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Ignis: 003

— Mas pelos céus, o que diabos aconteceu por aqui?! Um tornado passou pela cidade e não notámos? Guria! Explique-se!

— Ah, seu pamonha, você saiu?

— É claro que sim, não está me vendo aqui?!

De fato, eu não precisava latir de maneira tão rude com Yuna naquele momento, mas saber o que havia ocorrido para que a residência onde eu residia estava em ruínas ao chão era a única coisa que importava para minha curiosidade canina.

Dia 5 de novembro, algo por volta das 4:00 da manhã.

A narrativa retrocedeu duas horas no tempo para que esclarecimentos que julgo serem importantes sejam colocados à mesa.

Durante a madrugada desse dia, Ieda e eu ficamos no que a guria gosta de chamar de Sala das Máquinas, e no que eu gosto de chamar de porão, porque a guria-aranha estava realizando experimentos interessantes com a clavícula de um anjo, que também poderiam ser um tanto quanto arriscados. Assim, Yuna disse para que eu passasse a madrugada com ela até ela dormir ou até ela terminar de realizar o que estava tentando. E no final, ela acabou caindo no sono.

Não era para Ieda, supostamente, ter incrível resistência ao cansaço como sua senpai?

Enfim.

Ao que ela adormeceu, eu decidi sair daquele porão úmido, para relaxar em um local mais aconchegante, mas quando coloquei meu corpo canino para fora daquele cômodo subterrâneo, não havia mais lar-doce-lar.

Tudo ao redor era composto pelos destroços do que um dia foi a Agência de Combate Sobrenatural e Inteligência.

Um triste fim, se me permitem opinar.

Mas o que realmente atiçava minha curiosidade canina, era a causa de toda aquela destruição.

— Ei, ei, não precisa se irritar, seu pamonha. Eu também estou profundamente nervosa com esta situação.

— Não é o que me parece, guria.

A impressão que ela me passava ia na contramão do que ela expressava em palavras. Sentada sobre uma pilha de destroços duvidosamente ajeitada para ser um assento, suas pernas alvas estavam cruzadas uma sobre a outra, realçando os músculos de suas coxas. Vestindo seu corpo com apenas uma camisola branca e levemente translucida, com um decote bem aberto em V, seus seios competiam com seu colo para ver qual deles se destacavam mais em sua beleza. Ela não só apoiava seu tronco sobre seu quadril, mas também com suas mãos, devido a ligeira reclinação da parte superior de seu corpo, o que, em termos de evidência, dava vantagem para os seus seios na competição contra suas coxas. E falando em competição, sob a luz do luar da madrugada, o branco da camisola também iniciava uma concorrência com o tom da pele da guria. E essa tonalidade era o que mais deixava em ênfase o azul-escuro de seus olhos, juntamente com o negro daquela cortina sombria que ela chamava de cabelo.

E também o gorro cinza, claro. Como se já não fosse óbvio nesta altura do campeonato.

— Opa, Ulim, tudo bom? Sou eu, o 3k1. Acho que posso explicar...

— Eu sei quem é você, guri. Por acaso acha que minha memória canina tem desvios de armazenamento? Não coloque meu cérebro de lobo, líder de alcateia, no mesmo patamar que o seu, um personagem sem ilustração da série.

— Você não precisava quebrar a quarta parede para me magoar desse jeito.

— É verdade, Ulim, isso foi muito cruel, até para mim. Você não é assim tão rude. — E ela decidiu se colocar de pé, batendo a sujeira de sua camisola. — Não é só porque está irritado que pode dizer verdades tão naturalmente para os outros. Entenda que nem todos os personagens são bonitos para serem o rosto de uma franquia como nós dois, ou Ieda. Alguns são tão feios que provavelmente vão ganhar um mosaico sobre o rosto quando a adaptação para anime sair.

— Err, Yuna, você não está me fazendo sentir muito melhor, para ser sincero.

— Ah, não...?

E o agente, ou melhor, diretor da Mythpool saltou as sobrancelhas em uma espécie de resposta facial.

— Oh, certo. Então vamos mudar de assunto, está bem? O que você quer saber, Império das Pulgas, é o que aconteceu para que nós acabássemos assim, não é?

— Cuidado com a língua, guria. Mas, sim, é a única coisa que me interessa no momento.

— Okay, pois eu lhe contarei. Enquanto você estava na Sala das Máquinas com Ieda, o 3k1 e eu fomos atacados por dois deuses encarnados, e eles destruíram minha querida residência, como pode ver. Mas não se preocupe, eu já dei cabo dos dois. Sabe como deuses se perdem em autoconfiança e se tornam presas vulneráveis. Às vezes, eu acho que eles só estão enferrujados. Quando foi a última vez que eles lutaram para valer? Segunda Guerra?

