{ Extra: Você Já Me Faz A Pessoa Mais Feliz Do Mundo }
Notas
Oi gente! Antes de iniciar esse extra, passei aqui para dizer que fiz ele porque depois de ler a one shot de Haikyuu me bateu tanta sausades dessa fanfic que foi impossível não fazer um extra pensando nessa capítulo especial <3
Antes de lerem o extra, aviso que algumas personagens que aparecem aqui e são citadas são personagens das minhas outras fanfics de Haikyuu que vocês podem encontrar no meu perfil
Espero que gostem e se divertam com a Asami e o Oikawa e as pérolas deles <3
~Ana
-Você é tão facilmente manipulável, Tooru. - Asami riu, balançando a cabeça, um pouco incrédula. Ele se virou na direção dela, a olhando com pura perplexidade enquanto Asami abriu um sorriso para Oikawa, se lembrando de que ele sempre havia sido assim: um caso completamente perdido. Mas não era como se Asami não o amasse do jeitinho que ele era, totalmente o oposto dela. Se fosse ser honesta, Asami sequer imaginava mais sua vida sem Oikawa nela, e para sua imensa sorte, ela não precisava pensar nisso. -Foi só Kuroo-san acariciar seu ego que você automaticamente topou a proposta dele, não é mesmo?
-Não é exatamente assim, Asami-chan! Você está sendo cruel comigo. - Oikawa choramingou, fazendo um biquinho. Asami apenas riu, se aproximando dele e segurando o rosto de Oikawa em suas mãos, fitando os olhos castanhos idênticos aos de Bella. E ela não se importava que Oikawa fosse facilmente comprado ou que ele tivesse aceitado aquela proposta de Kuroo (na verdade, Asami estava um pouco curiosa para ver como seria aquele jogo), porque Asami o apoiaria em qualquer coisa que Oikawa quisesse fazer. O amor que ela sentia por ele era grande demais para que ela perdesse tempo com coisas superficiais.
-Na verdade, é sim. Mas tudo bem. Sabia que para um relacionamento dar certo, precisa de um idiota e uma pessoa extremamente inteligente? Estamos balanceados, Tooru. - Asami disse e Oikawa deu um daqueles sorrisos que fazia a maior parte das mulheres derreter completamente, e com Asami não era nada diferente, mesmo que ela tivesse tido anos para tentar aperfeiçoar seu escudo anti sorrisos de Tooru Oikawa.
-Sim, eu não ia dizer nada, mas já que você mesma se colocou como a idiota da relação, então tudo bem. - Oikawa provocou, fazendo Asami soltar um som de pura indignação antes de atingir o braço dele com força, o fazendo rir.
-Você tem muita sorte por eu te amar demais, Tooru Oikawa. - Asami resmungou, fazendo ele sorrir, agarrando a cintura de Asami e a puxando para perto de si. E ela apenas sorriu enquanto envolvia os braços ao redor do pescoço dele, deixando que sua boca encontrasse com a de Oikawa.
Não importava quantos anos se passassem, ou que fossem casados há um tempo, Asami sempre se sentiria uma adolescente idiota e completamente apaixonada toda vez que estava com Oikawa. Toda vez que ele a beijava, Asami sentia como se fosse a primeira vez, como se seu coração fosse explodir para fora do peito a qualquer momento. E ela particularmente adorava a forma como Oikawa a segurava com força em seus braços, como se Asami fosse escapar dele. Mas ela jamais faria isso; jamais seria capaz de imaginar sua vida sem Oikawa, e para sua grande sorte, ela não precisava.
Asami afundou os dedos no cabelo de Oikawa, o puxando para um pouco mais perto de si, como se nunca pudesse ter o suficiente dele. Oikawa riu contra a boca de Asami, suas mãos subindo pelas costas dela e a fazendo estremecer de leve com o contato.
-Eu definitivamente tenho mesmo sorte. - ele sussurro contra o ouvido de Asami, fazendo a mulher estremecer de leve, ainda mais quando Oikawa se inclinou para beijar suavemente seu pescoço exposto.
