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XXXVII: A Profecia Primordial


DEFINITIVAMENTE, não estava preparado para receber tantos olhares assim. Em um minuto, todos estavam ouvindo a história entediante de um homem que amava a própria sombra; já em outro, os holofotes divinos estavam virados para o garoto que quase foi morto por sua ignorância - vulgarmente, eu!

Hanks nos mandou de volta aos chalés. E antes que me fosse, pude perceber o seu olhar preocupado para mim. Havia algo de errado com o centauro, algo além de estar assustado com o que acontecera.

O centauro não poderia estar escondendo nada de mim, não depois de tudo o que aconteceu na última semana. Então dei às costas e tentei caminhar ao meu chalé me desviando de qualquer pensamento obsoleto.

A noite se foi. Em pensamentos perturbantes e tenebrosos, via uma serpente de fogo sorrir para mim.

Acorde, herói. Ela dizia com a sua língua reptiliana se contorcendo. Tic-toc. Sua hora chegou.

Então eu abria os olhos, não tinha nada ali. Minha mente cansada me causava alucinações. Depois de algumas horas em branco pela madrugada, eu finalmente consegui dormir.

[...]

- Você precisa limpar mais o seu chalé, Thunder - a Conselheira de Deméter disse analisando cada canto do meu quarto. - Dessa forma creio que será banido de seu cargo.

Inspeção de chalé era um saco, ainda mais quando as meninas estavam vistoriando. Era fácil quando os garotos sabiam que nenhum de nós conseguia limpar direito, mas elas não deixavam barato.

- Bem, eu sou o único habitante do chalé 3 - dei de ombros com um sorriso falso. - Não acho que tenha alguém para me substituir.

Ela franziu seu cenho.

- Cuide mais do seu chalé - disse depois de abrir a porta.

- Tchau...

- Ah! - Ela levantou o dedo se lembrando de algo. - Hanks me pediu para avisar que você deve estar na reunião das nove.

- Drog... Tchau! - Fechei a porta ainda com sono.

O que o centauro queira comigo, não tinha a menor ideia. Quer dizer, depois de uma serpente surgir do fogo como um gênio da lâmpada e se dirigir a mim, ele tinha total interesse em questionar as coisas.

Em quinze minutos estava na varanda da Casa Grande. A mesa de pinochle tinha suas cartas espalhadas, parecia que alguém havia passado por ali antes de ser chamado para alguma reunião.

Do lado da escada olhei de soslaio para a enfermaria e vi todas as camas ocupadas. Uma ninfa sorriu para mim antes de passar uma cesta de remédios para um filho de Apolo.

Fui até o segundo andar e entrei na sala de jogos. Como sempre, todos os rostos que via todo santo dia estavam ali.

Airam revirou os olhos quando me viu, passou as mãos no seu cabelo e analisou as unhas. Kaique e Trevor discutiam algum assunto banal quando Dillan intrometeu na conversa.

Na outra metade da mesa, Hanks conversava com os filhos de Zeus, Luara, Mira e Alice.

A porta passou por minhas mãos rapidamente e se fechou. Todos se assustaram com o barulho.

- Ahn, Bom dia! - Cumpriementei-os antes de me sentar na cabeceira da mesa com Hanks me encarando do outro lado. - Reunião importante hoje?

- Mais do que você imagina - Hanks disse seriamente. - Que bom que chegou, Yushami. Temos muita coisa para conversar...

- Tem alguma ideia do que foi aquilo ontem? - Airam foi direta e autoritária como qualquer um dos filhos de Atena. - Aquela coisa citou-o indiretamente.

- E indiretamente eu não faço ideia do que falava aquela coisa - dei de ombros.

- Você acha que tem alguma ligação com...

- Não! - O centauro interrompeu Fran Bowell que ficou frustrada por não terminar a frase.

- Era algum presságio - disse em um tom de pesar. - Eu sei, posso sentir. Alguma coisa está acontecendo debaixo dos nossos olhos...

Naquele instante pude me lembrar de meus sonhos, de Hades me avisando sobre algo. Naquele instante lembrei-me de Zeus dizendo que a morte era algo menos doloroso para mim e muito mais, da voz sombria que veio do Tártaro.

