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Capítulo XXII

Denki

Kirishima anda muito estranho esses dias, mas ele não quer proximidade comigo nem com Sero.
Ele tem Bakugou, então acho que ele ficará bem...

Eu tinha ido embora meio hesitante, mas fui apressado demais e acabei esquecendo o celular na sala - não que eu use lá, sou um bom aluno.

Hanta perguntou se eu queria ajuda, mas recusei e voltei sozinho, e agora estou na sala vazia e não acho essa merda em lugar nenhum.
Levo um susto quando Tetsutetsu entra na sala, pensei que todo mundo já tivesse ido para cada, porquê é sexta, afinal.

– Você ainda tá aqui? – tento puxar assunto.

– Ah, sim, tô. Tive que resolver umas coisas – Ele respondeu meio aéreo, mas senti seu olhar direcionado-se a mim – Procurando algo?

– Esqueci meu celular.

– Ah – ele pareceu se lembrar de algo, levando uma mão e de lá tirando meu celular – Esse aqui?

– Por que está com ele? – questionei meio irritado, mas aliviado por não ter sido roubado - ou quase.

– Eu vi que era seu e guardei. Ia procurar algum professor para me dizer seu endereço, mas não tive tempo. Algumas coisas aconteceram – explicou, se aproximando de mim e me dando o objeto – Sinto muito – coçou as têmporas.

– Não, tudo bem – Tenho certeza que meu rosto está queimando de vergonha por ter assumido que ele me roubaria. Como alguém pode ser tão simpático? – O-obrigado – minha voz acabou saindo baixa.

Abaixo minha cabeça e quando já estou quase atravessando a porta da sala para ir embora, ele fala algo:

– Olha, hoje é sexta então... – me virei para encara-lo. É impressão minha ou ele tá todo vermelho? Deve ser impressão – Quer ir na minha casa? Pra jogar video-game, como haviamos conversado alguns dias atrás.

– Beleza – tento ficar frio e não surtar com esse convite. A cara vermelha dele é tão adorável, ainda mais quando ele parece todo “hétero macho alfa”.
Quando foi que comecei a achar caras adoráveis?
Jurava gostar apenas de garotas até agora pouco...
Não me importo com isso na verdade, mas é um sentimento tão novo e tão aleatório que tenho medo que seja algo, sei lá, temporário e que esse cara seja hétero e não queira nada comigo.

Ele abriu um sorriso e andou na minha direção depois de pegar sua mochila.

*

Não há muita conversa entre nós no caminho, mas logo chegamos em sua casa. Ao entrarmos, vejo um homem mais velho de cabelos platinados que parece ser seu pai, e uma mulher de cabelos brancos, sendo provavelmente sua mãe.

– Como foi a escola, filho? – Seu pai indagou aparecendo na porta em seguida – Quem é esse?

– É um amigo.

– O-oi. – Digo tímido – Sou Denki Sero, é um prazer. – estendo minha mão e o mais velho aceita, mas ele me encara com certa rigidez, como se estivesse me julgando.

– Tatsuo Tetsutetsu. – Ótimo, meu cérebro vai explodir com esses nomes todos parecidos.

– Então, vamos indo... – O platinado me segurou pelo braço, me puxando até seu quarto enquanto seu pai me secava com os olhos.

Quando chegamos, acabo deixando minhas dúvidas sairem.

– É minha aparência? Ou eu disse algo sem pensar? – questiono ao outro que está conectando os controles.

– Hã? – Ele me fita confuso – Ah, não é isso não. Ele é assim com todo mundo.

– Tá certo então... – afirmo ainda meio receoso.

Começamos a jogar, e o outro de fato é bem competitivo, mas não é algo que me incomode. Gosto bastante dessa competitividade, pois faz tempo que não jogo com alguém sem ser da minha família.

Não há muita conversa entre nós, pois estamos mais focados no jogo, contudo, em dado momento ele começa a falar.
Do Eijirou.

– Você é amigo do Kirishima, não? – Ele me pergunta parecendo curioso.

– Era – declaro a contragosto.

– O que aconteceu? – ele pergunta, pausando o jogo e parecendo realmente preocupado.

– Eu fiz merda. – por mais que isso me envergonhe, é a verdade.

Ele não pergunta o que foi e um silêncio se instaura por alguns segundos.

– Foi há uns dois anos atrás – contei.

– E o que fez?

– Tive medo. – suspirei – Quando ele saiu do armário, eu tive medo dele.

– Entendo. – Ele suspira parecendo decepcionando e me olha nos olhos. – Você se arrepende?

– É claro! – respondo de imediato – Mas ele não me perdoa, não sabia que tinha feito tanto mal assim e não tiro a razão dele, mas ele quer distância de mim – Acabo deixando minhas frustrações escaparem.

– Talvez não tenha sido só isso que tenha acontecido – ele estreitou os olhos.

– Como assim?

– O namorado dele disse que ele não gosta de contato com as pessoas, mas não quis dizer o motivo. – sorriu meio desanimado – Desculpe, pensei que você soubesse algo sobre isso, por isso te chamei aqui.

– Oh – Vou fingir que isso não veio como uma facada no meu peito.

– M-mas não quer dizer que eu não te queira aqui! – ele tenta se explicar.

– Tudo bem – rio sem graça e lembro de algo que talvez possa contribuir para esse assunto – Mas, pensando bem, tem algo que aconteceu.

“Chego em casa meio desconcertado. Eijirou era gay? Como? O que estava acontecendo? Merda, estou confuso.
E pra que caralhos Dabi fez aquilo? Não precisava tratá-lo assim!
Vou para a sala e vejo que Kyoka está conversando meu pai sobre algo, aparentavam estar bem felizes até eu chegar.

– O que houve, filho? Você parece pálido. – veio em minha direção preocupado.

– Algo aconteceu, Denki? – Jiro perguntou.

– E-eu não sei de mais nada – declaro – O Eijirou é gay e o Dabi começou a humilha-lo e eu não fiz nada, porra, eu não fiz nada – começo a me desesperar.

Contei a situação para eles, falando alguns dos xingamentos proferidos por Dabi, e o quanto Eijirou estava desesperado, pedindo desculpas enquanto o maior o humilhava.

– Dabi... – Ela pareceu espantada, pegando o celular – Vou perguntar para a Toga que merda foi essa.

– Pai, por que é tão ruim assim se ele for gay? – Pergunto desesperado. Meu pai nunca havia exibido um traço sequer de homofobia e parecia lidar tão bem com isso que sempre me perguntei por que era tão errado ser daquela forma. – Eu tive medo dele...

– Não é. – colocou as mãos em meus ombros – Ainda há tempo de pedir desculpas, por que não vai lá?

– Não sei se tenho coragem...

– Você também pode pedir por mensagem se quiser, a escolha é sua.

Aceno em concordância e vejo que Jiro está terminando de falar com Toga, namorada do Dabi.

– Ela disse que vai ter uma conversa com ele – Kyoka desligou o celular, e olhou para mim – Espero que ela termine com aquele desgraçado.

Então eu vou para meu quarto. Muitos pensamentos circulam minha mente e ainda estou confuso, mas depois de alguns minutos ponderando, decido ao menos ligar para Eijirou a fim de me desculpar.

O telefone chama... e continua.
Ele não atende, talvez esteja me ignorando?
Tento mandar mensagens, mas ele não visualiza nenhum delas. Ao menos não me bloqueou...
Eu pensei em ir em sua casa me desculpar pessoalmente, mas já eram 23:31.
Merda. Eu iria viajar cedo amanhã, não dava para ir lá. Decido que iria me desculpar nas férias, ou algo do tipo, pois Eijirou se mudaria logo...”

– E depois perdemos contato e não pude me desculpar... – termino de contar.
Tetsu fica meio silencioso. Começo a ficar nervoso com o silêncio.

Segundos se passam onde ele parecia pensativo, mas logo ele decide falar:

– Talvez esse Dabi não tenha feito só aquilo que você viu – Ele conclui – Algo aconteceu nesse tempo entre o momento que sua amiga ligou para a namorada do cara e quando você decidiu ligar para o Kirishima.

– Verdade... – Parando para pensar, faz muito sentido.

Ou ele é um gênio ou eu sou burro demais. Provavelmente é a segunda opção.
Ao menos agora sei que Dabi pode ter feito algo pior para Eijirou...

[...]

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