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05. NOITE FORA

˖࣪ ❛ NOITE FORA
— 05 —

AONDE VAMOS? — Bella perguntou novamente.

— Para a fazenda de Zenón. — eu respondi enquanto dirigia. — É assim que veremos a vaca Lola.

A VACA LOUCA, A VACA LOUCA, TEM CABEÇA MAS NÃO TEM CAUDA, foi assim? Tópico alto. Não me julgue se não foi essa a letra, o que você sabe? talvez a vaca Lola não quisesse ter rabo.

— Fallon...

— Eu quero tirar você da sua caverna, ok? — olhei para ela com o canto do olho. — Quero que você conheça um lugar que descobri recentemente.

Observo enquanto ela mexe na barra do moletom e lambe os lábios enquanto olha para a estrada escura onde também havia um pouco de neblina.

Depois de ter uma conversa aconchegante com Paul e Jacob, onde basicamente expliquei todo esse estranho vínculo que temos e eles pararam de me fazer perguntas como crianças em idade pré-escolar, eles finalmente me deixaram ir. Fiz algumas tarefas para poder ficar livre pelo resto do mês e então me preparei para convidar Isabella para sair à noite. Claramente ela acha que é um daqueles típicos passeios de amigas, claro que para mim é passar mais tempo com a garota que me faz comportar como uma adolescente, mas eu não diria isso a ela.

Não agora.

Percebi que ela quer se trancar na bolha, e tudo bem! Todos nós precisamos de nosso espaço e tempo para pensar com clareza, sem que ninguém nos julgue ou nos diga nada. Eu a entendo até certo ponto, mas ela é tão imprevisível que às vezes me deixa em pânico. Ela não é uma criança, mas às vezes age como uma. Eu sei que ela é bastante madura e capaz de fazer qualquer coisa, porém o ex-namorado a fez acreditar que ela o estava essencialmente defendendo. E não, não é.

Aquele cara era uma bandeira vermelha viva e ela era mais cega que Adrien.

Eu sinto que se ela se abrir um pouco mais ela poderá liberar todo o seu potencial, eu cuidarei disso. Ela é muito interessante, tem momentos que ela não percebe que se deixa levar pelo momento e deixa escapar todos os seus pensamentos, que são excepcionais, mas no segundo que ela percebe que falou demais ela abandona esse pensamento novamente.

Estacionei o carro em um cais, havíamos chegado em um lugar na periferia da cidade, estava escuro, mas tomei o cuidado de trazer as coisas básicas que um ser humano precisa para esse tipo de passeio. Saímos do carro e imediatamente senti Isabella parada ao meu lado enquanto olhava em volta.

— Você vai me matar ou algo assim? — Bella se recosta perto do carro.

— Sim, eu vou. — olho para ela seriamente enquanto pego uma sacola em minhas mãos.

Ela sorriu um pouco e eu também.

Fiz um gesto com a cabeça para que ela me seguisse e ela o fez. Senti seus passos lentos ao meu lado enquanto entrávamos na floresta solitária e silenciosa, tão silenciosa que dava para ouvir o sussurro do vento batendo nos pinheiros e o som das folhas quebrando devido aos nossos passos.

A floresta é minha casa e quero compartilhá-la com ela.

Houve um momento em que a morena aparentemente pisou no caminho errado e quase caiu de cara no chão, mas fui rápida em agarrá-la pela cintura e garantir que ela nunca caísse.

— Você está muito distraída. — sussurrei perto de seu rosto devido à curta distância que estávamos.

— Talvez você me distraia.

Sistema de Fallon está travando. Repito. O sistema de Fallon está quebrando! Ele acabou de flertar comigo? lqueowjeoqydowjwjwkwj.

— Eu? — eu estreito meus olhos. — Estou distraindo você, Isabella?

Ela engasga várias vezes. — Oh, olhe. Um esquilo. — ela aponta para o lado do nada.

Revirei os olhos sabendo que ela estava mentindo e que era apenas uma desculpa para não me responder, então não disse nada e a deixei ir devagar.

— Faça-se de boba, faça-se de boba. — balancei a cabeça enquanto voltava para o caminho.

