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Capítulo XLII [Último Capítulo] (+18)

É o último capítulo galera aa
Vai ser narrado em terceira pessoa para eu conseguir mostrar o que ambos sentem em relação a isso.
**************
O ar prende no peito de Katsuki assim que ele ouve aquilo. Ele não tem ideia de como se sentir ou como agir, julgava não estar preparado para um salto tão alto, mas Eijirou lhe fitava de maneira tímida, com os orbes brilhando em expectativa e isso tornava-se algo difícil de recusar. Respirou fundo, a fim de diminuir a ansiedade que percorria em seu ser, levando as digitais vagarosamente até os ombros do ruivo e colocando o palmo sobre o local.

- Você quer isso mesmo, Ei? - ele questiona, utilizando aquele apelido que fazia o coração de Kirishima vibrar de tanta alegria, um apelido que só usam quando estão a sós. Eijirou responde com um manear de cabeça contido, ainda não sabendo exatamente como dar início ao que planejava - Tem certeza?

- E-eu... - acaba por gaguejar, deixando evidente sua insegurança. Estava incerto sobre o ato, mesmo tendo pesquisado muito. Aquilo o assustava, não gostava de sequer lembrar da sensação horrível de anos atrás, a sensação que ficou impregnada em sua memória.

- Eu já te disse, não disse? Se você não se sente bem com isso, não tem necessidade de fazer. - o loiro explica pela milésima vez, recebendo um leve aceno do ruivo, que voltou seu olhar intenso à sua face para respondê-lo devidamente.

- Eu quero, Suki. - diz simples, fechando o punho pelo nervosismo diante da situação. - Eu tenho medo, mas quero seguir em frente. Quero finalmente poder ficar assim com você!

Havia sinceridade em suas palavras. O medo não seria suficiente dessa vez para fazê-lo voltar atrás, pois almejava por isso tanto quanto o próprio loiro, queria finalmente superar o que aconteceu. Se sentia pronto, só tinha um pouco de receio.

Não tendo como negar ao ver a determinação no olhar do outro, Katsuki deixou um leve sorriso formar-se em seus lábios, começando a descer as mãos pelas costas encobertas do ruivo e aproximar sua boca de sua face, deixa-nos algumas carícias em suas bochechas antes de se aproximar do lóbulo e sussurrar.

- Então vamos com calma, tá?

Arrepios percorreram todo o corpo de Eijirou. A voz mansa de Bakugou era uma melodia poderosa que, com certeza, aquecia seu coração e abatia a ansiedade que percorria seu ser. Logo fora capaz de sentir os lábios alheios passearem por sua nuca chegando à clavícula e deixando beijos demorados que lhe acalentaram. Sentiu seu corpo ser vagarosamente empurrado até a cama, onde foi deitado com cautela pelo loiro, que ficou admirando em silêncio a beleza exorbitante do ruivo abaixo de si, seus dentes pontiagudos que apareciam na boca semiaberta, a feição relaxada, a cicatriz belíssima acima de seu olho, as írises cores rubi, tão intensas e hipnotizantes...

Eijirou era lindo. Simplesmente lindo.

- Então... - o loiro começa a dizer, mas não sabe exatamente como executar a pergunta sem parecer ofensivo, abanando a cabeça em negação e se desfazendo da ideia, a fim de ver como as coisas fluiriam - Esquece.

- Não. Me diz. - Eijirou pede, deixando um semblante tristonho tomar conta de sua face. - Eu quero saber Suki, por favor.

Bakugou suspira, ponderando por alguns segundos até que não aguenta o olhar de Kirishima sobre si e diz:

- Não entendi ainda se quer ser passivo ou ativo. - foi a maneira mais simples que encontrou de executar tal pergunta.

- Ah. - arregalou os olhos, não tinha sequer pensando sobre isso. Um rubor tomou conta de sua face e começou a martelar o pensamento em sua mente para tomar uma decisão logo, não queria deixar Katsuki esperando mais do que já deixou. - E-eu... posso ser... só um minuto! - se levantou abruptamente, batendo a testa na de Bakugou por acidente e sentindo a dor do impacto. - Suki d-desculpa!

O loiro, por sua vez, ao sentir a dor da cabeçada franziu o cenho, fechando os olhos e levando sua mão até a testa, alisando o local enquanto chiava de dor. Ouviu as desculpas idiotas de Eijirou e abriu os olhos, fitando o ruivo amedrontado lhe direcionando um olhar cheio de preocupação.

