Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Tear

Chegar para depois ser colocada para fora, logo em seguida não estava nos planos de Alyona. Queria segurar na mão de Anja, garantir que estava tudo bem, que tinha tentado investigar quais as intenções de Andrey e que não tinha descoberto nada. O espetáculo estava a uma semana de distância, e o comeback dos meninos ia começar assim que as datas dos shows tivessem sido definidas, a agenda de todo mundo ia ficar um caos. Não conseguia conceber como Anja ficaria quando isso acontecesse. Conhecia aquele surto da bailarina, tinha a ver com cansaço e ansiedade, mas desconfiava que havia bem mais e que ela não quisesse contar.

Sentiu uma vontade absurda de fumar um cigarro, depois de anos sem ao menos sequer comprar um, mas ficou ali no corredor com Jimin, Alex e Andrey, todos esperando que o médico saísse e desse seu diagnóstico. Jimin explicou para ela o que havia acontecido, contou sobre as falas desconexas, o olhar perdido e os pedidos para fugirem.

Enquanto ele falava, a empresária focou sua atenção no diretor, que andava de um lado ao outro no corredor, parecendo genuinamente preocupado com sua estrela, apesar do sorrisinho sacana que vez ou outra se formava em seus lábios finos quando os olhos passavam por Jimin e Alex.

Jimin continuou falando, mas Aly não conseguia mais desviar o olhar do empresário. Sua intuição dizia que aquilo tinha a ver com ele. Todas as vezes que Anja tinha uma crise de ansiedade forte como aquela, a culpa era dele. Foi assim que elas se afastaram no passado, tinha certeza que tinha o dedo podre dele nisso para tentar afastá-la de Jimin. E ela queria fumar. Não tinha um maldito cigarro por perto. E aquele sorrisinho sacana. Não aguentou.

– O que você fez? – perguntou empurrando Andrey contra a parede e apoiando o braço no pescoço dele, ameaçadoramente. O ataque pegou todo mundo de surpresa, incluindo o russo, que já não sorria.

– O que foi, garota? Perdeu a noção? – perguntou em choque, mas não conseguiu sair do aperto da moça. Desde quando Alyona era tão forte?

– Calma, noona. Ele ajudou. – falou Jimin tentando puxá-la para longe, sem muito sucesso. Alex foi o único que não tentou nada. Se dependesse dele, Andrey estaria morto desde o instante que pisara na Coreia, mas ele não era um assassino – nem conhecia nenhum – então tudo o que lhe restava era sonhar.

– Ele é o culpado, Jimin-ssi. – falou Aly entredentes. – Tenho certeza que ele é o culpado. – falou em coreano. Voltou a encarar Andrey de perto, furiosa. – Eu sei que tem seu dedo podre nas crises da Anja. Antes de você chegar ela estava muito bem, obrigada. Foi só você aparecer para as crises voltarem também. O QUE VOCÊ FEZ, FILHO DA PUTA? – gritou, assustando todo mundo de novo.

– OPA, OPA, OPA! O que eu perdi? – interrompeu Jin, aparecendo no corredor com um buquê grande de lírios e uma cesta de frutas. Colocou os presentes nas mãos de Alex e foi até a empresária. – Solte-o, noona.

Alyona nem se moveu. Estava furiosa há muito tempo, com muita coisa, não conseguia mais segurar aquele sentimento dentro de si sem uma válvula de escape. Calhou dessa válvula ser o pescoço de Andrey.

– Estou curiosa, qual foi seu argumento dessa vez? Da outra vez você disse a ela que eu era... como foi que disse mesmo? – começou ela ameaçadoramente, desviando o olhar fingindo que tentava se lembrar. – "Rebelde demais. Ia afundar a carreira dela"? Não foi? – Sibilou. – Que foi? Achou que ela não me contaria? O que foi dessa vez? O que disse sobre os meninos? – perguntou.

Andrey estava em choque, não esperava que Alyona fosse tão "física" em sua raiva e, claro, muito menos que ela soubesse das coisas que falou a Anja sobre ela e Alex. E se ela sabia sobre si mesma, também sabia sobre o bailarino. Mesmo assim ficou parado no lugar, um sorriso brincando nos lábios finos, esperando que ela perdesse a cabeça e saísse de sua vida por si mesma como consequência. Desviou os olhos dos dela e encarou a platéia. Jin, Jimin e Alex pareciam ver a empresária pela primeira vez, em choque.

– Continue, Aly... Estamos todos esperando o segurança e eu não vou precisar fazer mais nada... – sussurrou ele.

