•018
Depois de se despedirem da Kelly, e verem o carro com a garota sumir de vista, ambos os adultos parados na porta soltaram um suspiro pesado.
Eles esperavam que a garota tivesse um bom dia, e que sua saúde mental não fosse ainda mais prejudicada com isso.
Por eles, a garota só iria para a escola no próximo semestre, podiam contratar professores particulares, mas o terapeuta da garota garantiu que aquilo era o melhor para se fazer para ela. Então com o coração na mão, obedeceram às ordens.
-Ela vai ficar bem.- Pepper assegurou dando um leve aperto no ombro do noivo.
-Vai, vai sim.- concordou dando um toque leve na mão da ruiva que estava em seu ombro.
E se por um acaso ela não ficasse bem, Tony daria um jeito de melhorá-la, faria de tudo para isso, como um bom pai, que ele estava se esforçando para ser, faria.
Não muito tempo depois, Tony e Pepper partiram em direção a empresa, onde teriam uma reunião sobre um novo produto.
Durante o caminho, Happy manda uma mensagem dizendo que a garota tinha aceitado o dinheiro e que já tinha entrado na escola. O Stark sorriu com isso, um pouco mais aliviado por saber que a garota estava conseguindo.
Porém esse pequeno momento de alívio foi substituído por um enorme tédio assim que chegaram na empresa.
Depois de parar de fabricar armas, Tony teve que colocar sua empresa em um novo caminho, acabou que o ramo de tecnologia era de fato muito mais lucrativo do que armas, até porque a tecnologia Stark era a mais avançada que tinha no mercado.
Começaram com robôs inteligentes domésticos, motores ecológicos, e um serviço de IA de última geração. Agora Tony queria expandir o negócio com eletrônicos, tipo tablet, celulares e notebooks.
Todos os projetos sobre isso estavam prontos, obviamente, o Stark tinha feito um ótimo trabalho com eles, agora era só apresentá-los na reunião com todos os envolvidos na empresa.
Reunião essa que Tony não prestou nenhuma atenção.
Sinceramente, ele estava ali só por estar, já que Pepper tomava a frente de tudo, e para ele, até o ventilador do teto parecia mais interessante do que um bando de velho dando pitaco no seu trabalho.
E também, aquele não era um bom dia para exigir atenção do Stark. Seus pensamentos estavam completamente na filha e como estava sendo o dia dela.
Por mais que tentasse ficar tranquilo, não conseguia, para ele, sua garota era tão pequena e frágil, queria protegê-la do mundo, inclusive, protegê-la dela mesma, dado ao seu histórico com lâminas afiadas, mas como ainda não tinha a capacidade de fazer isso, só lhe restava ficar na torcida para que ela tenha um bom dia, ou pelo menos, um dia em que seus gatilhos não sejam despertados.
-...Não é, Tony?
O homem sai de seus pensamentos e balança a cabeça espantando esses pensamentos enquanto olha para a noiva.
-Perdão?- perguntou erguendo a sobrancelha, não fazendo nenhuma questão de esconder que não estava prestando atenção.
A ruiva suspirou e revirou os olhos discretamente diante das pessoas na sala.
-Estava falando sobre a qualidade do processamento dos aparelhos.- ela respondeu forçando um sorriso.
Tony sorriu com isso e se levantou de onde estava sentado, pronto para falar sobre seus aparelhos e como eles seriam os melhores do mercado.
A reunião durou uma longa e entediante hora. Agora o Stark só tinha mais um compromisso antes de poder ir para casa e terminar uma de suas armaduras.
A terapia. Tony ainda se surpreendia pelo fato de que toda semana estava indo ver uma terapeuta, ele nunca admitiria isso, admitiria menos ainda que já estava vendo efeito em seu psicológico, mesmo que tivesse que relembrar coisas que não gostava de se lembrar.
E a sessão de hoje não foi diferente, começaram, como sempre, falando de sua filha.
