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Capítulo XIII

Eijirou

- Não pode ser... - digo, descrente da cena que via com meus próprios olhos.

Sero Hanta estava em minha sala.

Mas por que? Estamos no meio do ano!

Olho para Katsuki e ele também se encontra no mesmo estado que eu, mas ele, por outro lado, está possesso de raiva.
Desde sábado, Bakugou guarda rancor de Sero por ter me feito lembrar de Dabi.

Mesmo que Sero não tenha feito algo ruim como Dabi fez, quando o loiro ouviu que Sero e Kaminari evitavam me olhar depois que revelei ser gay, ele franziu o cenho furioso.

E, infelizmente, o inevitável aconteceu.

Meus olhos e os de Sero se encontraram e ele começou a vir em minha direção.

Eu tenho muita sorte, não?

- Kirishima! - Exclamou - 'Cê tá bem? O que aconteceu naquele dia, cara?

Devo admitir que foi no mínimo estranho ouvir sua voz e ver sua expressão cheia de preocupação. Ele estava fingindo?

- Tô bem sim, Sero - forcei um sorriso - Eu só me senti meio mal naquele dia, só isso.

- 'Cê tá melhor agora?

- S-sim. - sei que é egoísta dizer, mas me sentiria melhor mesmo se ele não estivesse aqui. Digo, em minha escola, justamente na minha sala.

- Que bom então, cara. - Ele coloca a mão em meu ombro, provavelmente como forma de passar conforto, mas eu me afasto assustado com seu toque. - Ah, sinto muito, não queria te assustar.

- Ei, desgraçado, não tá vendo vendo que ele tá desconfortável? - Katsuki chega ficando a minha frente. Ele provavelmente não ouviu as palavras de Sero e viu apenas como eu reagi.

- Relaxa, cara, eu não tinha intenção de deixar ele desconfortável - Hanta se defendeu. - Aliás, você é mesmo o namorado dele, certo? - questionou parecendo curioso.

E nesse momento, a sala toda ficou em silêncio.
Meu deus, Sero.

Senti aqueles mesmos olhares julgadores e curiosos queimando sobre nós.

E logo os cochichos começaram.

- Eu... falei merda? - Ele disse bem baixo para que apenas nós ouvissemos.

- Porra, você acabou de nos tirar do armário, filho da puta! - Bakugou rosna irado com o que Sero acabou de fazer.

Ele nos encara surpreso.

- Puta merda, eu sinto muito! - declara.

Não tivemos nem chance de responder, pois a voz do professor Aizawa se fez presente ordenando que todos se sentassem.

Ele faz com que Hanta se apresentasse para a turma e descubro que ele havia sido transferido no meio do ano por conta de seu pai ter sido promovido no emprego e transferido para esta cidade, consequentemente fazendo a família inteira se mudar para cá. Após isso, a aula começou.

A aula ia bem, estava tudo estranhamente normal, ou seja, chato como sempre.

Mas eu preferiria que tivesse continuado chato.

Sinto algo leve atingir minha cabeça e noto que é uma bolinha de papel.
Olho para a direção da qual ela veio a fim de encontrar seu dono, mas não acho ninguém que pareça suspeito, então abro a bolinha.

Sinto meu coração parar de bater por um segundo quando leio o que está escrito.

"Putinha do Katsuki"

E alguns desenhos mal-feitos do Suki me... fodendo? É o que parece.

Fico enojado com tanta idiotice de quem quer que tenha me mandado isso.

Vai ser assim agora.
Bom, era inevitável.

Mal termino de amassar o papel e já vem outra bolinha de papel.

Eu sei que deveria ignorar este tipo de coisa, mas sou meio ansioso e se eu não abrir, não sei se vou sobreviver.

"Tímido desse jeito tinha que ser bixa mesmo"

Isso é frustrante.
Começo a amassar esta segunda bolinha de papel, e felizmente - ou não - a outra demorou alguns minutos para vir, mas dessa vez me contive para não abri-la.

As primeiras aulas acabaram e logo veio o intervalo, eu ia me levantar para ir até a mesa do Suki, já que andamos juntos durante o intervalo.

Mas sinto alguém se aproximar. E não é o Suki.

- Olha só, os boatos eram reais então? - Um garoto de cabelos roxos encaracolados bate na minha mesa. Pelo que eu me lembre, seu nome é Minoru Mineta - como será que fica quando o Katsuki te come? - tento ignorar suas provocações.

