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Epílogo

- Ótimo, estamos presos, de novo. - Verônika reclamou, começando a bater nas portas de metal do elevador. 

- Vai abrir isso como? Na base do soco que não vai ser. - Bianca desdenhou, recebendo um olhar irritado por parte da outra.

Charlotte soltou um longo suspiro e escorregou com as costas coladas à parede do elevador até o chão, Henry riu do início de discussão entre as outras duas e passou o braço pelos ombros da namorada quando ela sentou ao seu lado. Haviam tido a ideia de passar o ano novo no terraço de um dos maiores prédios de Swellview, a festa estava ocorrendo naquele instante e os dois tinham combinado de encontrar seus amigos por lá. Tudo ia bem, porém eles enfrentaram um engarrafamento que os acabou atrasando e quando foram pegar o elevador deram de cara com Verônika e Bianca. Como a sorte nunca estava ao favor deles quando os quatro se reuniam, logicamente o elevador deu defeito.

- Se você não tivesse passado meia hora só pra escolher um brinco talvez a gente não tivesse...

- Não ouse colocar a culpa em mim, Verônika Cooper! - suas bochechas se tingiram de vermelho ao passo que a outra abriu um sorriso convencido antes de dizer.

- Já coloquei.

- Será que dá pra vocês se calarem?! 

Charlotte perdeu a paciência, impedindo Bianca de rebater com algo que as faria passar uns bons minutos discutindo. 

- Ela quem começou. 

- Sério? - Verônika indagou um tanto divertida ao receber a acusação, Bianca somente mexeu os ombros sem se importar.

- Espero que não demorem a consertar. - Henry torceu, retirando o celular do bolso e tentando mandar uma mensagem para algum de seus amigos.

Charlotte já havia tentado falar com Schwoz, porém o cientista já deveria ter viajado aquela altura e Ray havia sumido desde o dia anterior à procura de um elo perdido ou algo parecido, poderia jurar que ele deveria ter encontrado alguém e só o veriam literalmente no próximo ano.

- Já acionei o botão de emergência, não é possível que não vejam.

Charlotte informou, escutando um suspiro alto de Bianca ao passo que Verônika comentava:

- Até que é, por conta da festa e tudo.

- Que horas são?

- São onze horas. - Henry informou à loira, que gemeu inconformada.

- Ok, talvez percebam logo o problema e consertem. - a Bolton tentou ser otimista. - Caso não, eu vou. - abriu sua clutch dourada, uma delicada bolsa de mão, procurando algo para ajudar. - Ah, droga, não trouxe nenhuma ferramenta hoje.

Verônika observava atenta o painel que ficava ao lado das portas.

- Não dá pra hackear? 

- Esse sistema só por fora e acho que é um problema mecânico e não técnico. - Charlotte informou, com toda a certeza não iria escalar nada então só o que restava era esperar.

- Então estamos presos aqui? - Bianca se encontrava a um passo de começar a surtar. - Ah, não. Eu tinha tantos planos pra hoje e agora vou passar o ano novo presa dentro de um elevador!

- Já deu, Barbie. - Verônika a puxou pelo braço para perto de si. - Respira e não complica o quê já está complicado. 

- Ela tem razão? - Henry perguntou em um sussurro apressado à Charlotte.

- Espero que não. - decidiu ser sincera, torcendo para seu namorado também não começar a surtar. - Nosso primeiro Ano Novo como um casal presos em um elevador.

- Pelo menos vai ter beijo de meia noite?

Charlotte riu e voltou a se aconchegar nos braços de Henry. Bianca estava em um canto próximo, as costas apoiadas no metal frio e as pernas sobre as de Verônika. 

- E se eles demorarem?

- Eles não vão. - Verônika respondeu de maneira entediada à garota, a parte de trás da cabeça apoiada na parede. Podia sentir o olhar descrente de Bianca e repetiu de maneira mais firme. - Eles não vão.

23:30

- Você disse que eles iam vir.

O resmungou alto e indignado de Bianca ressoou pelas quatro paredes. Ela andava de um lado para o outro, os saltos jogados em um canto e a barra do vestido cinza arrastando no chão.

- Talvez eles tenham dormido, sei lá. - Henry opinou, enquanto analisava os números dos andares perto da porta. 

Charlotte o cutucou na perna com a ponta da bota, tendo sua atenção. 

- Não dá corda. - falou entredentes, porém o estrago já estava feito.

- Dormindo? E se eles já tiverem ido embora? Ou estão na festa? Ninguém vai nos escutar ou ver a porcaria do sinal avisando que essa coisa está quebrada se estiverem na festa!

- Até que você tem um ponto. 

- Hart!

Henry escondeu o sorriso ao escutar a leve ameaça no tom de voz de Verônika. Charlotte desistiu e deixou Bianca surtar sozinha tendo o apoio de Henry.

