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Capítulo 6: Subsolo

— Primeiras letras... — June continua murmurando as letras pronunciadas por Oliver quando o elevador treme e para, abrindo suas portas para um corredor comprido e escuro no subsolo.

Luzes brancas acendem por toda sua extensão, até uma porta dupla e simples no final. Ela parece retornar à consciência e olhar o corpo de Oliver de novo, momento em que sente a mão de John em seu ombro. Um toque tênue, mas que a traz de volta. Sua pele se arrepia e por um segundo, ela se sente melhor e protegida. Uma nova sensação derivada da primeira vez que o viu, quando achava que ele era outra pessoa.

— June? Você... como você está?

— Eu vou ficar bem. — ela consegue responder finalmente, olhando em seus olhos.

— A gente precisa ir, tudo bem?

June assente e ambos saem do elevador para o corredor vazio e silencioso, logo depois do agente se abaixar e pegar o cartão que Oliver levava consigo.

— A senha do hyperdrive — ela começa, andando apenas alguns passos atrás de John — são letras, não números.

Então tem uma senha.

John abre a porta no fim do corredor e espia com o rifle em mãos. Diante deles há um túnel, que segue por muitos e muitos metros, até se perder de vista. Perto da saída, há caixas de suprimentos, com munição, comida, medicamentos, camas de campanha e roupas. Eles passam entre o local de segurança até passar por entre postos de guardas, onde o presidente teria acesso para fugir em ocasiões como essa.

— Faz sentido, mas ele disse que o hyperdrive precisa retornar. — John diz, concentrado em retirar a bala de seu colete. — Bom, sabemos que só pode ser lido em um terminal específico. Você sabe onde é?

— Ele disse que é onde tudo começou. — June responde, preocupada com ele.

— Pegue o que precisar. — John diz por fim, vigiando o corredor em frente.

June começa a olhar em volta.

— É, mas o que isso quer dizer. A Eden?

— Talvez, faz sentido, eu acho. — ele volta a olhar para ela, que está vestindo uma jaqueta térmica — é o único caminho agora.

June avança depois de pegar algumas barras de proteína sintética, seguindo em frente no túnel, John logo a alcança.

— Não sei, talvez... isso não adianta de nada sem o hyperdrive. Temos que sair daqui... oh, Deus, Luna.

John suspira.

— O hyperdrive está o mais seguro possível, assim como sua irmã e sobrinhos.

June para por um instante, mas John continua. Depois de se recuperar do choque, ela o alcança com uma pequena corrida.

— Como assim? Você viu a Luna?! Viu minha irmã?

— Sim, eu passei na casa dela antes de vir para cá, ela foi resgatada por um esquadrão militar de uma amiga, eu acho.

June segura o ombro de John e o abraça rapidamente.

— Obrigada.

John relaxa. Sente que pela primeira vez aquele abraço já não era mais estranho, e sim, acolhedor e carinhoso.

— De nada, mas eu não fiz muito, foi coincidência tudo isso. O marido de Luna, bem, infelizmente não conseguiu.

June se afasta e assente, tentando lidar com a notícia.

— Mesmo assim...

John faz um sinal para ela continuar andando ao seu lado.

— Eu sinto muito, Luna parecia estar tentando lidar com a situação ainda, mas... a equipe criou a distração para que eu entrasse no prédio com mais facilidade, embora não tenha sido tão fácil assim. Bem, eles estavam formando um perímetro, então voltamos para o acampamento deles, pegamos o hyperdrive e decidimos o que fazer.

Recuperada, June volta a acelerar o passo e se coloca ao lado do agente.

— Claro, só vamos sair daqui agora.

E ambos continuam caminhando em silêncio por toda a extensão do túnel.

O túnel que usaram para escapar do Pentágono termina em uma porta simples, iluminada por um painel de LED que diz "SAÍDA". Ela abre depois da liberação de um painel do cartão de Oliver.

O casal sai em uma sala menor e simples, com mesas de escritório e o que parece, computadores de monitoramento. Assim que saem encontram a recepção de um prédio do governo, totalmente vazio. Perto da porta, John abre seu mapa holográfico.

— Estamos a quatro quadras de onde encontrei sua irmã e o esquadrão.

Encostada na lateral da entrada, June apoia as mãos contra os joelhos, respirando um pouco mais calmamente que antes.

— Espero que ainda estejam lá...

John pensa em dizer algo otimista, mas apenas assente com a cabeça. Assim que saem para a avenida principal, passam a ver muito mais gente nas ruas. A fumaça negra da explosão do Pentágono sobe aos céus no meio da tarde, que começa a se tornar escuro pelas cinzas da destruição. Em alguns pontos, pelas frestas dos prédios, é possível ver a destruição flamejante que assola o antigo prédio governamental.

As pessoas nas ruas são o puro caos em comportamento. Alguns saqueiam lojas, lutam entre si, contra andróides variados espalhados. Correm, se escondem. Outras pedem ajuda a John, quando o veem armado. Outras tentam enfrentá-lo, para roubar seus equipamentos.

