedindo por mais. Ela já havia sido atingida e, até mesmo, bebido um pouco por pedido de Max. Todos de certa forma estavam ganhando.

— Vem! 

Max a puxou, entregando sua garrafa vazia a Reyes e sinalizando as crianças. A espanhola riu, concordando, os deixando ter o seu momento. E Max não sabe bem quem começou, apenas tinhas as mãos da belga em cima de si, o deixando sem fôlego por alguns segundos. Max duvidava que qualquer homem do mundo era capaz de resistir aquela mulher, naquele momento. E ela riu, dando alguns passos em falso para trás, quase o levando para o chão. Eles estavam meio caminhando, meio correndo, meio se beijando. Eles estavam indo para sua sala. 

Verstappen levou a mão até o batente da porta, equilibrando ambos os corpos, desencostando suas bocas e dando uma pequena olhada na direção do corredor. Nenhuma das crianças estavam os seguindo.

— Amo você. Amo você. Amo você. — Charlotte sussurrou contra sua bochecha, o encarando com aqueles grandes olhos castanhos, o deixando ainda mais desejoso — Você tinha que ver, acho que a Isa e a Kelly gravaram... Amor, eles... Eles pulavam a cada volta e não conseguiam tirar os olhinhos dos monitores. Uma hora até o Gianpiero estava com Vincent no colo e eu achava ser proibido, mas todos estavam os tratando tão bem... E você ganhou! — ela precisou puxar o ar com força, um sorriso grande presente em seu rosto — Você ganhou! Ganhou para nós. Eu amo tanto você.

Max desconfiava que aquele estava sendo o dia em que Charlotte mais declarava o amar. Não tinha certeza se houve outro momento como aquele. E quase não fazia sentido, se levado em consideração o fato dela ter os privado disso, dessas comemorações, nos últimos anos.

— Você me ama?

— Acho que não. Eu aguento você, porque gosto de brincar com fogo e ser ameaçado. — Max tentou brincar, apenas para ver o lábio inferior da mulher se projetar para a frente — Claro que amo você, schat. — ele a deu um selinho, guiando seu corpo mais para dentro do cômodo, empurrando com o pé a porta, sem se importar em ser delicado — Eu que bebo e você que não fala nada com nada?

Ela riu, o vendo puxar o velcro de cima do macacão, antes de abrir o zíper da frente. Max quase sentiu vontade de se esconder no banheiro ao perceber o olhar predatório em cima de si. Era aquela animação que Dominique estava falando quando disse de terem mais um bebê?

— Você estava chorando?

Max tentou puxar um assunto ao perceber que nada parecia chamar a atenção da "esposa". Ele quase se sentiu uma dama da sociedade londrina de 1800 e pouco.

— Por você.

Ele não sabia o porquê, mas a resposta o fez se pôr contra ela no sofá e eles estavam se beijando de novo. Charlotte rindo. Ele lembrava de como Isa o provocou dizendo que Charlotte parecia sempre ter encontrado um palhaço quando eles iam transar e ele pegou as mãos dela, não a deixando empurrar seu macacão. Eles não iam fazer aquilo na sua sala.

— Amo você, leãozinho. — ela sussurrou, passando o nariz pelo seu, o fazendo respirar fundo, sentindo todo o peso da desconfiança de ser apenas cômodo a ela continuar consigo se extinguir.

— Amo muito mais você, schat.

Ele encostou suas testas, puxando o ar junto, as mãos entrelaçadas. 

Seis anos, quase sete juntos.

E aquele sentimento ainda estava forte e latejante. 

Ainda pareciam aqueles dois jovens adultos.

Ela sendo uma estudante de arquitetura.

Ele um piloto a recém promovido a Red Bull.

— Obrigado pro voltar a ser a garota que eu me apaixonei com dezesseis anos.

— Obrigada por não ter ido embora.