Tony contou com orgulho como a garota parecia mais aberta com ele, como ela sustentava os diálogos e como ela já aceitava alguns toques físicos, contou também de como ela tinha aceitado andar com um rastreador e tudo que ele teve que fazer, foi falar com sinceridade.
O fato era que eles estavam evoluindo e a sensação que isso trazia para seu peito era reconfortante.
-Parabéns, Tony.- A terapeuta solta o elogio assim que o Stark termina de dizer como foi a semana em relação a Kelly.- você está progredindo bastante, eu disse que a paciência era a chave.
-Tenho que admitir, doutora, você estava certa.- Tony sorri ladino enquanto se escorava na cadeira onde estava sentado.- Não vejo a hora de poder abraçar ela livremente e recuperar o tempo perdido.
Tony diz com um sorriso sonhador, porém as sobrancelhas expressivas da terapeuta fizeram Tony desmanchar o sorriso e franzir as sobrancelhas, estava claro que ela iria dizer alguma coisa que ele não queria ouvir.
-Sr. Stark, vamos falar a verdade…- a mulher começa, pensando bem nas palavras.- É lindo ver você se esforçando desse jeito, e ter essa força de vontade, mas sua filha tem 15 anos, você sabe que tem coisas sobre ela que você não vai poder recuperar, certo?
Tony suspira e desvia o olhar, ele quer dizer alguma coisa seca e extremamente sarcástica, ele odiou a verdade que acabou de ouvir, mas ele estava aprendendo a não se esconder atrás do seu sarcasmo.
Ele sabia que não poderia recuperar algumas coisas, e se amaldiçoava com isso. Não poderia recuperar as primeiras palavras, primeiros passos, primeiro banho, primeiro dente que caiu, a primeira vez que ela experimentou a comida preferida dela.
Resumindo, perdeu todos os primeiros momentos, momentos que agora só poderia viver com outra filha, e outra filha estava fora de cogitação.
Tony solta um suspiro pensando em todos os momentos irrecuperáveis. A pior parte de pensar nisso é a certeza de que mesmo que tivesse ciência da filha desde que era pequena, seu egoísmo não teria deixado viver aqueles momentos.
-Eu só te falei isso para que você pare de pensar no passado da Kelly, tenha em mente que aquilo não vai voltar e você não estava lá.- a terapeuta diz com seu tom calmo e monótono.- Mas você está agora, é o daqui para frente que você vai poder viver com ela, sei que sente falta dos primeiros momentos dela, mas pense que ela ainda é uma adolescente, ela ainda vai ter vários primeiros momentos, e dessa vez você vai participar.
Com isso, Tony suspira novamente, dessa vez com alívio.
A doutora estava certa, a garota ainda estava no começo da vida, talvez aquela sensação de tristeza por perder a primeira fase da garota nunca passasse. Mas lhe trouxe alívio perceber que agora poderia fazer parte de todos os primeiros momentos que viessem a seguir.
Olhando por esse lado, Tony percebeu que era o primeiro dia da filha em uma escola, e isso já era um primeiro momento da garota que estava vivenciando.
Isso o fez sorrir. E por alguma razão, o fez se sentir um pai menos pior.
-Tem razão.- Murmurou com um sorriso.- vão existir vários momentos, e vou fazer de tudo para que sejam ótimos momentos.
Diante da afirmação, a terapeuta acena positivamente com um mínimo sorriso. Ela percebeu que tudo que envolvia a garota, fazia Tony abaixar os muros criados por ele mesmo para se proteger. Não era atoa que optou por sempre começar a terapia falando sobre a Kelly.
-Agora…- a doutora começou enquanto virava a folha do seu bloquinho de anotações.- vamos continuar falando dos seus pesadelos sobre… sobre o buraco negro, certo?
O Stark bufou jogando a cabeça para trás, mesmo assim se pôs a falar sobre o ocorrido.
A terapeuta achava que esse evento traumático foi como um gatilho para os traumas não resolvidos do passado.
