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XXXVI: O Poderoso filho de Poseidon

- ELE ESTÁ DORMINDO há quatro dias, Hanks!

- O antídoto de Mira está lutando contra o veneno de górgona, Alice.

A luz incomodou meus olhos quando os abri vagarosamente. Meu corpo ardia e queimava, como se um caminhão tivesse passado por cima de mim e depois me queimado com uma maçarico.

Eu estava na enfermaria, na verdade já estava sendo um hábito estar ali. A última coisa que me lembro era expelir meu sangue pela boca e ver Alice olhando para mim.

Alice. Eu havia ouvido sua voz. Me virei para o lado lentamente e a vi assustada ao perceber que me mexia.

- Pelos deuses, ele acordou! - Alice levantou a sua cabeça e debruçou sobre mim. - Yushi. Não se mexa muito, você ficou quatro dias desacordado.

- E-Eu m-morri? - Minha voz estava falha e rouca.

Ela sorriu para mim.

- Não - disse rindo passando a mão por meus cabelos. - Você estava muito ruim, mas Mira conseguiu a cura. Você vai ficar bem...

- O-Os monstros...

- Pense em ficar bem agora, depois falamos disso - ela pôs o dedo em minha boca e beijou minha testa.

Eu adormeci mais tranquilo. Um sono mais leve e aconchegante como se Morfeu me carregasse em seus braços com um travesseiro de penas de ganso.

- Você precisa ficar calado, Trevor! - Ouvi a voz de Luara assim que comecei a acordar. - Se acordar meu amigo eu juro que arranco...

Eu abri os olhos e eles se espantaram comigo. Dessa vez o sol estava mais intenso, meio-dia talvez.

- O-O que aconteceu? - Perguntei a ela com uma forte dor de cabeça me incomodando.

- Demos uma cura para você - Mira disse ao lado de Trevor. - Raízes de uma árvore com propriedades curativas, Jubokko. Ah, uma dose de ambrósia e néctar também...

Ainda demorou processar tudo aquilo. Eu podia ver carneirinhos pulando a cerca e estrelinhas rodando a minha cabeça ainda.

A dor na cabeça diminuía. Meus ouvidos pararam de zumbir e conseguia sentir meus dedos do pé de novo.

- F-Fran...

- Ela ficou assustada com o que aconteceu - Luara disse aborrecida. - Claro que pediu um castigo para Hanks pelo que fez com você.

- Fran é uma boa pessoa - Mira indagou confiante. - Talvez não tenha demonstrado isso ainda.

- Ela acertou um raio nele - Luara não acreditava em Mira - Pessoas que são atingidas por raios dificilmente sobrevivem.

- Sou um sobrevivente - disse rindo, minha barriga doeu. - Ai!

- Não é não - Trevor respondeu com um riso. - Você é o Flash...

- Flash é aquele cara que corre rápido né?! -Luara levantou uma sobrancelha, confusa.

- Sim - Trevor revirou os olhos. - Eu tenho muito o que te ensinar sobre o mundo adolescente.

Mira e eu rimos deles enquanto Luara suspirou brava.

- Temos que comemorar sua jovialidade - Trevor estava tramando alguma coisa, seus olhos mirabolantes e psicóticos nunca me enganaram. - Hanks quer fazer uma noite na fogueira no Anfiteatro hoje, mas podemos fazer uma festa secreta...

Noite dos Garotos? Não tinha mais vibe para isso, acho que toda a minha euforia foi por água abaixo quando eu caí.

- A-Acho que não vai dar...

- Qual é, Yushi?! - Trevor bateu com cuidado em meu ombro. - Cadê aquele garoto rebelde que gosta de desafiar tudo?

- Ele foi curado com o antídoto - Mira respondeu, aliviada. - Agora vocês vão para suas atividades enquanto levo Yushami para seu chalé.

Luara acenou para mim e logo saiu atrás do filho de Hades. Mira sorriu para mim ao pegar meus sapatos nos pés da cama.

Naquele momento olhei para minha mão esquerda, ficaria incomodado se não olhasse. Não havia nada ali, apenas um corte cicatrizado como se acabasse de tirar os pontos, estava restaurado de novo.

Um trilhão de coisas passou pela minha cabeça. A primeira delas é que os deuses são impertinentes demais, mas não ouse falar da ignorância deles ou então você perde "sua benção" apenas por se revoltar.