- Muita coisa acontece debaixo dos nossos olhos - Trevor indagou e todos o olharam indigentes. - O quê?! O que acham que se passa no Mundo Inferior?

- Sem comentários inoportunos, Hyneong - Luara retrucou para ele. O filho de Hades lhe mostrou a língua.

Então todos ficaram em silêncio, mas surgiu uma questão em meu pensamento. Uma coisa me assolou desde que voltamos ao acampamento, desde que Fran Bowell pousou de uma águia no meio do Anfiteatro.

Parte de mim não quis perguntar, mas a parte incrédula não conseguia se segurar por muito mais tempo.

- Poderíamos começar quando a minha profecia for esclarecida - eu disse e todos me olharam confusos. - A minha missão foi cumprida, graças aos deuses, mas algo ainda me incomoda.

Hanks pôs a mão no queixo e com a outra batucava a sua cadeira em uma expressão pensativa.

Me levantei da mesa e comecei a andar ao redor de todos. Sempre fiquei impaciente quando algo me incomodava.

- O primeiro verso... - Suspirei fundo tentando me lembrar. - Destino cruel enfrentará, aquele que em cárcere estiver.

- Isso diz a respeito de Luka, não? - Alice inclinou uma de suas sobrancelhas para mim.

- Claro - Airam disse séria e confiante. - Luka estava preso e sendo torturado, enfrentou um destino cruel ao seu capturado.

Mira e Hanks se entrolharam misteriosos nesse meio tempo. Não era nada, pensei comigo mesmo.

- Audaz será o guerreiro que o libertará - continuei tentando entender tudo também - , aquele que em vida o obtiver.

- E isso diz a respeito de você trazendo o Luka para casa - Luara disse.

- E o último verso? - Eu perguntei e todos me olharam confusos. - O unigênito retornará e a paz ao campo trará...

O último verso fez todos ficarem em silêncio.

- Profecias tem diversas maneiras de interpretação - Dillan disse como o experiente filho do deus das profecias. - Às vezes nos significam alguma coisa, quando na verdade é outra.

- O Unigênito? -Perguntei olhando especificamente para o centauro. - Luka não é unigênito, nenhum de nós é. Mas Luara...

- A profecia não diz respeito a ela - Airam disse mais confiante ainda, me deixando ainda mais intrigado com tanta clareza. - A profecia é sua, Yushi...

- Mas quem foi salvo do cárcere foi Luka, não? - Eu retruquei. - Eu sou o guerreiro e Luka é quem esteve no cárcere.

Mais uma vez, Mira trocou olhares desconfortáveis com nosso tutor.

- Hanks! - Chamei sua atenção, parado em pé do seu lado. - O senhor tem alguma coisa a dizer?

Ele suspirou fundo. Olhou para a kitsune em busca de uma resposta, então ela acenou com a cabeça.

- Não podemos ter interferência em suas profecias, apenas os guiamos - ele disse no seu habitual tom de arrependimento. - Então eu mandei você ao sótão. A missão dizia para salvar aquele que estava em cárcere...

- Então o senhor achou que era Luka...

Ele abaixou a cabeça, envergonhado.

- Não - respondeu sincero para Fran. - Por um instante achei que fosse, mas então eu vi o seu machucado. Suas atitudes, sua ignorância. E principalmente...

- Os monstros que apareceram por minha causa - respondi, fazendo-o mexer a cabeça pesadamente. - O senhor percebeu que eu era o prisioneiro.

- Yushami estava abdicando todo o seu poder não aceitando quem era - Airam disse convicta. - Estava preso em si mesmo, na sua ignorância, no ceticismo.

- Você era o prisioneiro, mas a sua missão era salvar aquele que corria perigo também - o centauro disse olhando para Luka. - O filho de Zeus é o guerreiro que te trouxe. Você o salvou, mas ele te libertou quando tirou-o daquela caverna.

Me lembrei de Zeus, o relâmpago na Gruta da Coruja. O rei dos deuses havia me alertado, ele me contou que eu era o prisioneiro.

- E o último verso?! - Kaique perguntou inconformado e curioso. - Todos sabemos que não faz sentido, Yushami não é o único filho de Poseidon.

- Como não é?! - Trevor parou de olhar para as unhas, e encarou o filho de Afrodite. - Você está vendo mais algum por aqui?

