Epiphany
[AVISO: É HOT. NÃO LEIA SE FOR SENSÍVEL. ]
O fone de ouvido estava atrapalhando. Embora ela tivesse o pescoço longo o suficiente para poder ser beijada mesmo com ele ali, ela se sentiu incomodada. Puxou o aparelho com força e jogou por cima do piano. Jin sorriu vencedor.
– A princesa quer mais espaço...? – sussurrou contra a pele do pescoço dela. Percebeu o arrepio involuntário que provocou em Alyona e sorriu.
A empresária respirava com certa dificuldade, apenas com as sensações provocadas pelo ar quente que saía da boca dele contra sua pele. Fechou os olhos, sofrendo com a expectativa dele finalmente continuar beijando um de seus pontos mais fracos. Mas Jin ficou ali, encarando-a, observando toda e qualquer reação.
Ela reabriu os olhos, finalmente caindo em si. Estava dentro da Big Hit, cedendo a um impulso porque não conseguia resistir à voz de Seokjin. De repente voltou a sentir a dor nos dedos, como se o transe que ele lhe provocava tivesse finalmente acabado junto com aquela risada baixa. Levantou-se tão rápido que surpreendeu o rapaz ao empurrar a banqueta onde estavam sentados para trás. Passou a fingir que nada tinha acontecido – de novo – enquanto se esticava por sobre o piano para alcançar seus fones de ouvido.
Quando se virou para sair, no entanto, ali estava Seokjin, a encarando daquele jeito profundo de novo, sério.
– Vai fugir do óbvio?
– Que óbvio?
– Que gostou... não só hoje, mas naquele dia também...
– Não sei do que está falando. – respondeu, desviando o olhar e pegando o celular de cima do suporte. Tentou desviar do coreano, mas ele fechou o caminho com um dos braços. Tentou o outro lado, mas ele repetiu o gesto, impedindo-a de sair. Estava presa entre ele e o piano. Soltou uma risada sarcástica, jogando o cabelo comprido para trás.
– Todos vocês aprendem isso na escola? Essa coisa do clichê? – perguntou lançando um olhar de desdém para o braço dele e fazendo menção de tirá-lo do caminho. Mas o braço nem se moveu com a tentativa dela, muito menos Jin se abalou com o sarcasmo forçado.
– Se sabe do clichê, sabe o que vem depois, não sabe?
Ele levantou a cabeça e a encarou, aproximando o rosto do dela perigosamente, enquanto ela tentava se afastar o máximo que podia dentro daquele espaço minúsculo. Sentiu as costas batendo no piano. Apoiou uma das mãos nas teclas e a outra no tampo do instrumento. Se precisasse subir nele para fugir com dignidade, o faria sem hesitar. Mas não conseguia mais desviar os olhos da boca de Jin. Ele sorriu triunfante, lendo corretamente suas reações.
– Sabe, não sabe?
– Não delira, gar... – mas ficou muda antes de continuar. Não conseguia manter o ar de desdém daquela distância. Ele continuou se aproximando e ela se afastando. As mãos dele finalmente se afastaram do piano e seguraram Alyona pela cintura.
Quando ela se deu conta disso, já era tarde demais, estava sentada no tampo do instrumento, como se ele tivesse lido seu pensamento. Jin diminuiu a distância entre eles e puxou as pernas dela em sua direção, prendendo-as sob os braços e encaixando o próprio rosto entre os seios dela. Alyona era o tipo de mulher bem decidida que quase nunca usava sutiã, ele tinha reparado isso no dia em que se conheceram no fliperama e agora podia constatar isso pelo toque deles em seu rosto, mesmo sob a roupa dela.
Os dois fecharam os olhos ao mesmo tempo, cada um perdido nos próprios pensamentos. Alyona tentava manter a cabeça no lugar, com medo das consequências de ceder à própria vontade, Jin tentando não se perder completamente naquele sentimento que só crescia a cada encontro casual que tinha com aquela mulher pela empresa. Beijou um dos seios dela por cima da blusa mesmo, sem poder se conter. De onde estava, conseguia ouvir o coração dela batendo acelerado contra seu rosto, respondendo com o corpo o que a boca não podia dizer. Afastou-se alguns centímetros, levantando o rosto para encarar a moça.
