Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

ɢʀᴇᴇɴ, ɪᴛ's ʏᴏᴜ?

Green: O anjo sem asas

Era mais um dia complicado, na qual voltava para casa esperando que não estivesse nada bagunçado — Eu tenho um leve toque com limpeza. — Isso acaba atrapalhando alguns dias de folga.

Estava preocupada com Elisa — Minha irmã mais velha — fazia muito tempo que ela não me ligava ou mandava mensagem. Eu até que entendo, ela acabou de se casar e deve estar planejando ter um filho com Lee.

Vou nem fala sobre minha mãe, faz tanto tempo que não a vejo. A verdade é que ela nunca me procura, nem para pedir um favor se quer, — é assim desde que sai de casa, para seguir minha vida.

Minha vida aqui em Busan nunca esteve tão ruim. O café em que trabalho durante dois anos está vendendo muito pouco, e nem sei se vou conseguir pagar os gastos desse mês. Mas graças a algumas conhecidas, consegui um emprego de meio período, que ganho bem o suficiente para viver.

Enfim, hoje é uma sexta-feira, e infelizmente preciso passar no hospital, não estou achando normal como estou me sentindo ultimamente. Não sei se é por causa da ansiedade ou a depressão que tive, — e nem tenho certeza que ela se foi — mas meu coração tem dado muitos apertos e minha pressão vem caindo. Cansaço talvez.

— Bom... os resultados chegam mais tarde. Se quiser esperar aqui fora. — O médico sugeriu indo.

Saio da sala e me sento em uma das cadeiras de espera, onde avisto um homem loiro de camisa verde, que parecia ter a mesma idade que eu. Sozinho. Ele parecia estar triste, como as outras pessoas ali — três, para ser mais exata. O homem olha para o lado fazendo nossos olhares se encontrar. Ele dá um sorriso tímido, mesmo ainda estando com uma expressão triste.

Por mais que eu ainda me sentisse sozinha as vezes, eu me sentia mal ao ver outras pessoas sozinhas e além do mais, sabia que os exames demoraram a ser terminados.

— Com licença! — falo chamando a atenção do homem loiro, que se vem ao meu lado.

— Me chamou? — ele se senta ao meu lado timidamente.

— Sim. — Respondo, neutra para não o assustar — Não precisa ficar sozinho. Por isso chamei. Não me ache louca, por favor! — Ele ri.

— Obrigada.

— Tudo bem. — Falo vendo-o se encostar na cadeira. — Esperando exames? — Pergunto.

— Ah... não. — O loiro responde sorrindo. — Estou esperando uma pessoa.

— Lamento...

— Tudo bem... — ele abaixa a cabeça.

— Gostei da sua camisa. — Falei. Noto que eu ainda não havia perguntado seu nome. — Ainda não sei seu nome... — Ele olha para a camisa.

— Me chame de Green.

— Meu nome é S/n. Muito prazer. — falei.

— Está esperando alguém? — Green pergunta.

— Não. Só meus exames. — Ele olha para cima, como se estivesse murmurando algo para os céus. — Tudo bem? — Ele sorriu de uma maneira que me relaxou de uma forma estranha.

— Seu médico chegou S/n. — Green fala se levantando também. — Estou indo. Força!

— O mesmo a você, Green. — Entro na sala, notando o rosto preocupado do médico.

— Bom... senhorita S/n... Não tenho boas notícias. — O olhar do médico travou em um papel gigante. — Parece que seu coração não anda nada bem... você tem insuficiência cardíaca.

No mesmo momento muitas coisas começaram a rondar meus pensamentos. Sabia que não tinha cura.

Dá para curar, doutor? — perguntei, mesmo sabendo a resposta.

— Infelizmente não. Mas exige muito cuidado da sua parte. Isso inclui fazer tratamento e não se esforça tanto. — respondeu ele.

Após toda a conversa com o médico, soube de todos os riscos que talvez eu viesse a enfrentar, e me dava medo. Tudo parecia tão confuso. Como eu diria a minha família?