Tinha sido como se você tivesse assistido um filme triste onde o cachorro morre, aí você chora com a cena tocante, mas acaba que esse choro trás más lembranças, daí você começa a chorar por tudo que já lhe ocorreu.
Tony até fez uma brincadeira sobre esse fato, mas não deixou ficar pensativo, já que depois da sua quase morte, as lembranças dos episódios de embriaguez do seu pai, e a morte de seus pais, começaram a pesar em suas costas como um fardo.
A terapeuta vinha o recomendando a ter momentos de reflexões, onde ele se sentava e apenas pensava e organizava os pensamentos. Coisa que era extremamente difícil, já que ele preferia ficar dias trabalhando, do que sentar por cinco minutos para ouvir o que sua mente ferrada tinha para lhe dizer.
Ele também começou a tomar remédios para dormir e para a ansiedade, tinha visto como aquele tipo de remédio parecia funcionar com sua filha, então mesmo com seu ego querendo ir contra essa ideia, e seguia as recomendações, pois realmente almejava a mudança, pela Kelly.
Depois de um bom tempo falando sobre seus medos e traumas, em uma sessão de terapia na qual Tony, por diversão, chamava de "momento Stark", a hora se encerrou, e ele finalmente pode ir para a casa.
Uma coisa na qual Tony também tinha aprendido com a terapia, e que nunca iria se acostumar, era com o fato de que falar de si mesmo por uma hora inteira cansava bastante.
Já em casa, Tony solta um suspiro alegre ao ver que estava sozinho.
Muita gente diria que Tony Stark amava estar no meio das pessoas e ser o centro das atenções, isso era verdade, mas os mais próximos sabiam que o momento favorito do Tony era quando só as máquinas o cercavam.
Pensando nisso Tony foi direto para a oficina, que se iluminou assim que ele chegou.
-Belezinhas, o papai chegou.- seu tom zombeteiro ecoou para suas máquinas que estavam ali.
O julguem, mas no fundo todos sabem que todo bom criador, interage com suas criações.
Antes de ir até a mesa onde estava o seu novo projeto, Tony decidiu que merecia um copo de whisky pelo começo de dia estressante que teve. Logicamente, ele não iria encher a cara, não correndo o rosto da Kelly o ver bêbado.
Mas ele era um homem acostumado a beber, e um copo não faria mal.
Pensando nisso, ele vai até o mini bar que tinha alí, e abre um de seus whiskys caros, enchendo um copo. Era com copo bem cheio, mesmo assim era apenas um copo, então continuaria não tendo problema.
-Finalmente, baby.- ele murmura enquanto se joga na cadeira de frente para a armadura que estava construindo enquanto beberica a sua bebida.
Ele deixa seu copo de lado por um instante e passa as mãos pelas saídas de energia não terminadas da armadura, ele estava testando a nanotecnologia ali, e estava certo de que faria um ótimo trabalho.
-Você vai ser minha maior criação...- murmurou enquanto impulsionava sua cadeira de rodinhas para trás, fazendo ela o levar até a mesa ao lado, onde tinha uma chave de fenda.- depois da Kelly, óbvio.- continuou, assim que pegou a chave de fenda e se voltou para seu projeto novamente.- até porque, logo vou criar algo melhor do que você, enquanto ela, ela é única.
O Stark termina de dizer com um sorriso pequeno enquanto pegava seu copo com um olhar sonhador.
-Ela foi a melhor coisa que já aconteceu comigo.- Murmurou antes de tomar um gole da sua bebida.- queria ter coragem de dizer isso para ela.
Ele suspira e dá outro gole em sua bebida, em seguida ele franze as sobrancelhas e balança a cabeça para espantar esses pensamentos, a terapia realmente o deixava sentimental.
Tony finalmente começa a se concentrar no seu trabalho, ficando horas moldando sua armadura, cada vez mais satisfeito com os resultados.
Até que Happy mandou uma mensagem dizendo que a Kelly tinha acabado de sair da escola.
