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08

A descida de Bianca demorou mais do que todos gostariam. A garota, mesmo combo coração batendo na garganta, conseguiu descer e com muito esforço quebrar o gelo de forma que os outros pudessem se apoiar ao descerem. A loira esperou em cima do telhado surpreendentemente firme, Charlotte foi a primeira a descer, com movimentos calmos e um nervosismo bem disfarçado. O dia ia embora aos poucos, a noite se aproximava rápida e todos deveriam já ter descido quando a luz do sol se esgotasse, seria impossível enxergar algo se demorassem um pouco mais.

Finalmente Henry e Verônica desceram, um seguido do outro, e assim que os quatro estavam juntos novamente, era hora de começar a outra parte do plano. Charlotte tentou enxergar uma saída em meio à crescente escuridão, não existia um foco de luz por perto

- E agora? - Verônica perguntou. - Vamos ter esperar alguma alma bondosa que nos tire daqui ou o lunático que nos prendeu voltar e nos colocar naquela torre de novo?

- Sabe, um obrigada ia ser muito bem aceito. - Bianca rebateu impaciente, o tom debochado da outra não estava ajudando em nada.

- Obrigada pelo o quê? - Verônica indagou, passando por trás de Bianca para olhar mais perto da borda.

- Jura?! Garota, você é a pessoa mais egoísta e insuportável que eu já conheci. - mas antes que continuasse seu discurso, Henry interviu.

- Ei, ei, ei, estamos nervoso e cansados, mas começar outra discussão agora não vai ajudar em nada. - declarou, conseguindo um silêncio inquieto por parte das duas, mas já era o suficiente. - Obrigado.

- O que será que tem aqui embaixo? - Bianca perguntou, batendo o salto no telhado.

- Algo que eles não querem que a gente descubra. - Verônica foi quem respondeu, se abaixando para analisar o telhado.

- Como assim?

- Esse telhado foi criado para parecer deteriorado, se você olhar bem vai perceber que o material é altamente resistente. - respondeu à Henry, ainda analisando com o olhar e o tato o telhado em que estavam.

Bianca se voltou animada para Charlotte e indagou:

- Então o que estiver aqui embaixo pode ser a nossa saída?

- Ou nossa entrada para algo bem mais complicado. - a Page informou, sentia que algo grande deveria estar guardado ali embaixo para que precisassem camuflar tanto.

- Se tivesse como quebrar pelo menos uma parte pra gente descer. - Verônica soltou um suspiro frustrado, estava cansada e só queria ir para o seu apartamento.

Henry deu uma pequena volta para olhar a borda do telhado assim como a outra garota havia feito e logo parou ao lado de Charlotte novamente.

- Não tem escada e o chão está muito longe, não tem como descer pela lateral e se pularmos é arriscado quebrarmos algum osso. - informou.

- Podemos usar o laiser. - Charlotte sussurrou para ele enquanto as outras duas estavam ocupadas em suas próprias mentes.

- Mas não seria muito estranho? - aproximou sua cabeça da dela ao sussurrar de volta.

- Estranho seria se você tivesse um laiser, posso muito bem dizer que é uma invenção minha e elas nem vão desconfiar. - respondeu, abrindo um sorriso sincero quando ele riu baixinho.

- Pra falar a verdade eu também não duvidaria.

- Ótimo.

Foi só o que respondeu antes de retirar o laiser do bolso e começar a procurar um local para criar uma saída. Começou a bater o pé no telhado a fim de sentir um espaço oco e não demorou a encontrar. Se ajoelhou e apontou o laiser, ia manejando a fim de criar um círculo que caiu fazendo um som metálico na escuridão abaixo. Olhou para dentro e viu tudo escuro, mas Henry logo iluminou com uma luz que saiu de seu relógio, com um grande alívio encontrou uma pilha de caixas enormes de madeira abaixo do buraco que havia feito.

- Ok, foi estranho você ter um laiser no bolso? Foi, mas no momento temos outras coisas em que pensar.

Verônica passou por eles e se apoiou no telhado para conseguir pisar em cima de uma caixa, a descida de todos foi bem mais silenciosa que a última. Ainda estava tudo escuro e eles não imaginavam o que ou quem poderia estar à espera deles. Mas o som de Henry caindo o espaço das últimas três caixas, fez as três se virarem na direção do barulho e Bianca mandar irritada:

- Fala baixo.

- Eu acabei de cair de não sei quantos metros e você quer controlar o volume da minha dor? - o Hart rebateu irritado, se levantando do chão e soltando mais alguns gemidos de dor.