Kaique revirou os olhos.

- O que quero dizer é que Poseidon possui mais filhos - Kaique explicou com indignação. - Teseu, Beleforonte, Agenor; todos são filhos do deus do mar.

- Ele não pode ser o unigênito - Dillan disse concordando.

- Não tecnicamente - Mira disse deixando os neurônios dos meus amigos mais estressados que o normal. -A profecia não é atemporal. Ela é desse século, desse tempo. Yushami não é o único filho de Poseidon que existe, mas nessa era ele é até agora.

- Os deuses se locomovem não é? - Alice perguntou e Mira respondeu que sim. - Aqueles eram filhos de Poseidon quando seu poder estava na Grécia. Eles se locomovem, encontram outras paixões, e então encontrou a mãe de Yushami...

- Ele é o unigênito nessa era - Airam disse decepcionada por achar que aquilo estava tão óbvio. - Você é o filho unigênito de Poseidon quando a concentração de seu poder está aqui, nos Estados Unidos.

Sabe aquela sensação de que um balde de água cai sobre você? Pois é, mesmo que eu goste muito de água, aquele foi o maior balde de água fria da minha vida.

- Tudo se esclareceu agora - Dillan tirou um sorriso debaixo de todo o seu tédio. - Tenho que pegar sol agora...

Não tinha nada esclarecido, eu estava surtando.

- E a serpente de ontem? - Fran perguntou olhando de soslaio para mim. - Aquela coisa disse algo para Yushami também...

Então percebi que os olhares de Hanks e Mira não tinham nenhuma relação com a minha profecia, pois naquele momento estavam ainda mais misteriosos.

Eu fiquei tenso em minha cadeira. Pude perceber Airam me observar, ela tinha uma feição intrigada e insegura.

- Talvez seja a hora de contar tudo, Sr Hanks - a filha de Atena disse para ele. - Agora é a hora...

- Não, Airam! - Hanks disse mais alto.

Todos os outros ficaram cabisbaixos e silenciosos.

- Ei! - Bati a mão na mesa. - O assunto sou eu e não tenho a menor ideia do que estão falando. Hanks?!

- Prometi a Quíron que não lhe contaria até que chegasse o tempo - ele disse em um tom árduo e farto. - Eu não posso...

- É um fardo grande demais para ele carregar - Airam disse. - E todos nós estamos aqui, somos os seus amigos...

- Gente, do que estão falando? - Disse quando todos permaneceram em silêncio. Logo, não aguentei o nervosismo. - DO QUE ESTÃO FALANDO?!

Airam olhou para o centauro apontando sua cabeça para mim para que ele contasse.

- Prometi a Quíron que não contaria até que...

- Até que a Profecia Primordial estivesse se cumprindo?! - Luka perguntou retórico enquanto atraiu toda a nossa atenção - Pude ouvir isso todo santo dia dentro daquela caverna...

- Ei! - Disse histérico. - Do que estão falando?! Eu não sei sobre seja-lá-o-que-for essa...

- Profecia Primordial - Hanks disse cabisbaixo. -Eu não poderia te contar ainda, mas as questões se agravaram.

- O que é essa Profecia Primordial? - Kaique perguntou curioso, era um dos que como eu não sabiam.

- Uma profecia antiga - Dillan se pronunciou, Hanks se surpreendeu com suas palavras. - Já ouvi algo sobre isso no meu chalé. Uma profecia que trilha a jornada perigosa de um líder semideus e aqueles que devem o acompanhar...

Não saiu uma mísera palavra da minha boca, não consegui dizer nada. Fiquei parado, atônito com tudo o que acontecia.

- Hanks, isso tem a ver com...

-Sim - Hanks respondeu para Alice. - O tremor que houve no Mundo Inferior há dois dias, o tremor mais forte de toda a história.

O sonho, o maldito sonho passou por minha mente. Pedi aos deuses que não tivesse nenhuma relação com o que acontecia aqui, mas talvez fosse tarde demais para esperanças.

- Alguém está vindo, não é?! - Eu disse temendo minhas palavras.

- Sim - Hanks mostrou temor pela primeira vez. - Não são Titãs ou Gigantes, mas alguma coisa com tamanho poder para nos amedrontar...