Além da sua ansiedade para ver a garota, ele também tinha prometido para Pepper que iria estar lá para quando ela chegasse, caso a Kelly precisasse de apoio emocional. Tony sabia que dificilmente a garota se abriria com ele, mas estar lá e mostrar que se importa o fazia se sentir bem.
O Stark então, pausa seu trabalho e bebe o último gole de whisky do seu copo antes de sair da oficina.
Sem pressa ele vai para a sala e se senta em seu enorme sofá enquanto tenta não pensar muito na possibilidade da garota ter tido um péssimo dia, a sensação que esse pensamento trazia era sufocante, portanto, ele se forçava a pensar positivo.
Não demora muito, e ele, que estava trocando os canais na televisão sem nenhum interesse, se levanta em um susto assim que ouve a porta se abrindo.
Ele se move a tempo de ver a garota entrando em casa com os ombros baixos e um olhar cansado. Isso o alarmou completamente e vários dos piores cenários passaram pela sua mente.
Tá certo de que a Kelly quase nunca sorria e estava sempre com a expressão de cansaço e desinteresse típicos de pessoas depressivas, mas por algum motivo ele tinha a sensação de que sua expressão estava pior naquele momento.
-Hun… Kelly?- Tony chama calmamente a garota que toma um pequeno susto por não tê-lo visto ali, já que estava passando por ele sem sequer o olhar.
-Oh, você está aí…- a garota sorri sem jeito e desvia o olhar.- tudo bem?
-Eu que tenho que te perguntar, foi você quem acabou de passar por um primeiro dia de aula no meio do semestre.- ele tentou ser engraçado, apenas para quebrar o clima, mas ele próprio não estava para brincadeiras.- Como foi?
A garota suspirou diante da pergunta, sua linguagem corporal ficando ainda mais cansada.
-Foi normal… ou melhor do que eu esperava, me sentei com algumas pessoas no almoço, eles foram legais…- mordeu o interior da bochecha sem saber se Tony estaria interessado em ouvir sobre seu dia, por via das dúvidas, ela o pouparia dos detalhes.- confesso que foi muito desconfortável no começo, todo mundo me olhava e pareciam me julgar, mas tentei ser positiva… e… as aulas também são legais…
Kelly estava extremamente sem graça e desconfortável por não saber como falar com ele. Tony percebeu isso e quis sacudir a meninas e gritar para ela que se ela quisesse, ele se sentaria com ela com uma xícara de chá nas mãos e passaria horas ouvindo ela falar como uma idosa na hora do chá.
Mas isso só assustaria a garota, e por ser tão ruim nas palavras, Tony tentava compensar com seus gestos. Então ele apenas acenou positivamente para as falas da garota e soltou um sorriso reconfortante que de fato, pareceu a acalmar.
-E como está se sentindo com tudo isso?- fez a pergunta que mais lhe atormentava, ele tentou soar gentil quanto ao seu tom de voz.
Kelly deu de ombros levemente para a pergunta, ela era péssima em saber o que estava sentindo ao certo. Mas naquele momento, ela não estava em crise depressiva, então de certa forma, estava bem.
-Estou bem… só um pouco cansada, sei que vai parecer exagero, mas parece que estar no meio de todas aquelas pessoas sugou toda a minha energia.
-Não é exagero.- Tony acrescentou rapidamente, se sentindo um pouco aliviado ao perceber que nada de ruim tinha acontecido com ela, aquilo era só cansaço.- situações novas podem nos esgotar completamente, e além disso, sei o quanto exaustivos os estudos podem ser.
Tony oferece um sorriso acolhedor, e Kelly o olhou, lhe devolvendo um sorriso agradecido. Apesar de esgotada, ela estava se sentindo muito acolhida.
-Bem, vou deixar você descansar agora, e mande uma mensagem para Pepper, sim? Ela também quer saber como foi seu dia.- o Stark diz casualmente enquanto encurtava a distância entre ele e a filha.
-Certo, obrigada.- a garota diz levantando um pouco o olhar, já que Tony estava mais próximo dela.