Max a beijou. Não de maneira apressada como antes, ele a beijou realmente. Sentindo o gosto do champanhe que ele a fez tomar na hora da "festa do champanhe". Tocando os fios castanhos com carinho. Levando a outra mão pela bochecha, o polegar passando pela pele. O peso masculino sobre o feminino. A respiração presa, apenas focando um no outro. Os dedos femininos tocando por dentro do macacão, o puxando mais para si. 

— Pronta para uma sessão de pulseiras com sua filha? 

Max a perguntou ao recuperar o fôlego, ganhando um aceno da mulher.

Ele ainda sentia aquela pontinha de desejo no olhar de Charlotte ao trocar sua roupa, porém, o carinho era maior. E quando eles saíram juntos, a mochila em suas costas poderia pesar mil toneladas, mas ele ainda sentia como se estivesse nas nuvens ao ter a mão da mulher junto a sua.

— Domi quer correr.

— Domi já corre em nossa casa.

— Você sabe o que significa esse correr para ele.

— Domi ainda é muito novo para começar a competir, Max. Sabe minha opinião quanto a isso.

Max suspirou, não sabia o porquê de ter concordado em entrar no assunto com Charlotte, quando já sabia quais seriam suas respostas.

— Acho que poderíamos o deixar competir por uma ou duas corridas nesse ano, aumentando conforme os anos passarem até ele completar seus oito anos. Ele está com seis anos agora, não é como se fosse mudar muita coisa.

— Se não é como se fosse mudar muita coisa, podemos o fazer esperar mais um pouco.

Max retornou a suspirar. 

— Não quero que ele se sinta menos empolgado. Ele parece gostar de correr e não gostaria de o deixar decepcionado por não conseguir fazer o que deseja.

— Max. — ela parou, o olhando seria, o rosto não demonstrando todo aquele brilho de outrora — Ele precisa aprender a ouvir "não" e respeitar isso. Nós decidimos que ele apenas vai correr de maneira competitiva quando tiver 8 anos, enquanto isso, ele pode treinar com o professor, andar quando for horário e se desenvolver para isso. Mas nós, os pais, decidimos que ele só vai correr com 8 anos de maneira competitiva. Ele tem que aceitar isso. Ele tem que aceitar que nem tudo o que ele quer ou vai ser atendido na hora que ele quer.

— E como falamos isso a ele?

— Da mesma forma que estou falando desde o ano passado, quando ele começou a pedir.

— Ele tem pedido a você?

— Tem.

— Então ele já sabe a resposta?

— Sim.

— Mas tentou comigo mesmo assim?

— Sim.

— Por quê?

— Porque ele é tentiador. Ele é criança, sabe que poderia conseguir uma resposta positiva com você, se tentasse. Ele já tinha o "não" meu, o que custava a ele tentar um "sim" com você? Nada.

— Eu não sabia.

— Isso foi erro meu. — ela suspirou — Olha, eu não queria ter essa conversa agora, mas existem muitas coisas sobre as crianças que eu não te contava porque pensava que eu sabendo poderia resolver. Agora percebo que foi errado e pretendo te contar as coisas.

— Sabe o que parece?

— O que?

— As promessas de ano novo, onde prometemos que seremos pessoas melhores e mais um monte de coisas.

— Bom, estamos criando um ano novo com a inserção das crianças a sua rotina. Vai ser diferente do passado e precisamos lidar com isso.

— Irá dividir mesmo as coisas das crianças comigo?

Max a olhou de maneira desconfiada. Charlotte sempre foi ciumenta com as crianças.

— Vai ser difícil no começo, mas fácil no futuro. — ela piscou a ele, voltando a caminhar — Fora que não existe muito o que eu possa fazer, você os ajudou a fazer né?

Max riu, dando algumas passadas rápidas para poder passar o braço na volta dos ombros da belga, a trazendo mais para perto e sentindo a mão de Charlotte passar no espaço entre a mochila e suas costas, se prendendo em seu corpo.