- Desculpa, eu estraguei tudo...

- Hã? É claro que não, imbecil! - rosnou para o rapaz que já se encolhia de medo e se condenava por ser tão desastroso. - Tá tudo bem, Ei. - tratou de utilizar de sua voz mais amena a fim de acalmar o maior, enquanto levava suas digitais até a face que continha algumas lágrimas que acabaram escorrendo durante o mini surto. - Nem doeu direito - explicou na tentativa de tranquiliza-lo.

- E-eu não sei o que quero ser. Não pensei nisso. - disse, deixando as lágrimas caírem, se desesperando ao lembrar de outro detalhe - E ainda tem a limpeza, droga.

- Pensa em qual posição você se sente mais confortável antes de tudo.

- Eu... não quero te machucar, por isso confio em você para... - explicou de maneira travada, não sabendo exatamente como dizer aquilo. Ainda não tinha a confiança necessária para adentrar o loiro, então a melhor opção seria tentar superar seu trauma em primeiro lugar. - ser o ativo... - finalizou a frase com a voz baixa. Sua face estava tão vermelha quanto seus cabelos e já era incapaz de fitar os orbes escarlates. Estava envergonhado e assustado.

- Tá. - sua resposta foi curta. Seus olhos estavam arregalados e suas írises brilhavam. Se sentia honrado pela tamanha confiança que Eijirou havia depositado em si, ao mesmo tempo que se sentia orgulhoso com a evolução de seu namorado e sua determinação e superar seu trauma.

- E-eu vou tomar um banho rápido... - Kirishima avisou após o silêncio que se fez com a resposta do outro. Sem ser impedido, começou a andar em direção a porta do quarto, queimando de vergonha e deixando Bakugou no quarto sem olhar para trás por ainda não ter coragem.

O loiro, por sua vez, suspirou, compreendendo a situação e se sentando na cama a espera de seu amado.

***

A porta do quarto foi aberta rapidamente e quando Katsuki, que estava perdido em seus pensamentos, desviou seu olhar para ela, pôde enxergar a visão mais bela que veria na vida, certamente. Eijirou entrou no quarto apenas com uma toalha na cintura, ainda restavam algumas gotas de águas pingando de seu cabelo, além das perdidas por seu peitoral esbelto e macio. Não era lá tão desenvolvido, mas os treinos diários na academia tiveram um bom resultado. Seu olhar foi de baixo à cima do ruivo, que não deixou de possuir um enorme rubor em sua face.

Voltou o olhar para cima, percebendo que o ruivo, que possuía suas mechas caídas, olhava para baixo, evitando qualquer contato visual. Isso o fez se aproximar lentamente, não deixando de apreciar cada pedacinho corpóreo do namorado. Parou de frente para ele, erguendo sua mão e levando-a até o queixo do rapaz, fazendo com que ele olhasse para cima novamente.

Vermelho no vermelho. Kirishima apenas ganhou mais cor enquanto Katsuki passou a ser afetado por tal vergonha. Os orbes rubis de Eijirou eram tão lindos e brilhantes que, sinceramente, poderia ficar ali observando por horas.

- É aceitável? - ele questiona com certo receio do loiro, seus lábios estão trêmulos pelo nervosismo. - o meu corpo.

Katsuki arqueou as sobrancelhas na hora, descrente de que ouvira aquilo. Não demorou para responder.

- Aceitável? Isso é mais que aceitável Eijirou, você é um puta gostoso! - bradou sem conter sua sinceridade.

- Não tem que exagerar também, Suki - respondeu, voltando a fitar o chão envergonhado. Amou o elogio, amou para um caralho, mas não tinha tanta convicção nele. Isso era algo que ainda estava trabalhando e, mesmo com o psicólogo lhe impulsionando a se aceitar, tendia a ficar nervosos em momentos como esse.

- Eu não exagero, porra - praguejou, erguendo novamente o queixo de Kirishima para fita-lo, logo depois, colocando suas duas mãos nas laterais de seu rosto para firmar o olhar de Eijirou em sua direção - Escuta aqui, você é lindo pra caralho, entendeu?

- Tá bem, Suki - deixou um sorrisinho escapar por seus lábios, sinalizando que desistiria de resistir aos elogios do namorado. Seu peito estava mais aquecido pela insistência.

- Agora tira essa toalha.

