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CAPÍTULO QUARENTA E OITO
compaixão.

6ª temporada, episódio 11

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NORAH MEXEU-SE POR um momento antes de levantar a cabeça do peito de Mark; ele já estava acordado e olhando para ela com um sorriso estupefato estampado no rosto.

— Eu preciso de algo de você. — Ele expressou.

— Uau, nem mesmo um 'Bom dia, Laurie, eu te amo'? — Ela ergueu uma sobrancelha antes de deixar cair a cabeça de volta ao travesseiro.

— Bom dia, Laurie, eu te amo. — Ele recitou, o que a fez rir. — E eu preciso de algo de você. — Ela se inclinou para ele e pegou seus lábios com os dela, sentindo seu sorriso através do beijo. — Bem... Isso também. — Ele murmurou, — Eu preciso que você faça um ultrassom em Sloan hoje.

— Por que você não consegue alguém do OB? — Ela murmurou sua pergunta enquanto colocava a perna sobre ele.

— Bem, sim, mas ela gosta de você. Todos os Sloans gostam. — Ele respondeu enquanto sua mão traçava o lado de seu corpo. Ele se apoiou nos cotovelos, cutucando seus narizes juntos. — É impossível não, você vê, eu já te disse isso?

— Eu digo que ações falam mais alto que palavras. — Ela sussurrou de volta antes de unir seus lábios novamente. Antes que o beijo pudesse esquentar, a porta deles foi aberta.

— Ei, temos mais- oh! Eca! Eca!

Norah tinha acabado de ver Sloan por cima do ombro antes de ser jogada para o lado da cama.

— Bata! Pelo amor de Deus, bata! — Ela gritou em um tom irritado enquanto Mark se apressava para vestir sua calça de moletom, pulando para fora do quarto.

Saindo do quarto logo depois dele, ela ouviu parte da conversa em andamento perto da cozinha.

— Não há mais cereais. — Reclamou Sloan.

— Vou pegar um pouco de cereal esta tarde. — Disse Mark, e Norah se encostou na bancada da cozinha com um bocejo.

— Suco é bom para o bebê. — Ela mencionou, e ele foi rápido em servir um copo. — Adicione barras de chocolate à sua lista de compras também. Chocolate amargo.

— Esses são amargos.

— Amor, você não sabe apreciar a comida.

Ele cedeu e assentiu, trazendo o copo de suco de laranja para sua filha. — Uh, Norah vai te fazer um ultra-som hoje. — Ele informou, pegando sua carteira. — Por que você não pega um café da manhã no hospital?

Sloan pegou a nota de 20 dólares antes de levantar a cabeça para ele. — Vai ser mais.

— Você precisa de um pouco para o almoço, também? — Mark arqueou uma sobrancelha para a loira.

— Sim, sim. — Ela assentiu descaradamente.

Norah se absteve de revirar os olhos e preferiu pegar um conjunto de roupas e seguir pelo corredor, sabendo que os enjoos matinais da loira eram sempre intensos.

— Ela me odeia. — Sloan falou quando Norah estava fora de vista.

Mark franziu as sobrancelhas para sua filha. — Não, ela não odeia.

— Estou lhe dizendo, ela me odeia, e ela me quer fora. Sem ofensa, mas você não é uma garota. E as garotas sabem quando outras garotas as odeiam.

Essa declaração deixou Mark além de confuso.

Norah entrou no apartamento de Callie e Cristina com um suspiro alto, fazendo Cristina olhar para ela. — Bom dia, querida. Sloan-Sloan monopolizando seu banheiro de novo?

— Como de costume. — A morena respondeu e balançou a cabeça, — Ele só deu cinquenta dólares para ela no café da manhã - e presumivelmente no almoço.

Cristina levantou uma sobrancelha enquanto colocava uma colher de cereal na boca. — Bem, ele é Mark Sloan - definitivamente o segundo.

Norah franziu as sobrancelhas com um aceno firme. — Sim, isso faz sentido. — Ela suspirou. — O seu chuveiro está-

— Owen está lá.