A segunda era que Yushami Thunder sempre teve medo da morte e que a cada dia que se deitava, pensava em tudo de bom que havia feito com medo de que fosse o último momento para isso.

A terceira era que, quando coisas ruins começam a acontecer, você precisa estar vivo para ver o seu mundo cair ou estar lá para tentar sustentá-lo até o último suspiro.

- Espero que não esteja pensando porque ainda está vivo - Mira disse e eu me assustei. - Eu não leio pensamentos, mas essa é a primeira coisa que alguém pensa quando quase morre.

Dessa vez eu escapei. Yushami Thunder quase morto: 1. Tânatos me levando para baixo e Hades me recebendo: 0.

Depois dessa, me senti como um gato com sete vidas.

- Vista-se no banheiro da enfermaria e eu te espero lá fora - Mira entregou as peças de roupas dobradas para mim e fui até o banheiro.

Depois de me trocar, foi a primeira vez que me olhei no espelho e não enxerguei o cara que fui por tantos anos. Na verdade, toda a futilidade e narcisismo se foram quando não vi mais às olheiras depois de constatar uma das maiores conquistas que eu poderia ter: Eu sobrevivi.

Lá fora, Mira me esperava na varanda perto dos sinos de vento que assobiavam como árvores vivas - ou dríades que conversavam durante sua estadia nelas.

Caminhamos até o agrupamento de chalés, onde um bando de campistas chatos e medíocres me olhavam relutantes.

Mira me deixou na porta do chalé e disse alguma coisa como Estou com fome ou Peixes satisfazem uma raposa. Ela se foi rumo a praia e entrei para o meu chalé.

Fechei a porta e encontrei minha cama arrumada. Meu chalé estava num clima acolhedor, um vento passou como a maresia do mar e me senti mais vivo ainda.

Então, algo me chamou a atenção. Havia algo na poltrona no centro do chale, uma caixa que não fazia a menor coisa ideia de como ela chegou até ali.

Meus dedos coçaram ansiosos para abri-la, então tirei a tampa e logo me surpreendi com o que tinha dentro.

Um casaco. Claro que o verão não é a melhor época para se dar um casaco a alguém, mas você só pensa assim até ler a carta que o acompanha.

Esse casaco não é apropriado para um presente de verão, mas nunca esqueço seu aniversário.

Era do meu pai. Yushami Yamasaki, meu herói, aquele que lutou pelos direitos das crianças nipoamericanas e construiu este orfanato.

Assim como meu pai, você é um grande homem. Meu pequeno Yushami.

De alguém que te espera todos os dias, diretora Shan

Uma lágrima caiu do meu olho. A senhora Shan lembrou do meu aniversário e fora culpa do lugar onde estávamos para presentes demorarem tanto para chegar.

Ela ainda acreditava em mim como acreditava naquele garotinho de doze anos que se escondia nos corredores do orfanato. Ela escolheu o meu nome, o nome de alguém que foi muito importante na sua vida, seu pai.

"Você será forte como um trovão, meu pequeno." Me lembro de sua doce voz em meus ouvidos e o seu toque erguendo o meu queixo cabisbaixo. "Por que acha que se chama Yushami Thunder, hein?"

[...]

- Achei que gostaria de ficar mais tempo na cama depois do ocorrido - Hanks disse para mim quando nos encontramos na trilha. - Não, isso não é do seu tipo. Garotos como você gostam de se levantar e exibir sua jovialidade.

- Você definitivamente me conhece - sorri para ele. Passamos perto dos bosques e vi um grupo de centauros correrem selvagemente para dentro das matas. - Tão diferente dos seus irmãos centauros...

- Sou como meu tutor Quíron - Nelson disse para mim quando bagunçou meu cabelo. - Ele era o centauro civilizado, treinou os primeiros heróis do Acampamento Meio-Sangue. Aquiles, Enéias, Jasão, Asclépio, Atalanta e Perseu...

Uau! Quíron era o colecionador de heróis.

- Afinal, onde está hoje? - Perguntei a ele e me olhou confuso. - Digo, ele foi o seu tutor, te ensinou a treinar os heróis. Quíron ainda está vivo?