Ligou o modo lanterna de seu relógio e viu que Charlotte estava ao seu lado.

- É intensidade. - o Page disse.

- O quê? - perguntou confuso, ainda sentindo sua cabeça latejar.

- Em relação à dor você tem que falar que é intensidade e não volume.

- Sério, Char? - foi só o que conseguiu responder após a explicação sussurrada dela.

- Silêncio!

- Bianca, cala a boca primeiro. - Verônica mandou impaciente.

- Eu não tô falando nada! - gritou irritada, batendo o pé no chão.

- Acabou de gritar e isso não é falar nada?

Mas antes que Bianca e Verônica recomeçassem outra discussão, luzes fortes se ascenderam fazendo os quatro fecharem os olhos rapidamente.

- Ora, ora, ora, vejo que meus prisioneiros resolveram me visitar.

A voz soava quase divertida e quando abriram os olhos e olharam ao redor, perceberam que estavam em um grande galpão lotado de caixas e com um painel de controle bem no meio.

- Ah, merda, merda, merda. - Henry repetia ansioso, até porque perto da entrada estava Minyak, ainda flutuando e com um olhar assustador no rosto.

- Calado. - Bianca mandou novamente e Charlotte se segurou para não mandar ela calar a boca.

- Você não tem moral de ficar pedindo-

- Eu podia muita bem ter te deixado-

- Nós vamos morrer por culpa delas. - o Hart disse nervoso, apontando para as outras duas que ainda discutiam.

- Nós não vamos morrer. - Charlotte afirmou séria, aproveitando que a atenção de todos, inclusive a deHenry, estava nas duas garotas que discutiam e saiu para longe deles.

- Até que isso está divertido, mas não tenho tempo de ver sua briguinha inútil-

- O que você quer? - Henry interrompeu Minyak.

- Como assim? - o vilão perguntou confuso, mas um arquejo de surpresa fez ele se voltar para Charlotte.

- Char. - Henry olhou preocupado para a amiga que estava em frente ao painel de controle, ela cruzou os braços e olhou para o vilão sem transmitir medo algum.

- Por que está fazendo tudo isso? Eu não consigo ver um sentindo em criar essa fortaleza de gelo e sequestrar todas essas pessoas. - a Page insistiu em uma resposta.

- Não sou obrigado a contar meus planos. - falou emburrado. - Aprendi por experiência própria que isso é dar munição pro inimigo.

- O homem. - Verônica disse, chamando a atenção para si, dando um leve aceno para Charlotte que agradeceu a distração.

- O quê? - Minyak perguntou desconfiado.

- O grande homem que controla o mundo. Como vocês nunca ouviram falar dele? - se virou para os outros dois que trocaram um olhar assustado entre si.

- Eu não entendo metade das coisas que você fala. - Bianca apontou, o que fez a outra revirar os olhos teatralmente antes de começar sua explicação:

- O homem controla o mundo, controla cada parte das nossas vidas, suas vidas, porque eu me recuso a contribuir com esse capitalismo desenfreado que arruína a vida de milhares.

- Você não compra nada? - Minyak perguntou curioso.

- Claro que não, tudo meu é recolhido de forma indireta.

- Peraí, você rouba? - Henry indagou sem saber direito como reagir.

- Só de quem merece. - deixou claro, rindo ao ver a expressão de choque dele. - É a lei da vida, garoto de ouro. A sobrevivência dos mais fortes intelectualmente. - disse, dando batidinhas em sua cabeça com a ponta do dedo.

- Eu, quer saber, nem me impressiono. - Bianca afirmou, surpreendente rindo.

- Até que você é uma garota inteligente. - Minyak abriu um sorriso perigoso quando perguntou à ela. - Que tal se juntar ao time?

- Não sou estúpida, seu plano provavelmente envolve a destruição dessa cidade e o sofrimento de quem mora aqui, não vou me envolver em algo que custe a paz de quem já não tem nada.

- Onw, você tem um coração. - Bianca declarou impressionada, abraçando Verônica que a empurrou para longe enquanto ela ria da cara irritada dela.

Minyak cansado daquela conversa, desviou o olhar e encontrou Charlotte digitando em seu computador.

- Ei! O que você pensa que está fazendo, garotinha?!

- Seu plano é criar um exército de pessoas de gelo? - a pergunta dela o fez parar antes de dar mais um passo.

- Para de mexer nas minhas coisas, isso é confidencial!