-Eu odeio o como você também consegue me comprar facilmente. - Asami murmurou e Oikawa apenas deu risada enquanto ela se afastava para arrumar o cabelo que havia ficado completamente bagunçado graças a ele, colocando seu óculos embaçado de volta no lugar. -Você nem sabe, hoje estava com Bella no parque e ela conquistou o coraçãozinho de três garotos. Sabe, acho muito absurdo ela ter puxado mais você do que eu!
-Ela é uma criança! Meu bebê!- Oikawa protestou, indignado, um biquinho se formando em seus lábios. -Ela não tem idade pra namorar. Nem nunca vai ter.
Asami apenas riu, balançando a cabeça e se inclinando na direção de Oikawa para o dar um peteleco na testa, o fazendo chiar. Às vezes ele era tão idiota, mas Asami não era capaz de se irritar com ele. Amava demais cada partezinha de Oikawa para isso, e talvez isso fosse sua maior perdição. Mas não era como se Asami se importasse com o como seu marido perdia toda a maturidade às vezes.
-Bem, você não pode impedir nossa filha de namorar futuramente, Tooru. - Asami disse, arqueando a sobrancelha e se sentando na cama deles. Oikawa resmungou, não demorando nada para fazer o mesmo, se jogando sobre Asami e fazendo os dois cairem deitados sobre os travesseiros. Asami riu quando ele a apertou em seus braços, afundando os dedos no cabelo castanho de Oikawa. -Ou você se esqueceu que teve trezentas mil fãs e namoradas na época da escola?
-Isso é um absurdo!- Oikawa choramingou, esticando a cabeça para fitar Asami, que apenas arqueou a sobrancelha. Ele fez uma careta. -Bem, a única que amei foi você, Asami-chan, então é a única que conta! - Oikawa parecia particularmente orgulhoso daquele argumento, o que apenas serviu para fazer Asami rir ainda mais.
Oikawa era o melhor marido e o melhor pai do mundo, Asami sabia. Ela jamais trocaria o que tinha por ele por qualquer outra coisa, e não se arrependia nem por um instante de ter atirado tudo para o espaço e se mudado para a Argentina com ele. Nem mesmo um dia sequer de sua vida Asami desejou ter feito as coisas diferentes, e se pudesse, teria feito tudo igual. Asami não precisava de outra coisa além daquilo, além de Tooru e da família que ela tinha construído com ele.
-Eu acho que vai ser bom voltar para o Japão. Definitivamente quero ver você jogar contra Ushijima Wakatoshi de novo. - Asami disse com um sorriso cruel que apenas serviu para fazer Oikawa rir.
-Você apenas finge ser boazinha, não é, Asami?- ele riu, se inclinando mais na direção dela para beija-la. Asami apenas deu de ombros, deslizando os dedos pela bochecha de Oikawa.
-Eu só gosto de ver meu marido gostoso mostrando quem é o melhor, só isso. - ela disse dando de ombros e ele deu um daqueles sorrisos que sempre fazia uma parte de Asami parar de funcionar.
-Depois você reclama que eu sou muito egocêntrico, mas você adora levantar meu ego. - ele protestou e Asami apenas riu, abraçando a cintura de Oikawa e o puxando para perto de si.
-Eu apenas estou dizendo a verdade! Sabia que a maioria das mulheres choram diariamente por não terem um Tooru Oikawa na vida delas? Eu fui a que teve sorte! - Asami disse orgulhosamente, fazendo Oikawa quase chorar. Ele a puxou para perto de si, apertando Asami em um abraço tão forte que a fez fazer uma careta.
-Asami-chan, você está errada. - ele murmurou, acariciando de leve o cabelo dela. -A pessoa mais sortuda do mundo sou eu por ter alguém como você. E te prometo que vou te fazer feliz todos os dias, assim como você me faz a pessoa mais feliz do mundo.