- Mas é claro - ele tirou um sorriso. - Lembra que há quatro dias Fran Bowell falou que Quíron a encontrou no Reino Unido?

- Tinha me esquecido completamente - respondi relutante ao lembrar da garota.

Passamos por toda a trilha do acampamento. Campistas molhados nas canoas no lago. Loucos e sem noção escalando a parede de lava. Filhos de Apolo e Ares treinando arco e flecha.

- Noite da fogueira hoje! - Ele bateu em meu ombro eufórico. Era a típica noite em que ouvíamos histórias e feitos de semideuses antecedentes. - Agora, acho que alguém quer te ver...

Eu olhei para o banco próximo a trilha e ela acenou para mim. Alice estava ali, com um vestido preto aos joelhos, sapatos de couro e um colar cujo pingente era uma esmeralda.

Caminhou até mim e parou na minha frente. Escondeu seu cabelo atrás da orelha como sempre fazia quando estava com vergonha.

- Vivo e novo em folha - eu ergui os braços em alívio. - Sou o mesmo cara de novo...

Ela sorriu sincera e então mudou sua expressão. Eu reconheci aquela expressão irônica e persuasiva, a mesma da nossa noite na caverna.

- Acho que você está até melhor - Alice disse rindo ao se aproximar. Colocou suas mãos na minha cintura e olhou para cima em busca do meu rosto. - Se me deixasse sozinha eu juro que iria te matar de novo.

Ri muito exibido.

- Achei que homens como eu são apenas objetos sexuais para mulheres como você - disse com um sorriso malicioso.

- Sempre abrimos uma exceção - Alice disse antes de erguer seus pés e agarrar minha cintura.

Minha boca ainda lembrava do seu beijo. E eu ainda me lembro de como era louco por seu perfume sedutor. Não se intimidou, fechou os olhos quando pus minhas mãos atrás de seus cabelos.

- Uau! - Disse excitado. - Esse beijo foi...

- Não se acostume! - Ela passou os dedos em seus lábios fingindo desagrado. - A propósito, achei que teria que fazer um duelo com outra pessoa...

- Eu vou estar aqui por muito tempo, gótica - pisquei e lhe lancei um beijo. - Nos vemos mais tarde!

Ela sorriu e balançou a cabeça. Deu às costas e caminhou rumo ao agrupamento de chalés.

A tarde se foi muito rápida, na verdade não me importava muito agora. Era um pouco estranho, de vez em quando podia sentir o gosto metálico da morte em minha boca - acredite, Alice me fez sentir uma vez. E agora eu estava calçando os meus tênis quando as trombetas de concha soaram.

Normalmente era a hora de ir para o refeitório, mas como era uma Noite na Fogueira, o jantar era servido no Anfiteatro enquanto Hanks contava histórias de grandes feitos dos heróis do passado.

No corredor dos banheiros atrás dos chalés, os campistas faziam uma fila indiana como cidadãos civilizados esperando na fila do banco. Logo, todos caminhamos pela noite escura até o Anfiteatro.

A fogueira estava acesa como sempre, dessa vez o seu fogo era mais alto. Mesmo a brisa da noite do verão sendo fria às vezes, o fogo nos aquecia mesmo estando no centro do local.

Hanks vestia um casaco sobre a camiseta laranja e tinha uma aljava pendurada no seu dorso. Seu arco estava no chão próximo às suas patas traseiras de centauro.

Os semideuses se sentavam em fileiras de acordo com o seu parente divino. Obviamente, essa era uma das desvantagens de ser filho único.

Numa distância de três metros à minha esquerda, Mattheo Luka e Fran Bowell estavam sentados. Não quis reparar no quanto a garota que atirava raios era irritantemente linda, mas os olhos azuis chamaram atenção.

Blrrr! Nenhuma garota tinha tanta beleza quanto Alice Hyneong, mesmo que fossem filhas de Afrodite ou tivessem os cabelos mais hidratados do mundo.

Mattheo percebeu que eu olhava e acenou para mim. Mexi a cabeça com um sorriso forçado.

Meus braços tremiam de frio. Aqueci-os depressa para esquentar, mas me fez arrepiar como se acabasse de ser abraçado por um fantasma.

- Tudo bem? - Alice sentou do meu lado e tocou minha mão. Era ela quem fazia ter aquelas sensações, eram seus poderes. - Parece pálido...