- Você não pode mudar o DNA dessa forma sem que haja sofrimento interno. Isso é-

- Genial? - a interrompeu, abrindo um sorriso provocativo.

- Psicótico! - gritou enojada.

- Aceito essa também. - falou, começando a caminhar para a porta de saída. - Querem saber, cansei dessa conversa. Aliás, vocês vão ser ótimas cobaias para os meus protótipos. Adiós!

Não tiveram tempo de reação, o vilão saiu em uma rapidez, deixando somente os quatro para trás. Verônica logo correu para a porta.

- O que ele quis dizer com isso? - Henry perguntou para si mesmo, caminhando na direção de Charlotte.

- O lunático nos trancou! - a garota gritou indignada, dando vários chutes na porta. - Como vamos sair daqui?!

- Eu não quero morrer!

- Não vamos. - Charlotte respondeu em automático para Bianca enquanto continuava a procurar mais informações no computador.

- Encontrou algo?

- Ele deixou sem senha, o idiota. - disse, assim que conseguiu acessar os arquivos mais importantes. - Pelo o que estou vendo, o Minyak tem como plano mudar o DNA da população e transformá-los em armas com poder de gelo. Com isso eles podem lutar sem sofrer grandes danos e ainda atacar de forma que seja mortal. - respondeu à Henry, mas em um tom de voz que as outras garotas também pudessem escutar.

- Mas e o sofrimento interno? - o Hart perguntou, de pé ao lado dela e massageando o pescoço em uma clara aflição.

- É como se ao mudar o DNA ele fizesse com que outra personalidade entrasse em cena, a verdadeira pessoa fica presa, ouvindo, vendo e sentindo tudo o que acontece enquanto seu outro eu toma posse do corpo.

- Cruzes, isso é horrível. - Bianca sentiu seu corpo estremecer em pavor.

- E vai ficar mais ainda. - Verônica afirmou, apontando para uma tela que dava para a câmera na entrada do galpão.

Estava escuro, mas a medida que se aproximavam da lâmpada da entrada, os quatro sentiam o sangue gelar.

- Os protótipos. - Charlotte confirmou.

Miniak provavelmente os mandara para dar um jeito neles, e se não estava preocupado com o que eles encontrassem nos arquivos, era porque com toda a certeza acreditava que eles não sairiam vivos dali. Charlotte sentiu a mão de Henry em seu braço e se virou para o amigo.

- O que fazemos agora?

- Lutamos. - a reposta de Verônica era a verbalização da única escolha deles.

- Char, tem algo que você possa fazer para acabar com tudo isso?

Voltou sua atenção novamente para as telas à sua frente e tentou achar uma saída.

- Não sei, mas acho que, ok, sim, talvez tenha um jeito. - respondeu para Henry, era só o que eles precisavam.

- Se preparem, eles estão vindo. - Verônica informou, se afasando deles para procurar algo que pudesse usar como arma.

- Quantos? - Bianca perguntou, retirando seus saltos e amarrando seu cabelo.

- Seis. - Charlotte respondeu, dando uma rápida olhada na tela. - Acha que damos conta?

- Hora da bolha? - Henry devolveu outra pergunta, mas ela negou.

- É arriscado de mais. - afirmou, não queria imaginar o que Minyak faria caso descobrisse a identidade de Henry.

- Te damos cobertura. - Bianca garantiu, se afastando um pouco para dar privacidade à eles.

Charlotte se voltou para Henry e levou a mão esquerda ao rosto dele.

- Cuidado. - pediu, sentindo uma sensação ruim crescer dentro dela.

Eles não faziam ideia do que iria acontecer, não ter a mínima noção do que iriam enfrentar a causava uma angústia aterradora.

- Você também. - o Hart pediu, cobrindo a mão dela com a sua, se inclinando para baixo e a beijando rapidamente.

Henry se afastou sem quebrar o contato visual com ela, Charlotte abriu um pequeno sorriso e se aproximou dele, colando seus lábios novamente em um beijo mais demorado. Se separou dele e o abraçou pelo pescoço, Henry apertou a cintura dela antes de se afastar completamente para procurar algo para a luta. Charlotte soltou um leve suspiro e focou toda a sua atenção em encontrar algo que terminasse de vez com tudo aquilo.

Bianca estava com os dois palitos de metal em mãos, Henry encontrou uma barra de ferro e Verônica estava com uma corrente. A porta foi aberta com um estrondo e assim que os protótipos, que pareciam pessoas comuns, começaram a passar pela porta, Verônica abriu um sorriso ansioso e falou para os outros dois:

- Hora do show.

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