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O Exorcismo

Alex sabia o que era aquilo. Tinha lido sobre rituais sombrios nas páginas empoeiradas do livro que encontrara na cabana. O livro estava repleto de segredos antigos, contos de criaturas místicas e rituais esquecidos.

— Tenho que fazer isso agora. — disse Alex e correu de volta a cabana — Volto já.

— Vou contigo. — disse Mark e seguiu ao amigo.

Ambos chegaram a cabana em pouco tempo e com mãos trêmulas, Alex puxou o volume pesado de sua pasta, abrindo-o na seção que sabia ser necessária. Seus dedos correram freneticamente pelas páginas, buscando o feitiço de exorcismo.

— Alex, o que você está fazendo? — perguntou Mark, sua voz quebrando a tensão do momento.

— Esse livro... Tem um feitiço de exorcismo. Precisamos quebrar o controle que está sobre eles — disse Alex, sem tirar os olhos das páginas.

Vladik, Lina e Saraup continuavam a murmurar, seus olhos verdes brilhando intensamente. O ar ao redor deles parecia vibrar com energia negra, e a temperatura caía cada vez mais.

— Temos que agir rápido. Eles estão ficando mais fortes — alertou Maya gritou para que os dois na cabana conseguissem ouvir.

— Vamos já!! — disse Alex e de imediato saiu da cabana com o livro pesado nas mãos, Mark não ficou atrás, seguiu ao amigo que juntos voltaram ao lugar onde Lina, Vladik e Saraup permaneciam.

Alex finalmente encontrou a página. O texto estava escrito em uma língua antiga, mas ele havia estudado o suficiente para entender a essência das palavras. Fechou os olhos por um momento, respirando fundo, e começou a recitar as palavras do exorcismo.

"Lux et tenebrae, noctem fugat,
Virtus sancta, daemonium revocat.
Exi, spiritus immundus, exi!"

As palavras ecoaram pela floresta, criando um contraste gritante com os murmúrios dissonantes dos amigos possuídos. Vladik, Lina e Saraup começaram a tremer violentamente, suas vozes crescendo em intensidade, lutando contra o poder das palavras de Alex.

— Não está funcionando! — gritou Mark, olhando desesperado para os amigos.

— Continue, Alex! Não pare! — incentivou Maya.

A energia negra parecia se concentrar ao redor dos três possuídos, formando uma sombra opressiva. Mas Alex não desistiu. Continuou a recitar, sua voz crescendo em confiança e força.

"Lux et tenebrae, noctem fugat,
Virtus sancta, daemonium revocat.
Exi, spiritus immundus, exi!"

Vladik, Lina e Saraup começaram a se debater, seus corpos torcendo-se de maneiras impossíveis. Era como se uma força invisível estivesse tentando arrancá-los de dentro deles mesmos. Eles gritaram, um som gutural e aterrorizante que reverberou pela floresta.

— Está funcionando! — exclamou Maya, vendo uma luz fraca começar a emanar dos corpos dos amigos.

Mas então, algo inesperado aconteceu. A sombra negra ao redor deles se solidificou, assumindo uma forma física, grotesca e horrenda. A entidade que tinham invocado estava se manifestando, e sua presença era esmagadora.

— Merda, o que é isso? — perguntou Mark, recuando.

— Não podemos parar agora! Precisamos terminar o feitiço! — insistiu Alex, sua voz firme.

Com um esforço final, ele gritou as palavras do exorcismo, colocando toda sua energia e vontade nas sílabas antigas.

"Lux et tenebrae, noctem fugat,
Virtus sancta, daemonium revocat.
Exi, spiritus immundus, exi!"

A luz ao redor dos três possuídos cresceu em intensidade, expulsando a sombra para longe. A entidade gritou, um som agudo que perfurou o ar, antes de dissipar-se em uma nuvem de fumaça negra. Vladik, Lina e Saraup caíram ao chão, exaustos, mas livres do controle maligno.

Houve um momento de silêncio absoluto, onde tudo parecia ter parado. Alex caiu de joelhos, ofegante, enquanto Mark e Maya corriam para verificar os amigos. Eles estavam vivos, mas fracos, suas roupas rasgadas e rostos marcados pelo esforço da luta interna que haviam travado.

— Está tudo bem? — perguntou Maya, a voz trêmula.

Vladik abriu os olhos, que agora tinham voltado à cor normal, e tentou sorrir, mas o cansaço era evidente. — Acho que sim... — respondeu ele, a voz fraca.

Lina e Saraup começaram a recuperar a consciência também, ambos com a mesma expressão de exaustão e confusão.

— O que aconteceu? — perguntou Saraup, tentando se levantar com a ajuda de Mark.

— Vocês foram possuídos por algo... algo terrível — explicou Alex, ainda tentando regular sua respiração. — Mas conseguimos expulsá-lo, graças ao feitiço deste livro.

Alex levantou o livro, que agora parecia mais leve em suas mãos, como se tivesse cumprido sua missão.

— Precisamos sair daqui antes que algo pior aconteça — disse Maya, olhando ao redor com preocupação.