- Pálido nunca mais - sorri para ela. - Espera, não pode se sentar aqui!

- Badgirls adoram fazer coisas que não podem - disse com malícia. Alice tocou meu joelho e começou a deslizar seus dedos pela minha coxa. - Sabe, garotas más gostam...

- P-Para! - Segurei sua mão depois de desviar meus pensamentos. - Alice você é....

Ela riu alto quando me viu cheio de vergonha.

Hanks pediu os filhos de Apolo para rugirem os tambores depois de cantarem uma sonolenta música de ópera. Os filhos de Hipnos quase caíram da arquibancada quando os tambores soaram.

- Senhoras e senhores - Sr D com o seu tom habitual de apresentação de teatro. - Hoje estamos aqui para uma das noites que men... Cof! Uma das noites mais entediantes para todos vocês.

Dioniso passou as mãos delicadas pelo seu cabelo ruivo e depois de analisar a sujeira de suas unhas como se nada importasse mais que isso, deu a palavra para Hanks.

- Hoje os filhos de Atena escolheram a história - ele explicou - , talvez para alguns possa ser uma história torturante...

- Se não for contar de quando a deusa Hera puniu qualquer uma das amantes de Zeus, qualquer história vale - Alice cochichou no meu ouvido com ironia.

- Uma história diferente. Reflexão e lição de vida - Hanks continuou. - Se atentem a história de Narciso, pois foi de sua origem que surgira a palavra narcisista.

- O Thunder sabe muito bem o que é isso! - Vicguis gritou e todos riram.

Não seria tão fácil me deixar com vergonha, ainda mais se fosse Vicguis Watson.

- Se passasse mais tempo cuidando de sua própria vida - disse mais alto com desdém - , não passaria tanto tempo achando os defeitos que eu tenho.

Nunca ficar calado é a melhor forma de se combater as ofensas direcionadas a você, mesmo que seja tão ofensivas quanto.

- Espero que todos se atentem - Hanks pareceu nos ignorar. - Há muito tempo nasceu uma criança, filha do deus do rio Cefiso e da ninfa Liriope.

"Narciso era uma criança com tamanha beleza que encantaria a todos no seu futuro. Curiosa a mãe o levou para um oráculo assim que deu a luz. Então Liriope soube que o filho viveria muito tempo, mas nunca deveria conhecer a si mesmo.

Narciso cresceu e atraiu muitas donzelas, mas nunca achou em nenhuma delas beleza o suficiente para ser digna de seu amor e companhia..."

- Isso deve me lembrar alguém?! - Alice disse com cinismo para mim.

- Nem sou tão narcisista assim - dei de ombros antes de voltar minha atenção a Hanks.

- Então certo dia o destino mostrou que as coisas sempre acontecem como predestinado - Nelson Hanks continuou.

"Certa vez quando caçava, a ninfa Eco ficou completamente apaixonada quando o viu. Recusada como todas as outras, ficou com o coração completamente desolado.

Eco pediu ajuda a deusa Nêmesis pelo garoto ter despedaçado seu coração. Então a deusa do equilíbrio e da vingança divina lançou uma maldição..."

- Que Narciso se apaixone profundamente, mas não consiga possuir a sua amada - Alice disse ao mesmo tempo que Hanks.

Olhei desacreditado para ela.

- O quê? - Percebeu minha surpresa. - Também faço o meu dever de casa.

- E num dia quando Eco atraiu Narciso para perto de um riacho - Hanks disse com todo o pesar do mundo - , o homem encontrou no reflexo da água a coisa mais bonita de sua vida: a si mesmo. Narciso nunca mais saiu dali, se definhou até a morte admirando a sua própria imagem na água...

Um silêncio tomou conta do Anfiteatro. Histórias como essa causavam um tédio total - acreditem, as piores são as mais contadas.

Hanks então olhou para os filhos de Apolo e pediu que tocassem uma música, a mais agitada daquela noite. Não era rock, mas os filhos de Apolo sabiam agitar.

A chama da fogueira crescia quando cada um oferecia um de seus alimentos para seu parente divino. Esperei que Poseidon sentisse o gostinho do pão de alho e meu melhor pedaço de carne.