Ela estava de olhos fechados, mordendo os lábios, perdida em algum pensamento malicioso. Percebeu que ele havia parado pouco depois, abaixando a cabeça e encontrando o olhar dele no seu. Jin sorriu, vencedor. Em resposta, ela viu as próprias mãos indo até o cabelo dele, afundando os dedos ali num carinho sincero. Suspirou.
– Vou ficar louca. – murmurou para si mesma, puxando o rosto dele para si, enquanto abaixava até finalmente beijá-lo conscientemente. O cabelo comprido dela caiu em cascata ao redor dos dois, mas Jin não se afastou, deixou-se ser beijado, sentindo a timidez dos lábios dela se abrindo para uma necessidade crua que ele correspondeu na mesma medida.
Sentiu os braços dela se afastando pouco antes dela afastar a boca da dele, o rosto vermelho pela excitação e pelo calor que começava a sentir. A jaqueta que ela usava foi jogada longe e ele pode ver com clareza os braços sob a blusa de seda que ela usava por baixo. Os seios marcavam a blusa, provocando-o. Lendo as reações dele, Alyona tirou a blusa e sentiu o ar gelado tocando sua pele, provocando uma onda de arrepios completamente diferente das que sentiu assim que ele os beijou.
Voltou a pousar as mãos no cabelo macio dele, puxando-os de leve conforme ondas de prazer vinham da boca dele em seu seio até seu cérebro. Estava ficando louca e seu corpo respondia sozinho. Deixou-se levar, afastando aqueles breves segundos de sanidade para longe, passando a pensar somente com o corpo. O som das teclas do piano voltou a ocupar o auditório todo, conforme ela apoiava os pés neles. As mãos de Jin subiram lentamente pelas pernas dela, levantando a saia que usava e alcançando a calcinha dela. Com facilidade ele a puxou para si, jogando a peça por cima do piano junto com a blusa de seda e a jaqueta.
Instintivamente ela afastou as pernas e aproximou o quadril dele. Sem precisar de outro sinal, Jin afastou a boca de um dos seios de Alyona e fez o caminho todo em beijos até alcançar sua parte mais sensível. A moça deitou o corpo para trás, perdida na língua de Seokjin tocando-a daquele jeito. E ele chupou. Como se fosse uma fruta suculenta que ele quisesse há muito tempo e era rara e cara demais para conseguir de forma simples. Movia a língua com destreza, como se soubesse exatamente o que fazer para que aquela mulher nunca mais o esquecesse.
Em resposta, as mãos dela bagunçavam seu cabelo, externando junto com os gemidos, todo o prazer que estava sentindo. Não demorou muito para ela alcançar o orgasmo, chamando-o pelo nome. Vitorioso, ele se afastou e a encarou com um sorriso. Era tarde demais para voltar atrás, puxou-a para si de novo e fez com que ela descesse do piano, sentando-a no próprio colo enquanto ele se sentava na banqueta.
– Aposto que esse clichê você não previu.
– Fica quieto. – murmurou ela, beijando-o com força, se encaixando no colo dele e sentindo a ereção evidente que a calça que ele usava segurava. Começou a se movimentar assim mesmo, sem se importar com aquele obstáculo e provocando-o como ele jamais previra. Sentiu o gemido dele entre suas bocas e sorriu. – Vai tirar ou o que? – perguntou. Sem que ela precisasse sair de cima de suas pernas, ele abriu o zíper da calça e afastou a cueca, puxando-a de uma vez e a penetrando com força.
Alyona gemeu, sentindo todo o alcance dele dentro de si. Chegou a pensar na falta da camisinha, mas agora era tarde demais para voltar atrás. Moveu os quadris lentamente, consciente do poder que tinha sobre ele ali, naquela posição. Jin gemeu e tentou beijá-la, mas ela afastou a boca, aumentando o ritmo dos movimentos do quadril, fazendo com que ele perdesse o controle. Afundou os dedos nos ombros largos dele, usando-os como impulso para aumentar ainda mais o ritmo, começando ela mesma a se perder no prazer que ele lhe provocava.
Na impossibilidade de beijá-la, ele voltou a focar em um dos seios dela, sugando-o na mesma intensidade em que ela o cavalgava. Não demorou muito para que os dois gozassem juntos, ambos sem ar e sem nada na cabeça além de um ao outro. Não tinha mais volta, ele era dela.
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