Os amigos concordaram e, com cuidado, ajudaram Vladik, Lina e Saraup a se levantarem. Eles começaram a caminhar de volta para a cabana, onde esperavam encontrar algum alívio e segurança. No caminho, o silêncio entre eles era pesado, cada um perdido em seus próprios pensamentos sobre o que haviam acabado de testemunhar, assim fazendo com que a distância parecesse longa, coisa que não era.

Naquele momento, não mais pensavam no amigo Julius que não estava ali como o esperado, e era muito estranho esse fato de terem ganho amnésia.

Quando chegaram à cabana, o ambiente parecia mais sombrio do que antes.

— Temos que entender o que causou isso. Não podemos correr o risco de ser pegos de surpresa novamente — disse Mark, acendendo uma lanterna.

Alex abriu o livro novamente, folheando as páginas com cuidado. Cada desenho e cada palavra carregavam um peso maior agora, sabendo o poder que aquelas páginas continham.

— Precisamos de respostas — murmurou ele.

Enquanto isso, Maya preparava algo quente para todos que sobrava  nas suas pastas, tentando trazer um pouco de conforto à situação. Os outros se acomodaram no chão da cabana, ainda abalados pelos eventos recentes.

— Este livro menciona algo sobre uma entidade que pode controlar as mentes e os corpos das pessoas — explicou Alex, após algum tempo de leitura. — Parece que é atraída por medo e desespero.

— Zdondi. — disse Mark.

— Isso explica muita coisa — disse Vladik, a voz ainda fraca. — Quando estávamos na floresta, antes de sermos possuídos, senti um medo inexplicável. Como se algo estivesse nos observando.

Lina e Saraup assentiram, lembrando-se das mesmas sensações.

— Precisamos descobrir mais sobre essa entidade e como podemos nos proteger dela — disse Maya, entregando uma caneca de chá a cada um. — Não podemos deixar que isso aconteça novamente.

Alex continuou a ler, buscando qualquer pista que pudesse ajudá-los. As páginas do livro estavam cheias de referências a rituais e símbolos antigos, mas havia algo mais, uma sensação de que o livro não estava revelando tudo.

De repente, ele encontrou uma passagem que parecia relevante: "Aquele que carrega a marca da luz será capaz de selar a escuridão. Mas a marca deve ser despertada através do sacrifício e da coragem."

— Marca da luz... — murmurou Alex, pensativo.

— O que isso significa? — perguntou Mark, intrigado.

— Ainda não sei, mas parece ser a chave para derrotar essa entidade de uma vez por todas — disse Alex, olhando para os amigos. — Precisamos descobrir o que é essa marca e como podemos despertá-la.

— Pessoal onde está o Julius? Vocês não conseguiram encontrar o Julius? — perguntou Maya.

Todos olharam um para o outro sem resposta.

— Eu... Não me lembro do que aconteceu, além da última lembrança em que senti um grande medo invadir o meu ser. — Vladik disse.

— Tu, lembras de algo? — perguntou Maya apontando para Lina.

— Infelizmente, não me lembro de nada. — Lina respondeu.

— Zdondi — roubou as vossas lembranças, Mark chutou.

Infelizmente nem Saraup de algo se lembrava.

A noite passou lentamente, com todos tentando descansar e recuperar as forças. Mas havia um sentimento de urgência no ar, uma compreensão de que eles estavam apenas começando a enfrentar Zdondi com mais seriedade.

***
A luz do amanhecer começou a invadir a cabana, trazendo uma sensação de renovação. Mas a tensão ainda estava presente. Alex continuava mergulhado nas páginas do livro, determinado a desvendar o segredo da marca da luz.

— Vocês precisam ver isso — disse Alex, finalmente levantando os olhos livro.

Os amigos se reuniram ao redor dele, observando a página que ele havia encontrado. Havia um desenho intrincado de um símbolo, uma espécie de estrela com raios irradiando de seu centro, circundada por inscrições em uma língua antiga.

— Este símbolo... é a marca da luz — explicou Alex. — E parece que precisamos realizar um ritual específico para despertá-la.

— O que o ritual envolve? — perguntou Maya, preocupada.

Alex leu a passagem em voz alta: "Aquele que busca a marca deve enfrentar seus próprios demônios e provar sua coragem. Somente através do sacrifício pessoal e da união do grupo, a marca será despertada e a escuridão poderá ser selada."

— Isso parece... perigoso — disse Vladik, franzindo a testa.

— E Julius nem está aqui, acho que precisamos também da sua força. — disse Saraup.

— Mas não temos escolha — respondeu Alex. — Se não despertarmos essa marca, a entidade pode voltar a nos atacar.

— Então vamos fazer isso — disse Mark, com determinação. — Juntos.

Os amigos passaram o dia se preparando para o ritual. Reuniram os itens necessários conforme descrito no livro: velas, ervas e amuletos protetores. Quando a noite caiu, estavam prontos.

Eles formaram um círculo ao redor do símbolo desenhado no chão da cabana, com as velas acesas em torno deles. Alex segurava o livro aberto, pronto para guiar o ritual.