- N-não...

- Ei. - chamou-o - Eu vou ver de qualquer jeito, e não vou te zoar nem nada, porra.

Dito isso, Kirishima engoliu em seco, vagarosamente retirando o tecido da cintura e deixando ele cair no chão. O olhar de Bakugou foi direto para seu membro e o nervosismo novamente tomou seu ser. Um sorriso logo desponta dos lábios de Katsuki e ele não resiste ao falar.

- Como cê esconde uma coisa linda dessas?

- Suki! - puta merda, será que era possível ele ficar mais vermelho? Cada elogio de seu amado apenas o deixava mais e mais envergonhado.

O loiro ignorou a repreensão e entrelaçou sua mão à de Eijirou, começando a levá-lo até a cama. Se sentaram um de frente para o outro, Kirishima ainda estava tímido, sem ideia alguma do que fazer. Uma dúvida percorreu a mente de Bakugou, levando-o a questionar;

- Comprou lubrificante e camisinha, né?

- Sim, estão na primeira gaveta da estante. - respondeu, e antes que tivesse chance de ir até a estante mencionada, o loiro moveu-se mais rápido, abrindo a gaveta e tirando de lá o pote de lubrificante junto aos pacotes de preservativo. Deixou as camisinhas em cima da estante, pegando apenas o pote e abrindo-o - Espera, onde vai colocar isso?

- No seu pau, é claro. - diz simples, começando a se aproximar mais do ruivo, que compreendeu o que ele pretendia, segurando-se para não se afastar por receio - Tudo bem se eu te bater uma punheta?

Ainda não tão acostumado com o palavreado do namorado nesse tipo de situação, Eijirou assente, abrindo as pernas para deixar o pau mais à mostra, segundos depois sentindo o líquido gelado entrar em contato com o membro. A mão áspera de Katsuki começa a espalhar o líquido pelo local com cautela, fazendo movimentos leves de subir e descer enquanto mantinha o olhar concentrado nos orbes rubis.

Eijirou mordeu o lábio, contendo o gemido que ameaçou escapar com a movimentação, que se tornou mais frequente. Bakugou ia com calma, ao passo que também utilizava uma agressividade moderada para causar uma boa sensação. Se aproximou mais e, mais uma vez, fixou seus orbes escarlates aos rubis, fitando Eijirou com um desejo implacável. A respiração cortada e quente de Kirishima apenas deixava tudo mais excitante.

Em poucos minutos, um arfar mais arrastado escapuliu pelos lábios do ruivo, indicando que seu ápice havia chegado. Seu corpo inteiro se arrepiou, trazendo um relaxamento instantâneo em seguida. Ah, aquilo era excelente.

- Foi bastante, ein - riu quando Eijirou olhou para o lado envergonhado. - Agora vamos pra melhor parte. - avisou, segurando no braço do ruivo com cuidado e o empurrando na cama. Não demorou muito até que se aproximasse e ficasse em cima dele.

Lembrou-se que ainda possuía tecido no corpo, tratando de retirar tudo; desde a calça moletom até a camisa com uma caveira. Obviamente, a cueca boxer preta com bordas alaranjadas também não ficou de fora. Assim, que seu membro ficou à mostra, já estando desperto graças as expressões deliciosas e os poucos gemidos do ruivo anteriormente.

A face de Eijirou esquentou mais ainda - se é que isso é possível - ao fitar o corpo de Bakugou, sendo um pouco menos musculoso que o dele, mas não perdendo seu brilho, sem contar aquele membro rijo, já sabendo qual era seu destino. Um calafrio percorreu corpo quando Katsuki inclinou-se um pouco mais sob si, levando a mão até o lubrificante que havia sido posto na estante. Abriu o pote novamente, despejando grande quantia em seus dedos e logo começou a adentrar o primeiro.

Kirishima apenas fitou o desenrolar da cena com um misto de ansiedade e receio, apertando os lençóis da cama assim que sentiu o dedo em contato com sua entrada.

- Se doer, me avise - o loiro disse, começando a remexer a digital lá dentro conforme aprofundava o contato. O ruivo apenas acenou em silêncio, mordendo o lábio com força para que os sons vergonhosos não escapassem.

Katsuki prosseguiu, penetrando o dedo com cuidado no ruivo, da melhor forma que sabia. Sempre pesquisou e estudou muito sobre o que deveria fazer nesse tipo de situação, pois queria proporcionar a melhor experiência sexual possível ao seu namorado. Segundos de busca incessante depois, sua digital encostou em uma parte mais esponjosa daquela cavidade.