Antes que ela reagisse, Alex cutucou Jin e fez sinal com a cabeça para que ele interferisse. Prontamente o rapaz colocou a mão no ombro da empresária.

– Aly-ssi. – chamou. Ela não sabe se foi o tratamento formal, a delicadeza ou o fato dele não chamá-la de noona que tirou aquela nuvem vermelha de ódio de seus olhos. Afrouxou o aperto no pescoço de Andrey e obedeceu quando Jin a afastou dele. Sentiu uma vontade absurda de se agarrar nele e chorar, mas continuava com ódio demais até para isso. Prevendo que ela recomeçaria se ficassem ali, Jin a puxou para longe, dando um olhar significativo para Jimin. O médico abriu a porta da sala em que estava com Anja pouco depois, mas nem ele e nem Alyona viram ou ouviram o que tinha a dizer.

Dobraram um corredor e entraram numa sala aleatória. Quando ligaram a luz, se descobriram numa sala cheia de figurinos antigos ou pouco usados. Por precaução, Jin trancou a porta antes de finalmente encarar Alyona. Ela já não parecia tão brava ou violenta, estava frágil e cansada.

– O que aconteceu? – perguntou se encostando na porta.

– Muita coisa. Você não entenderia.

Alyona evitou o olhar dele, admirando a sala ao invés de assumir que queria muito que ele saísse da porta para ela poder ver como Anja estava. Jin a observava atentamente, ela parecia, além de obviamente estressada, cansada, triste e com raiva de alguma coisa.

– Aquilo tudo foi só porque a noona desmaiou ou tem mais alguma coisa? – o tom da pergunta dele finalmente fez com que ela o encarasse. Parte da culpa era dele, por nunca explicar o que havia dito ao piano semanas atrás. Ainda não sabia definir o que sentia por ele ou o que ele sentia por ela e isso, mais do que qualquer coisa envolvendo seu trabalho, a estressava mais ainda.

– Você quer mesmo saber?

– Quero!

– Aquilo lá foi só uma parte da raiva que estou sentindo. – começou ela, gesticulando e andando de um lado para o outro, desviando o olhar dele para não começar a chorar de raiva. – O Andrey é a pior espécie de homem que existe e ele tem um padrão destrutivo que sempre leva Anja e quem tiver por perto para o buraco. Conheço os sinais, ele está usando o poder que tem sobre ela para estragar tudo. Para ajudar, acho que ela não vai ter condições de continuar com o contrato, mas isso é só a minha intuição. E ai... – ela parou para respirar, de costas para ele. – Aí tem você.

– Eu? O que tem eu?

– Você! Você não se decide. Nunca sei o que está pensando, sentindo... nunca sei o que esperar de você! – falou olhando finalmente para ele. Sentiu os olhos arderem, mas não derramou nenhuma lágrima. – E eu estava no meu melhor momento ali no corredor e vem você com flores e frutas para a Anja e ao invés de me apoiar me tira de lá! Por que me tirou de lá!

– Era para você. – interrompeu ele. Alyona parou de gesticular.

– O que?

– As flores... Eram para você. As frutas sim, eram para a noona. Mas as flores eram para você. – falou baixinho, arrependido de ter deixado o buquê para trás com Alex e Jimin. Ficaram em silêncio se encarando. Ela esperando que ele se explicasse, porque estava cansada de tentar desvendar aquele homem, ele criando coragem para finalmente se declarar como havia planejado desde o minuto em que comprara as flores.

Muito tempo depois, ele se afastou da porta e foi até ela, olhando-a minuciosamente. Passou as mãos de leve no cabelo comprido que ele tanto amava, colocando-o atrás da orelha e acariciando seu rosto. Ela não conseguia desviar o olhar dos dele, sentindo seus dedos passarem de leve pelas têmporas, bochecha e lábios.

– Eu gosto muito de você, noona. Muito. – sussurrou finalmente. – Gostei de você no instante que te vi nervosa traduzindo tudo para os caras aquele dia no fliperama. Gostei de você quando me beijou sem querer na piscina de bolinhas. Deus, amei você quando se intrometeu na briga entre Anja-ssi e Jungkook por causa da filmagem! – falou fazendo uma careta típica que a fez sorrir pela primeira vez em muito tempo. Amei te ver tocando piano. – esticou a mão grande espalmada na mão dela, admirando os dedos longos e finos que tocavam tão bem o instrumento. – Amei provar dos seus beijos e seu temperamento. – continuou, desviando o olhar da mão dela para os lábios. – E amo, simplesmente amo, como fica frágil quando está comigo, porque vejo que apesar de ser durona, você é extremamente gentil e fofa e, acima de tudo, humana. – completou encarando os olhos escuros dela. – Eu te amo, Alyona.