Yuna olhou para o agente ao lançar sua questão, esperando algum tipo de resposta afirmativa ou alguma correção. Porém, o então diretor da polícia mitológica, parecia perdido em devaneios, provavelmente ainda pensando sobre os comentários que fizemos sobre sua aparência.

— Enfim, seu pamonha, foi isso o que aconteceu. Em resumo, claro. Mas creio que não preciso entrar em detalhes sobre minha luta contra eles.

— É, não precisa, guria. Phew. Me sinto aliviado, pelo menos. Saber que não foi você mesma a causadora desta demolição permite que eu volte a respirar naturalmente.

— Vou fingir que não entendi o que você quis dizer com isso.

— Ótimo. Isso me poupa de uma nova dor de cabeça. Mas, e agora, guria? O que faremos? Onde vamos dormir?

— Bem, o 3k1 aqui nos forneceu um espaço na sede da Mythpool e vai arcar com o custo da reconstrução da ACSI. O que é muito gentil da parte dele, já que o valor é bastante alto, considerando toda a mobília e o laboratório de Ieda.

— E-Ei, Yuna, que história é essa? Você disse que iria reconstruir tudo com um feitiço daquele seu livro.

— Sim, eu disse, não nego. Só que isso foi a trinta minutos atrás. Eu pensei bem enquanto estava sentada naquela pilha de destroços ironicamente com a mesma altura de uma cadeira, e entendi que isso não será possível de se realizar com meu conhecimento mágico atual.

— Você derrotou dois deuses em, o quê, quarenta minutos? E está me dizendo que não consegue reerguer uma casa?

— Melhorar meus atributos naturais com a energia mágica de uma lança lendária é muito mais simples do que dominar um feitiço que manipule matéria para reconstruir uma casa completa e sua mobília, que é uma parte crucial da agência. E, além do mais, isso é coisa para pensarmos depois. Primeiramente, eu preciso realizar a minha ação de cobrança com aquele que é o verdadeiro responsável por isto.

— Está querendo dizer que...

— Exato, seu pamonha. Ulim e eu iremos subir o Monte Kurama até o Diamond Floor, e aí eu vou acabar com essa palhaçada, desfigurando o rosto desse semideus italiano e compartilhando nas redes sociais para que o mundo todo saiba que não se destrói minha propriedade privada e se vive para contar a história. Eu não sou russa, afinal.

— Espera, guria, por que você está me envolvendo nessa sua ideia, hein? Eu realmente não vejo a necessidade de acompanhá-la nessa missão criada por valores pessoais.

— Ora, de jeito nenhum, Ulim. Nós somos como Holmes e Watson, preciso que você me acompanhe. Até porque, pretendo partir daqui a pouco, o que significa que estou com pressa, e consequentemente, preciso de sua velocidade sem igual para chegar lá o quanto antes.

— Como assim "daqui a pouco"? Você não acabou de enfrentar dois deuses?

— Relaxa, seu pamonha. Dois copos de água e estou pronta para uma nova rodada de violência.

— Bem, eu não vou tentar impedi-la de ir, Yuna. Entendo que já se decidiu. No entanto, não está se esquecendo daquilo que Cratos lhe advertiu? Sobre Nice, a deusa da vitória. Se ela estiver de fato com Alighieri, como irá vencê-lo?

— Hmm, eu já armei um plano para isso. E se meus cálculos estiverem corretos, não será tão difícil tirar Nice do caminho.

— Você tem um plano para derrotar alguém que é naturalmente invencível?

— Não. Meu plano é para fazer com que a deusa da vitória desista de vencer. E ele é embasado nas palavras de Shakespeare. "Combater e morrer, é pela morte derrotar a morte; mas temer e morrer, é fazer-lhe homenagem com um sopro servil".

— Mas nessa lógica, você morre de todo o jeito.

— Tsc, não é para se levar ao pé da letra, seu pamonha. Phew, vamos descer para a Sala das Máquinas. Explicarei melhor com uma xícara de café.

Hmph, francamente.

Passei a madrugada querendo sair daquele porão, e no final, sou tragado de volta para ele. Se bem que, com a decoração nova da ACSI, cujo tema é apocalíptico, aquele porão se tornou o melhor lugar para se estar.

Ainda bem que a guria se lembrou de nós e incluiu uma das passagens para o cômodo subterrâneo em sua redoma gélida quando a residência foi atacada. Eu estaria bem mais estressado se tivesse de empurrar destroços com meu focinho.

