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Capítulo XX

Katsuki

Depois que Eijirou saiu correndo, a enfermeira tratou dos meus machucados e ficou perguntando quem era. Fiquei em silêncio.

Ele se sente culpado né?
Porra. Fiz merda.

Eu não quis sair da enfermaria depois, então fiquei lá até o final das aulas refletindo, sendo basicamente expulso do local.
Procurei por Eijirou, mas não o achei. Ele foi embora sem mim.
Eu realmente fiz algo ruim

*

No dia seguinte vou para a escola disposto a me desculpar e dizer para ele que não tem culpa de nada. Sei como ele se culpa por tudo de ruim que acontece.

Quando entro na sala procuro pelo garoto de madeixas negras na carteira ao canto da sala, me deparando com uma cabeleira ruiva espetada como a minha. Estava olhando para a janela e parecia disperso, com fones no ouvido.

– Quem caralhos é você? – bato na mesa para chamar sua atenção.

No momento que ele vira o rosto para me fitar, vejo aqueles olhos cor rubi que tanto amo. Fico desconcertado.

– Suki? – Ele me chama meio intimidado, mas parece esconder isso.

– K-kirishima? – Fico assustado ao ouvir aquela voz a qual eu já havia me acostumado me chamar pelo apelido.
É incrível como ele me acaba com minhas barreiras.

– Tá tão diferente assim? – ele pergunta sorrindo – É estranho?

Faço questão de acenar negativamente com a cabeça.

– Você tá bem? – indago vendo ele ficar confuso.

– É claro!

*

As aulas vão passando e ainda é meio estranho olhar para o lugar de Eijirou e não vê-lo com seu cabelo preto, não que eu não tenha gostado do vermelho, mas não me acostumei.
Teve algum motivo para isso?

Ele está agindo estranho. Se desculpou pelo que aconteceu ontem e disse que seria um namorado melhor.
Como assim caralho?
Ele sabe que não tem culpa nenhuma por minha mãe ser uma homofóbica do caralho, certo?
E falando nela, nem falou direito comigo quando cheguei em casa, e apenas disse que eu iria começar a frequentar um psicólogo na próxima semana. Ela quem deveria ir em um.

Mas quanto ao Eijirou, ele continuou agindo estranho pra caralho. Continuou ignorando o Denki e o Hanta, que vieram até falar comigo perguntar se ele estava bem, mas eu nem soube o que responder, pois não tenho mais ideia. Isso me preocupa.

Três dias se passaram com ele nessa estranheza, e mal consegui conversar com ele sobre isso, porque ele sempre muda de assunto. Porra, Kirishima.

No intervalo antes das últimas aulas, vejo aquele grupo de idiotas, que contém o garoto de cabelos castanhos e Mineta, olhando para Eijirou enquanto ele ri de alguma coisa que me contava.
O que esses merdas planejam?

Vejo que aquele platinado, Tetsutetsu está ouvindo suas conversas bem alarmado. Me pergunto como um cara daquele anda com aquele bando de babacas. Vejo que ele tenta avisar algo aos seus colegas, mas não posso ouvir, pois começo a ouvir Eijirou me chamar.

– Suki, não estava prestando atenção? – ele pergunta parecendo magoado.

– Foi mal, não estava – sou sincero.

– Não sou interessante, né? – ele pergunta de cabeça baixa.

– É claro que é! Não diga coisas idiotas como essa – bufo irritado, como ele ousa falar assim?

– É, sei... – vejo-o concordar sem uma convicção, e quando estou prestes a tentar anima-lo o sinal toca.

Voltamos aos nossos lugares, e nesse meio tempo vejo Tetsutetsu indo até Eijirou falar algo, mas ele parece não quer dar ouvidos ao platinado.

As aulas finalmente acabam e vou falar com Eijirou para ver se poderíamos ir embora juntos, não havíamos ido nestes 3 dias.
Ele diz que vai ao banheiro antes, e por não querer perder a chance, apenas concordo e digo que vou esperá-lo. Talvez ele queira espaço?

Todos já haviam saído da sala naquele momento e eu ainda estava lá esperando, quando vejo Tetsutetsu entrar correndo e vir direto na minha direção.