Asami sorriu, se afastando apenas o suficiente para envolver o rosto de Oikawa com suas mãos, se aproximando dele até que estivessem tão próximos que ela era capaz de sentir a respiração quente dele contra seu rosto.
-Você já me faz a pessoa mais feliz do mundo, Tooru. Sempre fez.
Ele apenas sorriu para Asami antes de a beijar daquele jeito calmo que sempre fazia o coração de Asami explodir dentro do peito. O jeito como ele a abraçava com tanto amor, o jeito que envolvia a língua com suavidade pela de Asami, a forma como a segurava como se ela fosse a coisa mais preciosa de sua vida não deixava dúvidas sobre o quanto Oikawa a amava. E ninguém tinha dúvidas sobre o quanto Asami amava Tooru, incapaz de um dia sentir algo por ele que não fosse aquele amor tão grande que sequer cabia dentro de si mesma.
Asami se afastou de Oikawa, ficando subitamente em alerta, o que o fez olhar para ela com as sobrancelhas franzidas em pura confusão. Mas Asami nunca se enganava e sabia exatamente o que seus ouvidos tinham capitado, por isso apenas murmurou algo para Oikawa e antes mesmo que ele pudesse dizer algo, Asami viu Bella aparecer na porta. Oikawa olhou da porta para Asami, perplexo do jeito que sempre olhava, incapaz de entender o como Asami conseguia fazer aquilo. Asami apenas deu um sorrisinho, se levantando para ir atrás de sua filha, já sabendo exatamente o que tinha acontecido.
-O que foi, meu amor?- Asami perguntou, puxando sua filha para seus braços e a abraçando contra si quando Bella afundou o rosto contra a curva de seu pescoço. Asami suspirou, passando a mão pelo cabelo macio de Bella. -Você teve um pesadelo?- o balançar de cabeça foi a confirmação que ela teve, e Asami sabia muito bem que Bella não diria mais nada sobre. No final das contas, Bella tinha puxado aquilo de Asami: a falta de vontade de se comunicar com outras pessoas, algo que agora Asami entendia o porque quase tinha enlouquecido seus pais.
Asami apenas voltou para a cama, e Bella foi rápida e esperta antes de se deitar no meio, entre Asami e Oikawa, o que fez ambos se encararem e quase darem risada. Oikawa fez um carinho suave no cabelo castanho de Bella, exatamente igual ao dele, e ela se aproximou do pai, fechando os olhos para voltar a dormir. Às vezes Asami ficava um pouco chocada com o como Bella conseguia ser uma criança quieta e tranquila, ainda mais sendo filha de Tooru Oikawa e sendo tão terrivelmente parecida com ele em tantos aspectos que assustava.
-Acho que ela já dormiu. - Oikawa disse, incrédulo, e Asami riu, esticando o braço para poder abraçar os dois, fechando os olhos por um instante. -E você vai dormir logo também, não é?
-Provavelmente. - Asami murmurou, se envolvendo mais no cobertor quentinho, se perguntando quanto tempo fazia que ela não se sentia tão em paz assim. Geralmente o cansaço sempre falava mais alto que qualquer outra coisa, e a falta de tempo para descansar levava Asami ao extremo do estresse. Ela abriu os olhos para fitar Oikawa, que já a olhava enquanto abraçava Bella e Asami. -Ser mãe não é nada fácil, sabia? Às vezes acho que vou ficar louca. Ainda bem que tem mais de mim do que de você na personalidade de Bella, caso contrário eu já teria surtado. - ela zombou, mesmo sabendo que não era exatamente verdade.
-Isso é um absurdo, Asami-chan! - ele choramingou, fazendo um biquinho para Asami, o que apenas serviu para a fazer rir de leve. -Você está comigo tem dez anos, sabia?
-Coitada de mim, já tenho minha vaga no céu. - ela provocou com um sorriso e Oikawa fez uma careta para ela. -Você é terrível, Tooru. Mas eu amo você.
-Que bom!- ele retrucou emburrado e ela riu, esticando a mão para acariciar a bochecha dele com carinho. Oikawa apenas suspirou. -Também te amo Asami-chan.
E ela sabia. Sabia disso melhor do que ninguém no mundo, e nada seria capaz de fazer Asami mudar de ideia enquanto a isso. E nada jamais seria capaz de mudar o quanto Asami o amava, com todo o seu coração. Ela era incapaz de viver sua vida sem Oikawa nela, e Asami tinha plena certeza disso. Anos atrás, ela havia tentado após uma briga idiota que tiveram. E Asami chegou a conclusão que jamais conseguiria ficar sem ele, que jamais teria um amor como aquele. Ela não seria capaz de amar mais ninguém do jeito que amava ele. E Asami também não precisava.
Fazia um bom tempo que Asami não ia para o Japão, e talvez fosse por esse motivo que sua mãe não parava de abraçar e beijar Bella, o que estava fazendo tanto sua filha quanto a própria Asami fazerem caretas engraçadas. Definitivamente, Bella era totalmente diferente de Oikawa em muitos aspectos, já que ele naquele mesmo instante estava aproveitando seu momento de fama antes que Iwaizumi se irritasse demais e fosse o agredir por ser daquele jeito, o que definitivamente faria Asami rir.
-É impressionante. - Emi disse com uma careta, enquanto Asami segurava nos braços seu afilhado de apenas três meses, que definitivamente era muito mais parecido com Iwa do que com Emi. Asami desviou o olhar do semblante emburrado do bebê para fitar sua melhor amiga de um jeito questionador, esperando que Emi explicasse o que queria dizer de verdade com aquela frase. -Tooru nunca vai deixar de ser um idiota?
Asami foi obrigada a dar risada, se virando um pouco para ver Oikawa choramingando depois de receber um tapa na nuca vindo de Iwa por algo idiota que tinha dito. Algumas coisas definitivamente não mudavam, mas não era como se Asami quisesse que mudassem. Ela gostava do como sua vida era e definitivamente amava a família que tinha construído com o idiota com quem havia se casado.
-Ele é o que ele é. - Asami disse e Emi apenas revirou os olhos antes de suspirar, desistindo completamente de discutir aquilo com alguém tão apaixonada por um idiota como Asami era. Mas não era como se Emi tivesse muito poder para julgar Asami já que Emi era uma versão menos pior de Oikawa, e Asami se questionava diariamente o como Iwa conseguia ter sanidade mental.
-Hinata está no Japão?- Emi perguntou curiosa e Asami abriu um imenso sorriso para ela. Fazia pouco tempo desde que Asami tinha ido visitar Hinata no Brasil, mas sentia falta de poder ver ele todos os dias. A distância era algo que ela certamente não se acostumaria tão cedo assim, mesmo que já tivessem se passado bons anos desde que começaram a morar longe um do outro.
-Sim, ele está, claro. - Asami disse e Emi riu. -Inclusive, Hinata disse que vai jogar no mesmo time que Tooru. Time A, algo do tipo. Não sei quem está mais animado para jogar contra Ushijima Wakatoshi e Kageyama, se é o Hinata ou se é o Tooru.
-Por Deus. - Emi disse com uma risada. -Acho que Kageyama vai ficar com ciúmes. - ela zombou e Asami riu, incapaz de negar esse fato. -Mas acho que colocar Atsumu Miya e Tooru Oikawa no mesmo time não vai dar muito certo.
-Atsumu Miya? Aquele levantador? - ela perguntou e Emi assentiu.
-Sim, lembra da Akasuki? Ela é casada com ele. - Emi disse e Asami assentiu, se lembrando da ruiva que conheceu no jogo do Japão contra Argentina no ano anterior. -Atsumu e Oikawa ou vão se odiar ou vão se dar muito bem. São os dois lados da mesma moeda, chega até a ser estranho.
-Bem, mas acho que seria bem pior colocar Tooru e Kageyama juntos. - Asami ponderou e Emi deu risada, assentindo. Claro, coisas de escola haviam sido deixadas para trás, mas a vontade de ser melhor que Kageyama e o derrotar sempre que possível não era algo que Tooru Oikawa perderia tão facilmente assim. Ainda mais se fosse em um jogo onde Kageyama e Ushijima estavam no mesmo maldito time, Asami sabia bem que aquilo poderia ser o paraíso ou o inferno dependendo do resultado.
-Do que vocês estão falando e porque é sempre sobre mim?- Oikawa disse se aproximando delas, dando um sorrisinho convencido que apenas serviu para fazer Emi revirar os olhos e ele rir.
-Você se acha demais, Shittykawa. Dá uma segurada.- ela resmungou e Asami apenas riu, pois Oikawa não estava nem um pouco errado sobre o tópico da conversa delas, mas ele tampouco se importou com isso antes de pegar o bebê emburrado que Asami segurava em seus braços. E todos olharam para ele com pura indignação quando o mais novo riu.
-Há! Viu, Iwa-chan, seu filho gosta mais de mim do que de você!- Oikawa provocou com um sorriso convencido que fez Iwa revirar os olhos.
-Para com isso. - Asami disse tentando conter uma risada.
-Vamos logo para o hotel antes que eu acabe matando alguém. - Emi cantarolou lançando a Oikawa um sorrisinho cheio de significado. E Asami apenas riu, se sentindo em casa.
-Eu te disse, não foi?- Emi falou, dando risada enquanto Asami olhava incrédula Oikawa implicando com Atsumu Miya, que estava no mesmo time que ele. -Ou eles iam se amar ou iam se odiar. Aparentemente é muito difícil para Tooru ver uma cópia dele andando por ai.
-Atsumu ativa o modo cinco anos constantemente, não é nada fora do normal. - Akasuki Miya disse com um suspiro, chamando a atenção de Asami e Emi por um instante. A ruiva havia se sentado com elas havia pouco tempo, e parecia verdadeiramente cansada, mas Asami supunha que isso era normal quando se tinha três filhos para cuidar. Assmi tinha apenas Bella e às vezes não sabia se daria conta, quem dirá ter que cuidar de três.
-Nada diferente de Tooru. - Asami disse, fazendo Akasuki dar um sorriso para ela. -Dá última vez que nós vimos, você estava grávida. Como está seu bebê?
-Está tudo bem. Para a crise de ansiedade de Atsumu, tivemos outra filha. - a ruiva disse, arrancando uma risada maldosa de Emi. -Dessa vez deixei as crianças com o tio deles, porque tenho certeza que surtaria aqui com meus filhos junto. Mas e a sua bebê?
-Ela ficou na casa da vó. Bella não gosta muito de barulho. - Asami disse e Akasuki a olhou por um segundo.
-Sua filha me pareceu ser tão, tão calma. Diferente demais dos meus. - Akasuki disse torcendo o nariz e Asami deu risada, se lembrando que de fato os gêmeos da ruiva não eram nada calmos. -Eles puxaram tudo de ruim que o pai deles tem.
-Como se você fosse super tranquila, né, Suki?- uma voz disse e Asami se virou para se deparar com uma mulher de cabelos escuros e rosto bonito, dando um sorriso para Akasuki que apenas serviu para fazer a ruiva revirar os olhos.
-Mayumi! Porque você sequer está aqui? Não deveria estar ajudando Osamu a cuidar dos meus filhos?- Akasuki disse semicerrando os olhos para a mulher que apenas deu de ombros antes de se sentar ao lado de Emi.
-Eu vim ver o Rin jogar. E relaxa, Samu está cuidando deles com ajuda do Shin. - a mulher respondeu como se não fosse nada demais, seus olhos caindo em Asami. -Ah! Você que é a melhor amiga da Emi, não é?
-Uma vez a cada cinco séculos ela aparece. - Emi retrucou, fazendo Asami a empurrar de leve e ela apenas riu.
-Aliás, falando em pessoas que somem, Emi, temos muita coisa para conversarmos. - Mayumi disse com um sorriso que Asami sabia o que significava: fofoca. Mais especificamente fofoca sobre a vida dos outros. -Ficou sabendo que Amethyst voltou pra Tokyo de vez?
-Espera, está falando sobre Amethyst Kurusawa? A estilista? - Asami perguntou, confusa. Claro que ela sabia muito bem quem era Amethyst, já que Hinata era melhor amigo de Asami e nada que acontecia na vida dele passava despercebido por ela. E Amethyst era um nome bem incomum, o que apenas fazia Asami ficar ainda mais desconfiada de que Mayumi estivesse falando sobre a Amethyst que havia namorado com Hinata.
-Sim, mas elas na verdade estão fofocando sobre Amethyst e Shoyo mesmo. - Akasuki disse, estalando a língua em reprovação, fazendo Emi e Mayumi torcerem o nariz. -Akeri Shinkai me contou que eles voltaram, sabia?
-Como diabos você conheceu Akeri Shinkai? Ela não é líbero de uma liga russa?- Mayumi disse torcendo o nariz e fitando a ruiva em confusão, mas Akasuki apenas deu de ombros.
-Conheci ela através da Alura, simples assim. Quando Alura casou com Kuroo, quem fez o desenho da cerimônia deles fui eu, e Akeri queria um desenho feito por mim. Posso dizer com cem porcento de certeza que foi o meu trabalho bem feito que fez ela e Kenma voltarem a namorar, se quer saber. - Akasuki disse, sorrindo vitoriosa.
-Sabe, você casou com Atsumu porque sua personalidade é um lixo igual a dele. - Emi estalou a língua e Akasuki apenas deu de ombros.
-E você é exatamente igual a Iwaizumi, sem paciência nenhuma.- Akasuki riu e Emi apenas revirou os olhos antes de os fixar em Asami, que torceu o nariz, já sabendo bem o que viria a seguir.
-Enquanto isso, Asami é o completo oposto de Oikawa. Ainda me pergunto o como isso funciona. - Emi disse arqueando a sobrancelha, mas Asami apenas deu de ombros.
-Porque eu amo ele, por isso que funciona. - ela retrucou, mostrando a língua e fazendo elas rirem da cara de desgosto que Emi fez.
-Tantas opções melhores, mas quem sou eu para julgar, não é mesmo?- Emi zombou e Asami apenas a empurrou de leve, contendo seu sorriso. Se tinha algo que ela sentia muita falta de ter todos os dias, era Emi. -Sabe, se eles perderem...
-Nem mesmo cogite isso. - Asami disse ao mesmo tempo que Akasuki Miya, o que apenas serviu para fazer todas elas rirem.
Mas, no final das contas, não importava quem ganhasse ou perdesse. Pois nada disso mudaria a verdade, e muito menos mudaria o fato de que, pelo menos para Asami, não existia levantador melhor que Oikawa no mundo todo. E isso era tudo o que bastava.
-Temos que voltar para casa da sua mãe recuperar nossa filha. - Oikawa disse fazendo um biquinho no momento em que colocaram os pés dentro do quarto do hotel, as duas horas da manhã. Asami apenas arqueou a sobrancelha para ele. Sim, ela também queria Bella de volta, mas sair dali e enfrentar duas horas de estrada em plena madrugada e totalmente cansados era apenas burrice. Oikawa sabia bem disso, mas também não era como se ele se importasse quando o assunto era a filha deles.
-Tooru, você precisa descansar, isso sim. E aliás, Bella está em ótimas mãos e dormindo tranquilamente, não se preocupe. - Asami disse, se sentando na cama confortável e macia e dando um suspiro feliz. -Você podia ser um bom marido e fazer uma massagem nas minhas costas, estou toda dolorida.
-Eu que passo o dia jogando e você que tá dolorida?- ele disse incrédulo e Asami apenas deu risada, dando um tapinha ao seu lado indicando que Oikawa deveria se aproximar dela. -Acho que isso está meio errado, Asami-chan! Eu quem deveria receber uma massagem.
Oikawa se sentou ao lado de Asami na cama e ela se inclinou para deitar a cabeça contra o colo dele, fechando os olhos quando sentiu os dedos de Oikawa afundando em seu cabelo, começando uma carícia suave.
-Faz tanto tempo que não ficamos longe assim de Bella que é até estranho. - ele murmurou e Asami assentiu. Mesmo com os jogos que tinha, Oikawa nunca havia deixado de ver Bella, incapaz de se ausentar por um dia que fosse. Asami sabia que por mais que amasse o vôlei, Oikawa amava muito mais sua família, algo pelo qual Asami era grata.
Ela se levantou apenas para se sentar no colo dele, passando as pernas ao redor da cintura de Oikawa e abraçando o pescoço dele, os olhos se fixando nos olhos castanho de Tooru. E ela abriu um sorriso enquanto afundava os dedos nos cabelo macio de Tooru, o fazendo soltar um suspiro feliz.
-É, mas Bella está bem, não precisa se preocupar. - Asami disse e ele assentiu, abraçando a cintura de Asami e a puxando para mais perto de si, o que a fez dar risada.
-Acho que só não sei viver sem minhas duas garotas favoritas. - ele murmurou e Asami sorriu, deslizando a mão com carinho pela bochecha dele, fazendo com que ele a olhasse. -Não ria de mim, Asami-chan, é um assunto muito sério e válido!
-Ah, eu sei!- ela riu, enrolando uma mecha de cabelo de Oikawa no dedo. -Mas você é tão dramático, Tooru.
Ele apenas fez uma careta, a jogando para o lado na cama e a fazendo rir enquanto colocava seu peso contra Asami. Mas ela apenas o abraçou, beijando com força a bochecha dele e o puxando mais para si.
-E é por isso que te amo, entende? - ela sorriu e Oikawa retribuiu, como sempre fazia quando a escutava dizer isso, incapaz de se conter.
-Asami-chan, preciso te perguntar uma coisa. - Tooru disse, ficando subitamente sério e se sentando na cama para a olhar melhor. Asami franziu o cenho antes de fazer o mesmo, sentindo aquela ansiedade dentro de si se apresentar naquele momento.
-Sobre o que exatamente? - Asami perguntou arqueando a sobrancelha para ele. Por um tempo, Tooru permaneceu em silêncio, como se estivesse pensando exatamente no que dizer, e Asami não podia dizer que estava lá muito tranquila enquanto esperava pela resposta dele.
-Eu sei que trabalho muito, Asami-chan, e que fico mais fora de casa do que em casa e que tenho muitos jogos, mas isso são coisas que eu posso resolver e, bem, o que eu quero dizer é que estive pensando ultimamente e, sabe... - ele começou, se atrapalhando nas palavras e Asami fez uma careta, esticando a mão para tampar a boca dele.
-Tooru. Vá direto ao ponto. - ela disse enquanto abaixava a mão, os olhos fixos nos dele. -Sou apenas eu. Não importa o que você esteja pensando ou queira me dizer, vou sempre estar do seu lado. - Asami garantiu, esticando a mão para entrelaçar os dedos nos dele, o que fez Oikawa sorrir como um idiota por um instante.
-Eu sei disso, Asami-chan! É que não sei exatamente como dizer isso porque não sei como você vai reagir!- ele disse e ela apenas arqueou a sobrancelha para ele.
-Bem, se você não me disser, não vou saber como responder, Tooru!- ela reclamou e ele fez uma careta antes de dar um longo suspiro.
-Asami-chan, sei que a Bella ainda é muito pequena, quer dizer, ela só tem três anos, mas... Eu estive pensando, e se você quiser também, eu acho que deveríamos ter outro filho. - ele disse de uma vez, olhando Asami com intensidade demais para que ela pudesse aguentar ao baque daquele comentário. Por isso, ela apenas o fitou por um longo minuto, tentando formular uma frase. Oikawa a olhou, desesperado. -Asami-chan, diga alguma coisa!
Asami riu, abrindo um dos maiores sorrisos que já tinha dado antes de abraçar Tooru com força, fazendo com que ambos caíssem deitados contra a cama. Às vezes ele a pegava completamente desprevenida, mas não era como se Asami não gostasse de ser surpreendida por Oikawa às vezes. E aquela havia sido, sem sombra de dúvidas, uma das coisas melhores decisões que ele havia tomado.
-Tooru, claro que quero ter outro filho com você. - ela murmurou, os olhos fixos nos dele, o rosto tão próximo do de Oikawa que conseguia sentir a respiração quente dele contra seu rosto. -Amo nossa família e eu amo você. Então, sim, eu seria a pessoa mais feliz do mundo se a gente aumentasse nossa família.
-Asami-chan, eu te amo. - ele confessou, fazendo ela rir, segurando o rosto de Oikawa em suas mãos e o puxando para si.
-Eu sei. - ela riu antes de grudar a boca na dele.
Asami amava fazer aquilo, amava todas as vezes em que sua boca encontrava com a de Tooru, o como seus lábios se encaixavam perfeitamente aos dele, como se tivessem sido feitos uma para o outro. Asami jamais pararia de sentir as malditas borboletas no estômago toda vez que beijava Tooru, toda vez que a língua dele deslizava de forma suave pela dela. E ela jamais conseguiria ficar sem estremecer com o toque de Oikawa em sua pele, o jeito que ele fazia com que uma corrente elétrica passasse pelo corpo inteiro de Asami, fazendo todos os pelos de seu corpo arrepiarem.
-Quer fazer nosso bebê agora?- ele disse com um sorrisinho idiota quando se afastaram, levantando e abaixando as sobrancelhas de uma forma sugestiva que fez Asami rir incrédula.
-Você é um completo idiota, Tooru. - Asami disse balançando a cabeça, mas o coração dela bateu mais forte dentro do peito quando ele deslizou as mãos para dentro da camiseta que ela vestia.
-E ainda assim, você me ama. Pelo menos sou um idiota com a sorte grande. - ele disse com um sorriso grande, afundando o rosto contra o pescoço dela. Asami agarrou os cabelos castanhos de Oikawa com força, e fechou os olhos ao sentir a boca dele deslizar pela pele sensível de seu pescoço, fazendo Asami suspirar. Depois de tanto tempo juntos, Oikawa sabia exatamente o que fazer e onde tocar, e não era como se Asami estivesse reclamando.
-É, eu amo mesmo. - ela murmurou, deslizando as mãos pelas costas dele e alcançando a barra da camiseta que ele vestia para a tirar de uma vez por todas.
Asami amava o jeito que ele a tocava com tanto carinho e adoração, e ela sabia que ninguém jamais a amaria da forma como Oikawa a amava. E Asami podia dizer com toda a certeza do mundo que jamais seria capaz de amar alguém na mesma intensidade que o amava, um amor tão grande que transbordava. Não importava o quantos obstáculos eles enfrentassem durante o caminho, Asami sempre encontraria o caminho de volta para ele.
Por um tempo, eles se afastaram e apenas olharam um para o outro, sabendo que não precisavam dizer nada para se entenderem perfeitamente. Asami apenas sorriu, segurando o rosto dele com carinho enquanto Oikawa abraçava sua cintura e a puxava para mais perto de si, pois jamais seria o suficiente.
E quando ele a beijou mais uma vez, Asami voltou a ser aquela adolescente idiota descobrindo o que era amor. E com ele, Asami sempre se sentiria de volta aos dezoito anos, sendo desejada de verdade por alguém. E mais que isso: ela sempre saberia o significado de amor.
Data: 03/05/22
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