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Capítulo XXXI

Focar um pouco no casal secundário kk
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Denki

Na terça à noite, Hanta chegou em casa parecendo bem distraído e pensativo, fazendo com que eu me preocupasse e questionasse ele quando entrou no quarto e deitou em sua cama cansado.

— Tudo bem mano?

— Sim, tô de boas — ele demora um pouco para responder.

Pergunto se ele pôde descobrir algo que indique o que possa ter acontecido com Kirishima e ele nega, parecendo evitar tocar no assunto novamente. Suspeito, mas vou ignorar porque sei que ele não vai me dizer de qualquer forma.
Descobri que ele, Bakugou e Kirishima terminaram o trabalho e fiquei bem espantado, pois soube que eles até tinham coisa extra para fazer, portanto, decidi que vou agilizar isso com Tetsu, porque faltam apenas três dias para a apresentação e eu sinto que vai ser fodido, já que odeio ficar na frente da sala apresentando trabalhos.

***

Quarta passa normalmente e não aconteceu nada maravilhoso na escola, mas combinei com Tetsu que iríamos fazer o trabalho e ele sugeriu ser em sua casa, o que acabei aceitando por questão de privacidade... quer dizer, não que eu queira ficar sozinho com ele ou algo assim, mas o Hanta vai ficar por lá perturbando, é isso.

Passamos lá antes apenas para pegar meu notebook, que era uma boa forma para realizar as pesquisas mais rápido, montar os slides e essas coisas aí que não vão me dar nota completa, pois vou ter que sofrer dizendo algo decorado na frente da sala.

Ao chegarmos em sua casa, vamos direto para seu quarto, contudo, novamente sinto os olhos do pai de Tetsu me queimando em forma de julgamento, me pergunto se fiz algo de errado ou coisa parecida, será que sou suspeito de algo e não sei?
Bom, vou tentar não me incomodar muito...

Vejo que o platinado também tem um computador de mesa em seu quarto e ele o utiliza para fazer uma parte da pesquisa enquanto eu faço a outra sentado em sua cama – mesmo que eu tivesse insistido que eu estaria bem sentando no chão – com o notebook no colo. Não conversamos muito, até porque não temos tanto assunto assim e um silêncio dominou o cômodo.

Vez ou outra, meus olhos perdiam-se nas costas e nos braços do platinado e era impossível não admirar aquela musculatura bem trabalhada e viril. Caralho, ele realmente deve pegar pesado em exercícios físicos porque meu deus, é uma visão incrível e de dar água na boca.

Jesus, será que estou mesmo afim de um cara? Não vejo problema, mas isso realmente nunca aconteceu então me deixa meio desnorteado.

Desviava meu olhar sempre que percebia que estava a tempo demais admirando o platinado e tentava focar nos textos sobre a Revolução Russa qual era o assunto que apresentaríamos.

As vezes eu também sentia um olhar me queimando, não era nada sutil e me deixava meio constrangido por ter percebido, porém eu tentava ignorar as encaradas e não ficar de pau duro quase na frente do cara.

***

Duas horas depois de pesquisa, algumas breves conversas sobre o tema, minha empolgação em fazer os slides por ser algo de gosto – sendo até mesmo elogiado por Tetsu, o que trouxe um leve rubor à minha face – nós havíamos terminado. Não demorou tanto, mas foi bem tortuoso. Não conseguia evitar de encara-lo e ser encarado na mesma intensidade.

Deve ser só impressão minha, eu acho.

Eu realmente quero falar sobre algo, ter algum assunto em comum, então enquanto ele foi buscar algo para lancharmos, estou dando uma boa olhada na decoração de seu quarto, vendo um saco de pancadas e imaginando que ele deve realmente adorar lutas, além objetos que envolvam coisas viris.

Isso me lembra um pouco Eijirou e o quanto ele costumava usar a palavra "másculo", tendo grande fissura por estes aspectos. Rio com a lembrança, apesar de ficar meio triste por termos perdido a proximidade e eu não saber mais exatamente o que ele gosta. Eu realmente quero ser amigo dele novamente e estou junto ao meu irmão trabalhando para que isso dê certo, além de realmente querer descobrir o que aconteceu...

Sou despertado de meus pensamentos quando ouço a porta abrir novamente e vejo o platinado com pacotes de bolacha quais eu coincidentemente adoro.