A distância da minha mãe e minha irmã, me machucava, mas eu nunca usaria a doença de pretexto, para que elas voltassem a me enxergar no meio de suas vidas ocupadas.

Em meio aquilo, escolhi passar em uma floricultura. Por quê? Porque quis ver flores.

Minha irmã mais nova, — Dora — Ama flores. Mas ela mora longe, junto com a mamãe. As flores me lembram a ela, e de como ela me abraçava, fazendo-me esquecer dos problemas.

— Boa noite. Seja bem-vinda. — Sou recebida com uma voz família, e quando olho... — S/n? Aqui a essa hora?

Green.

— Trabalhando a essa hora Green? — pergunto com um sorriso.

Não sei nem como consegui sorrir.

— Lógico, né S/n! — ele sorri. — Preciso fazer isso por uma pessoa. — De repente, fui tomada pela tristeza.

— Não fique triste. — O homem disse arrumando algumas flores, como se tivesse lido meus pensamentos. — Você acredita em destino S/n?

— Às vezes. — Paro para pensar — Me responde uma coisa... — ele foca sua atenção em mim. — Vim aqui duas vezes e nunca o vi. É filho da moça dona?

— Não — Green ri. — Sou novo. — Era lindo o ver se mover para regar algumas flores, cortar alguns galhos. Perfeito.

— Essa é perfeita para você. — Green pega uma flor branca e me entrega. — Muito linda. Como você S/n.

— Muito obrigada Green. — Ri agradecida. Ele é realmente o cara mais lindo que vi.

— Quer comer? É uma chatice comer sozinha! — sugiro.

— Lógico. Vamos. — Ele deixa as flores empolgado.

(Ligue a música na mídia acima)

Andamos um pouco para achar o restaurante em que Green disse que era perfeito.

— S/n, essa é a melhor comida de toda a minha vida! — Green fala alegremente.

Parecia que eu o conhecia a muito tempo, Green me passava muito a sensação de lar e confiança.

— Não fale assim Green! — resmungo com ele. — Não exagere!

Só em ouvi a palavra vida, já sentia um peso de todas as minhas paranoias chegando. Sinto um aperto no coração, que me faz encolher na cadeira.

— Tudo bem S/n?! — Green se assusta.

— Sim. Não foi nada. — Digo voltando ao normal. Aquilo com certeza era alguma coisa.

Era alguma coisa que eu não queria saber no momento.

Aquela dor no meu coração mais parecia uma confirmação ou a minha força mental negativa.

Green olha para o celular e fala:

— Se fosse o último dia da minha vida, eu iria adorar estar com você, S/n.

— Sério? — ri do que ele havia dito. — Por quê?

— Porque eu acredito em destino S/n.

— O que isso tem a ver? — engraçadinho.

— Você é super legal, senhorita! — ri dele de novo. — E, é muito chato voltar para casa e ficar sozinho, de novo... — Sinto uma pontinha de tristeza por ele.

Green me passava tanta tranquilidade que eu esquecia...

Eu tinha recebido um diagnóstico, e eu conseguirei seguir minha vida. Disse isso para mim repentinas vezes, até começar acreditar que não seria possível eu aguentar tanto. Eu teria que pagar todo o tratamento, mas como eu pagaria, se nem tenho dinheiro direito?

Meu coração apertou tão forte que não pode conter um grito agudo no estabelecimento.

— S/N! — Green me socorreu. — Tudo bem...— em meio àquela dor, Green não havia me perguntado como eu estava... Ele estava me acalmando. — Respira! CHAMEM UMA AMBULÂNCIA! — Ele chama, enquanto grito sentindo meu coração rasgar.

Me lembro de ter deitado na maca da ambulância, e ter ouvido dele as seguintes palavras:

— Tudo bem... Eu sou o Green...

Abri os olhos lentamente, notando a luz se adequá a minha vista. Enxequei o loiro ao meu lado.

— Você acordou! — ele sorri de novo me enchendo de esperança. — É tão bom te ver novamente. — Sorri ainda me recuperando. — Foram três longos dias.

Três dias?

— Três...? — foi o que consegui dizer...

Tudo era muito confuso...