Depois de mais alguns minutos de caminhada finalmente chegamos ao lugar que eu queria ir horas atrás.

— Isso é lindo. — ela olhou para o lugar surpresa.

— Eu sei. — dou um pequeno sorriso.

Meus olhos certamente brilhavam pela bela paisagem que via através deles. Era basicamente um ponto alto da montanha de onde se avistava o mar e a longa estrada arborizada que cercava a cidade de Forks. Neste ponto dava para ver mais do céu onde enfeitava algumas estrelas que brilhavam ao longe e a meia lua que com certeza pude ver como meus olhos estavam cheios de amor ao ver a garota que vem me fazendo suspirar desde que eu cheguei e que ela provavelmente não tem ideia disso.

Seus olhos também estavam iluminados enquanto um sorriso enfeitava seus lindos lábios. Nossos olhares se encontraram transmitindo a mesma emoção por tudo que vimos e talvez, só talvez ela também estivesse sentindo a mesma coisa que eu quando a vi.

Esperançosamente...

— Grite. — eu disse do nada.

— O que?

— Grite. — repito com indiferença. — Grite tudo que você não gritou, solte tudo que você quer soltar. Não é bom você ficar acumulando esses pensamentos, Isabella.

— Ele disse que é bom guardar seus pensamentos para si mesmo.

Eu franzo os lábios. — Mas e você? Você quer manter esses pensamentos para si mesma?

— Não...

— Então grite e foda-se ele e seus maus conselhos. — murmuro enquanto ando até estar atrás dela. Agarro-a pelos ombros enquanto me agacho um pouco até chegar ao nível de sua orelha. — Grite, Isabella.

E assim ela fez. Ela gritou, deixando escapar tudo o que a atormentava, gritou até não sobrar nenhum vestígio de ar em seus pulmões e gritou com sentimentos diferentes. Ela gritou de raiva, felicidade, dor, angústia, tristeza, adrenalina e milhões de outros sentimentos. Ela gritou até que pequenas lágrimas caíram por seu rosto e eu a afastei.

Gritei, gritei, deixando escapar toda a raiva que acumulei durante esses milênios, gritei, deixando escapar a dor que sentia cada vez que lembrava que o amor ainda não era correspondido. Então gritei, deixando escapar a emoção e a felicidade que senti ao compartilhar esse momento com ela.

— Isso foi...

— Libertador. — eu completei.

— Sim. — Bella concordou, olhando para mim de uma forma que não consegui decifrar muito bem.

Sentei-me calmamente na grama e fechei os olhos e então a senti sentar ao meu lado. Foi um silêncio confortável, onde a nossa companhia nos confortou.

— Obrigada. — ela diz depois de alguns minutos. — Obrigada por fazer isso.

— Há pessoas que se preocupam com você, Isabella. — eu respondi. — Você simplesmente não vê, ou talvez simplesmente não queira.

— Você acha errado amar alguém que te destruiu?

— Não. Não sabemos que alguém pode nos destruir, pelo menos acreditamos que a pessoa que amamos não o fará, mas não é o caso. — lambo os lábios. — Amar alguém é ter consciência de que isso nos consumirá e talvez nos destruirá no futuro. Todos nós sabemos. Fingimos que isso nunca vai acontecer, mas não é o caso. Não escolhemos quem amar.

— É disso que se trata o amor, certo? — ela solta uma risada amarga. — Por isso não podemos escolher quem amar, porque se assim fosse tudo seria tão simples. E há momentos em que devemos estar no limite da dor para entendê-la. — limpa um pouco a garganta. — Eu dei a ele todo o meu amor, Fallon. Te juro.

— Eu acredito em você. — dor era a única coisa que eu estava começando a sentir agora. — Eu acredito em você. — eu repito. — Você pode dizer, Isabella. — agora fui eu quem soltou a risada amarga. — É óbvio que você o ama demais, fica evidente pela forma como seus olhos brilham quando você fala dele ou quando você se lembra dele por mais doloroso que seja.