— Posso saber onde os bonitos estavam?

— Obrigado pelo bonito, abuelo. — Max piscou de maneira audaciosa ao piloto de rali, apenas para ver o rosto do espanhol ficando vermelho.

— Max precisava trocar de roupa.

— A mama tava aiudando o papa? — Anthonie perguntou, os dedinhos na boca.

— Isso mesmo. — ela se abaixou, como se estivesse contando um segredo as crianças — Ele não sabe abrir o zíper.

Elas deram risada, como se fosse a coisa mais engraçada do mundo. E Charlotte piscou a Max, do mesmo jeito que ele havia feito com o abuelo. O humor das crianças não era tão severo e rígido quanto o de um adulto e ela poderia ser a pessoa mais engraçada do mundo aqueles pequenos.

— Vocês precisam de um banho.

— A tia Kika disse que tem piscina no hotel que ela fica.

Louise comentou como quem não queria nada.

— Não podemos nos oferecer para ir ao hotel da Kika e do Pierre sem convite, filha. — Charlotte sorriu a menina, sentindo as mãozinhas de Vincent em suas pernas, apenas de ouvir a palavra "piscina".

— Mas ela já nos convidou uma vez.

— Por educação. — Charlotte rebateu, vendo a menina suspirar, parecendo cansada — Mas tem a banheira no apartamento que a Red Bull emprestou ao papa, por que não a enchemos e vocês brincam dentro dela? É bem grande.

— Não é a mesma coisa que uma piscina.

— Mas ainda é algo. — Charlotte murmurou.

Max viu a filha olhar para cima, como se estivesse pensando.

— Não podemos brincar de tubarão.

— Isso é verdade. — Charlotte pegou Vincent do chão, as duas estando negociando, enquanto os demais se mantinham quietos, apenas vendo como a belga lidaria com uma pessoinha com a mesma personalidade que a sua — Mas vocês podem brincar na banheira hoje, depois fazer as pulseiras que você pediu ontem e finalizar a noite vendo um filme com o papa. Amanhã, quando formos para casa, eu posso pedir para a tia Violet nos esperar com a sauna ligada e montamos a piscina lá, igual fizemos ano passado.

— Assim vai estar calor e podemos brincar de tubarão! — Louise deu pulinhos.

— Exatamente.

— Vamos brincar de tubarão, mesmo estando frio em casa, Domi! — Louise, pela primeira vez no fim de semana, iniciou um abraço com o irmão mais velho, pulando em cima dele.

— Tubarão! — Penelope aproveitou, pulando junto e o derrubando.

— Parabéns, mamãe. Ganhou na negociação com a filha. — Isa piscou brincalhona com Charlotte.

— Primeira vez e ela nem chorou. — Charlotte ergueu o queixo, fazendo as outras rir.

Existia uma quantidade absurda de jornalistas na saída, de maneira que Max imaginou que a Charlotte acabaria ficando tensa, quando, na verdade, a belga abanou na direção deles, enquanto Louise e Dominique precisaram se ajudar para erguer o troféu. Foi bonitinho ver Vincent puxar o símbolo da Red Bull da sua camisa na direção deles, a linguinha de fora, enquanto Anthonie estava agarrado ao abuelo, assustado.

— Vocês vão jantar conosco? — Lottie perguntou aos Sainz ao conseguir colocar todas as crianças na cadeirinha, vendo Anthonie já esfregar o rosto contra o estofado, ela tinha certeza que ele dormiria na primeira curva.

— Fazer pulseira, abuelo! — Louise gritou do carro, assustando Nini, o fazendo se chacoalhar com os olhinhos arregalados — Acorda, bicho preguiça.

— Calha a boca! — Vivi mandou, saindo em defesa do gêmeo.