- O que é mais poderoso que um titã ou gigante? - Luara perguntou preocupada.

- Um deus - as palavras saíram por instinto. - Um deus renegado e com fúria por muitos eons.

- E o que nós fazemos agora, Yushami?! - Fran se virou para mim. Ela não brincou quando disse, estava séria e tinha a expressão assustadora de uma guerreira pronta para arrancar algumas cabeças com o comando de seu capitão.

- Nós esperamos - disse ao me levantar. - Não importa o que ou quem está vindo. Não importa o que diz nos versos dessa profecia, não preciso ouví-la para saber que estaremos prontos para o que vier...

- E se estiver perto? - Kaique perguntou afoito.

- Faremos o que fomos ensinados a fazer - respondi, chamando a atenção de todos os meus amigos. - Nós vamos matar alguns monstros e proteger a nossa casa e o nosso mundo!

Ali estava, sentado na areia sentindo a maresia do mar. O cheiro salgado das águas era para mim como o perfume mais doce do mundo. As águas iam e vinham, a cada onda ao horizonte eu podia sentir meu sangue ferver com a mesma intensidade. Me fazia sentir mais vida, mais poder.

Encolhi as pernas entre minhas mãos cruzadas. Meus pés estavam sobre a areia fria por onde o mar passou em poucos minutos. Olhei para o sol da tarde e me senti mais grato por estar admirando-o novamente.

Então tudo passou em um flash por minha mente. O dia em que descobri ser filho de Poseidon. Minha primeira missão cumprida. A minha primeira conta do meu colar. Tudo fazia parte do meu passado onde me senti tão importante quanto poderia ser.

E a minha vida recente veio logo atrás. A carta de Airam na mesa do bar. A minha profecia da missão. Os monstros dos quais eu sobrevivi. Também senti a dor do raio que Fran me lançou. E por fim, o dia em que eu conheci Alice...

Ahhh! Aquela garota entrou contudo na sala de jogos. Batom vermelho, roupas pretas e lentes violetas. A garota que me fez duvidar de sua lealdade, mas que depois de mexer com todo o meu ego e minha personalidade, fiquei louco pela falta que seu beijo fazia.

Me vi tirando um sorriso alegre do rosto ao pensar em Alice Hyneong.

- Você está feliz de vez ou é só um sintoma colateral da anestesia da cura que Dillan e Mira te deram? - E Alice surgiu sentando ao meu lado com os seus tênis na mão.

- O-O que você está fazendo aqui? - Perguntei envergonhado como se ela tivesse lido os meus pensamentos, eu não era mais aquele cara superior que fazia as garotas se aproximarem, não quando aquelas de lentes violetas tinham você na palma da mão.

- Procurei você por todas as trilhas - ela respondeu. - E adivinhei que aqui seria o local mais próximo que se sentiria bem...

Sorri.

- Parece que você acertou...

O silêncio nos tomou, talvez porque muita coisa tivesse acontecido na parte da manhã. O garoto egocêntrico e narcisista e a garota gótica e valente, as duas pessoas desajustadas que juntas poderiam causar um incêndio como dois elementos voláteis.

Eu sabia que Alice estava preocupada com a revelação da Profecia Primordial, ainda mais quando descobrimos que eu era a peça principal. Ambos não dizíamos nada, mas sabíamos que era o que nos incomodava ali.

- Temos que falar sobre o que aconteceu mais cedo?! - Eu disse sem olhá-la, embora já sabendo de sua resposta.

-Não -ela disse no seu habitual tom raivoso com si mesmo e temendo algo que suas mãos não controlavam, sua vulnerabilidade.

- Tudo bem - balancei a cabeça vagarosamente.

Ficamos em silêncio novamente. Dessa vez, o canto dos pássaros que passaram pelo céu foi o único som que ouvimos no meio do silêncio gritante que nos percorria.

- Na verdade eu tenho algo a dizer. - Ela se virou para mim e inclinou as pernas para o chão, seus joelhos encostam na areia e sua mão se apoiou na minha. - Estou muito preocupada com o que aconteceu.

Alice estava afoita. Sua autoconfiança, sua raiva que escondia perfeitamente a garota delicada e terna, a sua independência, tudo estava longe de seu rosto preocupado e atônito.