— Todos prontos? — perguntou ele, recebendo acenos afirmativos dos amigos.

Alex começou a recitar as palavras do ritual, suas vozes se unindo à dele em uma harmonia inquietante. As velas tremulavam, e uma energia estranha começou a preencher o ar.

"Lux lucis, animarum fortitudo,
Daemonium obscurum repellere.
Cor unum, voluntas una,
Marcam lucis excitare!"

As palavras do ritual ressoaram pela cabana, misturando-se com o som das velas crepitando. O símbolo desenhado no chão começou a brilhar, irradiando uma luz dourada que se espalhou pela sala. Os amigos sentiram uma onda de calor percorrer seus corpos, como se estivessem sendo preenchidos por uma energia pura e poderosa.

De repente, a luz aumentou em intensidade, cegando-os momentaneamente. Quando conseguiram abrir os olhos, perceberam que algo havia mudado. No centro do círculo, uma marca brilhava em cada um deles, exatamente como o símbolo no livro. Sentiam-se mais fortes, mais conectados uns aos outros.

— Conseguimos — sussurrou Maya, com um misto de alívio e admiração.

Mas o alívio durou pouco. A cabana tremeu, e uma risada gutural ecoou pelas paredes. A sombra negra que haviam expulsado na noite anterior começou a se formar novamente, mas desta vez parecia ainda mais poderosa.

— Vocês pensaram que poderiam me derrotar tão facilmente? — a entidade zombou, sua voz reverberando na mente de cada um deles.

Alex levantou-se, erguendo o livro como um escudo. — Estamos prontos para enfrentar você!

A entidade avançou, suas formas grotescas oscilando entre o mundo físico e o etéreo. Com um gesto, lançou uma onda de energia negra contra os amigos, que se defenderam instintivamente, formando uma barreira de luz ao redor de si mesmos.

— Lembrem-se do que o livro disse — gritou Alex. — Nossa união é nossa força!

Unindo suas mãos, os amigos canalizaram a energia da marca da luz, projetando-a contra a entidade. O choque das duas forças criou um brilho intenso, forçando a sombra a recuar.

— Vocês são fortes, mas ainda não o suficiente! — rugiu a entidade, preparando-se para outro ataque.

Antes que pudesse agir, Lina deu um passo à frente, os olhos brilhando com uma determinação feroz e gritou:

— Não deixaremos você nos controlar novamente!

Com um grito de guerra, Lina liderou o grupo em um ataque coordenado, suas energias combinadas formando uma lança de luz que perfurou a escuridão. A entidade urrou em agonia, sua forma distorcida começando a se desfazer.

— Não! — gritou a sombra, enquanto seu corpo se dissolvia em uma névoa negra.

Quando o última vestígio da entidade desapareceu, a cabana ficou em silêncio, a única luz restante sendo a das velas que ainda ardiam suavemente. Os amigos caíram no chão, exaustos, mas vitoriosos.

— Nós conseguimos... de novo — disse Saraup, sorrindo fracamente.

— Mas a que custo? — ponderou Vladik, olhando para as marcas em seus braços.

Alex fechou o livro, sentindo um peso sair de seus ombros e disse:

— Estamos mais fortes agora, mas precisamos ficar vigilantes. Algo me diz que essa não foi a última vez que enfrentamos essa entidade.

Enquanto descansavam, Mark começou a explorar a cabana, procurando por qualquer coisa que pudessem ter deixado passar. Seus olhos se fixaram em um baú velho e empoeirado, escondido em um canto escuro. Com esforço, ele o abriu, revelando um conjunto de pergaminhos antigos e uma pequena caixa de metal.

— Alex, você deveria ver isso — chamou Mark.

Alex se aproximou, pegando um dos pergaminhos e desenrolando-o com cuidado. Os símbolos e escritos eram semelhantes aos do livro, mas havia algo diferente neles. No centro de um dos pergaminhos, um símbolo chamou sua atenção: um círculo com uma serpente devorando sua própria cauda.

— O que é isso? — perguntou Maya, juntando-se aos dois.

— Isso é... um ouroboros — disse Alex, reconhecendo o símbolo. — É um símbolo de eternidade e renascimento, mas também pode representar um ciclo interminável.

Dentro da pequena caixa de metal, encontraram um amuleto com o mesmo símbolo e uma chave antiga, intricadamente trabalhada. Um mistério novo se apresentava diante deles, insinuando que sua jornada estava longe de terminar.

— Parece que ainda há muito que não sabemos — disse Mark, pensativo. — Temos que encontrar o Julius e sair daqui.

Alex segurou o amuleto, sentindo uma estranha conexão com ele.

— Precisamos descobrir o que isso significa e como se encaixa em tudo o que enfrentamos até agora. — disse Alex para a irritação do Mark ainda queria revelar a todos a verdade que os levou até aquela floresta.

— Você acha que isso tudo é apenas aventura. Mas não se esqueça que a vida de outros está num verdadeiro risco. — Mark se aproximou de Alex e com uma cara cheia de rugas de seriedade disse ao outro. — Eu preciso colocar todas as coisas claras.

Continua...

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