— Não quero fazer isso. Eu não quero amá-lo. — ela negou. — Quero poder amar novamente, quero poder dizer no futuro que encontrei o amor verdadeiro em alguém que me ama com a mesma intensidade que eu.

Olhei para o lado, não querendo que ela visse a lágrima traiçoeira que escorreu pelo meu rosto.

Eu queria dizer a ela, queria gritar com ela que a amo a ponto de ela me destruir e destruir meu mundo com sua simples existência. Eu queria dizer a ela o quanto eu desejava poder segurar sua mão em público, poder beijar seus lábios até que não pudéssemos, poder sentir sua pele contra a minha enquanto nos rendíamos uma na outra.

Mas eu não fiz. Não disse nada.

— Deixar alguém te amar é um trabalho árduo. É um processo longo, mas um dia terminará. Posso garantir que o dia em que você parar de sentir algo por aquela pessoa que não merecia o seu amor será o dia mais emocionante da sua vida. Você pode dizer que encerrou uma etapa da sua vida que no futuro lembrará como uma anedota onde acabará rindo de si mesma.

—Há momentos em que me odeio por me sentir assim. — ela admitiu. — Há momentos em que gostaria de nunca tê-lo conhecido, mas há momentos em que preciso dele.

Necessita-o. Ela precisa dele, não de mim...

— As pessoas sempre querem a felicidade onde sentem mais dor. — eu digo, sentindo minha garganta seca. — É como quando nossos pais nos diziam quando crianças "não brinque com fogo porque você pode se queimar" mas ainda não prestamos atenção neles e continuamos querendo tocar no fogo. — eu me acomodo melhor no meu lugar enquanto trago meu joelhos contra meu peito. — Mas então, quando finalmente tocamos no fogo e percebemos que eles estavam certos. Isso nos queimou e aquela curiosidade e felicidade desapareceram, e só chegaram a dor e a decepção. E durante todo esse tempo estávamos cientes de que isso nos machucaria.

— Eu pensei que ele era o amor da minha vida.

— Ele sempre será seu primeiro amor, Isabella. Ninguém pode mudar isso. — ela me olha com atenção. — Mas o que você pode mudar é o que isso significa em sua vida. Você pode fazer disso um espinho em seu coração ou uma simples lembrança em sua cabeça. Porque no final virá alguém que fará você sentir como é realmente estar apaixonada.

— E se não?

— E sim? — eu rebati.

— Fallon, você já amou tanto alguém que isso te destruiu? — ela queria saber.

— Sim. — não penso duas vezes. Sim, havia alguém que eu amava tanto que chegou um ponto em que percebi que ele estava me destruindo aos poucos.

Eu sabia que ela queria saber quem ele era, eu sabia pela maneira como ele olhou para mim.

E respondi à pergunta que ela não queria me fazer. — Meu pai. — eu disse. — Ele fez. Ele me destruiu aos poucos e eu não percebi. O amor que eu sentia por ele era tão imenso que não percebi o mal que ele estava me causando, não percebi o quanto ele era manipulador. Não percebi que em suas palavras suaves vinham significados que acertavam. Não percebi que seus abraços vinham com outros objetivos.

Engoli em seco, olhando para frente novamente, sem querer vê-la e deixando escapar tudo o que não queria. Porque mesmo que Isabella não saiba, ela tem esse poder em mim. Com apenas seu olhar ela consegue fazer cair todas as minhas barreiras.

— Ser destruída por alguém que você ama não é necessariamente amor romântico. Todo mundo dói, com todos esses tipos de amor que às vezes sofremos ou iremos sofrer, mas ainda assim queremos sentir isso. Queremos sentir o que é amar alguém. Porque nem tudo está escuro. Porque amar alguém também é algo tão lindo que praticamente nos tira deste mundo cinzento.

Senti ela se aproximar de mim e deitar a cabeça no meu ombro, minha camisa estava molhada e eu sabia que ela estava chorando. Eu também fiz isso, mas em silêncio.

— Quero amar de novo, Fallon.

— Eu também quero amar de novo, Isabella.

Eu já faço isso, Isabella. Eu te amo e provavelmente só amarei você.

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