- Eu não consigo acompanhar. - Verônika afirmou, sentando ao lado da Bolton e observando os outros dois criarem teorias cada vez mais complexas. - Juro que tento acompanhar a mente dela, mas tem certos momentos que parece que nem ela mesma se entende.

- Acredite, sei muito bem o que você quer dizer. - assegurou, lembrando de todas as vezes em que criavam um plano e subitamente Henry ia para o lado oposto. - Mas acho que é isso que faz eles serem eles, sabe. - Verônica a encarou confusa e Charlotte continuou sua explicação. - Essa capacidade de ver além do que esperamos.

- Provoca inúmeras dores de cabeça. - a Cooper lembrou. - Mas não posso negar que a minha vida fica mais interessante com a Bianca nela.

- Onw!

A voz encantada da loira interrompeu o diálogo. Charlotte riu quando notou o quão desconfortável Verônika ficou quando teve seu comentário escutado e gargalhou no momento em que Bianca praticamente se jogou em cima dela.

- Não sabia que você podia ser tão romântica. - Henry provocou, sentando em frente à Charlotte e recebendo um dedo do meio por parte de Verônika. - Não precisa mais esconder esse coração mole.

- Ele tem razão, Sweetheart. Está na cara o quanto você me ama. - Bianca apertou as bochechas de Verônika, não ligando para a carranca no rosto da outra e nem para a vermelhidão que começava a se espalhar por sua face.

-Amorzinho?

- Sim, Henry, Amorzinho, algum problema? - Verônika indagou com uma irritação perceptível.

O Hart somente levantou as mãos em rendição e prensou os lábios para impedir a risada que borbulhava em seu peito.

- Que fofo, e como você chama ela? - Charlotte abriu um sorriso inocente ao dirigir a pergunta à Verônika, a garota somente a encarou incrédula.

Bianca abriu um enorme sorriso e disse em uma voz melodiosa.

- Vocês nem imaginam, mas ela me chama de...

- De nada! - Verônika interrompeu rápida, tampando a boca da loira que a olhou de maneira impaciente.

- Não pense que não vamos descobrir. - Henry praticamente cantarolou, recuando antes de ser acertado pelo salto de Verônika.

Charlotte não conseguiu se conter e uma sonora gargalhada saiu alta surpreendendo a todos. 

- Como se vocês não tivessem apelidos bregas. - Verônika tentava retirar a atenção de si, abrindo um sorriso provocador para Charlotte que retribuiu da mesma maneira.

- Agora estou curiosa. Contem logo. - pediu Bianca, batendo palmas animadas.

Henry se inclinou como se fosse conter um segredo, ganhando a atenção da loira e um revirar de olhos dramático da namorada.

- Eu chamo ela de "meu amor" em público, "deusa da minha vida" em momentos sentimentais e "sunshine" quando discutimos.

- Esqueceu "minha pintura renascentista" quando quer algo. - a Page lembrou, apontando para ele que assentiu rindo.

- E você? - Bianca perguntou à Charlotte, completamente encantada pela interação dos dois.

- Oh, muitos e muitos nomes, porém é melhor não comentar. - respondeu, rindo ao vê-la a encarar entediada.

- É a deixa, B, pra você parar de ser intrometida.

- Se eu não fosse intrometida nunca teríamos descoberto aquele apartamento. - se defendeu, cruzando os braços e olhando para Verônika de maneira prepotente.

- Vamos realmente passar o ano Novo aqui. - Henry declarou, soltando um leve suspiro ao se mover para sentar com Charlotte entre suas pernas. - E ainda vendo essas duas brigarem. 

- Elas não estão brigando, estão discutindo. - o corrigiu, com um toque de diversão na voz.

- E tem diferença? - perguntou confuso.

- Olha. - pediu, observando as duas que continham sorrisos carinhosos no rosto enquanto continuavam com as provocações.

- Você só está assim porque sabe que não tem como me vencer no Monopoly. - Bianca declarou com uma expressão convencida.

- Você surta, literalmente, toda vez que a gente joga isso. 

Charlotte se afastou um pouco de Henry e encarou a loira de maneira interessada, o Hart gemeu inconformado atrás dela já pensando onde aquilo iria parar.

- Vamos jogar? - a Bolton propôs, os olhos brilhando em antecipação. - Nunca encontrei alguém que soubesse jogar direito. 

- Ei! - Henry protestou, sendo devidamente ignorado.

- Sim! Sim! Sim!

- Ela te convidou pra jogar e não propor um casamento. - Verônika reclamou após o grito animado da loira.

Bianca e Charlotte ignoraram os outros e se prepararam para começar o jogo. A Bolton retirou de sua pequena bolsa uma miniatura do jogo de tabuleiro, Henry perguntou se ela havia feito um feitiço de extensão e ela o deixou pensar que sim já que seria mais complicado explicar a ciência por trás e estava apressada para começar logo a sua vitória.