- AH! - Kirishima se assustou com o toque repentino a um lugar tão sensível, mas o arrepio que percorreu seu corpo fora incrível. Levou as mãos para tampar a boca assim que percebeu que o loiro continuaria massageando aquele local.

- Ei, deixa eu te ouvir gemer.

- N-não, é vergonhoso... - volveu as mãos à sua boca assim que sentiu as ondas de prazer percorrerem seu ser, fazendo-o soltar mais daqueles sons. - e feios... - murmurou.

- Não são porra - disse irritado, mas o ruivo prosseguiu relutante. Outra ideia passou por sua mente e logo tratou de avisá-la - Vou meter o outro dedo.

Dito e feito. O outro dedo adentrou com facilidade e ele logo começou a remexe-los no intuito de alargar o interior de Eijirou.

O ruivo se assustou com o segundo invasor, mas também não mostrou resistência alguma a quere-lo ali. Apenas prosseguiu com as mãos na boca, abafando todos seus gemidos, deitado no travesseiro enquanto, com certa dificuldade, dedicava o olhar a expressão concentrada de Katsuki enquanto estocava suas digitais dentro de si. Passaram minutos naquilo, até que de modo abrupto, os dedos foram retirados. Kirishima respirou fundo, aliviado por não ter mais de conter aqueles sons estúpidos e ergueu a cabeça para ter ciência dos próximos movimentos do loiro.

- Por que parou? - perguntou enquanto recebia um olhar cheio de tesão do outro.

- Não quer algo maior? - riu quando Kirishima arregalou os olhos e desviou o olhar. - Porra, eu prometo que serei cuidadoso. - se aproximou novamente, erguendo o braço e desta vez pegando uma camisinha - Quer colocar em mim? - Kirishima ficou boquiaberto com o nível de safadeza de Katsuki, mas tratou de dedicar-lhe um olhar cheio de determinação, aproximando suas digitais da mão que segurava a camisinha e a pegando, ainda com certa relutância, mas não demorando a abri-la.

Bakugou observou boquiaberto o desenrolar da cena, deixando que acontecesse. Fitou a face que sustentava uma determinação invejável vestir seu pau com a camisinha e não tardou a pegar o lubrificante uma última vez, despejando pelo seu pau encoberto a fim de garantir que não machucaria Kirishima.

Agora definitivamente iriam ir até o fim.

O loiro começou a empurrar Eijirou, fazendo-o se deitar na cama novamente. Seus orbes oscilavam entre medo e ansiedade, mas trataria de mudar isso, queria fazer seu namorado se sentir bem.

- Abra as pernas. - pediu e Eijirou o fez, deixando sua entrada ainda mais exposta. Toda aquela exposição lhe deixava levemente desconfortável, mas sabia ser necessário. - Não precisa ter vergonha caralho. - praguejou, mesmo sabendo que não mudaria o pensamento do ruivo e se tratou de encaixar seu pau na entrada que piscava de excitação.

Bakugou inclinou-se para frente, segurando com firmeza as coxas do ruivo sob seu ombro conforme o adentrava devagar.

Kirishima mordeu o lábio com a dor que se fez presente e apertou os lençóis, fechando os olhos com força. Katsuki estava tão concentrado e se esforçou tanto para chegar ali que, mesmo tendo sido alertado que poderia avisar caso doesse, não queria simplesmente interromper, achando que seria algo muito egoísta a se fazer.

Pretendia segurar qualquer grunhido doloroso.

Isso até o momento em que Katsuki, achando estar indo tudo bem, começou a estoca-lo com mais brutalidade.

- AH! N-não... - as lágrimas escaparam por seus olhos e de repente, as memórias de anos atrás voltaram a lhe assombrar. - para... - pediu, sofrendo com a pequena pontada de dor naquele lugar.

- Calma, eu já parei - Bakugou informou. Aquela reação lhe pegou de surpresa - Foi mal. - sussurrou, ficando imóvel para que o outro se acostumasse com seu tamanho.

- Ah, não quis dizer isso, pode continuar Suki - disse, desesperado, imaginando que o loiro já estivesse sustentando uma irritação por aquela interrupção. - Não se preocupe.