- Eu fingi por muito tempo ser a garota marrenta que não se importava com o que os meninos diziam sobre a minha maneira de vestir - ela desabafou com os olhos firmados nos meus. - Fiz tudo isso para me esconder, para esconder o medo que eu tinha de sair para fora e ser atacada por um monstro. Eu tinha medo de não me acharem com caráter para ser uma filha de Hades, de ser uma zé-ninguém. Eu não queria parecer uma órfã de pai e mãe...

- Ei! - Eu levantei seu queixo em minha direção. - De todas as pessoas que eu conheço, você é a mais perfeita Alice. Você age como realmente é, diz o que pensa não importando com os estereótipos mesquinhos. Você é assim...

Ela se emocionou ao perceber a sinceridade em meus olhos.

- Eu fingi por tanto tempo - ela continuou contendo uma de suas lágrimas - e agora estou com muito medo. Quase perdi você em uma missão perigosa e agora essa profecia...

- Não fique - peguei sua mão e ela se assustou. - Você é corajosa, Alice. Vi enfrentar um cão infernal que quase quebrou minhas costelas, e ainda assim o fez comer poeira.

- Você tem tanta fé assim em mim?

-Desde que percebi que havia mais além da das suas lentes violetas - respondi com um sorriso. - Agora, precisamos esconder nosso medo. Precisamos nos preparar para o que estiver vindo...

- Enquanto não chega, podemos aproveitar a pouca paz que nos resta - ela disse aliviada. - A propósito, vou ganhar a primeira conta no meu colar no fim do verão...

Sorri entusiasmado para ela, afinal, ganhar mais uma conta no seu colar era sinal de que sobreviveu mais um verão.

Já passava das seis, o sol começou a desaparecer. Apolo com sua carruagem levava o sol e Artemis surgia com a lua - uma verdadeira explicação poética para dizer que anoitecia.

Alice e eu caminhamos de volta aos nossos chalés. Nenhuma palavra sequer durante o trajeto, nem me atrevi a dizer o quanto estava pensativo depois da nossa região mais cedo.

Antes que eu entrasse no chalé de Poseidon, ouvi cascos vindos dos chalés mais abaixo batendo em minha direção.

Então vi o sátiro Minniot, com os cabelo castanhos bagunçados e com as patas desajeitadas.

- B-boa noite - ele disse recuperando o fôlego. - Tenho isto para te entregar.

Um papel dobrado com o selo Ω em vermelho e bronze. Droga! Eu odiava cartas desde que elas diziam para você sair numa missão.

- O-Obrigado?! - Naquele instante, não podia saber se era bom receber uma carta.

- Ah! - Ele disse me olhando empolgado. - Você foi irado nessa missão. Todo mundo diz que quase morreu, isso faz de você um herói.

De tantas coisas que já ouvi, ser chamado de herói era a mais gratificante. Ter pessoas acreditando em você, mesmo que muitas vezes sua estupidez e ignorância eram controvérsias ao título, ainda tinham pessoas que acreditavam em mim.

Minniot saiu em galope rumo a um grupo de sátiros entre a lateral do chalé de Dioniso e de frente ao chalé de Hécate.

Fui para dentro e me sentei na poltrona. Abri a carta e tirei o papel dobrado. As letras eram douradas e no fim da filha havia o símbolo de um caduceu.

Carta de convocação ao senhor Yushami Thunder, filho de Poseidon.

O conselho olimpiano está o intimando para comparecer ao Olimpo durante os próximos dois dias. Assuntos pendentes devem ser esclarecidos.

Atenciosamente, do deus mais rápido que o sinal de sua internet.

Hermes e seus fiéis escudeiros,

George e Martha.

Isso era extremamente ruim, tipo, muito ruim. Eu teria que fazer uma viagem ao lugar culpado de todos os meus problemas como um adolescente problemático, o Olimpo.

Minha vida já estava completamente ferrada, e agora teria assuntos para resolver com os seres mais prepotentes do mundo, os deuses gregos.

🌊🔱🌊

Sim, agora faltam exatamente dois capítulos para terminar o livro - mas nem sempre é o fim hehehe

Alguém aí surtando com a Profecia Primordial? HAHA... Espero que estejam bastante curiosos!

Xoxo de algas.
Johnny

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