Alguns oficiais, como policiais e bombeiros atuam em situações alarmantes, mais por altruísmo do que qualquer coisa, afinal, estão servindo a um sistema que caiu.

Conforme se aproximam da antiga posição do acampamento militar, a multidão se intensifica, centenas de pessoas pedindo ajuda às forças armadas. John amaldiçoa a situação.

— June, segura em mim.

A moça assente e se agarra com firmeza na alça de sua mochila. John a puxa pelo braço, e então entrelaça sua mão com a dela. "Por proteção", ele diz, como um sussurro. O agente começa a abrir caminho pelo mar de pessoas em direção ao acampamento. Ele empurra e é empurrado.

Alguns recuam quando percebem que ele está armado. O casal finalmente alcança a cerca de contenção, onde alguns guardas vigiam a situação, impedindo o avanço ao local.

— Ei! — Ele chama um agente qualquer. O homem, porém, quando o vê recua dois passos e aponta a arma, gritando alguma coisa. Um grito coletivo varre a multidão que se abaixa, enquanto June se esconde atrás de John e ele levanta as mãos.

— Calma aí, eu tô do lado de vocês!

Outro soldado corre do outro lado e sussurra pro parceiro, que abaixa a arma e manda abrir o portão. Outros guardas se aproximam, impedindo que as outras pessoas entrem no processo. Há um coro de vaias e xingamentos quando June e John chegam ao acampamento.

O mesmo soldado que sussurrou para o outro, faz um sinal para o casal e começa a conduzi-los pelo perímetro montado no meio da rua e prédios. June olha com atenção toda a atividade militar, os veículos e as tendas táticas.

— Acho que mais equipes conseguiram pousar. — John comenta.

— Hm?

— Não havia tanta gente antes...

— É bem menos da metade do que gostaríamos — o soldado que os guia lamenta — Gênesis previu exatamente nossos movimentos e derrubou 37 das 45 naves despachadas para cá.

John se cala e olha para June, que está mais deprimida com aquelas informações.

O soldado finalmente para diante de uma tenda e faz um sinal para que ambos entrem. É a mesma tenda que John saiu horas atrás. Ele entra ao lado de June e encontra Luna sentada em uma cama de campanha do outro lado, com as crianças no colo, Mary está debruçada sobre uma mesa lateral.

A líder de esquadrão se vira lentamente, enquanto os olhos de June se enchem de lágrimas, ela corre na direção da irmã, a abraçando forte, junto de seus sobrinhos.

Luna é pega de surpresa, mas logo reconhece a figura de sua irmã, sem conseguir entender direito. As crianças, uma menina mais velha, de cabelos escuros e um garoto mais novo e de colo, se levantam felizes com a presença de June.

— June... não acredito.

— Luna, você está bem? O que aconteceu?

John observa de longe o reencontro das duas, quando Mary se aproxima dele, ainda vendo a felicidade da família se encontrando mais uma vez.

— Pelo menos uma boa notícia. — ela então o encara — Então... você conseguiu.

— Pois, é. Obrigado pela distração.

Ela dá de ombros, como uma forma de dizer "de nada", então apanha algo em um pequeno bolso do do colete. O hyperdrive.

— Aqui está. E Oliver Field? Não estava lá?

John apanha o hyperdrive de volta.

— Estava, na verdade. Acabou morrendo na fuga, mas... ele nos deu uma pista.

— Ok, isso é bom.

— É um começo.

— Ajudarei como puder. Se prepare, temos armas, munição e suprimentos.

John agradece com um aceno de cabeça, quando percebe June se aproximando com a irmã.

— Acho que vocês já se conhecem, mais ou menos.

— Você não disse que mentiu para a minha irmã — Luna fala.

John retorce o rosto em uma careta.

— É... achei que não era o momento.

Luna esboça um sorriso cansado.

— Obrigada, de verdade, por tirar ela de lá.

John balança a cabeça em concordância, sem saber muito bem o que falar.

— Para falar a verdade, ela salvou minha vida para que eu salvasse a dela.

— Ela faz esse tipo de coisa. Então, qual o plano?

June olha de John para Luna e então até a mão dele e então para Mary.

— Oliver está morto, mas nos deu uma pista antes de morrer. Disse algo sobre levar o hyperdrive de volta ao local onde tudo isso começou. Disse também que as primeiras letras são a chave.

Luna enxuga as lágrimas e funga.

— Primeiras letras? De quê? Isso é tão confuso, mas faz sentido. Não consegui acessar meus contatos a tempo de acessar o hyperdrive, mas faz sentido que ainda haja uma senha.
June concorda.

— Sim. Só precisamos de um supercomputador agora.

— Ótimo. — Luna diz em um tom sarcástico.

John guarda novamente o hyperdrive no bolso hermético.

— Tem sido muitas e muitas horas difíceis, mas não podemos parar. Vamos recobrar as forças e temos que agir, tudo bem?

Apesar do perigo que se ergue diante dela, June se sente renovada e cheia de coragem para fazer o que é preciso.


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