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Se existe uma história que eu acredito que deva ser contada, essa história só poderia ser sobre Slim Shady, e creio que não há outra mais interessante em minha vida.

Quando a conheci, minha carreira como mercenário estava ainda em seus primeiros meses, mas naquele ponto eu já havia conseguido algum respeito realizando alguns trabalhos para a Yakuza e até mesmo para o governo, o que me permitiu conseguir um lugarzinho no famigerado Hotel Mandarim.

Hmph, você não conhece?

Pois eu explicarei. O Mandarim é um lugar seguro para os maiores mercenários sobrenaturais, ou envolvidos com o mundo paranormal, que existe no Japão. Na Terra do Sol Nascente, nenhuma entidade estava acima das politicas do Hotel, e lá dentro, todas as regras deveriam ser respeitadas. Qualquer um, tecnicamente, poderia se hospedar no local e curtir a estadia, usufruindo de todos os benefícios disponíveis, como a sauna, academia, as piscinas, e o cassino. O lugar era um parque de diversões. No entanto, para se hospedar era necessário ser indicado por alguém, e geralmente esse alguém era, ou muito envolvido com o crime, ou muito envolvido em esquemas governamentais.

Não era algo fácil de se conseguir.

A indicação só poderia ser reconhecida por uma moeda de adamantina especial, ou se feita pela pessoa importante pessoalmente na recepção.

Mas para Shady, aparentemente foi aberta uma exceção.

"Ei, seu pamonha. Você mesmo."

"Hmm?"

Eu apaguei o isqueiro que estava prestes a acender o cigarro em minha boca, e ergui meu olhar, apontando-o na direção da voz que parecia ter me chamado.

Naquele beco escuro, dificilmente eu teria notado aquela garota sentada no chão, com as costas apoiadas em uma lixeira. Sua beleza era terapêutica, apesar do grande ferimento um pouco abaixo das costelas, cujo sangramento ela estancava com uma mão. Seu físico era notável pelas suas curvas e estilo atlético; pernas fortes com belas coxas, seios fartos. E mais acima, um rosto angelical, com olhos azuis penetrantes e um belo cabelo negro.

Mas o que ela vestia foi o que mais me deixou curioso. Não pela calça legging que realçava os traços de seus músculos, ou pelo top que sufocava o seu par de peitos, mas por um intrigante gorro cinza que coroava sua cabeça.

"Parece que está com problemas, moça"

"Na verdade, não. Vai regenerar, só está demorando mais do que costumava."

"Ah... claro. E o que você é? Anjo caído, arma biológica?"

"Hanyou. Metade humana, metade youkai, apesar de eu estar com algumas pendências nessa segunda parte."

Absolutamente eu não fazia ideia do que ela quis dizer com aquilo, mas mantive-me em silêncio dando espaço para que a garota continuasse a se expressar.

"Você está indo para o Mandarim, não está? Você é um hóspede lá também, eu sei."

"É, eu estou voltando para lá, sim. Quer uma carona, imagino. E alguém deve estar atrás de você, visto sua situação atual."

"Gosto de caras espertos. Mas fique sabendo que eu poderia me resolver sozinha se..."

"Tá bom, deixe-me ver isso aí."

Retirando meu cigarro da boca e o guardando de volta no bolso de meu casaco, eu me agachei mais próximo a ela e gesticulei com a cabeça para que ela afastasse sua mão do ferimento.

E a coisa não era nada boa. Um buraco profundo composto por paredes de carne devastada.

"O que houve?"

"Tiro de escopeta."

"Deve ter pego raspando, imagino."

"Foi à queima-roupa, seu pamonha. De raspão não estaria tão feio."

"Ah, claro. Você não é humana, verdade."

A garota esboçou um sorriso fraco. Acho que estávamos nos entendendo de algum modo. Ou ela só estava tentando ser afável para que eu não desistisse de ajudá-la. Algo que, certamente, eu não pensaria em fazer com uma dama daquele porte.

"Vamos, passe seu braço por aqui. Agora eu vou te pegar por aqui..."

Fazendo-a abraçar meu pescoço, eu a ergui em meus braços como se fossemos iniciar uma lua de mel, e após ajeitá-la, comecei a caminhar de volta para fora daquele beco, indo sentido ao Hotel Mandarim, cuja torre que era foi logo possível visualizar ao sairmos da viela.

"Belos tênis. É um Max Aura 5?"

"Max Aura 4. Acho o cinco um pouco esquisito."

Eu respondi com um salto de minhas sobrancelhas e continuei caminhando com passos firmes, já que ela estava aparentemente sendo seguida. E como estávamos próximos, duas esquinas nos colocaram diante da entrada do Hotel.

O ponto de segurança.

Mais alguns passos e nada poderia nos tocar.

O único problema... é que havia um enorme homem careca, trajando um sobretudo púrpura que o cobria até os tornozelos, entre nós e a entrada do Mandarim.

"Ah, aí está ele" disse a garota em meus braços. "Só é uma pena que ele já cruzou a linha permitida. Seria divertido se ele nos enfrentasse."

Eu me mantive andando na direção do edifício, com a confiança de que aquele brutamontes não iria tentar nada de violento. Com as mãos ocupadas, eu não poderia puxar minha arma para me defender, ou mesmo para ganhar tempo. Eu somente poderia confiar nas palavras daquela jovem em meus braços.

"Nos vemos depois, Executor."

A garota disse ao passarmos do lado do grande homem, que se manteve imóvel, parecendo um armário plantado no meio do asfalto.

Não pude evitar um suspiro aliviado ao que meus pés tocaram a calçada de mármore, e então olhei por cima do ombro, só para notar que o homem já havia desaparecido.

"Então, moça, será que posso saber o seu nome?"

"Shady... Slim Shady."

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