- Porra, é claro que não vou continuar se isso te machucar! - bradou, irritado com toda aquele descuido - Vou me mover aos poucos e você me avisa se doer. - fixou seu olhar nas írises rubis - Prometa que vai avisar cacete.

Eijirou fez um pequeno manear de cabeça, indicando que havia entendido. Os orbes escarletes eram intensos, como se suplicassem pela sua sinceridade. Havia compreendido que Bakugou só faria aquilo caso não o machucasse, não tardando a sentir a pequena movimentação em seu interior.

Uma fisgada de dor foi sentida, mas já não era tão doída assim. Chiou na esperança de que o loiro ouvisse e foi isso que ocorreu.

- Vai um pouco mais pra frente - pediu e viu o loiro se inclinar mais sob si, sentindo o incômodo aumentando, mas havia poucos resquícios de dor. - Continua...

E o loiro o fez, cuidadosamente adentrando mais ainda o interior do ruivo até que, enfim, já havia entrado tudo. Longos segundos se passaram em puro silêncio, apenas com uma conversa entre olhares enquanto Eijirou se acostumava com aquele volume dentro dele.

- Vou começar a me mexer, tá? - esperou pela confirmação do ruivo, que acenou positivo, levando-o a delicadamente largar suas coxas sob a cama e se inclinar um pouco mais arrancando alguns gemidos do outro pela movimentação repentina.

Bakugou colocou suas mãos ao lado dos ombros do maior, começando a mover-se e estoca-lo lentamente. Kirishima mordeu os lábios para impedir que aqueles sons saíssem, as ondas prazerosas invadindo seu corpo e causando arrepios a cada pedacinho dele. Sentiu novamente sua próstata sendo atingida, não conseguindo conter o maldito gemido de sair, o que atiçou mais ainda Katsuki, instigando- o a prosseguir com as estocadas. Não tinha onde se segurar pois suas mãos eram mantidas na boca.

Vendo isso, Bakugou decidiu tomar alguma atitude quanto isso, tratando de aproximar sua boca de um dos ouvidos do ruivo.

- Não esconda seus gemidos de mim, cacete - sussurrou, mordiscando o lóbulo com delicadeza - Eu quero te ouvir. Quero ouvir essa voz gostosa pra caralho chamando meu nome, por favor...

Dito isto, Kirishima arregalou os olhos e sentiu seu coração ficar ainda mais disparado. Começou a lentamente retirar suas mãos da boca, parando de morder os lábios - que inclusive já estavam machucados pela pressão - e finalmente deixando que os sons escapassem. Puta merda, aquilo era música aos ouvidos de Katsuki. Os arfares do ruivo apenas fizeram com que sua vontade de o satisfazer dobrasse, começando a se mexer mais rápido.

- Ei, me abraça. - pediu ao ver a agonia do namorado em ter que se apoiar nos lençóis. Eijirou instintivamente fez o que Bakugou pediu, envolvendo seus braços musculosos em volta do loiro e cravando suas unhas em nas costas, fazendo grunhidos de dor escaparem.

- D-des-ah-cul-ahh - tentou desculpar-se pelas unhas, pretendendo se desvencilhar do abraço, mas Bakugou tratou de envolvê-lo em seus braços também, assegurando-o de que não havia problema algum com os arranhados.

A sensação de ser totalmente preenchido por seu amado era indescritível para Kirishima. Sentia a vibração em cada parte de seu ser e aquilo era alucinante. Por vezes poderia ser doloroso, mas logo a dor era substituída por um prazer enorme. Foi ainda melhor quando começou a sentir os lábios quentes e macios do loiro passeando por seu pescoço, deixando leves chupões em sua nuca, mas algo incrivelmente melhor veio em seguida, quando Katsuki começou a beijá-lo com intensidade, envolvendo suas línguas em um ósculo recheado de paixão. As lágrimas de felicidade escapavam de seus orbes, aquilo não poderia ser mais perfeito.

- Suki-ah - chamou por seu apelido, incentivando Bakugou ir mais fundo, satisfeito pela forma manhosa que era chamado.

Katsuki fitava os olhos rubis com paixão, orgulhoso pelo esforço de seu amado, contente por finalmente estar assim com ele. Nunca se importou de verdade se fariam isso algum dia ou não, mas não poderia estar mais feliz em satisfazê-lo assim, ajudá-lo a superar seu trauma.