23:50

- Você não pode fazer isso!

- Posso e vou! As terras são minhas e eu vendo pra quem eu quiser.

- Você tá vendendo por três vezes mais do que quando eu vendi pra você!

- Quer estabelecer uma parceria? - Verônika propôs à Henry, com a voz baixa para que não fosse ouvida.

Os dois estavam sentados lado a lado encarando com uma certa diversão as duas garotas que discutiam por um jogo fictício. O nível de competitividade era tamanho entre elas, que os outros dois resolveram permanecer o mais invisível possível.

- Se nos juntarmos podemos derrotar as duas. - o Hart declarou animado, porém foi escutado pela namorada.

- Vocês não podem fazer isso! - a expressão de choque que tomou o rosto de Charlotte o fez rir. - Nesse jogo é cada um por si.

- Por isso que diz que é baseado na realidade. - Bianca veio dar apoio a amiga, cruzando os braços e os fitando impaciente. - Você é minha namorada, Verônika, não deveria confabular pelas minhas costas!

- O que eu já falei sobre rótulos? - a Cooper indagou, tentando fazê-la mudar de foco.

- Rótulos. - o tom irritado dela a fez crer ter dado certo. - Se você me apresenta como amiga já é um rótulo, se no jantar de família eu digo que estamos nos conhecendo já é um rótulo. Que... raios muda se eu usar a palavra namorada?

- Ela raramente xinga. - Verônika comentou rindo ao outro casal.

Charlotte abriu a boca para retornarem ao assunto do jogo, porém, graças a uma intervenção divina que Henry quis acreditar que fosse, o elevador deu um solavanco que os desequilibrou. A Bolton logo recolheu as peças do jogo as colocando de qualquer maneira dentro da bolsinha.

- Estamos livres? 

Bianca perguntou como se tivesse sido salva de uma sentença de morte, Henry não poderia estar mais aliviado e fazia par à loira. Verônika observou que faltava menos de quatro minutos para a meia-noite e quando as portas do elevador finalmente se abriram para o terraço, praticamente arrastou Bianca pela mão para se misturarem a multidão. Mas antes, as duas voltaram apressadas para falarem com o casal que ficara.

- Vamos marcar algo depois, de preferência um entretenimento leve e sem risco de morte ou potencial provocador de loucura.

- O que ela está tentando dizer. - Verônika tentou refazer o convite, ganhando um revirar de olhos de Bianca e provocando risadas em Henry e Charlotte. - É que devemos parar de nos encontrar só pra derrotar velhos brancos babacas.

- De preferência sem elevadores. - o Hart opinou, trocando um high-five com Bianca.

- Iremos adorar. - Charlotte afirmou, abraçando Henry pela cintura e sorrindo animada para as duas.

- 10!

Um grito alto foi escutado e logo uma grande confusão extasiada tomou conta do terraço. Bianca puxou Verônika pela mão e as duas sumiram no meio da pequena multidão, Henry fez o mesmo com Charlotte e logo os dois se encontraram perto do parapeito. Ele passou os braços pela cintura da Bolton que riu quando sentiu seus corpos colidirem. Ao fim da contagem, quando os fogos tomaram conta do céu, os gritos animados e esperançosos puderam ser ouvidos, Charlotte e Henry celebraram o início de um novo ano juntos.

- Feliz Ano Novo. - ele desejou, a voz baixa e meio ofegante quando se separaram.

- Feliz Ano Novo. - desejou de volta, os olhos brilhando ao ver o semblante iluminado do namorado. Porém o brilho logo deu lugar ao choque quando ele olhou por cima de seu ombro. - O que foi? 

Perguntou curiosa, virando-se para olhar o que tanto o chocava, não conseguiu esconder sua supresa assim que viu Piper em um beijo nada calmo com Jena Tetrazzine em um sofá do outro lado da pista. 

- Ma-mas.

Henry não conseguia formar uma frase completa e Charlotte sentiu seu corpo tremer pela gargalhada que tentava segurar. Piper tinha falado que talvez fizesse algo que iria contra tudo o que acredita, mas nunca havia passado por sua cabeça que esse algo envolveria Jena.

- Vamos, baby, ainda temos um ano inteiro pra você tentar entender.

Disse, entrelaçando seus dedos e o puxando para longe à procura de Jasper. Passaram por Verônika e Bianca que provavelmente não iriam se desgrudar tão cedo, e ao encontrarem o Dunlop tiveram outra surpresa.

- Mas que ano é esse?! - Henry indagou alto, paralisando quando viu o melhor algo nos braços de Bish Bilsk.

- Olha, por essa eu realmente não esperava. - Charlotte falou impressionada.

- Preciso beber algo.

Riu novamente quando se viu sendo levada para outro lugar. Com toda a certeza aquele seria um ano cheio de reviravoltas e ela mal podia esperar para passá-las ao lado do Hart. 

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