Outros dois garotos chegam e se juntam a provocação. Eles realmente não tem nada melhor para fazer?

Mexo na minha mochila a procura de meu lanche, enquanto os garotos continuaram desferindo xingamentos contra mim.

- Não me ignora, viado do caralho! - Minoru grita no meu ouvido, batendo com mais força na minha mesa tentando me intimidar - Além de bixa, é surdo também?

- Vai arranjar algo de útil pra fazer - digo sem olhar em seus olhos.

- Seu... - Ele ia dizer algo, mas vejo ele parar sua fala repentinamente, chamando minha atenção.

- Ei, seu filho da puta - Ouço a voz rouca de Bakugou - Vaza daqui antes que eu quebre sua cara! - esbraveja, fitando o garoto de cabelos roxos - que por sinal, não era tão alto - com sangue nos olhos.

- Vai fazer o que, bixa? - Ele o provoca. Que erro. - Para de tentar pagar de macho, viadinho de merda.

Ah, meu sangue ferveu com isso. E eu aposto que o de Bakugou também, tanto que ele puxou o baixinho pela gola, o que assustou tanto a ele quanto os outros dois ao seu lado, que recuaram.

- Esse "viado" vai te quebrar na porrada se você não deixar o namorado dele em paz agora. - Falou entredentes. Tenho certeza que ele estava se segurando muito pra não tornar suas palavras realidade ali mesmo - Entendeu?

Mineta acenou positivamente e logo Suki faz questão de soltá-lo no chão com toda brutalidade que podia.

Os outros dois ficam hesitantes e vão embora no mesmo instante.

A sala estava um silêncio.
Haviam poucas pessoas nela, mas as poucas que tinham estavam encarando o Bakugou aterrorizadas.

- Ei, Suki - Coloco a mão em seu ombro, meio temeroso de que ele tente me machucar, mesmo ele tendo acabado de me defender.

Ele vira sua cara em minha direção rapidamente, como se tivesse despertado de um transe. Sua expressão se contrai em remorso.

Ele provavelmente notou minhas mãos tremendo levemente por conta do medo, mesmo que eu esteja com um pequeno sorriso no rosto para disfarçar-lo.

- Eiji- Kirishima - Ele se interrompe - Eu te assustei? Foi mal - disse com a voz mais amena. Baixinho, quase como um sussurro.

- Tudo bem, Suki - Sorrio, dessa vez de verdade - Obrigado por me defender - abraço ele e sou retribuído, ignorando alguns olhares secos sobre nós.

- Merda, me deixa tão puto quando vejo esse tipo de coisa - Declara, beijando minha testa carinhosamente.

- Também - suspiro - Esse tipo de gente é um saco.

- Gente... - Ouço a voz de Hanta e logo me viro meu rosto em sua direção.
Já imagino o que ele deve vir dizer. Algo como "Façam isso a sós" ou "Tá deixando as pessoas desconfortáveis". - O que foi isso que aconteceu agora pouco? - Ele questiona visivelmente curioso. Me enganei feio.

- Não foi nada...

- Foi você que causou isso, desgraçado - Suki esbraveja - Fez de propósito, não foi? Porra, qual é a graça de ver alguém sofrer por ser gay, cacete?

- Eu não fiz de propósito! Eu não queria isso! - Pela primeira vez vejo Hanta gritar - Eu só queria saber mais sobre como estava, Kirishima - olhou em minha direção - Quem namora, quem sãos seus amigos, porque nunca mais entrou em contato. Eu sinto sua falta cara! O Denki também sente! Não sei o que aconteceu depois da última vez que nos encontramos, mas nos arrependemos demais da forma que agimos. Só queria voltar a ser seu amigo...

A esse ponto, já sentia meus olhos lacrimejando. Não fui capaz de conter as lágrimas.
Isso não é nada másculo, eu sei, mas foi inevitável.

Acho que julguei Sero mal, nós dois julgamos.

Eu olhei para Sero e ele parecia ter uma expressão assustada.
E Suki me encarava assustado, alternando o olhar para Sero, parecendo querer acreditar nele.

- Merda, cara, eu não... - tentou dizer algo, mas o sinal de fim de intervalo bateu e logo o professor entrou na sala, mandando nós nos sentarmos em nossos lugares.

Eu ia fazer como foi dito, mas sinto a mão de Suki envolver a minha e me puxar para fora da sala.

- Vem você também - direcionou sua fala a Hanta.

Saímos da sala e o professor não pareceu se importar.

[...]
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Eai, o que acham do Sero agora?

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