Seus corpos estavam quentes, suor escorria por eles, o quarto estava inundado pelos arfares de ambos e pelo som produzido pelas estocadas que se tornavam cada vez mais lentas pela quantidade de tempo que estavam naquilo. Essa, certamente, seria uma noite marcante na vida desse casal.

Eijirou foi o primeiro a gozar, sendo arrebatado pelo orgasmo e sentindo seu corpo inteiro relaxar novamente. Logo depois foi a vez de Katsuki, que estocou mais duas vezes antes do ápice lhe atingir, fazendo-o despejar toda sua porra dentro da camisinha, sentindo as pernas cederem ao cansaço para enfim cair exausto em cima do ruivo.

Poucos minutos se passaram com eles recuperando o ar. Ninguém falou nada, pois não era necessário. Não tinham palavras para descrever o que haviam acabado de sentir.

- Ei. - Katsuki foi o primeiro a se pronunciar - foi ruim?

- É claro que não! - desesperou-se. - Eu nunca me senti tão bem...

- Porra. - praguejou - Nem eu. - sorriu ladino, começando a fazer esforço para se levantar de cima do ruivo e se sentar na cama. - Você foi foda. - não soube como se expressar direito.

- Obrigado? - soou mais como uma pergunta do que um agradecimento, mas logo um sorriso alegre formou-se em seus lábios.

Viu o loiro se levantar após ter retirado a camisinha do membro e amarrado, logo depois se direcionando ao lixo que sabia ter no quarto e jogando lá. Eijirou pôde ter o privilégio de apreciar a visão de suas nádegas belíssimas, tão arredondadas que sentia vontade de aperta-las, mas deixaria isso para outro momento. Também notou as marcas vermelhas de suas mãos, relativamente maiores que as de Katsuki em suas costas, corando com o estrago que havia feito.

Katsuki se virou, voltando à cama e vendo o ruivo se mexer na tentativa de levantar, sentindo um pouco de dor no traseiro, além de não sentir muito bem suas pernas.

- Aí. - grunhiu - Meu Deus, que dor horrível.

- Merda. Tá machucando? - o desespero soou em sua voz. - Eu não queria...

- Não, Suki, tudo bem. - ele sorriu singelo - Acho que é normal. Eu ainda gostei muito do... sexo - ficou um pouco tímido ao pronunciar tal palavra.

- Tá... - falou meio arrastado, se aproximando do namorado e sentando ao seu lado. - Onde vai? - perguntou quando o viu tentar botar os pés para fora da cama.

- Eu fiquei com sede e... - ia se explicar, mas logo foi puxado de volta para cama e encoberto pelos lençóis.

- Eu pego a água. - o loiro disse, se levantando da cama e começando a procurar por suas vestes para sair do quarto.

- Tem certeza? - não queria incomodá-lo.

- Claro, não se preocupe.

E então saiu do quarto após se vestir por inteiro.

Eijirou ficou em silêncio, apenas se sentindo aquecido por todo aquele cuidado que o loiro tinha com si. Olhou aos arredores, lembrando que em cima da estante se encontrava aquela pelúcia de tubarão. Pegou-a e abraçou, lembrando daquele primeiro encontro há dois anos que acabou em um desastre, mas que foi onde confidenciou tudo ao seu amado. Muitas coisas se sucederam dali em diante e o relacionamento deles apenas cresceu e se tornou mais forte.

Abraçou o tubarão vermelho, feliz por tudo que aconteceu. Feliz por ter conhecido aquele loiro irritadiço e feliz por ter começado um relacionamento com ele.

Alguns minutinhos depois, ouviu a porta sendo aberta, levando seu olhar até a porta e vendo o loiro com um copo de água em mãos, além de um rubor crescente em sua face.

- Sua mãe sabia?

- Sim. - respondeu, entendendo sobre o que o rubor se tratava. Naomi provavelmente tinha perguntado algo que fez o loiro ficar envergonhado.

Katsuki riu um pouco nervoso, pensando nas perguntas que aquela mulher fez em relação ao que eles tinham feito; principalmente se ele havia machucado o anjinho dela. Deu medo, vergonha e tudo mais, então negou qualquer coisa ruim e tratou de voltar ao quarto logo.

- Toma. - deu o copo ao ruivo e se sentou ao seu lado. - É fofo saber que você tem 18 anos, mas está abraçando um tubarão de pelúcia.

- Ei! Pelúcias de tubarão são muito másculas! - protestou.

