o nada
o nada está perdido em mim
está me sufocando com uma corda em volta do meu pescoço
e coloca uma faca na minha barriga
e me diz versos de tristeza
o nada habita meus pensamentos mais do que eu
o nada me abraça no frio de maio e fode as vaginas primeiro do que eu
o nada me acolhe também
em dias que as sacadas dos prédios são tentadoras
em semanas que estou totalmente nocauteado, enforcado em ideologias e poemas não escritos
em amores perdidos
e encontro com o nada novamente
Nas garrafas vazias
Nas mulheres vazias
Nas vidas vazias
o nada está na chuva que toca a minha pele durante Abril
e na cama do motel
somente o nada é eterno.
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