A morena resmungou baixinho antes de caminhar até o quarto de Callie. Assim que ela estava prestes a abrir a maçaneta, um pensamento brilhou em sua mente. Sua mão lentamente deixou a maçaneta e bateu na porta translúcida do banheiro.

— Ocupado! — Norah ouviu a voz de Arizona de dentro, seguida por gritos excitados.

— A propósito, não há mais água quente! — Acrescentou Callie.

Norah soltou outro suspiro antes de jogar as mãos no ar. — Que fodida manhã maravilhosa.

Norah estava prestes a entrar na sala de exames quando se deparou com Timothy. — Ah, ei.

— Ei de volta. — Ele cumprimentou antes de espiar pela janela de vidro. — Aquela garota Sloan ainda está por aí, hein?

— Não seja amargo. Vou fazer um ultra-som para ela. — Afirmou Norah, e ele deu de ombros para ela. — Uh, alguma chance de você me conseguir um novo número?

— Um novo número? — Ele questionou: — Como número de telefone? — Ela assentiu, e ele ficou mais confuso do que curioso. — Por que?

— Mensagens de spam, muitas mensagens.

Parcialmente a verdade. Toda a verdade seria que ela estava esperando que quem estava mandando mensagens para ela fosse apenas algum troll e não quem ela pensava que era.

— Tudo bem, então. Apenas me pague de volta.

— Ei, hum, você tem algum dinheiro? — Sloan perguntou enquanto Norah segurava a sonda do transdutor em seu lugar. — Perdi o fone de ouvido do meu telefone.

A residente balançou a cabeça levemente antes de responder: — Você já tentou, eu não sei, segurar no ouvido para variar?

— Você foi a única que estava reclamando de mim ontem à noite por estar no telefone tão tarde. — A loira lembrou, — Talvez se eu tivesse um fone de ouvido, eu não teria que falar tão alto.

— Garota, seu pai te deu cinquenta dólares esta manhã. — Norah respondeu com um tom que continha uma pitada de agressividade passiva. — Use dez para um fone de ouvido ou mesmo vinte se quiser um mais decente. Tenho certeza de que trinta dólares são suficientes para o café da manhã e o almoço.

Ela jurou que ouviu um escárnio vindo da mulher mais jovem, mas decidiu fingir ser surda. Ela rolou a sonda para o lado de seu estômago antes de apontar para a tela. — Tudo bem, aí está a cabeça.

Sloan riu levemente. — Parece um alienígena.

— Hum, eu não posso dizer que você está errada. — Norah deu de ombros, — Bonito alienígena, embora eu possa acrescentar.

— Um garoto alienígena ou uma garota? — Perguntou Sloan.

A residente moveu lentamente a sonda para a metade inferior do corpo do feto, mas antes que pudesse confirmar seu sexo, outra coisa chamou sua atenção. Ela apertou os olhos para a tela, tentando distinguir a imagem através da tela de ultrassom.

— Ei, tem alguma coisa ou não?

— Hum... Quer saber? — Norah olhou por cima do ombro para a adolescente cujas sobrancelhas se uniram. — Por que não vamos lá para cima para uma máquina melhor para dar uma olhada melhor, porque esta... Esta aqui não está mostrando imagens claras, sim?

— Hum, tudo bem.

Norah bloqueou o terceiro número em uma semana. A preocupação dentro dela estava crescendo a cada dia. Ela colocou o telefone de volta no bolso quando viu o namorado andando em direção a ela depois que ela o chamou.

— Ei, Mark-

— Você disse a ela que você odeia ela ficar conosco? — Mark a interrompeu com uma voz um tanto acusadora, fazendo com que ela reprocessasse suas palavras.

— O que você está falando?

— Sloan. Ela disse que você não permitia que ela ficasse no telefone à noite e que ela estava te incomodando? — Ele tinha as mãos nos quadris e uma carranca no rosto. Ela estava prestes a esclarecer suas palavras antes que ele a interrompesse novamente.

— Eu sei que você não é fã dela morando com a gente, Norah, mas você está fazendo ela se sentir um lixo. — Ele retomou, e os olhos dela se arregalaram com sua suposição. — Ela disse que você nem ficaria sozinha em um quarto com ela e-

— Você acabou? — Ela retrucou em um tom mais áspero, fazendo-o calar a boca de uma vez e responder com um único aceno de cabeça.

— Bom. Em primeiro lugar, eu não disse a ela que eu a odeio por ficar conosco, nem eu disse a ela que eu a odeio - porque eu não odeio. — Disse Norah com firmeza, — Em segundo lugar, eu não dou a mínima se ela quer ficar acordada a noite toda conversando com seus amigos, mas só pelo amor de Deus, não no viva-voz às três da manhã. Você pode ter um sono profundo, Mark Sloan, mas eu sou uma residente cirúrgica, e o sono não vem fácil, você sabe disso.

— Além disso, você não pode se irritar com um lado da história, está me ouvindo? — Ela questionou, e ele assentiu timidamente. — E por que diabos eu não ficaria bem em estar em um quarto com ela?

— Bem, por que eu tenho que acompanhar o ultrassom? — Ele perguntou, e ela soltou um longo suspiro.

— Porque há algo errado com o bebê, Mark. — Ela informou, apertando a ponta do nariz. — Ela está sendo verificada por um obstetra de verdade agora.

Mark estava ao lado de Sloan, que estava deitada na cama enquanto o obstetra verificava seu ultra-som. Norah ficou atrás do último, sentindo a tensão na sala dobrar a cada minuto, especialmente Mark, que batia o pé ansiosamente.

— Veja lá? — A morena apontou para a tela, — Na coxa esquerda.

— Sim. No outro tornozelo também. — o OB assentiu.

— Espere, é um menino? — Sloan deixou escapar sua pergunta bastante animada.

Norah deu-lhe um sorriso tenso, pegando um olhar para Mark, que se iluminou também, sua boca ligeiramente aberta de surpresa. — Eu não cheguei nessa parte, então. — Ela murmurou para o obstetra, que estava um pouco confuso.

— Oh! Oh, desculpe. Parabéns! — O OB disse à gestante antes de retornar à tela. — Uh, há muito inchaço no pé direito. — Ele apontou, — É... Está muito apertado.

— Que diabos você está falando? — Sloan questionou, intrigada com toda a situação acontecendo.

— Bem, o bebê tem fios de tecido amniótico enrolados nas pernas. Eles são chamados de faixas amnióticas. — Respondeu Mark. Mesmo que ela não entendesse bem o que ele estava dizendo, a tensão na sala foi suficiente para dizer a ela que era algo ruim.

— Existe o perigo de ele comprometer um de seus membros. — Explicou o OB.

— E daí? Uma das pernas dele vai, tipo, cair?

— Cair seria muito dramático... — Norah estreitou os olhos, — Mas esse é o pior cenário.

— Ele vai ter tocos?!

— Ainda não sabemos com o que estamos lidando. — Mark falou desta vez, tentando tranquilizar sua filha, embora ele próprio estivesse preocupado. — Seja o que for, nós vamos cuidar disso.

— Eu não posso ter um bebê aleijado. — Sloan gritou de horror, olhando para a equipe médica na sala. — Você não pode consertar isso?

O OB foi recebido com o olhar ardente de Mark enquanto Norah tentava acalmar Sloan pelo bem da criança. — Hum, eu não sei-

— Sabe, eu tenho uma ideia. — Mark interveio asperamente, — Que tal não respondermos a nenhuma pergunta paciente com a frase, 'Hum, eu não sei'?

— Mark. — Norah o avisou, e ele zombou levemente, balançando a cabeça.

— Nós vamos consertar isso. — Disse ele à filha antes de levantar a cabeça para a namorada. — Uh, vamos fazer uma ressonância magnética fetal.

— Sabe, não tenho certeza se recomendaria- — o obstetro tentou inserir seu julgamento profissional, mas foi cortada por Mark - novamente.

— Eu não estava falando com você. Você terminou. — ele retrucou, e o OB apenas olhou para ele incrédulo. Norah murmurou um pedido de desculpas em seu nome, o que fez o obstetra se sentir um pouco melhor.

Seus nervos estavam disparando em sua cabeça por três coisas - Mark, que estava mais tenso e estressado do que nunca; Sloan, cujo feto está enfrentando dificuldades; o número desconhecido, que está fazendo com que seus cabelos arrepiem toda vez que ela recebe uma mensagem.

— Ligue para Addison. — Ela sugeriu, e Mark foi o primeiro a sair correndo da sala com o telefone já na mão.

Timothy conseguiu passar na loja em frente ao hospital para comprar um novo número. Portanto, Norah estava trocando o cartão CHIP em seu telefone.

— Quando perguntei quem era o residente do caso, não esperava que o residente não estivesse presente com o paciente. — Uma voz falou atrás dela, e ela se virou na cadeira.

— Eu... Eu tenho alguns problemas para resolver. — Afirmou Norah, enfiando o velho cartão CHIP no bolso enquanto a outra mulher cruzava os braços sobre o peito.

— Problemas pessoais, não... Quero dizer, bem, isso obviamente é um problema também, mas... — Ela deu uma risada e se levantou de seu assento, — É ótimo ver você de novo, Addison.

— É ótimo ver você também. — A ruiva alta sorriu de volta para a residente, — Além disso, eu preciso que você ensine Mark como se relacionar com as crianças antes que ele continue e conte a sua filha sobre sua vida sexual como sua história de ninar.

— Eu... Sim, eu vou fazer isso. — Norah franziu as sobrancelhas em preocupação, mais perturbada, na verdade.

— Agora, leia este gráfico o mais rápido possível, porque você está entrando na cirurgia.

— Ah, tudo bem.

Addison levantou uma sobrancelha para ela. — Não muito entusiasmada para entrar na cirurgia comigo, eu ouvi? — Ela falou, e a residente gaguejou um pouco. — Eu só estou brincando. Eu não posso te culpar por... Você sabe, sério.

— Sim... E eu estou tentando não ser uma idiota com toda a situação, eu acho. — Norah encolheu os ombros com um suspiro.

— Lembro-me vagamente que você disse que bebês odeiam você, ou crianças em geral. — Mencionou a atendente, e a residente suspirou, lembrando uma das conversas que tiveram em seu ano de estagiária.

— Crianças me assustam pra caramba, que tal isso? — A morena voltou com um sorriso cansado. — Vai dar certo, eventualmente.

— O que acontece se você os cortar? — Mark questionou enquanto se arrastava inquieto em seu lugar ao lado de Addison na sala de cirurgia. A última tentou mantê-lo fora, mas o primeiro não se mexeu.

Addison suspirou enquanto segurava o bisturi na mão, prestes a abrir Sloan na mesa. — Dra. Lawrence?

— Ela e o bebê podem sangrar- — respondeu Norah, olhando entre a cirurgiã irritada e o cirurgião ansiosa.

— Eu não gosto disso. — Mark interrompeu, — É muito perigoso.

— Mark, eu avaliei os fatores de risco, — informou Addison, — estou noventa e cinco por cento confiante de que posso contornar as artérias. Estou optando por continuar minha cirurgia.

— E eu não gosto dos outros cinco por cento.

— Mark, você não é o cirurgião fetal aqui. — Norah interrompeu com uma carranca no rosto.

— Não. — ele retrucou, — Se ela acertar qualquer um desses, Sloan sangra bem nesta mesa.

Addison virou-se para olhá-lo. — Olha, você está nervoso. Eu entendo que-

— Eu sou um cirurgião, e estou olhando para uma bomba-relógio em um útero. — Ele a cortou asperamente, sua voz firme, — Desligue isso. Agora, Addison.

A atendente ruiva parecia chateada; a residente também estava com um pavio muito curto. — Dr. Sloan, saia da sala de cirurgia. — Norah falou, sua voz trazendo uma pitada de raiva que ele percebeu, — Agora.

Mark estava relutante no início, mas depois que Addison tirou a sonda de Sloan, ele suspirou e se virou, indo para a sala de limpeza. Norah finalmente deixou seus olhos rolarem para a atendente, balançando a cabeça.

— Desculpe por ele. — Ela disse a atendente, que resmungou uma resposta. — Confie em mim quando digo que você é a quinta pessoa com quem ele brigou, e eu pedi desculpas a quatro das cinco.

— Quem é a quinta? — Addison perguntou curiosamente.

— Eu mesma.

A atendente estreitou os olhos para a tristeza no rosto da residente e balançou a cabeça em desaprovação. — Por que você está se desculpando em nome dele?

Sua pergunta pareceu abrir uma parte da mente complexa e confusa da residente enquanto ela franzia as sobrancelhas. Ela olhou para a ruiva, depois para ele, que estava andando de um lado para o outro na sala de limpeza. — Pergunta brilhante... Não sei.

Norah ficou no quarto de Sloan enquanto ela preenchia o resto do prontuário. Ela já estava começando a cochilar depois do longo dia. E para adicionar a isso, sua mente estava girando com pensamentos excessivos o dia inteiro.

Foi cansativo.

Mark sentou-se parcialmente na cama, ao lado de Sloan, que tinha acabado de acordar há pouco. — Se a Dra. Montgomery tivesse acertado durante o procedimento... — Ele parou ao pensar nisso, balançando a cabeça, — É perigoso.

— Bem, e aquela banda que está apertando a coxa dele? — Sloan perguntou, com as sobrancelhas franzidas, — Ele nem vai ter um joelho?

— Sloan, você poderia ter morrido.

— Bem, eu não posso ter um filho manco!

— Querida, eu sei que não sou seu pai há muito tempo, mas se você disser 'manco' mais uma vez, eu vou bater em você. — Mark afirmou com firmeza, sua voz solene; Norah ainda tentava manter os olhos abertos.

— Você não entende. — A voz de Sloan falhou, — Ele precisa de pernas, ok? Ele não tem pai, e ele tem uma mãe estúpida e sacana. — Mark franziu as sobrancelhas enquanto olhava para sua filha. — Você não vê? Eu já o machuquei o suficiente, dando-lhe como mãe. Ele precisa de pés.

— Sloan, — Norah tentou, — você não é-

— Olha, eu não sei cuidar de nenhum bebê, ok? Eu não posso ter um que está machucado. Eu simplesmente não consigo lidar com isso! — A loira continuou assustada, — Minha mãe nem fala comigo. Estou fazendo isso sozinha. Por favor.

Mark soltou um suspiro antes de segurar a mão dela com força. — Ouça, você não é estúpida. E você não é uma vadia. — Ele declarou, — Os Sloans... São um... Pessoas apaixonadas.

Essa palavra em particular foi suficiente para fazer Norah erguer a cabeça do gráfico com uma sobrancelha erguida divertidamente.

— Você se arrastou pelo país para poder ajudar a cuidar desse bebê. Isso não é ser estúpido. Isso é ser mãe. — Mark recomeçou, e Norah sorriu um pouco para si mesma, gostando que seu lado paterno finalmente estivesse chegando. — Eu não vou deixar nada acontecer com você ou com o bebê.

Norah suspirou e clicou a caneta. — Vão para Los Angeles, vocês dois. — Ela falou, ganhando a atenção do pai e da filha, — Addison disse noventa e cinco por cento, o que não é ruim, realmente. Deixe-a fazer a cirurgia e salvar a perna do garoto.

Seu lado compassivo veio à tona ao vê-los, e ela sorriu de volta para os dois.

Mark olhou de volta para a loira que tinha olhos suplicantes, e ele finalmente cedeu. — Parece que estamos indo para LA. — Sloan sorriu brilhantemente e sentou-se, dando um grande abraço em seu pai.

Norah suspirou e colocou a caneta de volta no bolso do jaleco branco. Ela limpou os prontuários, querendo dar-lhes algum tempo a sós.

— Você não vai fazer isso sozinha. — Mark assegurou, apertando o abraço. Quando ele se afastou, uma sugestão surgiu em sua mente. — Ei. Fique. — Ele declarou, — Depois que o bebê nascer, viva com Norah e eu. Crie o bebê conosco.

Norah parou de repente quando estava prestes a sair da sala. Ela lançou um olhar por cima do ombro; ela tinha uma mistura de choque, confusão e olhar de 'que porra' em seu rosto enquanto ela se afogava em sua mente novamente.

Isso era compaixão em um nível totalmente diferente - um nível que ela não estava disposta, nem concordou em subir.

Ela realmente queria falar, entrar na conversa, ali mesmo, mas uma voz em sua cabeça estava lhe dizendo para não fazer isso. No final, suas palavras ficaram presas atrás da garganta, ameaçando sair, mas foram reprimidas; ela escutou sua cabeça apesar do protesto vindo de seu coração.

Seu coração, que doeu ao ver o amor de sua vida que estava ansioso para começar uma família sem se importar com sua opinião, sem necessidade de dizer que concordava.

Ela se perguntou profundamente se ele sequer notou quando ela saiu da sala.

— Ei, Tim, espere! — Norah alcançou o homem que estava saindo do hospital, — Você está dirigindo?

— Hum, sim? Para o meu apartamento. — Timothy levantou uma sobrancelha. Ela enlaçou o braço no cotovelo dele, arrastando-o para fora das portas do hospital junto com ela. — Por que você está acompanhando? Onde está Sloan?

Ela não respondeu e apenas lançou-lhe um olhar breve e inexpressivo. — Oh, eu conheço esse olhar. — Ele suspirou, — Você está fugindo de seus malditos problemas de novo, não é?

— Bem, o problema é que Mark convidou a criar a criança com sua filha sem a minha opinião, é isso. — Ela desabafou, o ardor em seu peito crescendo com a menção disso. — Ele está começando uma família e, honestamente, nem tenho certeza se estou incluída.

Ele balançou a cabeça, já prevendo que algo assim aconteceria mais cedo ou mais tarde. Ela continuou: — Quero dizer, eu sei que essa é a filha dele, e agora eu me sinto como a pessoa má-

— Tudo bem, agora pare aí. — Ele a cortou, não dando a ela a chance de terminar sua frase, — Você não é a pessoa má. Sloan é um idiota, mas você o ama, e isso é muito para processar. É culpa dele nisso, então você para de pensar demais e para de redireciona todas as malditas culpas para si mesma.

— Ai. Você realmente não precisava me chamar assim.

— Que bom que você sabe. — Ele retrucou sem graça, — Mas por que você não, bem, fala com ele?

— Porque estou muito exausta, e isso me deixa mal-humorada. E posso acabar dizendo coisas que não quero dizer porque Papai Noel não me deu um filtro de presente de Natal.

— Eu perdi você no Papai Noel, mas tudo bem. — Ele estreitou os olhos enquanto eles entravam no estacionamento.

— Espere, não estamos esperando por Lexie?

Timothy coçou a nuca quando sua irmã ergueu uma sobrancelha para ele. Quando ela começou a estreitar os olhos para estudar seu olhar, ele cedeu com um suspiro.

— Bem, ela meio que surtou quando eu pedi para ela morar comigo... Então é isso. — Ele murmurou com uma risada fraca, — Sim, nós vamos descobrir isso, mas agora, é só você e eu ... Então, que tal um filme?

— Pipoca?

— Ooh, eu tenho os de manteiga.

— Eca. Caramelo para mim, por favor.

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