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Capítulo XXI

Eijirou

Já passaram três dias desde que mudei meu cabelo. Talvez tenha ficado ruim? Suki parece estar incomodado o tempo todo com a minha presença, então todas vezes que perguntou se iríamos juntos para casa eu recusei. Ele provavelmente se força a me acompanhar.

Não temos interagido de forma mais íntima, o que começou a me preocupar... Nesse ritmo as coisas podem dar errado. Merda, estou sendo péssimo de novo.
Talvez se eu...
Sim, ele provavelmente vai gostar disso.

Então, quando ele vem me perguntar se nós podemos ir juntos, decido aceitar, mas antes vou até o banheiro lavar o rosto e encarar meu próprio ser, buscado alguma beleza nele.
Ele faria isso com alguém como eu? Não tenho ideia. E a ideia de fazer isso me deixa angustiado e ansioso, mas pode ser necessário para compensa-lo por ter que me aturar.

Sou terrível, não? Um garoto quebrado, sem graça. Por que alguém teria interesse em mim?

Sinto a presença de mais alguém no banheiro, e vejo Mineta e outros quatro garotos me encarando.

– Que coincidência, não? Viadinho – o arroxeado rosnou – Você anda muito cheio de si com esse cabelo horroroso. – cuspiu as palavras enquanto se aproximava – Quer fingir que virou macho, por acaso? Por que um viado como você nunca será capaz disso.

Ignoro suas palavras ácidas, buscando passar pela barreira que eles estão fazendo e sair logo do banheiro.

– Fugindo, bixa?

– Estou evitando problemas com gente ridícula que nem você – acabo deixando escapar.

– Não tem como fugir.

Tento empurrar os garotos a minha frente, mas de nada adianta. Meu físico é terrível para lidar com isso.

– Me deixem em pa-

Antes que eu pudesse terminar, sinto um punho acertar minha cara e caio no chão na hora. Como disse, não tenho físico para aguentar isso.

– Fracote – eles riram.

Mas tinham razão. Eu sou fraco.
Um fraco idiota. Talvez eu devesse ter treinando melhor meu corpo...

Vejo o garoto que estava se abaixando para  me bater sendo atingido por alguém. Pelo Suki.
E então uma cena violenta se desenrola na minha frente.

*

Pisco os olhos, percebendo que agora estou deitado na cama da enfermeira.
Me trouxeram aqui?
Encaro o platinado que sorriu ao perceber que havia finalmente acordado de meu transe.

– Sinto muito por não ter feito nada antes, Kirishima – ele pede desculpas e tudo que faço é aceitar, até porquê nem sei do que ele fala.

Merda, fui fraco ao ponto de ter que ser ajudado assim. Isso com certeza não foi nada másculo da minha parte.

Vejo o loiro me encarar apreensivo e acabo lembrando do meu plano inicial. Me sinto mais culpado ainda por ter causado problemas a esse ponto, talvez compensa-lo daquela forma seja uma boa ideia.
Mesmo que eu não me sinta muito confortável com essa ideia. Mas não é como se o que eu sinto fosse tão importante...

– Podemos ir embora? – fito o loiro – Estou meio cansado...

– Ah, claro – vejo-o concordar enquanto pegava outra mochila, que no caso era minha. – Eles fizeram mais alguma coisa?

– Não – sorrio tentando não parecer abalado.

Me despeço de Tetsutetsu que ainda parece meio preocupado e rumamos em direção à minha casa.
Quando paramos bem na porta e vejo que o loiro já iria abrir a boca para se despedir, decido falar.

– Você quer entrar?

– Hã? Se você não ver problema nisso, claro – sorriu parecendo estar contente com meu convite.

Então entramos na casa. Está quase na hora, coragem Eijirou. Não seja um covarde pelo menos agora.
Espero o loiro cumprimentar minha mãe e vamos para meu quarto, vou logo o atrás dele e assim que entramos, fecho a porta.

– Que merda é essa? – Ele pergunta espantado – Planeja me matar e esconder meu corpo? – ele brinca.

– É claro que não – começo a rir. Nem capaz de matar alguém eu sou.

– Você nunca fecha a porta, isso é estranho.

Não respondo e já começo a me despir hesitante. Eu deveria mesmo fazer isso? Deveria mesmo me forçar a algo que não quero? Mas ele merece, afinal, estar em um relacionamento comigo provavelmente é uma tortura...