Tecnicamente o assunto tinha se encerrado por ali, mas ambos apenas ficaram se encarando por alguns segundos, sem nenhuma intenção real nisso, eles estavam apenas ali, e involuntária, sem nenhum motivo, um sorriso surge no rosto de ambos, fazendo com que Kelly solte um riso sem graça e desvie o olhar, enquanto Tony solta um bufo divertido.
Sua mão involuntariamente vai parar na cabeça da menina, em um ato de carinho. Ambos se surpreenderam com esse gesto, e Tony se surpreendeu mais ainda quando a garota não recuou, e sim, se inclinou para o carinho.
Visivelmente emocionado, ele deslizou a mão pelos fios macios da da garota, que tinha os olhos semi fechados de cansaço e sono.
Tony teve que usar todo seu autocontrole para não abraçar a filha naquele momento, ela parecia tão frágil alí, e ele só queria a apertar contra seus braços, ainda mais agora que ela aceitou um toque carinhoso seu. Porém um abraço era um toque de corpo inteiro, e ela ainda não parecia pronta para isso.
E também, sua terapeuta o aconselhou, e tinha prometido a si mesmo, a deixar a garota tomar o primeiro passo de abraçar.
Era um sacrifício, mas a evolução que eles vem tendo, mostrava que tudo valia a pena.
Então, mesmo sem querer quebrar o momento, Tony parou de acariciar o cabelo da filha e os bagunçou levemente enquanto coçava a garganta.
-Qualquer coisa estou na oficina.- diz com um sorriso quase rasgando o rosto enquanto rumava até sua oficina.
Kelly ficou parada, sem entender nada do que tinha acabado de acontecer, mas a sensação do seu coração quente e alegre, a fez sorrir.
Tentando não pensar muito no que aconteceu, a garota foi para seu quarto, ela finalmente poderia dormir depois de todo o dia cansativo que teve.
Mas antes de relaxar completamente, ela fez o que Tony indicou e mandou mensagem para Pepper, que ficou muito feliz em receber as mensagens, e mesmo ocupada com o trabalho, a ruiva ficou feliz em ficar alguns minutos trocando mensagens.
Em seguida, ela manda mensagem para a Cléo, que em resposta fez questão em fazer uma chamada de vídeo pedindo todos os detalhes.
Kelly já não costumava guardar coisas da amiga, então contou tudo sobre seu dia, mesmo com sua voz delatando seu cansaço.
Acabou que quando falou sobre a Yumi, Cléo rapidamente passou a não gostar dela, porque segundo a mesma, quem julga as pessoas sem conhecer antes não merecia a amizade da Kelly.
Kelly não pode deixar de concordar com isso, embora tivesse quase certeza de que Yumi não era uma pessoa ruim, até porque, ela mesma já tinha julgado sem conhecer.
A conversa entre as duas não durou muito tempo, já que a latina estava quase dormindo enquanto falava.
O fato é que assim que desligou a chamada, a cama da Kelly fez um ótimo trabalho em a puxar para o mundo dos sonhos.
Hey hey gente. Bora tomar um gole de água?
Hoje o capítulo foi mais centrado no Tony, afinal a história é sobre ele também.
Confesso que esse capítulo não foi do meu agrado, era para ele ser maior e ter mais momentos, inclusive o Rhodes iria aparecer, mas acontece que fiquei sem tempo de escrever e decidi de última hora mudar e encurtar o final do capítulo, e eu não soube muito bem o que fazer com isso, e no final esse capítulo ficou parecendo apenas encheção de linguiça.
Não gosto de vir aqui e postar qualquer coisa para vocês, além disso, não é fácil transparecer os sentimentos de um personagem através das palavras, já cheguei a falar aqui que tenho um pouco de insegurança sobre conseguir repassar tudo que eu quero através da minha escrita.
Por isso, caso eu demore, saibam que eu estou apenas querendo que vocês tenham a melhor experiência possível com o que eu escrevo.
É isso, mesmo eu estando em conflito comigo mesma em relação a esse cap, espero que tenham gostado.
Até o próximo.~
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