— Os dois. — Charlotte não precisou continuar a frase, ambos se arrumando no banco, Louise chegando a começar a assobiar — Obrigada. — a belga se voltou aos Sainz — Nós vamos viajar amanhã para casa, Domi não pode perder muitos dias de aula, ainda mais nessa época do ano.

— Ele ainda não melhorou?

— Ele não quer desenhar. — Charlotte bufou ao lembrar da última reunião de pais e mestres onde a professora simplesmente declarou que Dominique se recusava a fazer as aulas de artes — Ele vive desenhando em casa, mas na escola? Parece ser crime pedir.

— Por que você não desenha na escola? — O padrinho do primogênito questionou.

— Porque não quero. — Domi deu de ombros, como se tivesse razão.

— Ele também não gosta de correr na educação física.

— Vai a senhora correr meio dia numa quadra sem proteção. Eu não vou. — Domi cruzou os braços, como se tivesse razão. Talvez ele tivesse naquele momento, o negócio era a maneira como falava. Não parecia o menino doce que ajudava a mãe com os irmãos e era um pequeno solzinho.

— Por isso não podemos ficar mais dias aqui. — Charlotte suspirou, apontando o filho com displicência. — Mas e aí? Vocês vão lá?

— Eu vou.

O homem que declarou tinha acabado de se aproximar, depois de precisar ter uma rápida conversa com o pessoal da Scuderia Ferrari, passando o braço pelo corpo feminino e a erguendo do chão. Charlotte soltou um pequeno gritinho, misturado com um risinho que fez Max morder os lábios para não mandar Caco a merda.

— Idiota! — Charlotte sibilou, tirando os braços de Caco de sua volta, mesmo ainda estando rindo, se movendo para ficar ao lado da porta ainda aberta do carro, mais próxima de Max. — Ninguém te convidou.

— Somos família, niña. — Caco piscou a ela — Não preciso de convites, precisa me receber. Sou tio das crianças.

Charlotte ficou tensa, levando a mão até o braço do pai de seus filhos, os olhos encarando através do Oñoro de maneira que fez Max seguir o motivo de sua atenção. Existia um grande grupo de fãs ainda reunidos, fotógrafos misturados, como se pudessem passar despercebidos, mesmo tendo lentes quase maiores que sua face. Mas não era eles que os olhos azuis do homem pararam. O ex-jornalista, aquele que havia acabado com a carreira depois do nascimento dos gêmeos, aquele ao qual ainda causava pesadelos em Charlotte, era aquele que tinha a deixado desconfortável.

As unhas da mulher estavam contra a pele de Max, o mesmo medo do dia que os gêmeos nasceram. E essa era a coisa, onde tudo parecia ruir.

2021 era um ano traumático? Fato.

2021 era um ano abençoado? Fato.

Mas uma coisa não anulava a outra.

Max ainda lembrava de como tudo se iniciava.

No final de 2020, Max conversou com Charlotte, ele tinha tido a prévia de como seria o chassi do ano seguinte e estava animado com a possibilidade de conseguir o primeiro campeonato. E ele pediu mais um filho.

Era meados de dezembro, Dominique iria fazer quatro anos e Louise já estava com seus dois aninhos completados. E Isa e Kelly tinham certa razão, porque os dois gostavam de ter filhos. Charlotte gostava de engravidar, de pensar na casa cheia, mesmo com todo trabalho e ela estava no último semestre da faculdade, finalizava em abril.

Então, ter mais um bebê não parecia tão impossível e... Sei lá... Parecia uma boa ideia. Mas Charlotte fez um pequeno charme, convencendo Max a aceitar começar uma plantação na fazenda. O Verstappen achava aquilo uma coisa sem sentido, porque eles não iriam cuidar e acabaria apenas sendo uma coletânea de gastos assim como a criação de gados era. Mas ele aceitou. E ela foi ao doutor Guzmán mais uma vez, pela primeira vez sem ter um bebê na barriga e querendo começar tudo da maneira correta.

Uma carga de exames e protocolos que Max achava sem sentido, porque nas duas primeiras vezes foram apenas necessário não usarem camisinha. Entretanto, quando questionou, perguntando o motivo de estarem tomando aquelas medicações que facilitariam o processo, Charlotte estava sobrecarregada de hormônios e o expulsou de casa.

Eles nunca precisaram de nada para facilitar o processo, mas, de repente, Charlotte estava aplicando até injeções em sua barriga. Ela o expulsava, ela o mandava embora, mas sempre acabava ligando no meio da madrugada e o deixando voltar, mesmo depois de o expulsar com a presença dos Sainz juntos.

E tudo aquilo parecia loucura. Mas o bebê viria. E, bom, venho. Não um bebê, mas três. E eles perderam um em 2021. Max ganhou o campeonato pela primeira vez. E eles perderam um bebê em 2021. Os gêmeos nasceram. E eles ainda perderam um bebê em 2021. E Charlotte conseguiu sobreviver, mesmo quando todo mundo disse que ela morreria. Mas eles perderam um bebê em 2021.

E, então, uma chavinha pareceu ter girado porque eles não eram mais uma família. Houve uma divisão. Existia o Max e existia Charlotte com as crianças. E ele compreendia que foi um baque a ela perder o bebê, tinha colocado muita expectativa e de repente se sentir impotente com uma tragédia causada por um jornalista. Mas Charlotte parecia esquecer que ele fazia parte da família também.

E aquele maldito jornalista, o que a seguiu depois de a ouvir conversando aos sussurros com Martin, o que a fez tropeçar nos poucos degraus aos quais tinha na entrada do paddock, os que ela caiu, batendo a barriga e teve sorte ao não perder todos os bebês.

Max ainda conseguia sentir os olhos raivosos da mãe dos seus filhos. Da acusação de Charlotte sobre tudo ser culpa dele.

— Me tira daqui.

Charlotte não conseguia sentir, se mexer, qualquer coisa. Pedindo com os olhos cheio de lágrimas, não conseguindo desviar os olhos da figura morena do outro lado. Escondido a vista de todos. Rodeado de fãs.

Ela queria correr até ele.

Queria socar seu rosto e o fazer sentir a mesma coisa ao qual sentiu quando o médico declarou que tinha sorte ao ter perdido apenas um.

Ela nunca entendeu como uma pessoa podia ser capaz de dizer aquilo a uma mãe. A uma mulher que tinha passado todos aqueles meses com os três bebês na barriga. Ela não estava com sorte por ter filhos gêmeos. Ela deveria ter trigêmeos. O doutor Guzmán a disse que ela podia. Ela tinha se preparado para três. Como um médico qualquer da Holanda poderia a dizer que tinha sorte em salvar apenas dois?

— ¡Hija! O que foi?

O abuelo deu um passo à frente. Não entendendo nada. Ninguém estava entendendo nada.

— Max, me tira daqui.

Ela não ligava que parecia estranhar. Ela apenas precisava sair dali. E Charlotte prendeu os dedos com mais força nos braços do pai de seus filhos. Não se importava com os outros, com as câmeras. Os olhos castanhos se encontrando com os azuis.

— Por favor, me tira daqui.

Ela havia dito algo parecido a Martin em 2021.

Martin a levou para o hospital.

Martin nem era muito próximo deles, apenas tinha sido "inserido" no convívio depois de Max ter confessado bêbado ao conterrâneo que tinha mulher e filhos em casa, em uma festa ao qual foi apenas para não parecer estranho ao público. E, de repente, ele era o único rosto amigo no meio daquele tumulto.

Max puxou o corpo frágil para junto do seu, não a deixando continuar a encarar o homem parado junto ao público. Ele se moveu de maneira ríspida, precisando usar de força para conseguir mexer o corpo feminino para o banco do passageiro. Se pudesse, ele a teria colocado junto as crianças.

Merda! As crianças estavam os olhando assustados.

Louise, Dominique e Vincent.

Anthonie dormia.

— O que está acontecendo?

Carlos perguntou, ao passo que Kelly saiu do carro onde ainda esperava com Danny e Penelope para seguir o casal Bakker-Verstappen. Ela se aproximou com uma pequena corridinha, parando ao lado da porta assim que Max a bateu.

— Onde ele está?

Somente existia uma pessoa capaz de deixar Charlotte daquela forma. E era confuso, porque Charlotte nem ao menos conhecia o nome do jornalista. Nunca quis saber. Porém, Kelly sabia.

Kelly foi quem ajudou Max a acabar com a carreira dele.

— Os fãs.

Charlotte não conseguia pensar. Não conseguia falar. Dominique, de repente, não conseguindo abrir o cinto de seu assento, desesperado para se aproximar. Louise a chamando. Vincent perguntando de forma doce se ela estava bem... Anthonie chegava a ressoar de sono.

Max se voltou para as grades que separavam o estacionamento onde estavam para o local onde os fãs estavam. Ele continuava ali. Um sorriso que beirava o sarcasmo. Sabia o que fazia. Tinha gosto pelo drama que conseguiria. Ele sabia que a atingiria. Poderia ter esperado por meses por aquilo.

Era um jornalista em ascensão, antes de cair no declínio de não ser mais aceito pelo candidato a campeão mundial de Fórmula 1 de 2021. A filha de um tricampeão espalhando boatos maldosos a seu respeito, manchando toda sua carreira.

Tudo estava acabado.

Todos os sonhos destruídos.

Eles perderam um filho.

Ele perdeu seu futuro.

Sentia que aquilo não era justo, porque eles ainda estavam ganhando de si.

Ele sentia aquela necessidade desesperada de a atingir.

Por isso estava ali.

— Tira ela daqui. — Max pediu a Kelly — Eu resolvo isso.

A brasileira tinha os olhos arregalados.

Max encarou mais uma vez a Charlotte, dando a volta para fechar a porta por onde as crianças entraram e conferindo se a chave continuava na ignição. Kelly precisou o acompanhar, tendo apontado para si e fazendo uns movimentos estranhos para informar a Daniel que iria levar a Charlotte, ao qual o Ricciardo compreendeu sem muitos problemas. 

Max não falou com ninguém, tendo mandado até mesmo Sam com os demais seguranças atrás do carro de sua família. Ele ficou para trás. Kelly queria saber o que se passava a mente de Charlotte com aquilo, com o fato de Max não estar junto a ela ao ver aquele que a trazia tais lembranças infelizes. Entretanto, era como se a belga estivesse em um momento só dela. Não ligando nem mesmo para as perguntas das crianças. Todos alarmados demais.

— O que aconteceu, Verstappen?

Carlos Sênior o questionou, o puxando pelo braço. Max encarou o abuelo.

— Aconteceu que eu vou socar um filha da puta hoje.

Suas opções eram meio limitadas em 2021, começando com o fato de não ter estado presente no momento que tudo ocorreu. Depois... Depois Charlotte não queria nem que mexesse com o jornalista, pois isso poderia os fazer expor a família e ela não queria aquilo. Max já havia ferrado muita coisa indo a corrida seguinte com os gêmeos ainda na UTI. Não poderia a irritar ainda mais. Porém, Kelly os ajudou a espalhar os boatos, ele mandando um e-mail para todos que conheciam e a carreira do filha da puta ruiu.

Quando uma possível vingança poderia acontecer, ele abafou com dinheiro.

Qualquer rumor sumindo como fumaça.

Contudo, Max não negaria o vestígio de satisfação que se espalhava por seu corpo, conforme se movia para onde os fãs estavam. Ele tinha certeza que o jornalista fracassado percebia o quanto aquilo seria ruim a si, pois deu alguns passos para trás, se batendo com algumas pessoas.