– Por que tá tirando a roupa?

– Por um bom motivo, você vai gostar dele – termino de me despir, ficando apenas de cueca e me aproximo me esforçando para não deixar a tremedeira evidente.

Ele começa a se afastar até cair sentado na cama.
Sento ao seu lado e aproximo meus lábios dos seus, beijando-o.
O ósculo se aprofunda e já sinto uma de suas mãos em minha cintura. Minha pele arrepia, e gostaria muito de dizer que a sensação era boa, mas meu temor apenas se intensificou.
Ignorei isso, afinal, eu comecei e Suki poderá ficar bravo, já que ele parece estar tão imerso nisto.

Ele parece deixar se levar, começando a me empurrar devagar contra a cama até que estivesse totalmente por cima de mim.

– Você tem certeza disso?

Merda, sinto o medo sendo refletido em meus olhos. Não quero isso, não agora. Mas ele merece alguma coisa por ter que me aguentar.
Talvez meus olhos estejam me entregando agora, talvez minha voz vá soar trêmula, talvez meu corpo todo já esteja tremendo de tanto medo, mas ainda sim...

– T-tenho.

Ele semicerra seus olhos, talvez ele não tenha percebido? Isso é ótimo...
Logo, vejo-o abaixar a cabeça até meu pescoço. Ele vai começar.

Sinto seus lábios sob meu pescoço e só, não ficam por muito tempo e logo sou capaz de fitar sua face novamente.
Me seguro para não chorar. Não posso chorar em um momento assim, estamos quase lá.

– Mentiroso – ele declara, parecendo estar magoado, então sai de cima de mim e se deita ao meu lado.

Não consigo fazer mais nada além de deixar que as lágrimas enfim caíssem.
Eu menti. E ele percebeu. Droga, eu falhei.

– D-desculpa, e-eu... – tento não deixar evidente minha voz embargada – e-eu...

– Ei, tá tudo bem? – ele aproxima o rosto preocupado.

– Não tá tudo bem – nego – eu te irritei com isso, né? Sinto muito – não consigo encara-lo nos olhos.

– É claro que não! – ele bufa – Por que fez isso se não queria?

– Pensei que pudesse fazê-lo mais feliz assim...

– Kirishima, você já me faz feliz – parece ter seriedade em sua fala – não precisa fazer algo assim, sério.

– Todo mundo faz isso, eu sei que você quer ou já fez também. É injusto que você não possa mais por minha causa.

– Eu tô pouco me fodendo pra essa merda! – vejo-o ficar vermelho de raiva. – Podemos ir devagar, Eijirou, podemos até nunca fazer, mas se forçar a fazer isso apenas para agradar outra pessoa sem se sentir bem com o que faz... entende como é terrível?

– Sim... – abaixo minha cabeça. Me sinto envergonhado. – Me desc-

– Nem pense em se desculpar.

– Mas- – inclino minha cabeça, mas sou calado pela boca do loiro.
Não é desconfortável, e sim quente e acolhedor, sem pressa alguma.
Ele descola seus lábios dos meus, então leva suas digitais aos meus olhos, limpando as lágrimas.

– Sem mas. – ele declara – Apenas não se force a mais nada, tudo bem?

Encaro-o por alguns segundos. Ele está falando sério.

– Eu sou fraco demais – desabafo – pelo menos se eu fosse mais forte isso não teria acontecido. Não quero ser um estorvo pra você.

– Você não é um estorvo, cacete – ele rosna – Por que se acha fraco?

– Você não percebeu? Eu não costumo treinar nem nada assim... – desvio o olhar envergonhado da minha própria inutilidade.

– É isso? – parece surpreso – Olha, se você realmente quer, eu posso te ajudar com algo assim.

– Não quero desperdiçar seu tempo.

– Não vai – ele sorri e se aproxima beijando minha testa.
Senti falta dessas carícias.
Senti falta de sentir o calor de seu corpo próximo ao meu.
Não consigo nem segurar as lágrimas.

– Tem algo errado? – ele indaga apreensivo.

– Não – nego sorrindo fraco. Estou feliz que ele pareça me entender, quero acreditar em suas palavras. – Obrigado... – sussurro e me aproximo, abraçando-o e afundando minha face em seu peitoral para chorar.
Sinto suas mãos sob meu cabelo, acariciando-o.

O que ele diz parece ser tão real...
Quero acreditar nisto.
Vou acreditar.

[...]

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