- Jantar por aqui não é tão ruim assim - Alice disse antes de limpar o molho no canto de sua boca. Seus dedos passaram cuidadosamente e ela deu um sorriso depois de ver o batom vermelho sair junto com o molho da carne. - O quê?!

- Você fica muito bonita assim - disse pela primeira vez. Alice era a única garota que conseguiu segurar as rédeas por completo de um homem como eu, foi ela quem mostrou o que era aquele sentimento diferente no peito. - Cof! Quer dizer, v-você fica bonita de qualquer jeito. Batom, sem batom. Roupa. Sem roupa...

Ela levantou as sobrancelhas de surpresa.

- Não! Quer dizer, não que eu queira te ver sem...

- Yushi! -Ela parou a sua mão em frente a minha boca e me acalmei. - Você fica muito bonitinho com vergonha...

Eu sorri para ela. Definitivamente aquilo era a nossa maior progressão em muito tempo. Há alguns dias Alice disse que um cara estúpido como eu nunca seria seu amigo, mas a minha nova personalidade fez alguns milagres para nós dois.

Ela sorriu para mim quando continuei a observá-la admirado. Quis esconder seus olhos de vergonha, mas ergui seu queixo.

Fechei meus olhos e inclinei meu rosto em sua direção. Pude sentir seu fôlego falhar bem perto do meu rosto. Senti o cheiro de seu perfume e aquilo me deixou completamente louco. Foi a minha primeira certeza em muito tempo: estava completamente apaixonado por ela.

Meus lábios tocaram os seus. Não me importava com todos os outros nos olhando naquele momento, eu só queria continuar beijando-a e beijando-a para sempre.

Aquele beijo foi diferente, talvez porque houvesse sentimentos diferentes. Não era mais o patife e medíocre querendo um beijo, era um homem apaixonado que necessitava de sua amada; seu corpo, sua boca, seu perfume, tudo lhe fazia inteiramente apaixonado.

- Uau! -Alice suspirou assim que nossos olhos se encontraram novamente. Eu apertei sua mão e ela se surpreendeu com isso. - O que foi...

- A última coisa que eu me lembro antes daquele apagão é seu rosto sendo a coisa mais bonita do meu dia -disse para ela com dificuldade. Expressar o que sentia pode ser difícil quando está com medo de contar tudo e se machucar.. - Alice eu gosto de você como nunca gostei de ninguém antes. Você me deixa louco quando me faz mais vulnerável do que qualquer outro. Alice eu te...

Boom!

A chama da fogueira tornou-se uma coloração esverdeada, era puramente fogo grego. O fogo tomou forma a cada instante que crescia, uma serpente que passava a altura das arquibancadas mais altas.

Todos gritaram de pavor - principalmente os filhos de Hipnos que acordaram assustados. Os filhos de Apolo pegaram seus arcos, mas então uma voz reptiliana assombrou a todos nós que paralisou todo o nosso corpo.

A criança completou sua missão. De mortal a herói.

O filho do mar está próximo ao seu destino.

O Poderoso filho de Poseidon está preparado para o combate final.

A serpente então mergulhou rumo ao chão. Hanks e Dioniso taparam os rostos quando a cobra de fogo grego se dissipou em uma fumaça esverdeada.

Todos, qualquer um que estivesse ali, olharam exclusivamente para mim. E eu estava mais confuso que qualquer um, afinal, aquele local já me trouxe problemas demais na última semana.

E então quando todo o meu corpo ainda tremia, me lembrei do maldito sonho. Eu soube que algo estava por mim e algo lá no fundo me dizia que todo o meu treinamento não seria suficiente.

Eu precisava ser mais se quisesse salvar cada pessoa ali. Soube que meu destino estava fadado, porque alguma coisa estava próxima e eu, no fundo soube que seria um soldado do combate final.

🌊🔱🌊

Oiiiii galera.
Aqui estou eu recompondo minhas lágrimas depois de lembrar que faltam 3 capítulos para a história acabar.

Então pessoal, esse capítulo teve algumas recaídas, mas amei as cenas hilárias de Alice e Yushami. Como podem ver o filho de Poseidon não é muito bom em se declarar...

Por hoje é só isso galera. Não esqueçam de tomar água e se cuidar durante essa pandemia próxima ao fim.

Espero vê-los em breve de novo.
Xoxo.
Johnny

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