Embora estaria mais feliz se pudesse dormir em um local aconchegante depois de passar horas observando a guria-aranha sem entender nada do que ela estava fazendo.

Além disso, aquele porão não era um local muito confortável de se olhar ao redor. Ao menos, não para mim. Era como uma grande garagem, e tinha praticamente a mesma quantidade de metros quadrados que a ACSI tem... tinha. As paredes eram de um tom escuro de cinza, e preto quando mais próximo do chão, de modo que, se não fosse a iluminação branca nas laterais do teto, seria praticamente impossível para um humano comum enxergar ali embaixo. Ainda nas paredes, haviam prateleiras com objetos mecânicos, mágicos, e outros desconhecidos, apesar de que a maioria dos nichos estava vazio.

O agente pateta e eu descemos logo após a guria, e a entrada quadrada acima de nós se fechou como a lente de uma câmera, encerrando nosso banho de luz lunar.

Assim que terminamos de descer a curta escadaria, logo à nossa frente era possível ver a mesa onde Yuna fazia, de vez em quando, alguma coisa envolvendo magia que não era tão relevante, e também onde Ieda fazia seus experimentos químicos e alquímicos, e esses sim, eram verdadeiras experimentações com resultados surpreendentes.

Quando se trata desse tipo de conhecimento, a guria-aranha está muito à frente da Assassina de Youkais.

Todavia, naquele momento, Ieda estava adormecida dentro de seu saco de dormir e aparentava estar bastante relaxada.

— Bem-vindo a Sala das Máquinas, seu pamonha. Eu comecei a construí-la uns dois meses depois das Olimpíadas, e a ideia principal era treinar o que estava no livro que Mena me deu. No final, acabou se tornando uma espécie de oficina e um backup para coisas importantes. Não que eu imaginasse que minha casa seria destruída de um minuto para o outro, algum dia. Mas projetei-a também com a ideia de ser um abrigo para o caso de alguma guerra acontecer futuramente.

— É bem bacana, mas meio claustrofóbico. Não sei se seria legal passar uma época de guerra por aqui.

— Bem, é uma guerra, seu pamonha. Não é o melhor momento para se tornar um pedinte em uma estação de trem.

Mais próximo à mesa, na parede à esquerda, haviam três cabides pendurados, onde em cada um, se encontrava um uniforme de basquete de cor diferente. E à baixo, no chão, um saco com algumas roupas que a guria pretendia levar para doação. Yuna se direcionou para as vestes, baixando as alças finas de sua camisola e a deixando cair de seu corpo para em volta de seus pés, ficando totalmente nua diante de mim, que já estava cansado de presenciar momentos como aquele, e do agente com claros pensamentos inadequados. A guria passou por cima da lingerie e inclinou seu tronco ao chegar diante do saco, o abrindo e vasculhando em busca de algo.

— Tem calcinhas aqui que eu devo ter usado uma única vez desde que comecei a morar sozinha. Bem, vai ser essa cor-de-rosa aqui, tanto faz. Vocês acham que existe o risco de meu uniforme ser rasgado durante o combate? Não quero estar usando uma lingerie feia caso aconteça.

— Só vista-se logo, guria! Se quiséssemos ver a lua, teríamos deixado a entrada aberta.

— Está bem, eu só estava indecisa. Não seja um cachorro mal.

Assim, ela vestiu aquela calcinha rosa, deslizando a lingerie por suas coxas, e tendo uma breve dificuldade ao que a peça íntima chegou nas bordas de suas nádegas.

— E considerando que ele é um semideus, vou de 23° Tóquio.

Ela retirou o traje vermelho, onde se lia Tóquio sobre o numeral 23, de seu cabide e, o aproximando da parte frontal de seu torso, o uniforme de basquete, como se em um passe de mágica, vestiu-se no corpo da guria em um piscar de olhos.

— Já posso olhar, agora? — Indagou 3k1, o que me surpreendeu.

— Você não precisava ter fechado os olhos, seu pamonha, mas sim, pode.

E o agente assim o fez, encontrando em seu campo de visão uma Yuna já devidamente trajada.

— Hmph, guri, eu devo respeitá-lo depois desse ato de resistência mental. Você entende que faz parte dos poderes dela todo esse exibicionismo, não entende?

— Entendo. É por isso que fechei os olhos. Como diretor da Mythpool, não quero ser deselegante, e me arriscar ser pego na feitiçaria que toda aquela exposição de pele proporcionava não é o melhor caminho.