Aproveito que estou pensando em Kirishima para comentar com ele sobre minhas descobertas junto ao Hanta.

Talvez ele possa nos ajudar a descobrir o que houve com Eijirou.

— Eu descobri mais algumas coisas sobre o Kirishima...

Então em seguida, conto sobre a tremedeira constante do ruivo.

— Chegamos a conclusão que talvez possam ter batido nele — informo, vendo-o ficar pensativo.

— Será?

— Não acha que possam se juntado e  batido nele até causar traumas?

— Não é isso, mas... e se foi pior?

— Tipo? — Já vi Dabi bater em várias pessoas que lhe provocaram e por mais inaceitável que seja em minha mente ele ter batido em Eijirou, é a melhor dedução ao meu ver... mas algo pior seria...

— Estupro. — Ele diz baixo e entendo o porquê. É um assunto bem forte e senti grande desgosto apenas de ouvir essa palavra, mas Dabi realmente seria capaz disso...? Ele falou com todas as palavras que odiava Kirishima por ser gay, então por que ele iria... e como... Certo, não consigo aceitar essa possibilidade.

— Não estamos indo longe demais...? — fico confuso, pois e se tiver sido isso? Não quero pensar nesta possibilidade, é algo tão... surreal e monstruoso — E o Kirishima é um cara...

— Homens também são estuprados, bro — diz me repreendendo.

Bom, ele não tá mentindo... isso existe com homens também e é horrível, só não quero aceitar essa possibilidade e pensar que Kirishima possa ter sofrido muito mais do que imagino. Meu semblante se contraí em arrependimento e eu fico meio abalado por ter sido idiota o suficiente para quase descartar a possibilidade do ruivo ter sido violado assim.

— Eu sei, é só que... — fecho os punhos, não sabendo exatamente o que dizer. Sentindo a garganta fechar apenas com a possibilidade de o ruivo de fato ter passado por aquilo. — Eu quero ser amigo dele de novo e tô começando a me arrepender de tentar descobrir o que aconteceu com ele. E se for isso que falou? Eu não quero acreditar e é difícil só imaginar... E se ele estiver sofrendo por todo esse tempo por algo que eu poderia ter impedido e não fiz nada? porra...

Acabo por desabafar com minha voz embargada, deixando a confusão que sinto escapar. Ele não diz nada, mas seu olhar parece carregado de empatia, o que me deixa um pouquinho mais aliviado.

O alívio que durou pouco, pois longos segundos depois ele começou a se aproximar perigosamente. Sua face ficou muito próxima da minha e pude sentir nossas respirações se mesclando.

— Não chora. — seus olhos denunciavam preocupação com a forma que eu me sentia.

Logo mais também senti seus lábios surpreendentemente macios pressionando contra os meus de modo delicado, como um beijo casto e consolador. Senti sua mão atrás da minha cabeça, acariciando de modo gentil enquanto buscava aprofundar o contato entre nossas bocas.

De repente, minhas preocupações haviam sumido, me senti acolhido e menos confuso. Minhas dúvidas quanto ao platinado foram saciadas. Meu Deus, eu realmente devo gostar dele para estar adorando esse contato...
Mas significa que ele também...?

Levo minhas mãos à suas costas e me inclino, entrelaçando nossas línguas, mas aos poucos eu estava começando a diminuir o contato, acho que não tenho o direito de me sentir bem assim.

Droga...

— Que merda é essa? — somos bruscamente retirados da sensação gostosa que o beijo proporcionava quando uma voz grossa se fez presente no quarto.

Merda.
Se me lembro bem, aquela era a voz do...

— Pai... — o medo na voz no platinado era evidente, sua expressão também demonstrava isto.

Olhei para seu pai e... sua cara não estava nada boa. A expressão fixa em puro ódio, parecia se segurar para não explodir ali mesmo.

Ele se aproximou a passos brutos e me pegou pela gola da minha camisa, me encarando com um misto de ódio e nojo.

— Que porra você tá fazendo com meu filho? — senti meu corpo estremecer de medo com aquele cara me acusando assim. Ele certamente via o medo em meus olhos, aumentando o aperto — Ficou mudo foi?

Engoli em seco. Não imaginava que um adulto fosse reagir dessa maneira.