— Não lembra? Sua mãe veio aqui. — Nego com a cabeça. — Ela foi para a casa ver sua irmã, Dora. Eu disse a ela que te vigiaria. — Não sei de onde arranjei força para sorri naquele momento, mas sorri por ele está ali.

Obri...

— Não precisa agradecer S/n... as coisas não parecem boas agora... — Green abaixa a cabeça, segurando a minha mão. — Mas tudo vai ficar bem... — sorri, vendo a certeza em seu olhar.

— Você... fala... Como se...fosse...

— Você vai melhorar. — Ele me interrompe. — Já está melhor! Aí!

Não seja tão cruel Green...

Não tinha notado mais estava ficando cada vez mais difícil. Eu estava mal. Mas ele sempre estava lá.

De três dias, passou-se a ser cinco, Sete e a uma semana tendo as memórias perdidas, sequelas dos infartos precoces que tive.

É. eu sabia que magoava Green me ver esquecendo tudo, o tempo todo, mas não ouve um dia sequer que Green não estivesse comigo.

— Já se passam um mês, e você sofreu três infartos precoces. E sinceramente não sei como está viva. — Milagre? — Isso causou algumas sequelas em você S/n. E descobrimos que o coração seu coração inchou bastante durante essas semanas, o que significa Cardiomiopatia. — O médico tenta ser o mais sensível o possível, mas nada me doeu tanto, do que ver a expressão da minha irmã ao ouvir aquilo.

— Doutor e se acontecer novamente? —Elisa pergunta apreensiva.

— Creio que... — o médico olha para mim e volta a Elisa — Ela não aquentaria. — Sinto meus olhos arderem, por conter as lagrimas.

Eu estava tentando ser forte e fingir que uma doença que me apareceu do "nada" estava prestes a me matar.

Green encosta a mão no ombro de Elisa.

— Tudo vai ficar bem...

— COMO VOCÊ PODE! ELA NÃO ESTÁ BEM! VOCÊ NEM SEQUER A CONHECE. — Green fica sem reação — VOCE ACHA QUE A CONHECE? VÁ PARA SUA FAMILIA E A DEIXE EM PAZ! — Elisa deixa a sala impaciente.

Como se nada estivesse acontecido, ele ao meu lado e sussurra em meu ouvido.

— Tudo vai ficar bem S/n... —

Mesmo vivendo aquilo tudo, eu ainda ouvia a voz dele, mas dessa vez... Não acreditava que melhoraria.

— Green... — chamo ele, interrompendo-o enquanto ele me contava uma historinha infantil.

Eu não me recordava muito bem de que dia era aquele, mas ele estava diferente. Naquela noite Green vestia uma roupa estampada — Alegre. Por assim dizer —, havia me trago aquelas flores brancas que eu adorava.

— O que foi? — Green se aproxima.

— Não fique aqui me vendo morrer... — minhas palavras não pareciam afetá-lo. — por favor Green! Vá embora! — senti as lágrimas descerem pelo meu rosto.

— Não estou vendo você morrer. Você está nascendo...

— Isso é pena? Não me torture Green... Olhe o meu estado — falei sentindo dor em dizer palavras tão difíceis. Mas os olhos do loiro estavam calmamente focados nas flores que me dera. — Elisa está certa. Você nem me conhece. — Doeu tanto dizer aquilo. Eu finalmente havia criado sentimentos por Green, de forma que eu não quisesse que me vesse morrer

— Não ligo... — ele fala, mas dessa vez sinto tristeza em sua voz, como se quisesse chorar. — Aquente S/n! — ele me abraça forte.

Em meio aos vultos, agitação e algumas vozes. Em meio àquela dor. Eu conseguia escutar...

— Vai ficar tudo bem S/n — sabia de quem era aquela voz. — Aguenta aí!

— S/N! ACORDOU! MÃE! — Ouço a voz de Elisa.

Não vi ele ali...

— Green... — chamei por ele, mas nada além do vazio...

Minha família estava ali ao meu lado, mas eu me incomodava em não ver Green. Será que ele foi embora depois do que eu disse dá última vez? Fui muito dura com ele.