— Puff, conversa, Ulim. Ele estava todo de barraca armada na cozinha antes de tudo ser destruído. Phew, bons tempos. E aliás, eu sou uma mulher comprometida, se esqueceram?

— Você pode mentir para qualquer um, guria, mas a mim você não engana. Pelo menos não sobre isso. Eu te conheço muito bem, e também conheço Tetsu. Sei que vocês não nutrem esses tipos de sentimentos um pelo outro.

— Tsc, não fale nada por mim, está bem? Talvez eu esteja gostando dele.

— Impossível, guria. — Declarei, dobrando minhas patas para me deitar ao lado de Ieda. — Você só está dizendo isso para fazer o agente ficar com ciúme. Não dê ouvidos a ela, guri, não entre no jogo dela. Lembre-se que, apesar de não humana, ela ainda é uma mulher, e pelo o que venho observando no mundo dos humanos, esse tipo de tática é um padrão de fábrica do sexo oposto.

— E desde quando você se tornou o Will Smith naquele filme da década retrasada, hein?

O nome do filme é Hitch, o Conselheiro Amoroso, mas ela se esqueceu completamente porque, quando nós o assistimos, ela só prestava atenção nas cenas em que o Will aparecia, ignorando totalmente a legenda.

— Francamente, eu só estava brincando com o ????, não precisava estragar tudo, seu pamonha.

Ela disse aquilo enquanto se aproximava da parede oposta, de olho em uma prateleira onde mais embaixo se encontrava um único par de tênis brancos de basquete. No entanto, aquele calçado me cheirava diferente da última vez que o vi.

— O que você fez nesses tênis, guria? O odor é diferente.

— Eu fiz uma pequena modificação, revestindo-os com a mesma matéria-prima usada neste uniforme. O resultado foi bem positivo.

— Hmm.

E ela calçou seu par de tênis.

Depois, apanhou uma luva canhota da mesma cor de seu uniforme e a vestiu, cobrindo da metade de seu antebraço até a metade de seus dedos.

— Certo, acho que estou pronta. Só é importante tomarmos um pouco de café, antes. Meu método de preparo mudou um pouco com o tempo. Este café aqui é revigorador como a Água Sagrada do Mestre Karin.

Com aquela propaganda toda, a guria deu um passo mais para o lado e apanhou um recipiente químico com um líquido escuro como piche o preenchendo até quase a metade. Já com a mão livre, apanhou dois copos descartáveis e mirou seus olhos contra mim.

— Eu não pretendo beber isso, guria. Sou um lobo, líder de alcateia, posso controlar meu sono sem a ajuda desse líquido diabético.

— Está bem, sobra mais para o 3k1. Você tem que provar. Acha que aquelas suas cafeteiras fazem um café como esse? Nem em um milhão de anos. E como sou dotada de juventude eterna, vou me certificar de viver todo esse tempo para garantir isso.

Ela colocou um copo dentro do outro ao que dei minha resposta negativa em relação à cafeína, e despejou o líquido negro no recipiente plástico, enchendo-o até próximo de sua boca, e no momento seguinte, estendendo aquele copo para o agente não tão mais pateta.

E ele apanhou o recipiente, dando um gole meticuloso para saborear.

— Uau, é realmente muito bom, Yuna. Como é feito?

— Hmph, segredo de estado. Talvez seja produzido com água do meu banho ou meu suor. Quem sabe, não é? Realmente é um mistério.

— Aww, mesmo sendo seu suor, é nojento.

— Brincadeira, brincadeira. Não é tão gostoso para que esses sejam os ingredientes secretos. Mas beba, beba.

Eu sabia qual era o segredo do café da guria, mas não iria contar ao 3k1. De fato, era um segredo de estado. Mas não tem a ver com nenhum fluido corporal dela, então, podem comprar se algum dia produzirem em massa.

— Certo, guria, vamos ao que interessa. Diga como pretende vencer a deusa da vitória. Acredito que todos estamos ansiosos para ouvir seu plano.

— Hmm, não é tão complicado quanto parece.

Yuna colocou o recipiente químico sobre a mesa e, estendendo uma mão para a prateleira mais ao lado, um livro obscuro surgiu e voou até seus dedos preparados para apanhá-lo.

Era o livro que meu mestre havia entregue para ela há quase três anos.

— Neste livro, seu pamonha, eu aprendi algo sobre magia de boa sorte e como ela funciona. Não é complexo. Um feitiço ou um atributo mágico desse tipo tende a manipular causa e efeito ao redor do usuário para mantê-lo seguro a todo custo. Na maioria dos casos, quando bem aplicado, uma magia dessa natureza pode causa a sensação de invencibilidade, quando o que ela é de verdade é mais uma presença absoluta. Só que isso não impede que o usuário ou o beneficiado pela magia desista de lutar ou de usá-la. E também não impede que o próprio usuário boicote a si mesmo. O que significa, que meu plano é fazer com que Nice derrote a si mesmo.

