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002

— A lança está realmente aqui, seu pamonha? Intrigante, mas até que faz sentido. O soldado era romano, afinal.

Conjurando uma Ponte de Eistein-Rosen com a lendária arma que um dia foi de Odin, o Pai de Todos, Maçã do Éden e eu nos apresentamos no local onde Longinus se encontrava em repouso. Não exatamente à frente do artefato, é claro, mas o mais próximo que era possível chegar por meio de magia nórdica.

No pátio da prisão mais segura em todo sistema solar, e talvez até um pouco além.

O ponto mais desolado do submundo.

A prisão do Tártaro.

— Não é por ele ser romano que a lança está aqui, shinigami. A verdade é que por muitos séculos Longinus ficou guardada com a Igreja, passando de um ponto a outro durante o curso da humanidade. Antes de vir para cá, ficou escondida em um ponto especial no Vaticano, o que deve ter sido motivo de Gabriel e Uriel terem criado o Salvador por lá. Contudo, o que aparentemente eles não sabiam é que a lança foi movida pela Mythpool após a Segunda Guerra Mundial e a criação do Tratado de Valhalla. Zeus decidiu que seria mais seguro se as armas mais poderosas fossem aposentadas aqui, você sabe, para evitar maiores conflitos de poder.

Enquanto explicava para o Rei dos Shinigamis sobre o porquê de tal esconderijo, nós começamos a caminhar na direção do que seria a literal entrada para as profundezas daquela prisão. Uma torre, que mais parecia um farol, e que da distância inicial da qual a observei aparentava ser feita de um fosco mármore negro, mas conforme me aproximava, ficou nítido de que se tratava de adamantina enegrecida, provavelmente fortificada com algum tipo de feitiço.

O céu daquele lugar esquecido pela vida era coberto por nuvens esverdeadas, que pareciam seguir a um horizonte infinito, cujo os detalhes não era possível ver por conta das muralhas de ouro olimpiano que nos cercavam implacavelmente.

— Ou talvez eles não quisessem que o Salvador tivesse a posse, seu pamonha.

— Como? "Eles" quem?

— Esse tal de Gabriel e Uriel. Talvez eles sabiam onde a lança estava e não quiseram dar ao Salvador tamanho poder. Eles são arcanjos, não é possível que a arma que tudo pode matar ficaria longe dos olhos deles.

— Bem, é uma boa teoria. Eles não conseguiram deter a própria criação sem ela, image se estivesse em posse. Tudo já teria sido aniquilado.

Seria o verdadeiro fim dos tempos, nada sobraria, e até mesmo outros planetas e reinos poderiam ser afetados.

Enfim.

Apesar do pátio ser exaustivamente espaçoso, nós chegamos a poucos metros da entrada definitiva para onde se encontrava nosso objetivo, e diante da porta principal, nós avistamos um homem sentado, com os joelhos dobrados para cima onde seus braços esticados usavam de apoio. Em uma das mãos, uma garrafa de vinho, sem dúvidas, e a outra, segurava não tão firme a haste de uma grande foice dourada.

Meu conhecimento místico não me deixava enganar sobre ele ser um guardião, já que as Fúrias deveriam proteger essa entrada, se elas não tivessem sido mortas pela Vontade de Deus.

Quem poderia ser, então?

E ao que eu estreitava meu olhar em pensamento profundo sobre a identidade daquele porteiro, Maçã bateu suas asas angelicais e tomou a frente em nossa excursão, se colocando flutuante entre mim e aquele homem misterioso.

Ela o conhecia? Como Rei dos Shinigamis não seria estranho se ela tivesse afinidade com os residentes do submundo, certo?

— Ei, seu pamonha. Você mesmo com a garrafa na mão, tire os olhos dela e olhe aqui pra frente.

— ......

Okay, ela não o conhecia, só estava sendo imprudente.

— Ei, ei, aqui! Garota nua com asas chamando. Grandes peitos, belos glúteos, bem branquinha... ei, pare de olhar essa garrafa! Como essa garrafa consegue ser mais chamativa do que eu, hein?!

E no intuito de cessar aquele espetáculo do Rei dos Shinigamis, eu caminhei até seu lado e gentilmente toquei seu braço.

— Deixe comigo — e me voltei para o homem adiante. — Bom dia... talvez. É, eu sou Daigo Kazuo, mestre das artes místicas, e essa aqui é Maçã do Éden, Rei dos Shinigamis, deve ter ouvido falar dela já que é a deusa da morte mais poderosa e... você é...?

— Hmph...

E o homem sentado, sem tirar os olhos de sua garrafa de vinho, começou a rir.

Ele começou a rir e sua risada cresceu e cresceu, até que parecia que ele havia perdido o controle de sua gargalhada, como se não conseguisse parar nem para respirar.

— Você está bêbado?

E à minha pergunta sincera, ele interrompeu sua copiosa risada de uma só vez; um corte seco, onde no mesmo segundo em que ele ria, ele deixou de sorrir.

Ele me fitou com seus olhos tão dourados quanto a ceifadora que estava em sua mão. E sua feição, agora ranzinza, não combinava muito com o amarelo-claro de seus cabelos e muito menos com seu corte de jovem dinâmico.

Ele não era jovem, nem se quisesse.

Na verdade, sua aura dava a impressão de que ele tinha incontáveis milênios de vida. E suas vestes escuras e surradas pareciam confirmar isso.

— Eu estava esperando por vocês — disse o homem, se colocando de pé com ajuda do cabo de sua foice. — E eu sei exatamente quem vocês são, e o porquê de estarem aqui. Eu já vi várias linhas temporais pelos olhos de minhas variantes, e você, Daigo, é o menos inútil de todos os seus iguais, parabéns. Já a mocinha aí... e que bela mocinha... ela, sim, é extremamente útil. Mas não neste fragmento do espaço-tempo esquecido pelas mãos do destino.

— O que quer dizer, seu pamonha?

— Hmph, esta linha do tempo já está fadada ao fracasso. Vocês chegaram tarde. Ano passado eu enviei um jovem, Noel alguma coisa, para seis anos no passado, e pelo o que assisti, ele consertou as coisas. Daí, um destino pior do que este nosso aconteceu, algo pior do que o Salvador. Por sorte, o Daigo de lá consertou as coisas, rebobinando o tempo e criando um nó no meio do multiverso. Isso resolveu as coisas por um tempo, apesar de ter gerado algumas falhas como a coexistência de Yuna e Maçã do Éden. Claro que, tudo isso já estava escrito por algo maior do que a existência do próprio fluxo do tempo. É quase como se fossemos apenas personagens de alguma sátira, não acham?

Foram informações jogadas ao vento o que tornava difícil compreender se aquele homem estava delirando sobre múltiplos universos ou se tudo aquilo era bastante sério. Saber quem ele era ajudaria muito, a propósito.

— Eu sou Cronos. Se é o que tanto questionam na cabeça de vocês. Senhor do Tempo, pai de Zeus, Rei dos Titãs, e nesta linha do tempo... guardião do Tártaro, e um alcoólatra.

Fodendo Cronos?!

E ele disse que é o guardião deste lugar?

— Hmm, Cronos, é? Eu esperava uma aparência mais intimidadora vinda de você, seu pamonha. Talvez tenha te conhecido em uma época ruim.

— Sim... péssima época, Rei dos Shinigamis. Mas acredite, esta é uma das minhas melhores versões. Nós, deuses do tempo, somos os mais afetados pelas mudanças em uma linha temporal. Alguns são destruidores tão horríveis quanto o Salvador, outros são pacifistas, e outros manipuladores. Vocês têm sorte de ser eu quem estou aqui.

— Bem — comecei —, acredito que não teremos problemas com você, então...

— Não é bem assim, Sr. Kazuo. Não posso simplesmente permitir que vocês adentrem o salão de armas e usem a Lança de Longinus para seja lá qual plano que criou e tudo acabe como em uma boa peça de teatro. Esta linha temporal está fadada ao fracasso, isso já está escrito. E é assim para que um plano maior se concretize que está além desta nossa existência. Mesmo que sua ideia resolva esta nossa situação, eu não posso permitir.

— O quê? Está me dizendo que não vai nos ajudar? Você é tão vítima quanto nós, Cronos.

— Hmph, não necessariamente. Assim como sua amiga aí ao lado, o Salvador não é capaz de me matar como fez com tantas outras divindades. A menos que ele esteja com Longinus, é claro. E além disso, esta linha do tempo precisa se manter assim para que uma linha ao lado siga corretamente.

Tsc, como é?

Aquele cara só poderia estar brincando comigo.

Não tinha como evitar que o sangue me subisse à cabeça.

— Seu merda! Quer dizer que precisamos viver em um apocalipse tortuoso para que outros possam viver em paz?! Eu não aceitarei isso.

E eu estava falando sério sobre aquilo.

Bati as laterais de meus punhos duas vezes e em seguida cruzei meus braços em X, apenas para que depois tomasse uma posição de combate, evocando ao redor de meus pulsos auréolas de energia púrpura que aumentariam a força de meus socos o bastante para fazer o Senhor do Tempo retirar o que dissera.

— É assim que deseja, mesmo? — Cronos brandiu sua foice como se já soubesse da resposta que receberia. — Está disposto a enfrentar um titã pela chance, por mais que pequena, de salvar o seu planeta?

— Que escolha eu tenho? Ou morrerei aqui, ou morrerei lá fora. Não é só uma questão de tempo? Não faz diferença.

— Hmm. Corajoso. — Então, ele se voltou para Maçã. — E você, Rei dos Shinigamis? Pretende realmente correr esse risco? Você tem seu próprio mundo e não pode ser morta por um mero robô, por mais poderoso que ele seja. Os mortais são somente parte do seu trabalho, por que está fazendo isso?

Como se distraída por seus próprios pensamentos, a pergunta de Cronos pareceu pegá-la desprevenida. A deusa da morte soluçou e saltou as sobrancelhas, antes de iniciar o processamento de dados que compunham o questionamento do titã para que pudesse enfim respondê-lo.

— Ah... bem, pareceu ser divertido quando ele me convidou. E eu acredito na ideia desse humano. Até porque, se toda a raça humana for erradicada, as coisas se tornarão extremamente tediosas para mim e para os outros shinigamis.

— Hmm. A sua motivação é bem mais infantil do que eu imaginei.

E o Senhor do Tempo sorriu, baixando o olhar.

No momento seguinte, ele baixou sua foice.

Então, deu dois passos para o lado, afastando-se da entrada definitiva para a prisão do Tártaro.

— Podem passar. Não pretendo mais impedir vocês.

— ......

Hã? O que exatamente Cronos estava fazendo ali?

— P-Por que? — Indaguei. — Qual motivo dessa mudança de opinião tão repentina?

— Ora, é só uma questão de tempo, não é? Então, que diferença faz eu tentar impedi-los. Além do mais, o Rei dos Shinigamis está em posse da lança Gungnir. Se eu os enfrentasse em minhas condições atuais, eu possivelmente seria morto, já que essa arma um dia também esteve no mesmo salão onde Longinus se encontra. Uma pena ela não ser poderosa o bastante para acabar com a Vontade de Deus, não é mesmo?

Pois é.

Era uma verdadeira tristeza.

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