- Assim como você. - retrucou, levando o ruivo a corar. - Você sempre cai nessa. - riu com a reação do namorado. Sempre que criticava aquela maldita pelúcia, Eijirou vinha com o mesmo discurso. E Bakugou sempre vinha com a mesma "cantada".

Após terminar de beber a água, Eijirou deixou o copo sob a estante, olhando para as frestas alaranjadas que vinham da janela, indicando que o sol estava se pondo.

- Eu já te agradeci por tudo que fez por mim? - Kirishima perguntou retórico - Eu não seria tão feliz se não fosse por você. - algumas lágrimas de felicidade escaparam por seus olhos. - Eu te amo muito. Muito mesmo. - apertou a pelúcia em seus braços.

- Seu idiota. - se aproximou, deixando um selinho em sua face - Eu também te amo pra caralho.

- Você é tipo minha luz no fim do túnel, sabe? - sorriu e tratou de avançar um pouco, selando seus lábios.

- Você também é a minha, Ei. - devolveu o beijo, seu olhar ficando fixo no do ruivo.

Se não fosse por Kirishima, Katsuki nunca teria descoberto sobre as opiniões de sua mãe, também nunca teria ido ao psicólogo e conhecido alguém que foi de grande ajuda em sua vida e, principalmente, não teria tido todo aquele apoio daquele anjo, que também havia sido o responsável por trazer aqueles amigos irritantes pra caralho, mas que amava, à sua vida.

Se sentia agradecido, assim como Eijirou.

Outro silêncio veio, mas Katsuki não deixaria que ficasse por muito tempo, lembrando de um pequeno detalhe que ocorreu anteriormente.

- E eu vi você olhando pra minha bunda, viu?

A mente de Eijirou travou.

Lembrou do exato momento em que não desgrudou os olhos daquela bunda magnífica e a vermelhidão voltou ao seu rosto. Por Deus, aquilo era extremamente vergonhoso...
Agora estava com a cara enfiada na pelúcia, morrendo de vergonha por ter sido tão descuidado.

- Não precisa esconder porra - riu com o nível de timidez que o ruivo havia alcançado. Ele era o tão adorável assim... - Eu adoraria que você me fodesse também.

- Suki... - chamou-o, ainda com a cara enterrada no tubarão - Eu quero, mas desculpa... eu tô exausto... - explicou, temeroso de decepcionar o namorado.

- Hah? Eu não disse que precisava ser agora, cabelo de merda - falou, levando as digitais até suas madeixas, as afagando carinhosamente. - Só disse que quando quiser eu sou todo seu.

Kirishima então, lentamente, retirou sua face da pelúcia, fitando loiro e agradecendo sua paciência.

- Vamos descansar mais um pouco antes da janta? - perguntou, recebendo um aceno positivo e se deitando novamente na cama, aconchegando-se nela. Katsuki deitou ao seu lado, colocando a coberta sob ambos.

Brigas e desentendimentos certamente ocorreriam, mas ambos tinham consciência de que o diálogo era a melhor forma de resolução.

E, bem, essa fora só a primeira das diversas vezes que eles se tocariam e se amariam como nunca, superando as adversidades da vida, nunca se esquecendo do carinho, respeito e amor que nutriam um pelo outro.

Sempre seriam a luz um do outro.

»Fim.

************
Eu preferi que só o Eijirou fosse bottom porque era mais importante para o desfecho da fanfic, sinto muito para quem esperava um flex (apesar de que fica explícito de que eles pretendem alternar)

Gente, eu nem acredito que estou terminando essa fanfic, sério.

Ela foi minha primeira fic depois de umas coisinhas que aconteceram na minha vida e começou em abril do ano passado. Eu realmente tinha desistido dela por uns meses e o que me incentivou a continuar essa história foram alguns comentários que recebi! De verdade, eles ajudaram demais no começo e continuaram ajudando até o fim, então agradeço demais por cada comentário. ♡

E é claro, não há problema algum se você não comentou. O fato de você ter votado e acompanhado a história também foi um grande incentivo para mim! ♡

Sério, muito obrigado gente! :)

Talvez eu vá fazer um extra de Tetsukami, mas não é certeza, pois tenho que dar continuidade às outras fanfics.

Enfim, obrigado novamente a todos que acompanharam essa história cheia de sentimentos misturados até aqui. Espero ter tratado o tema adequadamente e que tenha agradado vocês.

Até mais! ^^

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