— Hmm, eu até meio que entendi, Yuna. E não sou eu quem irá contrariar você e toda sua experiência de batalha. Mas, ela não é só invencível por natureza, como também é uma deusa guerreira como os dois que enfrentou lá fora. Como fará para que ela derrote a si mesma?

— Eu já ia chegar nessa parte, ????. E mais uma vez, não é nada complicado. Magias de fortuna são defensivas, e agem de acordo com a intenção do adversário. Então, se você quer decapitar o afortunado, algo acontecerá para isso seja impedido, mas não é como uma força absoluta que explodirá o braço daquele que tentar decapitá-lo. E ofensivamente, magias desse tipo agem contra a intensão de defesa do adversário. Ou seja, se você estiver prestes a ser atacado na cabeça e ergue os braços para se defender, talvez eles fiquem mal posicionados, ou até mesmo você esqueça que é capaz de se defender com os braços, assim, deixando-o totalmente vulnerável. Dito isso, a forma mais simples de se combater esse tipo de magia é realizar o oposto do que ela prega. Se você quer vencer, a magia fara de tudo para que o contrário aconteça. Então, queira ser derrotado, e a magia fará de tudo para que o contrário aconteça.

— Mas isso não criaria uma espécie de looping, já que a pessoa que enfrenta também quer vencer?

— Exatamente. Se ser derrotada, para mim, é verdadeiramente vencer, a magia me tornará invencível para que eu não alcance a vitória. Será como se eu fosse um kamikaze que não consegue se explodir, não importa o quanto tente.

— Hmm, irá usar da magia da deusa a seu favor, é um bom plano. Só que, você não quer morrer, não é?

— Nops. Mas logo vou querer. Eu colocarei uma maldição suicida em mim mesma, condicionando-a para que surta efeito só com a deusa da vitória. Significa que a maldição me tornará uma verdadeira suicida enquanto estiver diante de Nice. Dessa forma, nós entraremos em um looping, como observou, e isso a forçará a desistir da manipulação das probabilidades para conseguir me vencer. No entanto, ela continuará invencível defensivamente. Só que é aí que irei capturá-la em uma armadilha. Vou fazer com que ela ache que não é invencível, fazendo-a pensar que me matou. Entendeu? É mamão com açúcar.

— Você diz que é fácil assim, e que é simples de realizar, mas eu só entendi que, na verdade, é bem complexo.

— Não é complexo, eu vou enganá-la. Uma deusa guerreira que venceu todas as suas batalhas por meio de manipulação de sorte, não terá a mentalidade de uma verdadeira guerreira em combate. Eu consigo lidar com ela, não se preocupe. Império das Pulgas, você escutou meu plano, diga para o 3k1 que não precisa ficar apreensivo.

— Hmm? Bem, para ser sincero, eu não prestei muita atenção em tudo o que você disse, guria. E se não tivesse me chamado por esse apelido idiota, talvez eu não tivesse escutado essa parte, também.

Eu não estava mentido ali, quando a guria me questionou sobre ter escutado o plano. Eu sabia que ela tinha um bom plano, mesmo não prestando muita atenção, mas os detalhes eram nevoados para mim. Contudo, eu realmente não conseguiria explicar ou assegurar o então diretor da Mythpool de que Yuna venceria a deusa com sua ideia.

— Não precisamos da aprovação de meu cachorro, seu pamonha. Acredite em mim, vou voltar com tudo isso encerrado. Quando foi que eu lhe decepcionei?

— É, no meu aniversário você...

— Só vale assuntos sobrenaturais.

— Ah... bem, nunca. Mas em todas as outras ocasiões você não estava enfrentando a mesma divindade que estampa as medalhas olímpicas.

— Não é com ela que você deveria estar preocupado, e sim, com Alighieri, não? Porque ele deu um jeito de trazer Nice para o seu lado. Ele controla almas, seu pamonha, isso sim é preocupante. Se existe alguém com o qual você deve se preocupar, é esse semideus. E, para ser sincera, contra ele, eu não tenho nenhum tipo de plano.

— ......

— Mas no geral, pode ficar relaxado aqui. Meu cachorro e eu cuidaremos de tudo. Afinal, ninguém manda destruir minha casa e vira as costas sem pagar a fatura. Esse semideus não sabe o que lhe espera.

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