O coração dela havia parado junto com a respiração. Quando ele finalmente acabou de falar, ela não sabia como reagir. Sentia que o mundo tinha dado uma volta inteira ao redor daquela sala. Soltou o ar lentamente pelos lábios, se controlando para não chorar diante daquela declaração. Mas Jin não havia terminado ainda. Lentamente ele abaixou a cabeça, se aproximando dela, como que pedindo permissão. Ela continuou no mesmo lugar, hipnotizada por aquele homem. Quando faltava poucos milímetros para que os lábios dele se tocassem, ela perdeu a paciência.

Fechou os olhos, sentindo a maciez dos lábios dele contra os seus, se abrindo lentamente para uma infinidade de sensações que ela nunca havia experimentado antes. A língua dele era quente e macia e se movia com calma, como se quisesse prolongar ao máximo aquele momento e ela se deixou levar por esse ritmo. Deixou a mente se afastar dos problemas, se concentrando nos ombros largos, nos braços longos e no perfume de Kim SeokJin. Seu coração batia forte contra seu peito e ela tinha a impressão de que ele estava sentindo, pois a abraçou com mais força, puxando-a para si.

***

Alex e Jimin foram os primeiros a receber o médico quando ele abriu a porta da sala onde Anja agora repousava. Pareciam ansiosos, mas o médico se dirigiu a Andrey.

– Ela já está mais calma. Pediu para falar com o senhor. – falou o médico em coreano. Alex e Jimin entenderam o que ele havia dito, mas não entenderam ela ter pedido justamente por Andrey e não por eles.

– O que ele disse? – perguntou o diretor para Alex.

– Ela quer te ver. – traduziu o bailarino.

– Tem certeza, doutor? Ela não pediu para me ver? – perguntou Jimin, confuso.

– Tenho. Ela pediu claramente para falar com ele. – repetiu o médico.

Andrey passou por eles com ar de soberba e fechou a porta atrás de si, deixando Jimin mais confuso ainda. Mas ele não teve tempo de ir atrás, assim que a porta se fechou o médico recomeçou a falar.

– A paciente apresenta sinais de esgotamento severo. Apliquei uma injeção que vai ajuda-la por algumas horas, mas ela precisa de alguns dias de descanso continuo. Quis leva-la ao hospital, mas ela se recusa. Foi então que pediu para falar com o diretor. – explicou.

– Você acha que ela vai conseguir se apresentar? – perguntou Alex.

– Vai. Ela só precisa de no máximo dois dias. Mas a partir de agora vou acompanhar os preparativos com a equipe. – falou com simplicidade. Como nenhum dos dois se deu por satisfeito ele continuou: - Foi ela mesma que pediu.

Os dois concordaram com a cabeça ao mesmo tempo e depois cumprimentaram o médico quando ele se retirou. Alex olhou para a porta fechada e para Jimin.

– Por que justo ele? – perguntou apontando a porta com a cabeça.

– Não sei, hyung. Se ele não sair em dois minutos, vou invadir a sala. – respondeu Jimin determinado. Mas a porta se abriu logo em seguida e o diretor saiu com um ar de satisfação ainda maior.

– Senhores. – murmurou antes de ir embora.

Os dois não esperaram e entraram logo em seguida. Anja estava mais pálida do que nunca, o cabelo parecendo fogo contra papel ao contrastar com a pele dela. Mas os olhos pareciam lúcidos e bem mais calmos. Ela sorriu para os dois assim que entraram e fechou os olhos, cansada. Queria dormir, mas não ali.

– Podemos ir para casa, agora?

– Claro. Vou chamar o motorista.

– Cadê a Aly?

– Você não vai acreditar, mas ela precisou ser retirada do corredor. Quase matou o Andrey na pancada. – respondeu Alex, segurando na mão fria da irmã. Queria muito saber o que ela e o diretor haviam conversado, mas sabia que ela não queria, por isso tinha pedido para ir embora. Jimin não conseguia parar de pensar que havia feito alguma coisa errada. Chamou o motorista do Bangtan e não o da empresa, ansioso por se fazer ser notado, mas Anja parecia cada vez mais distante dele. O que havia acontecido naqueles minutos? 

******************************************************

Nota da autora: Perdão pelo atraso!!! A semana foi agitada e não consegui finalizar o capítulo a tempo. Mas antes tarde do que mais tarde, eis nosso capítulo. Espero que tenham gostado. Beijos

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro