Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

O27. elle

3/4.

Estou com medo do quanto Vinnie e eu estamos juntos. No dia que eu fui demitida e ele veio para o meu apartamento, ficamos quase a noite toda juntos; comemos, dançamos, conversamos e também transamos. Mas não dormimos juntos, ele foi para a sua casa.

Completamente estranho o que a gente se tornou sem se tornar. Até há dois meses atrás, eu mal conseguia ficar ao seu lado e agora, estou recebendo os seus abraços e carinhos a todo minuto.

Abraços. Algo que detesto receber, e agora é uma das coisas que eu mais gosto de receber desse loirinho. Eu evitei abraçá-lo até no meu próprio aniversário e naquela vez que eu estava péssima, tinha acabado de ser assediada e descobrir que o Jordan tinha uma família.

Meus dois motivos para abraçar alguém é: Gostar e me importar muito com a pessoa. Ou estar muito mal.

Entretanto, nem sempre estou mal quando abraço o Vinnie.

Acho que vou ter que limpar a casa de algum vizinho… — fala Cindy no facetime, me posiciono na frente da câmera rindo. — Sei lá né, ultimamente nenhum homem está me fazendo gozar.

— Isso pode ter acontecido porque eu estava com muito tesão e sem muito tempo sem… — sugiro e elas riem.

Eu sempre estou com muito tesão e isso não acontece. — é a vez da London dizer.

O mendiguinho é bom mesmo, Elle… — assegurou Cindy e eu voltei para frente do espelho, terminando a minha make. — Queria estar saindo pra comer com um boy.

— Vinnie e eu somos amigos. — explico, ainda tentando colar a merda dos cílios postiços.

Pois eu quero um amigo pra transar e me levar pra jantar. Será que no tinder eu encontro? — London indaga e eu gargalhei, me desconcentrando e reclamando novamente dos cílios.

— E o Aaron?

Ele não me chama pra sair. Idiota!

London, começa a se lamentar e Cindy tenta dar conselhos para ela, enquanto eu continuo tentando colar os meus cílios. Dou pulinhos quando consigo e vou me sentar na cama para colocar os meus saltos pretos.

Eu odeio saltos, porém quero ficar chique e elegante. O confortável deixa para o final.

Sei que posso ficar desse jeito com os meus coturnos, botas e tênis, porém, eu estou cansada de usá-los.

— O que acharam? — pergunto, me afastando da câmera para mostrar o meu look completo.

Minhas amigas estão na ligação desde que eu saí do banho. Elas me ajudaram a escolher a roupa e a maquiagem, até os cremes e perfumes que passei.

O meu corpo está coberto por um vestido preto sem alças em vinil efeito látex até o meio das coxas; um sobretudo também preto e longo por cima dos meus ombros; e salto alto com amarração. E os meus cabelos soltos, repartidos no meio, com ondulações nas pontas.

Elas me encheram de elogios e aplausos. Sorri largo e dei mais uma voltinha em frente ao espelho, me olhando pela última vez.

Batidas foram desferidas em minha porta e deduzo que seja o Vinnie, já que ele é o único que faz isso. Desligo a chamada com as meninas depois delas me desejarem boa sorte, pego a minha bolsa e apago a luz do quarto.

No momento em que abro a porta, com um sorriso largo em meus lábios, Vinnie fica paralisado olhando-me fixamente e consequentemente me deixando levemente envergonhada.

Desvio o meu olhar, colocando devagar os meus cabelos para as minhas costas. Respiro fundo e dou um sorriso nervoso, chamando a sua atenção.

Um sorriso fofo repuxa lentamente os cantos de sua boca.

Merda, ele é tão lindo… sorrindo fica ainda mais. Posso dizer que amo o seu sorriso genuíno.

— Você está perfeita… — elogia e eu sorrio tímida, sentindo as minhas bochechas corarem. Não sei reagir a elogios. — Você sempre está. É inacreditável. — me deu mais uma olhada.

Meu corpo incendeia aos poucos.

— Eu te digo o mesmo. — sorri de canto. — Vamos?

Ele assente e pergunta: — Consegue descer as escadas com esse salto ou quer ajuda?

— Eu consigo, meu lindo.

Fecho o meu apartamento.

Ainda sim, Vinnie esticou a sua mão e eu segurei, ele foi descendo cada degrau junto comigo.

Quando chegamos ao térreo, ele parou na minha frente e tirou o fio de cabelo que prendeu no meu gloss, olhou para os meus lábios e depois para os meus olhos.

Não demora muito para abrir a porta do seu carro pra eu entrar e fazer o mesmo em seguida.

O caminho até o restaurante foi um silêncio, não por completo pela melodia que tocava no volume baixo. Passei o caminho todo olhando a paisagem que se passava rapidamente e às vezes, lentamente.

Vinnie me ajudou a sair do carro e depois entregou a chave para o Manobrista. Na entrada do restaurante, ele pousou suas mãos nas minhas costas próximo a cintura, me causando arrepios, mas continuo agindo naturalmente. Ele confere a reserva e a moça nos guia até a nossa mesa, depois de eu deixar o sobretudo no local indicado.

A mesa é em frente a janela, dando uma visão perfeita do lado de fora. Mesmo com as luzes do estabelecimento, tem duas velas sobre a mesa e a iluminação de fora deixa tudo mais bonito.

Vinnie com o seu cavalheirismo, puxa a cadeira para eu me sentar e depois sentou-se na sua, à minha frente.

— Uau. — digo impressionada, analisando cada cantinho do local. — Nunca me levaram a um lugar tão chique. — confessei rindo e arranco uma risada curta do mesmo.

— Opa, que bom que sou o primeiro em alguma coisa. — ressaltou, e gentilmente mostrei o meu dedo do meio para ele.

Fizemos o pedido de entrada, juntamente com um vinho, e o aviso que beberemos no máximo uma taça já que ele está dirigindo.

— Posso te confessar uma coisa? — questiono, depois de dar mais uma olhada pelo o espaço e ver todas as pessoas chiques e elegantes. Ele assentiu. — Achava que você era pobre. — confesso com naturalidade e ele tenta rir baixo.

Prendi o riso. Nossa senhora!

— Não estava esperando por isso. — negou com a cabeça olhando pra baixo e depois voltou a se encontrar com os meus olhos. — Mas por que pensou isso?

— Olha o prédio que você mora. — ele ergue a sobrancelha direita. — A sua casa era um lixo e você mal tinha comida em casa. — explico e ele riu novamente. Qual é a graça? — Tudo bem que suas roupas eram impecáveis de chiques, mas ainda sim, eu achava.

— Eu queria sair da casa dos meus pais e encontrei um apartamento mais barato possível. — se defende. — E eu não gostava de arrumar, ué. Passava a maior parte do tempo com os meus amigos e consequentemente me alimentava lá. Eles não iriam negar um prato de comida.

— Como você paga ele? Não te vejo saindo pra trabalhar.

— Internet. Trabalho com a internet, vendendo algumas coisas e tals. — explica e eu balanço a cabeça. — Mas meus pais tem uma condição boa e fazem questão de me dar uma pensão.

— Only fans? — semicerro os olhos. Ele arregalou os deles e eu gargalhei, recebendo olhares das pessoas. — Você vende o seu corpo na internet, é!? Safadinho! — pego a taça de vinho, bebericando e olhando atentamente para o loiro

— Por que? Quer assinar? — levanta as suas sobrancelhas várias vezes, me olhando maliciosamente.

— Por que eu iria gastar o dinheiro que não tenho nisso, se eu posso ver de graça? — questiono, e ele fica pensativo, mas logo concorda.

Ai, meu Deus! Não acredito que falei isso mesmo.

— Mas não, eu não vendo o meu corpinho gostoso... se bem, que é uma ótima ideia. — ficou pensativo.

acho que assinaria...

Cala a boca, Elle.

Comendo o prato principal, acrescentamos mais uma taça de vinho sem deixar de beber uma quantidade maior de água.

— Elle. — chama o meu nome depois de bebericar o líquido roxo.

— Vinnie. — brinco, falando também o seu nome. — Sim?

— O que você acha do amor? Você acredita nele? — pergunta e eu desvio o meu olhar para o lado por alguns segundos, pensativa.

Por que essas perguntas? Assim do nada?

— Acreditar, eu acredito… mas eu acho que o amor machuca muito. Não importa qual seja ele. Pais, amigos ou namorados. — suspiro. — Mas ainda sim, é algo muito bonito. O que seria das pessoas sem o amor? Se já com ele há pessoas ruins no mundo, imagina sem?

— Concordo. — tomou um gole agora de sua água, sem tirar os seus olhos de mim. — Mas há amores saudáveis e que não machucam. — ergui a sobrancelha.

— Você já conheceu um assim? — solto o meu garfo e levo o guardanapo, que estava sobre o meu colo, aos cantos de minha boca.

Ele negou.

— É quase impossível encontrar um amor saudável, Vinnie. — arrumo a minha postura. — Por exemplo, os filmes de romance. — ele posiciona as suas mãos na mesa e fixa ainda mais o seu olhar sobre mim, se atentando a cada palavra que sai de meus lábios. — A maioria da relações dos casais, senão todos, nunca é cem por cento lindo e flores. Sempre há algo no caminho para machuca-los. Sempre um machuca o outro, principalmente com mentiras. Ou seja, o amor machuca. — argumento e dou um gole do vinho.

Vinnie fica em silêncio, encarando a mesa e eu volto a comer enquanto espero o mesmo sair do transe.

— Os meus pais são o exemplo de amor perfeito. Eles não tem defeitos e nunca machucaram um ao outro. — assegurou.

— Seus pais…claro! — solto uma risada nassal. Ele me olhou com as duas sobrancelhas erguidas. — Longe de mim julgar, mas eu tenho certeza que eles já passaram poucas e boas, e só contam as perfeições. — dou uma pausa e ele continua com a mesma expressão. — Só do fato deles serem um casal antigo, é difícil acreditar que seja perfeito. Naquela época, as pessoas aturavam muitas coisas para manter a boa impressão.

— Enfim, vou continuar achando que o amor deles não machuca e não será você que vai mudar isso. — levanto a mão em rendição com a leve alfinetada.

— E eu não quero, Hacker.

O término de nosso prato foi um total silêncio, assim como a sobremesa. E eu me encontro incomodada com isso.

Já estamos em seu carro e o loiro continua sem dizer uma palavra sequer. É tudo culpa minha!

Nunca foi a minha intenção tentar mudar o seu pensamento sobre os seus pais, eu só quis dar um exemplo. E é bastante óbvio que naquele tempo as pessoas aguentavam o que não queria pra não ficar na boca do povo. Eu conheço casais assim. Mulheres que aturavam traições e continuam casadas até hoje com o marido… se bem que hoje em dia continua existindo isso.

Eu jamais aceitaria uma traição. Abomino total uma pessoa estar comprometida e se envolver com outra.

Ok, os pais dele pode ter sido diferente e continuam vivendo um amor saudável. Gostaria de um assim. Como eu já disse, não tenho uma referência boa para isso.

— Desculpa, tá bom? — finalmente digo algo, enquanto ele dirige de volta para a nossa casa. Ele me olhou por poucos segundos para prestar atenção na estrada. — Não quero e não quis mudar o seu pensamento sobre os seus pais. Eles devem ter sido diferente. E invejo isso, mesmo sem saber como é a relação dos dois.

— Está tudo bem. — sorriu, e eu sorri de volta por ele aparentar estar de boa. — Mas eles são perfeitos juntos. Eu juro. E se teve algo ruim, eu prefiro não saber. — fala e volta a me olhar. — Um dia você vai conhecer os dois juntos e saberá do que estou falando.

A mãe dele, pelas poucas horas que nos falamos, é um amor. Não sei do pai, mas pelo que fala, também deve ter a mesma vibe.

— Vou adorar.

É, acho que ele é a única pessoa que conheço que tem uma boa base do amor. Que inveja! É explicavel do porquê o mesmo é tão carinhoso.

Ok. Tudo bem. Vinnie sorrindente e conversando comigo até sobre a lua, estrelas e universo. Mas como nada é só felicidade, o seu carro parou novamente a mais ou menos vinte e cinco minutos da nossa rua.

— Eu juro que dá próxima vez eu vou pedir um Uber. — resmungo, a cada andada que eu dou com esse salto ferrando com o meu pé. — Não confiarei no seu carro. Eu deveria escutar mais os seus amigos. — continuo reclamando e ele rindo.

— Para de ser fresca. Pelo menos vai ter história pra contar futuramente. — tenta me animar. Paro no meio do caminho, novamente, para descansar.

— Que bela história. — ri curto. — Queridos filhos, toda vez que ia sair com um amigo, o carro dele quebrava no meio da estrada.

— Exagerada! Essa é a segunda vez. — ele cruzou os seus braços e eu rolei os olhos. Mas dessa vez eu estou de salto e tendo que andar até o meu apartamento.

Estava apoiada na parede, então Vinnie se abaixou e agarrou o meu tornozelo. Me adianto em retrucar: — O que você está fazendo? Não vou colocar os meus pés no chão. — ele começou a desatar o nó da amarração do salto

— Cala a boca, Elle. — ordena firme e eu arregalo os olhos. Eita.

— Eu não sou porca igual a você.

— Grande coisa, senhorita limpinha. — tirou os meus saltos e eu fiquei na ponta dos pés. Logo depois ele tirou os seus sapatos. — Já que estou acostumado com a sujeira — ironiza. —, irei descalço pra princesa usar o meu tênis.

— Não cabe nos meus pés. — digo olhando o tamanho do calçado. Ele rolou os olhos e bufou impaciente.

Vinnie ameaçou a calça-los novamente.

— Tá bom, vou usar. Grosso! — enfio os meus pés neles e o loiro amarra os cadarços, sorrio ao sentir o conforto, mesmo sendo grande.

A cada passo que eu dava, torcia para o mesmo não ter chulé. Pela qualidade que eu encontrava o seu apartamento, tenho medo dele sequer lavar os seus tênis, mesmo por fora sendo um pouquinho limpos.

O loiro carregava as minhas sandálias em sua mão e as suas meias, ele enfiou na minha bolsa. Falei que, se fosse infectado, ele iria me pagar duas delas.

Andávamos pelas calçadas, conversando e rindo. A todo segundo, Vinnie me dava uma ombrada de leve e zoava os tênis em meus pés, eu desferi alguns tapas em seu braço.

Paralisei quando notei que estávamos perto da casa do Jordan e o vejo com uma menina. Não é a mulher dele.

Que cara otário!

Meu coração acelera e Vinnie percebe, pois me puxa para perto dele.

— Vamos trocar de calçada. — disse, me guiando para o outro lado da rua. Continuo em silêncio e olhando para o moreno tatuado com a garota de cabelos loiros longos. — Esquece ele. Ele é um otário, não vê?

— Eu vejo. Eu vejo muito. — digo baixo, um tantinho abalada.

Vinnie continua com a sua mão pousada em minha e me guiando para o nosso prédio. Eu permaneço em silêncio e quieta.

Por mais que a sua esposa tenha me feito ser demitida, eu não desejo nada de ruim pra ela. Ela é vítima dessa relação, ela é dependente dele e é dificílimo sair de um relacionamento assim, ainda mais quando se tem um filho envolvido. Mas eu espero que ela veja quem ele realmente é e se livre imediatamente. Ela merece mais do que isso.

Subi as escadas com calma, encarando os meus pés subindo os degraus. Paramos em frente a porta do Vinnie e ele enfiou a chave, virando-a para abrir.

— Obrigada pelo tênis. — digo, me abaixando para tirá-los. Eu já tinha pego os meus saltos de suas mãos e colocá-los no chão.

— Minhas meias estão impecáveis, queen nojinho. — disse rindo, quando me ver tentando colocá-las sem tocar de volta para o tênis.

Me levantei, já segurando os meus saltos e deixando os seus sapatos para o mesmo pegar.

— Não confio. — dei de ombros e ele riu. — E novamente, obrigada por me empresta-lo. Os meus pézinhos agradecem.

— Não quero agradecimento com palavras. — sorriu de lado e eu semicerrei os olhos, fazendo um biquinho segurando o sorriso.

Dou mais um passo para ficar perto dele e levanto os meus pés. Agarro as laterais do seu rosto e olho fundo em seus olhos, perguntando: — Assim, então? — e capturo os seus lábios para mim, dando início a um beijo lento.

O loiro segura a minha cintura com uma de suas mãos e me puxa para mais perto, grudando por completo os nossos corpos.

Sinto o calor invadir cada pedacinho meu aos poucos.

Escuto um miado. Um miado que não ouço há semanas e então, separei os meus lábios dos deles e olho para baixo. Franzi a sobrancelha completamente confusa ao ver uma gatinha de coleira rosa, idêntica a Petrova, nos meus pés, miando e me cheirando. Ela começou a andar em volta do meu corpo, sem parar de miar.

Lentamente, olho para o Vinnie, com o olhar arregalado. O meu coração começa a acelerar. O semblante dele muda para preocupado.

Não, ele não fez isso. Não pode ser a Petrova. Não, não, não…

A SEGUNDA DESCOBERTA DA
FIC VEIO AIII. vinnie pego no pulo
🙈😈

ACABOU O AMOR, ISSO AQUI
VAI VIRAR UM INFERNOOOO

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro