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Em Busca do Membro

Um vento nada natural começou a se fazer sentir pela floresta, e um frio absurdo nasceu daquele vento agonizante. Qualquer pele precisaria de agasalho para vencer a nova temperatura. As árvores cantavam e dançavam ao ritmo do vento que, aos poucos, intensificava-se, parecendo o fim de algum ritual macabro que os anciãos de alguma parte da cidade de Khedie alguma vez fizeram.

Era urgente que o grupo dos adolescentes saísse dali num tempo recorde, mesmo com o grave problema de não conhecer o paradeiro de Julius, que era o único que tinha certeza de que era necessário uma evacuação.

Duas horas passaram, e os que estavam na cabana tentavam suportar a nova temperatura ao máximo, enquanto isso sofriam com a ignorância do paradeiro do amigo. Eles colocavam várias ideias que não eram práticas, até que finalmente Vladik disse o mais sensato naquela situação.

— Vamos em busca do Julius. Não podemos simplesmente sair da floresta sem o nosso amigo.

Todos concordaram, mas Alex, Mark e Maya haviam perdido uma boa percentagem de coragem para saírem novamente lá no perigo que olhava diretamente nos olhos de cada um; porém, outros não percebiam da mesma forma.

— Alex, Mark e Maya podem ficar. Vou eu juntamente com Lina e Saraup. — disse Vladik, e todos concordaram, porque era justo.

— Logo que encontrarmos ao Julius saímos daqui... Mesmo que vocês não concordem. — disse Maya.

Todos aprovaram as palavras da Maya.

Vladik, Lina e Saraup saíram da cabana e adentraram novamente na floresta, agora mais escura e fria. O vento uivava entre as árvores, como se fossem lamentos de almas perdidas. A vegetação densa parecia fechar-se ao redor deles, criando um labirinto de sombras e murmúrios.

— Precisamos nos manter juntos e atentos. — disse Vladik, sua voz firme, mas com um toque de preocupação que não podia esconder.

Lina olhava ao redor, seus olhos arregalados, tentando captar qualquer movimento estranho. Saraup, com sua lanterna em mãos, iluminava o caminho à frente, mas a luz parecia ser engolida pela escuridão opressiva.

— Esse lugar está diferente. — murmurou Saraup. — Parece que a própria floresta está viva, vigiando-nos.

Caminharam por mais de uma hora sem encontrar qualquer sinal de Julius. O frio aumentava, e a sensação de serem observados era quase insuportável. Foi então que Lina parou abruptamente, apontando para o chão.

— Olhem! — exclamou ela. — São pegadas!

As pegadas eram recentes, marcadas na terra húmida. Vladik ajoelhou-se para examiná-las mais de perto.

— São de Julius. — disse ele, com um toque de alívio. — Ele deve estar por perto.

Seguiram as pegadas com cuidado, avançando mais fundo na floresta. O vento parecia sussurrar segredos antigos, e o frio mordia seus ossos. Foi então que, de repente, Saraup apagou a lanterna e fez um sinal para que todos se calassem.

— Vocês ouviram isso? — perguntou ele, a voz quase um sussurro.

Lina e Vladik ficaram atentos, tentando captar o som que Saraup mencionara. Então, ouviram: um rosnado baixo e gutural, vindo de algum lugar à frente.

— O que é isso? — perguntou Lina, os olhos arregalados de medo.

Antes que alguém pudesse responder, uma criatura emergiu das sombras. Tinha a forma de um lobo, mas seus olhos brilhavam com uma luz vermelha e insana. Seu pelo era negro como a noite, e seus dentes reluziam ameaçadoramente à luz da lua.

— Corram! — gritou Vladik, puxando Lina e Saraup pelo braço.

O trio correu pela floresta, desviando-se de árvores e arbustos, enquanto a criatura os perseguia. O rosnado da fera ecoava na escuridão, aumentando a sensação de terror.

— Não vamos conseguir fugir assim! — gritou Saraup, ofegante.

Vladik olhou ao redor, procurando uma saída. Foi então que avistou uma caverna escondida entre as rochas.

— Ali! — disse ele. — Rápido, entrem!

Eles se espremeram pela entrada estreita da caverna, e Vladik empurrou uma pedra para bloquear a passagem. Dentro, a escuridão era total, e a respiração pesada de cada um era o único som.

— O que foi aquilo? — perguntou Lina, tentando controlar o pânico.

— Não sei. — respondeu Vladik. — Mas precisamos achar Julius e sair daqui o mais rápido possível.

Enquanto recuperavam o fôlego, perceberam que a caverna não era apenas um refúgio temporário. Havia inscrições antigas nas paredes, símbolos que pareciam contar uma história esquecida.

— Olhem isso. — disse Saraup, iluminando os símbolos com a lanterna. — Parece que essa caverna tem algum significado.

Vladik se aproximou das inscrições, tentando decifrá-las. A luz da lanterna revelava figuras de seres humanos e criaturas estranhas, envolvidas em batalhas e rituais.

— Acho que essa caverna é um tipo de santuário antigo. — disse ele. — Talvez os anciãos da cidade soubessem sobre ela.

Enquanto exploravam a caverna, encontraram um pequeno altar no fundo, com objetos antigos dispostos ao redor. Havia uma sensação de reverência e medo no ar, como se aquele lugar guardasse segredos proibidos.

— Isso é muito estranho. — disse Lina, pegando um dos objetos. — Parece um amuleto.

O amuleto era feito de um metal desconhecido, e tinha o mesmo símbolo inscrito nas paredes da caverna. Saraup examinou-o de perto.

— Talvez isso possa nos ajudar a entender o que está acontecendo. — disse ele. — Mas precisamos sair daqui antes que aquela criatura nos encontre.

Decidiram deixar a caverna e continuar a busca por Julius. O vento lá fora parecia ainda mais frio, e a escuridão mais densa. Cada passo era dado com cautela, pois sabiam que a criatura ainda poderia estar por perto.

— Precisamos seguir as pegadas de Julius. — disse Vladik. — Ele deve estar em algum lugar próximo.

Seguiram as pegadas até chegarem a uma clareira. No centro, havia uma árvore gigantesca, cujos galhos pareciam tocar o céu. Ao redor dela, uma névoa espessa envolvia tudo, criando uma atmosfera surreal e aterrorizante.

— O que é isso? — perguntou Saraup, impressionado.

Vladik se aproximou da árvore, sentindo uma atração inexplicável. Foi então que ouviu um sussurro, como se a própria árvore estivesse falando.

— Saia... Saia...

O sussurro era suave, mas carregado de um poder antigo e inominável. Vladik recuou, sentindo um calafrio na espinha.

— Precisamos sair daqui. — disse ele, a voz tremendo. — Esse lugar é perigoso demais.

Ao tentarem atravessar a clareira, a névoa parecia ganhar vida própria, envolvendo-os em um abraço gelado. Os sons da floresta ficaram distantes, e a sensação de estarem sendo observados intensificou-se.

— Fiquem juntos! — gritou Vladik, tentando manter o grupo unido.

A névoa os envolvia, tornando difícil enxergar ou ouvir. O medo aumentava a cada passo, e a sensação de perigo era quase palpável.

CONTINUA...

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