— Fui eu quem beijei ele! — Tetsu diz e vejo seu pai arregalar os olhos com a revelação. Merda, acho que a situação ficou pior.

Ele me encarou com asco novamente antes de me soltar com brutalidade, se direcionando ao platinado.

— Você o quê? — sua voz denunciava o descontentamento, parecendo extremamente desapontado.

— É isso mesmo. — ele pareceu firme em suas palavras, mas vacilou ao ouvir o rosnado do mais velho, que cerrou o punho de tão possesso que estava e com certeza iria socar o platinado, que apenas ficou parado esperando pela surra, como se aceitasse sua punição. Meu deus, por quê?

Eu iria entrar na frente, mas felizmente – eu acho – o homem mais velho parou a poucos centímetros de distância entre sua mão e a face do Tetsutetsu.

— Vai embora — soltou mais um rosnado intimidador. Vejo Tetsu acenar positivamente, seu olhar ainda estava repleto de medo. — Você não mora mais nessa porra de casa.

Não vi mais a expressão do platinado, mas tenho certeza que não havia melhorado com a última frase.

— E é melhor você vazar também — olhou para mim, cerrando o punho novamente e se segurando para não me meter a porrada.

Aceno baixo, me afastando e arrumando meu notebook dentro da mochila, além da parte do trabalho que já estava pronto enquanto vejo o platinado arrumar algumas roupas apressado.

— É melhor ir mais rápido, tô me segurando pra não quebrar sua cara, moleque ingrato — ele provocou e senti medo novamente com aquelas palavras. Ele realmente estava disposto a bater no Tetsu por algo assim?

No fim, ele jogou as roupas dentro de sua mochila e passamos perto do homem que nos encarava com nojo.

Vejo a mesma mulher da primeira vez que vim aqui nos encarar saindo com o olhar baixo e o temor evidente, ela parecia confusa e alarmada com a cena, vindo nos perguntar o que havia acontecido.

— O que houve?

Tetsu apertou o passo, então fiz o mesmo, não sabia o que dizer à mulher que era provavelmente sua mãe.

O homem também não disse nada, apenas nos encaramos até que saíssemos da casa.

***

Quando saímos, ele fechou a porta, ignorando os questionamentos da mulher e nos deixando fora. E agora...?

Olho para Tetsutetsu que está com uma expressão impassível e ao mesmo tempo completamente destruída. Não sei o que fazer ou o que dizer, mas também não quero que fique tudo silencioso.

— Olha- — tento dizer algo, mas sou interrompido.

— Eu... — ele murmura, colocando a mão na cara e puxando os cabelos, soltando um longo suspiro. Um suspiro de alguém derrotado — Desculpa por isso, bro — ele tenta falar naturalmente, mas sua voz está tão quebrada que é difícil levar suas palavras a sério. Por que diabos ele tá se desculpando? — Pode ir pra casa, eu te compenso por esse desastre depois.

— O que? — pergunto indignado — Ir embora e te deixar aqui sem lugar para ficar?

— Relaxa, eu acho algum canto para dormir, sei lá — por que está agindo tão naturalmente com isso?

— Não. — nego na hora, não consigo aceitar isso.

— É sério, não quero desperdiçar seu tempo — ele coçou a nuca como de costume — Já terminamos o trabalho também, então tá de boas, você pode ficar com ele se quiser garantir a nota.

— Eu disse que não. — eu sinceramente não consigo acreditar nesse teatrinho todo, não dá, não vou simplesmente fingir que nada aconteceu.

Agarro sua mão e o puxo comigo.

***

No momento, estamos sentados no banco de uma praça que havia por perto. Tá silencioso e isso é desconfortável. Não tenho ideia do que ele tá pensando, mas pela expressão que ele faz não é coisa boa.
Ele parece estar segurando a vontade de chorar e isso me deixa meio aflito, me sinto muito angustiado em pensar nesse cara chorando...

Suspiro antes de começar a falar.

— Você pode ficar na minha casa.

— Não bro, não quero incomodar nem nada.

— Acho que meus pais vão entender — respondo e olho em seus suas íris cinzentas.

— Relaxa, eu durmo em qualquer lugar por aqui. Também posso dar um jeito de voltar ou algo assim, não precisa se preocupar — de novo ele tá dando essa desculpinha terrível.

Ah não, ele foi expulso praticamente por minha culpa e não vou abandona-lo agora.

[...]

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