Dois dos muitos seguranças contratados chegaram as grades antes de Max.

Eles foram primordiais para a efetuação dos planos.

As pessoas se afastavam conforme Max mergulhava ainda mais.

Max tinha o pressentimento de que Carlos gritava seu nome, que o abulo o chamava e até mesmo a doce voz de Reyes. Mas era inevitável. Não existia mais motivos para não querer se meter em qualquer exposição, as pessoas sabiam de sua família e precisavam saber a verdade... Ninguém mexia com sua família e saía impune. Max achava que ele havia aprendido com o primeiro golpe, infelizmente — para ele — não o fez e agora precisava aguentar a volta, de maneira que o sorriso se expandiu em sua face ao vê-lo correr.

Max era um bom corredor.

Max era a porra do bicampeão mundial, mas não era apenas o carro. 

Era ele.

As pessoas, os comentaristas, os ex-pilotos gostavam de dizer que não existia limites a ele.

Para um jornalista, o cara parecia ter esquecido isso.

De maneira que estava no chão antes mesmo que pudesse ter chegado a mais de cem metros.

Max estava em cima dele.

Charlotte dizia que Max não era como as pessoas diziam, que a irritação crescente e ilimitada não fazia parte de si. As brigas dos dois poderiam ser bem piores se ele simplesmente não a respeitasse bem mais do que o adequado.

Acontece que a Charlotte poderia ter todos os defeitos do mundo, mas era a mulher que ele amava e ele nunca, nunca, nunca, faria algo propositalmente para a machucar. Porém, faria qualquer coisa para a defender, igual naquele momento, enquanto montava o jornalista apenas para conseguir prender seu corpo no chão e socar sua cara.

As pessoas na volta estavam assustadas.

Existia, sempre existiu, o rumor quanto a agressividade Verstappen.

Conheciam Jos o suficiente para saber que Max poderia ser igual.

Mas mesmo que tenha dado aquele show com Esteban, ainda não havia acontecido algo que o levasse as vias de fato a frente de qualquer. Então, ver o recém vencedor da corrida de Miami, bicampeão mundial, socando um cara qualquer da multidão, pareceu chocar a todos.

Talvez a aparição de Max com a família não fosse exatamente o que as pessoas esperavam para a temporada daquele ano. E eles não entenderam aquela reação do Verstappen, não até ouvir o que sentenciava ao ser tirado de cima do homem:

— Se você olhar para a minha mulher, eu mato você.

A primeira aparição de Charlotte Bakker foi marcada apenas por uma frase e ela foi vinda do bicampeão mundial. Não foi a mídia, não foi a equipe, não foi ninguém além do pai de seus filhos. E o aviso foi dado a todos. Existiam limites. Limites aos quais não tinham como ser ultrapassados. Max resolveria se fossem. E ninguém queria assumir o lugar do corpo desacordado no chão.

— Fique e o leve ao hospital. — o abuelo declarou, apontando o Verstappen a Carlos — Eu assumo daqui, tilápia.

Carlos não tinha certeza se aquele era o melhor momento a brincadeira do pai para Max. E Caco foi empurrado quando tentou puxar Max.

— Fique longe de mim.

Max olhou para o corpo desacordado, antes de mexer a cabeça.

— Vamos ver a Lottie.

Carlos não fazia ideia de onde Isa havia surgido, mas Max a acompanhou até o carro, os deixando parado ali. Sendo sincero, Carlos não tinha certeza se o compadre dele havia feito uma merda gigantesca ou a melhor coisa da sua vida. De qualquer forma, não mentiria ao dizer que gostaria muito de apenas chutar o nariz do homem no chão pelo que havia feito.

Eu tinha prometido esse capítulo no dia 23/01, porém não deu

Mas o Max foi foda aqui

Desculpa dizer, quem não gostou, não gostou

Mas eu amei

🫠😀

O que acharam?

Espero que tenham gostado

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