Mas eu só o queria ali.

— Mãe, cadê o Green? — ela olha para Elisa.

— Ele foi embora S/n... — Elisa responde ríspida.

— Acho que fui muito grossa com ele ontem... — pensei alto.

— Filha... Faz duas semanas...

Havia esquecido que minha cabeça estava mal. O médico explicou que a perca de memória passaria, entretanto ninguém tinha me explicado nada de verdade.

Minha mãe e Elisa saíram, e me deixaram descansar, mas como foi óbvio não consegui.

O médico entra na sala.

— Doutor? Pode me responder algumas coisas? — ele concorda com a cabeça. — Onde está Green? — Um silêncio toma o lugar...

— S/n... O Green foi embora...

— Não minta para mim! — Grito, eu já estava cansada de ouvir mentira.

— Primeiramente, você precisa saber que o Green não é Green...— olho para ele sem entender. — O Green se chamava Park Jimin.

— Tá. Mais cadê ele?

Eu imaginava que o nome dele não seria Green, e eu adorava chamá-lo desse jeito, um apelido único.

— Sabe por que você melhorou? — O médico perguntou e eu neguei. _ Alguém com muito amor, lhe deu um coração novo. — Meu coração... Eu estava começando a entender....

— O Green lhe deu um coração novo... — não...

Não... — a lágrimas... não pude conter elas — Como ele PODE?! Por que não me disseram? — eu chorava tanto.

— Green não queria que você ficasse sabendo antes de se recuperar..., mas me pediu para entregar isso. — Ele me entrega uma carta.

Eu não esperava que ele, fizesse isso. Ele não deveria.

"Oi S/n.

Acho que já saiba que sou o Park Jimin. O Green.

Sim. Eu o escolhi te dar meu coração.

No dia em que você apareceu no hospital, eu havia acabado de tomar uma das decisões que todos julgavam errada. Eu escolhi doar meu coração.

Na mesma noite, quando você disse "Você não precisa ficar aí sozinho" foi quando nos conhecemos, mas você lembra quando eu disse "Estou esperando uma pessoa"? Essa pessoa que eu esperava, era alguém que precisasse de um coração, como o meu.

Antes que pense que foi suicídio, vou lhe dizer.

Não foi suicídio. Fui uma escolha que tomei pensando em alguém, que precisasse de um coração mais do que eu. Parece suicídio mesmo, mas não.

Foi quando me tornei o Green, a sua esperança. Enquanto sua família não sabia, eu paguei os primeiros tratamentos a espera de sua melhora. Fiz isso porque quis.

A cada dia que passava, eu via o seu sorriso quando acordava. Algumas vezes eu sabia que não se lembraria do dia anterior, mas eu não me importava... só queria fazer você ter esperança, porque foi o que eu jurei para você. Jurei que tudo ia ficar bem. Fiz isso porque quis.

Quando percebi que era a hora de mostra a você o que eu estava lhe dizendo. Eu simplesmente fui. Agora é exatamente a hora em que você entrou para a cirurgia. Não me julgue meu amor...

Eu doei meu coração a você, bem antes de você cogita precisar dele.

E S/n, eu dei meu coração a você, em um gesto de agradecimento e amor. Porque você não me deixou sozinho em nenhum momento. Você me amou, eu via isso no seu olhar, e por amor eu fiz isso.

Agora eu estou em um lugar melhor... Eu encontrei a minha direção. Cuide de seu coração novo.

Sou Park Jimin, mas pra você sempre serei Green, a sua esperança.

Estarei com você sempre.

Ass: Esperança."

Green ou Jimin, onde quer que esteja... saiba que graças a você, nunca me faltará companhia, amor e fé. Porque você é a minha esperança é a razão pela qual renasci.

Green, você é meu anjo sem asas...


Nota da autora:

Oi gente!

Essa foi a minha primeira oneshot. Espero de verdade que tenham gostado.

Escrevi ela nessa madrugada, na qual não consegui dormir, entao... Foi apresadinha.

Se gostou deixe sua estrela e comente o que quiser kkkkk

Beijos e Seja feliz...

Pam

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro