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Páginas Perdidas

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Traços, barras e pontos.

Era tudo que tinha, claramente um codigo e especificamente um código morse se sua memória não falhava.

Eu havia colocado tudo no mesmo lugar onde achei, não podia dar ao luxo de alguma das pessoas que dormia em meu quarto me vissem acordada e ainda mais com um caderno estranho trancado e um papel com um código estranho.

Já havia amanhecido, e eu não havia dormido nada por conta das perguntas que chegaram em minha mente por conta daquilo.

Por que tinha um caderno fechado com código escondido no quarto?

Por que havia um código estranho num papel?

O que havia escrito no papel?

Nenhuma resposta.

Por algum tempo durante a madrugada pensei em ligar o celular que ainda não tinha mexido apenas para procurar a tradução do código, e realmente quase fiz isso mas apenas deixei ele terminar de carregar e ligar ao meu lado da cama.

Algo lhe dizia que teria que passar por aquilo sozinha mas não sabia o porquê daquilo.

Com raios de sol entrando pela janela eu apenas levantei e segui até o banheiro para disfarçar a cara de sono que eu tinha e ficar mais apresentável.

Ou ao menos tentar, não é?

Por conta de estar com os pensamentos em outro lugar ao sair do banheiro tomei um susto ouvindo um simples.

-Bom dia, Vitória-murmurou Mateus, claramente ainda com sono mas tentando permanecer acordado.

-Bom dia, Mateus-disse tentando disfarçar que havia dado um pequeno pulo para trás pela cena repentina.

Vi Mateus arquear uma sobrancelha mas logo seu rosto voltou ao normal.

-Se já estiver terminado, eu irei tentar acordar o resto do meu corpo eu posso?-ele pergunta falando sobre o banheiro.

-Claro, claro pode ir-digo apenas dando espaço para ele e logo o moreno entra no cômodo.

Tentei focar em parecer normal naquele momento, tinha que manter a calma então apenas amarrei meu cabelo para descer e tomar o café.

Não antes de acordar Mari e Boo para irem tomar café também, avisei Mateus e logo saí do quarto em silêncio.

Precisava descobrir o que aquele código significava mas ninguém deveria saber sobre aquilo, ao chegar na cozinha o aroma de café adentrou minhas narinas me fazendo sorrir.

Eu precisava relaxar, eu precisava de um café.

-Bom dia, querida-Heloísa disse com um sorriso ao me perceber.

-Bom dia, Heloísa o cheiro está ótimo-comentei com um sorriso no rosto enquanto me aproximava para me sentar.

-Se sirva, temos café, bolos, pães e até biscoitos todos recém saídos do forno-a ruiva sorriu ao me ver sorrindo.

-Está tudo com uma cara tão boa, obrigada-agradeço logo me servindo de uma caneca de café e uns pedaços de bolo e pão quentinhos, além de biscoitos.

-Onde estão os outros?-a mais velha perguntou enquanto ainda colocava algumas coisas na mesa.

-Estamos aqui!!-Boo falou entrando na cozinha animado.

-Bom dia, Heloísa-sama-Mari e Mateus anunciaram sua chegada a cozinha logo atrás de Boo.

-Bom dia a todos-a ruiva cumprimentou os três adolescentes com um sorriso.

E assim se seguiu o café da manhã, todos focando em seus cafés e pequenas conversas aqui e ali.

Eu estava mais interessada no meu pedaço de bolo do que nas conversas, e também nos meus pensamentos mas enfim, e ficou assim por um tempo até todos terminarem.

-Simplesmente uma das melhores refeições feita pela melhor chefe desse país, não do mundo!!-Boo exclamou falando de Heloísa e sobre o café da manhã, o que arrancou algumas risadas da mais velha.

-Obrigada, Boo agora podem ir se quiserem ainda falta algumas pessoas tomarem café mas eu deixo tudo arrumado aqui-a ruiva comentou já juntando os pratos.

Por impulso me levantei e comecei a ajudar ela, isso é uma das mínimas coisas que eu deveria fazer até porquê era da minha casa que estávamos falando.

-Querida, vá com os outros pro quarto não é necessário que me ajude-a mais velha fala num tom calmo e logo afagando meus cabelos.

-Você tem certeza?-perguntei, eu queria que ela não tivesse tanto trabalho.

Bom, nenhum de nós queríamos tanto que os outros também se juntaram a organizar a mesa do café.

-Tenho, vocês quatro estão liberados-ela afirmou fazendo eu soltar um suspiro de desistência.

Eu não conseguiria competir com ela nesse caso e ela não deixaria eu ou nenhum dos outros ajudar.

Agradecemos mais uma vez e subimos de volta para meu quarto, e foi no caminho disso que meus pensamentos voltaram ao bilhete.

O que não adiantou de nada já que eu fui tirada deles rapidamente por uma voz.

-Bom dia, crianças-meu pai disse com aquele sorriso acolhedor dele andando em nossa direção no corredor, ele provavelmente estava saindo do quarto.

-Bom dia, pai-disse e lhe dei um sorriso.

-Bom dia, Sr. Saturno-os outros disseram também me acompanhando com um sorriso.

-Vejo que já tomaram café da manhã-o homem disse parando na nossa frente.

-Isso mesmo, agora estamos indo pro quarto-eu expliquei pra ele.

-Sendo assim deixarei vocês irem-ele disse e deu outro sorriso.

Logo passamos por ele e fomos para o quarto.

-Não tenho idéia do que poderíamos fazer agora-Boo falou se deitando no colchão onde dormiu.

Me sentei na cama e concordei com a cabeça, a companhia deles me fazia bem mas com aqueles pensamentos seria um dia longo.

Senti olhares sobre mim enquanto Boo e Mari falavam sobre o que fazermos no dia, levantei o olhar e vi Mateus com um olhar preocupado se podia se dizer.

Sorri para ele e ele devolveu o sorriso.

Não queria preocupar eles ou alguém da minha família.

Isso ficaria apenas comigo, ninguém saberia de nada.

 E mais uma vez, tirada dos meus pensamentos a força, ouso um barulho parecido com uma notificação.

-Foi o meu gente-Mateus respondeu segurando seu celular.

-Algo errado?-foi minha vez de falar enquanto o olhava, se tinha alguém que eu não conseguiria ler seria Mateus com seu rosto sempre calmo, ou melhor, cansado.

-Minha mãe, tem gente indo lá pra casa e ela quer que eu esteja presente-ele explicou, parecendo desinteressado ou triste por nos deixar.

-E agora?? Não tem graça sairmos e você não ir-Mari exclamou parecendo chateada.

-Eu sinto muito, podemos marcar outro dia para sairmos todos juntos o que acham?-o moreno propôs para nós.

-Vih você se importa? Tipo, queremos trazer suas memórias e tudo mas você se importa se for outro dia?-a dona dos cabelos azuis me olhou preocupada, eles realmente não queriam me  magoar? Era isso?

-De modo algum, não quero incomodar vocês e nem atrapalhar e sempre podemos marcar algo para nós quatro fazer-eu disse com um sorriso, era verdade eu não queria incomodar ninguém.

-Incomodar?? Você?? Nunca!! Vih você é a melhor companhia pra gente e pra qualquer pessoa nesse mundo-Boo exclama com um enorme sorriso, foi reconfortante.

-Obrigada, gente de verdade-digo observando os três.

Logo Boo e Mari estavam arrumando suas coisas enquanto Mateus mexia no celular, o garoto logo me olhou e se aproximou.

-Minha mãe quer saber se você está bem então... Faz uma pose ai-ele diz se preparando para fazer uma selfie.

Eu solto uma risada e faço uma pose para a foto.

O garoto tira a foto e se senta ao meu lado me mostrando a foto.

-Ficou boa, o que acha?-ele pergunta enquanto me mostra a foto tirada.

-Está ótima, pode enviar-eu digo observando a foto.

Ele envia a foto e vejo as mensagens da mãe dele, ele realmente precisava ir.

Não que eu não confiasse em Mateus mas para alguém que percebeu como eu estava distante na noite anterior ele poderia ter percebido como eu estava agora.

-Se precisar de algo é só chamar ok? Seus contatos devem ter ficado no seu celular ou algo do tipo mas qualquer coisa só pedir pro seu pai ou a Alya-ele explicou se virando um pouco e vendo o telefone na cômoda.

-Pode deixar, eu chamo vocês-eu respondo sorrindo.

E assim se seguiu, ajudei os três a arrumarem suas respectivas coisas e eles me ajudaram a arrumar o quarto por conta dos colchões, quando terminamos e estava na hora de irem eu os levei até a saída para me despedir.

-Obrigada por ontem, gente eu agradeço muito-eu dou um sorriso para os três.

-Não tem que nos agradecer, Vih-chan nós estamos apenas fazendo nossos papéis de amigos-Mari fala com um grande sorrindo e me abraçando em seguida.

Eu abracei os três agradecendo mais uma vez por eles e me despedindo.

Boo e Mari foram na frente acenando e sorrindo para mim, eu olhei para Mateus que já estava me olhando.

-Se cuide ok? Não se pressione para lembrar ou algo do tipo, sempre estamos aqui para o que precisar-sussurou para mim num tom de preocupação.

-Não se preocupe, eu vou-sussuro de volta para ele sorrindo para o tranquilizar.

Ele me dá um abraço e logo sai andando para ir pra casa.

Observei eles sumirem da minha vista e entrei em casa, me deparando com meu pai vindo até a porta.

-Eles acabaram de ir?-o mais velho perguntou.

-Sim, acabaram de sair-eu explico para ele.

-Entendo, bom eu gostaria de falar com você antes que vá descansar, Starlight-ele diz me olhando, ele sorria mas o sorriso dele não era o confortante de antes.

Era um sorriso um pouco nervoso se podia dizer, como se ele estivesse preocupado.

-É algo sério? Está tudo bem??-pergunto já ficando preocupada.

-Sim, está tudo bem querida mas eu queria saber como você está-ele explica me olhando.

Eu fiquei levemente confusa com aquela frase, ele havia percebido...?

-Eu vi que estava meio distante naquela hora nas escadas e fiquei preocupado, imagino que tudo esteja tudo confuso para você e sua mente ainda mas se você precisar de ajuda-ele faz uma pausa antes de continuar-se precisar de ajuda médica eu posso arranjar uma consulta com um terapeuta ou algo do tipo se for do seu agrado-ele sugere me olhando.

Eu realmente não esperava algo desse tipo.

-Eu... Agradeço, pai tudo ainda está confuso e se eu ver que preciso de ajuda eu vou falar com o senhor, se o tempo não me ajudar alguém deve conseguir-respondo o mais velha dando um leve sorriso.

A idéia de ter uma consulta com um terapeuta não é assustadora de início, porém, eu não tenho ideia se isso seria uma coisa boa levando em consideração a minha situação atual mas é algo a se pensar.

-Bom, vou deixar você descansar um pouco então nos vemos mais tarde, Starlight-o homem dá aquele sorriso gentil dele e sai andando pra mais dentro da casa.

Eu respondi com um sorriso e logo segui rumo ao meu quarto, eu tinha coisas a fazer.

Ao adentrar o cômodo eu tranquei a porta e fui até onde o caderno e o papel estavam guardados.

Os deixei  na escrivaninha e fui pegar o celular para procurar a resposta do código do papel, se meus conhecimentos não estavam errados era um código morse e eu deveria achar isso fácil na internet.

O celular, já com 100% de bateria, ligou e logo eu tinha um celular totalmente novo para combinar com aquela situação.

Uma vida nova com um corpo novo.

Antes de começar a arrumar o celular eu fui direto para a aba de pesquisa para achar uma tradução.

Um site aleatório, apenas para conseguir traduzir o código e ir atrás de respostas.

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EU

 AINDA

 ESTOU

AQUI

Mas o que...?

Ainda está aqui? Quem está aqui?

Um sentimento de medo surgiu no meu peito e eu comecei a procurar alguma resposta em qualquer lugar que poderia ter algo, não era possível que eu não conseguisse respostas e sim apenas dúvidas e mais dúvidas sobre tudo o que estava acontecendo.

O que estava acontecendo nesse lugar?

Por quê eu to aqui!?!?

Eu não sabia mais o que fazer, o que eu poderia fazer sem alguma resposta sobre aquilo?

Fui até a cama e me sentei me encostando na cabeceira em desistência, eu não algum caminho para seguir ou até mesmo uma pista.

Eu coloco o celular na cômoda e acabo por derrubar alguma que estava ali, eu levanto da cama e me abaixo para juntar o que havia caído e vejo que era apenas um lápis, estico a mão para pegar ele e além de sentir ele eu sinto algo fino, um papel dobrado.

Eu puxo os dois e abro o papel, arqueo uma sobrancelha pelo conteúdo do papel.

"Escondido entre os livros, uma pista do passado.
Protegido por heróis antigos, como uma antiga caixa.”

Um enigma...?

Eu estou aonde num vídeo do Cellbit?? Num ARG da internet??

Isso estava embaixo da cama? Ou atrás da cabeceira? Isso era uma pista?

-Escondido entre livros...-murmuro enquanto releio o papel.

Olho em direção a escrivaninha onte estavam os livros ficavam e levanto rápido para ir até eles, ainda segurando o papel.

-Protegido por heróis antigos, como uma antiga caixa-sussuro para mim mesma enquanto olho entre os livros procurando alguma pista.

Pensando em o que poderia estar sendo referenciado pelo trecho escrito até que me vem a mente a única caixa que poderia ter sido protegida por heróis antigos.

E no momento que a resposta vem em minha mente meus olhos encontram um livro que poderia me dar a resposta.

-A caixa de Pandora!-respondo para mim mesma enquanto minhas mãos puxam o livro de mitologia grega entre os outros livros.

Folheio o mesmo procurando a página que falava do mito.

Até que finalmente achei a página, comecei a ler e ao lado dos textos havia uma imagem ilustrativa da caixa de pandora que abaixo dela haviam dois números e outro bilhete.

0 2

"Protegido pelo fogo o resto da mensagem.
Num lugar onde o sangue do Dragão reinou por trezentos anos e onde grande guerreiros foram forjados."

Sério? Outro enigma?

Alguém só pode estar zuando com a minha cara, o que tem naquele caderno de tão importante? Documentos governamentais??

Suspiro de frustação enquanto releio o bilhete, dois números eu tinha pelo menos então logo coloquei eles nos códigos do caderno.

Faltam dois.

“Num lugar onde o sangue do Dragão reinou por trezentos anos”

Sangue do Dragão?

Espera um pouco...

Esses livros existem aqui??

Olhei os livros um por um procurando o que eu achava o certo.

E eu achei.

Sangue & fogo.

Dona antiga desse corpo, não te conheço mas minha amiga você tem um ótimo gosto para livros diga-se de passagem.

Um livro sobre os reis Targaryen do universo de “As Crônicas de Gelo e Fogo” contando sobre a dinastia Targaryen desde o conquistador até a rebelião.

Comecei a folhear as páginas procurando alguma coisa até que finalmente havia achado.

Um pequeno post it transparente no canto da página com a seguinte frase.

Olhos sempre abertos.”

8 4

Sério?

Alguém tá zoando com a minha cara só pode.

Suspirei olhando os dois números, finalmente eu tinha o código completo.

Peguei o diário e adicionei os últimos números.

0 2 8 4

Ao adicionar o último número o cadeado se abriu, com cuidado eu abri o caderno e me deparei com a primeira página.

No que eu acabei me enfiando?

E o que ela fez?

Bom, eu tentei escrever mais depois do último capítulo mas esse foi o único que eu cinsgeui por conta de um imenso bloqueio criativo.

Peço desculpas por terem esperado todo esse tempo e tentarei recompensar com dois capítulos na próxima, que eu não sei quando vai ser.

Agradeço a cada um dos meus amigos que me aconselharam e me apoiaram esse ano para que eu pudesse continuar escrevendo.

Foi um ano difícil e com muita cobrança pra mim e 2023 não vai ser diferente porquê eu já tenho muita coisa pra fazer antes mesmo do ano começar mas espero que eu consiga fazer tudo e que ao menos consiga escrever alguns capítulos nos próxima doze meses que viram.

Desejo a todos boas festas e que 2023 seja um ano maravilhoso para todos vocês.

E como sempre me digam o que acharam do capítulo, suas teorias, se pegaram as referências que eu coloquei.

Até o próximo capítulo, pessoal.

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