Onde ele está?
Lina, Vladik e Saraup ficaram desempenhando as funções atribuídas pelo líder, Alex. Todos concentrados em encontrar mais teorias que os ajudassem a saber mais sobre o Zdondi, neste caso mais para a Lina, que era uma das pessoas que acreditava na lenda e a achar uma lógica no que estava acontecendo ali para Vladik e Saraup que era a dupla de pessoas que não acreditava na lenda.
O tempo estava ficando acelerado de uma forma bem notável, o que causava mais preocupação aos adolescentes que haviam ficado na cabana a espera dos quatro que saíram em busca do que comer e de mais materiais cruciais para a sobrevivência de todos.
A manhã havia sido substituída pela tarde precoce.
— Olá, meninos! Que tal, os aventureiros ainda não voltaram? — perguntou Lina depois que deu uma pausa na sua missão.
— Infelizmente, ainda não regressaram. — respondeu Vladik.
— Já está uma tarde e eles ainda não voltaram. O que será que estão aprontando? — disse Saraup.
— Eu não sei o que pensar. Deixem-me voltar a missão, pois estou quase a encontrar o que precisamos. E que tal vocês? Já concluíram alguma coisa que vai contra a existência do Zdondi? — disse Lina e terminou com uma questão para os dois que na verdade nada mais faziam além de pensar em todas as impossibilidades da existência do Zdondi.
— Até então ainda não chegamos a nenhum conclusão, mas tenha certeza que chegaremos. — disse Vladik.
Vladik não gostava de perder combates em seus debates, pois sempre se achava correcto e certo do que os outros, sempre e em todas as discussões, desde a época das classes anteriores na escola. Todos já sabiam disso e o que o fazia somar pontos era o facto do mesmo ter tipo razão em maior parte das discussões, então isso o deixava herdar a autoridade em vários assuntos, assim como a Lina a leitura era a sua amiga.
— E aí, Saraup? Concorda com o seu colega? — perguntou Lina num tom de brincadeira.
Saraup olhou na cara da Lina e sorriu e depois disse algo que a Lina não estava a espera, porque na sua cabeça os três ali estavam em competição, sendo que era dois contra uma.
— Gostaria de uma mãozinha para terminar a sua leitura?
— Sério, Saraup? — os olhos da Lina brilharam num misto de descrença e felicidade.
— Porque não? — disse Saraup se aproximando da Lina.
Vladik observou os dois e não poderia se aproximar porque para ele aquilo seria sinónimo de derrota, então continuou onde estava e nada disse além de pronunciar.
— Boa sorte na vossa leitura.
— Calma, amigo! Não estou do lado dela. Só quero ter mais bases para achar mais lógica nos acontecimentos que são provocados pelo suposto Zdondi, entidade mencionada na lenda. — defendeu-se Saraup após ouvir as palavras do seu colega.
— Está tudo bem. — respondeu Vladik.
Lina e a Saraup ajudaram um ao outro e puderam ver mais detalhes sobre o Zdondi.
Durante a leitura ambos puderam ver a parte incompleta onde apareceu: "Ele controla mentes humanas e..." A folha estava rasgada exatamente depois da frase mencionada e os dois tinham que adivinhar o que vinha em seguida. Na mente do Saraup a frase marcou.
"Ele é magnífico, consumidor nato de formas..." Outra parte incompleta com a página rasgada apareceu e Lina ficou irritada por ver que aquilo estava se repetindo.
Ambos leitores olharam um ao outro atónitos.
De repente ouviram as vozes de Alex e Mark ecoando pela floresta nas proximidades da cabana, ambos gritavam num desespero penetrante.
Vladik saiu da cabana correndo até uma parte mais densa da floresta, onde parou e esperou que os amigos chegassem. Alex e Mark chegaram logo em seguida como carros de Fórmula 1. Atónito, Vladik foi atropelado e os dois entraram na cabana apavorados.
Alex e Mark ficaram em silêncio por alguns minutos, assustados. Vladik voltou a entrar na cabana direcionando-se onde os aventureiros do riacho estavam sentados em choque.
Lina correu também aproximou-se dos dois colocou uma questão que qualquer um colocaria:
— Onde é que estão os outros?
Os dois continuaram em silêncio e com as caras cheias de traços de pavor.
— Deixem-os por um momento. Parecem chocados. — disse Vladik.
Saraup olhou para todos e repetiu: "Ele controla mentes humanas e..."
— Que merda estás por aí a falar? — irritado disse Vladik deixando claro que não acreditava nem um pouco na existência da entidade lendária.
Saraup por alguma razão ficou com a sua crença abalada, da não existência da entidade das sombras, depois que viu a frase incompleta e também algumas outras linhas de poemas que leu juntamente com a Lina, onde estava escrito que a sua leitura era perigosa.
— E se Zdondi for real? — disse Saraup para a decepção do Vladik que achou que tinha um aliado.
— Vamos sair daqui. — disse Alex com uma voz roca e sem nenhuma emoção.
— Como assim, Alex? — perguntou Lina admirada. — Onde que estão os outros?
— Afinal ainda não chegaram aqui? — Mark colocou a resposta em forma de questão.
— Eles ainda não chegaram aqui. Afinal o que houve. Vocês não saíram juntos ao mesmo tempo? — disse Saraup.
Repentinamente os gritos de Maya foram escutados. Ela gritava a cada passo que dava, numa corrida cega em direção da cabana onde quase todos estavam. Ela chegou e entrou na cabana como um furacão. A mesma estava mais chocada do que os outros dois que haviam acabado de entrar ali.
— Onde está o Julius? — perguntou Mark com uma voz acabada.
Maya ficou em silêncio e os seus olhos estavam vazios como se algo tivesse tirado a sua alma do seu corpo.
— Temos que sair daqui. — disse Alex com a mesma voz sem nenhum fôlego novamente.
— Mas primeiro temos que achar o Julius. — disse Lina em simultâneo com o Mark.
— Maya, onde está ele? — perguntou Vladik.
— Corremos em direções diferentes quando deparamo-nos com aquele homem estranho, não sei para onde ele foi. — respondeu Maya com um olhar distante patente no seu rosto
Continua...
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