– Eu deveria ter dito antes, mas Kirishima está em perigo! – ele chega dizendo isso, já me deixando angustiado – Eu fui um covarde e não contei, sinto muito.

– Como assim caralho? Onde ele tá?

– Não sei, mas os caras com quem eu converso disseram que ele estava se achando demais, por isso combinaram de dar uma surra nele, e não consegui impedi-los.

– PORRA, E POR QUE CARALHOS FICOU CALADO? – Grito furioso.

– Motivos idiotas e que não vai valer a pena dizer agora. Temos que achar ele, tem alguma ideia de onde ele possa estar?

Seguro a vontade que tenho de bater nele por não ter contado algo assim para mim e penso onde ele poderia estar. No banheiro... Merda.

– Tenho.

*

Chegamos ao banheiro e presenciei algo que me deixou puto.
Eijirou estava caído no chão já tremendo enquanto o grupo de garotos já estava se preparando para espanca-lo até ficar desacordado.
Mas não vou deixar isso acontecer nem fodendo.

Corro direto para o garoto que estava prensado o ruivo no chão com o pé enquanto se abaixava na direção dele e sem hesitar já meto a porrada, fazendo ele ir um pouco para trás.
Nem espero que ele se recupere e já faço questão socar novamente, já sentindo os outros se aproximarem para me parar.
Quando penso que um deles vai me atingir, vejo o platinado batendo contra o garoto e o jogando no chão.
Mineta, que parecia apavorado com a cena, começa a correr. Não me surpreende que ele seja um covarde.
Os outros dois garotos do grupo estão paralisados enquanto eu estou quase deixando o moreno de cabelos castanhos inconsciente e Tetsutetsu está intimidando o outro.

Estou imerso em puro ódio enquanto quebro a cara desse filho da puta, como esse desgraçado ousou fazer isso? Vou matar esse infeliz.

– Ei, Bakugou, já deu cara! – saio do transe quando ouço a voz do platinado me chamar.

Só havia nós, Eijirou e os dois covardes do grupo que bateram nele.
Mineta e os outros dois fugiram. Infelizes.

Paro de ficar pensando e vou até o ruivo para ver se estava bem, vendo que o mesmo tremia e encarava a cena com pavor. Com muita hesitação por parte dele, pego-o no colo começando a rumar à enfermaria.

– Puta merda, eu deveria ter previsto isso – me lembro da cena suspeita no intervalo anterior – Sinto muito, Eijirou – sinto as lágrimas quentes descerem enquanto corro o mais rápido que posso, sendo acompanhado do platinado que parecia assustado.
Kirishima permanece trêmulo e silencioso.

Chegamos no momento em que a enfermeira estava trancando a porta.
Cacete, não vai trancar isso porra nenhuma.
Ao nos ver, ela suspira e começa a destrancar a porta, já sabendo que iríamos insistir para entrar.
Deposito o ruivo silencioso na cama e seguro suas mãos trêmulas como forma de passar confiança.

Eu gostaria muito de terminar o serviço com o cara de cabelos castanhos e matá-lo de vez, mas não valia a pena quando meu namorado estava com a face machucada e tremendo de medo.

– O machucado não foi tão sério, só passar gelo e lavar – ela declara e suspira cansada.

– Graças a Deus foi só isso – ouço o platinado comemorar.

– Teria sido muito pior se não tivéssemos chegado a tempo. – comento – Agora, por que caralhos não me avisou antes?

– Sinto muito, eles são o único grupo de “amigos” que eu tenho. – explicou – Tenho medo de ficar sozinho, então tento ignorar o que eles fazem, mas eles passaram no limite – Vejo seu punho se fechar.

– Poderia andar com o Eijirou cacete, ele te acha legal. – olho para o ruivo que parece estar inerte em pensamentos.

– Acha? Ele sempre se afasta quando tento me aproximar... – vejo-o sussurrar para que o outro não ouvisse

Eu tinha esquecido desse detalhe

– Tenta não fazer muito contato, ele não gosta.

– Por quê?

– Não importa, caralho – Eijirou confidenciou isso à mim, se ele quiser que alguém saiba ele vai fazer algo sobre isso – Mas faça isso que te falei, eu vou falar com ele também.

Mesmo que ele esteja agindo estranho...

[...]

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