Chào các bạn! Vì nhiều lý do từ nay Truyen2U chính thức đổi tên là Truyen247.Pro. Mong các bạn tiếp tục ủng hộ truy cập tên miền mới này nhé! Mãi yêu... ♥

Capítulo XI

Ok, agora é finalmente mesmo e já vou logo avisar (desculpa o spoiler, apesar de provavelmente estar óbvio): Tem uma cena de estupro. Mas não é tão explícita/bem descrita assim (ao meu ver, pelo menos)
~~~~~~

Eijirou

Mais tarde, naquele mesmo dia, eu voltei para casa extremamente arrependido, infeliz e magoado pelos acontecimentos anteriores.

Nada mais havia ficado igual. Dabi me ignorando e quando eu tentava me aproximar, ele me empurrava bruscamente com uma expressão de nojo direcionada a mim, o que me destruía cada vez mais.
Monoma e Shigaraki também seguiram esse padrão.

Denki e Sero ainda conversavam minimamente comigo, mas não faziam contato visual. Estavam com medo ou nojo de mim?

Já Shouto foi o único que me encarava com uma expressão estranha de empatia e foi aí que, novamente, eu me arrependi pra caramba. Eu tratei ele que nem lixo por causa do Dabi esse tempo inteiro e ele ainda parecia ter empatia por mim? Que ser miserável eu fui.

Tudo havia se encaixado depois que Dabi expôs o irmão. Shoto era igual a mim e era por isso que era tão continuamente desprezado pelo maior.

Eu fui muito inocente de pensar que eles iriam me aceitar da forma que sou. E ainda mais de pensar que eu levaria apenas um fora comum e depois esqueceriamos isso.

O problema não era ser rejeitado românticamente, pois eu já imaginava que iria ser. Mas sim ser rejeitado como um ser humano. Ser visto como uma aberração ou um doente.

*

Quando cheguei em minha casa, imediatamente coloquei um sorriso em minha cara para que minha mãe não suspeitasse de nada. Ao menos isso eu sabia fazer.
Eu não queria preocupa-la com meus problemas emocionais que eu considerava fúteis.

Fui para meu quarto e peguei meu celular que estava carregando e comecei a responder mensagens e ver algo interessante no Twitter para me distrair um pouco. Para fugir um pouco de toda essa mágoa.

Passadas não muitas horas, recebo uma mensagem de Dabi.

Sim, dele.

Eu estremeci na mesma hora antes de ir visualizar e responder a mensagem.

[Conversa de Whatsapp]

- Eijirou, tá acordado? [Visualizado 22:33]

- Estou.

- Olha cara... Pensei no q eu te disse hoje mais cedo e acho que tu não merecia isso [ Visualizado 22: 35]

- Tá falando sério, cara?

- To sim [Visualizado 22:35]
- Quero me desculpar direito então tem como vir aqui no depósito? [Visualizado 22:36]

- Eu tô saindo sem permissão então não conta pra ninguém que tu vai vir aqui se não meus pais vão me castigar e tu sabe como eles são chatos [Visualizado 22:37]

- Certo eu to indo

[Vida real]

Esse pedido de desculpas repentino era extremamente suspeito e eu sei, ok? Eu não deveria ter acreditado e ter aprendido com a lição, mas eu já havia me apegado tanto a ele que eu não resisti à primeira possibilidade que eu tive de concertar as coisas.

Eu pensei que tudo o que ele disse havia sido apenas por impulso e agora ele estivesse arrependido. Pensei mesmo. Fui burro novamente e não nego isso.

Quando cheguei ao local, estava escuro, o que era incomum, já que a Dabi havia colocado lâmpadas por lá.

Assumi que ele ainda não havia chegado e fui em direção aonde eu poderia ligar as lâmpadas, porém fui agarrado no momento que me aproximei.

Minha boca foi tampada e eu não pude gritar para pedir ajuda. Meus braços também foram imobilizados e logo fui jogado contra o chão abruptamente.

E então as luzes se ligaram.

Dabi estava lá.
Junto a Shigaraki e Monoma.

Todos me encaravam com nojo e irritação. Eram olhares cortantes.

- O idiota achou mesmo que eu ia me desculpar? - Dabi questionou de forma retórica. - Quanta inocência.

- O que? - fiquei confuso no momento. - Então você mentiu? - me lembro de ter me amaldiçoado naquele exato momento.

- Desgraçado - ele se aproximou - Você teve a audácia de contar para a minha garota o que eu te disse? Patético.

- Sua garota? - questionei confuso - Eu não contei para ninguém!

- Mentiroso! - ele me chutou bem no estômago, me jogando longe e fazendo eu me encolher sentindo a dor. - Você vai aprender seu viado desgraçado! Segurem ele - ordenou aos dois outros.

No momento que aqueles caras vieram para cima de mim eu tentei correr de imediato, mas a dor em mru estômago era demasiada para eu ser rápido o suficiente.

Me pegaram e seguram meus braços enquanto Dabi se aproximou com um sorriso extremamente sádico e cruel, começando a desabotoar minha calça.

Quando terminou de o fazer, não demorou a me socar na cara novamente e então começar a pressionar seu tênis de couro contra meu pênis de forma agressiva. Era doloroso e ficava cada vez pior o quanto mais ele apertava.

Eu já estava com meu corpo inteiro tremendo e as lágrimas se acumulavam em meus olhos,

- É disso que gosta, viado? - perguntou sem se importar com a reposta.

- N-não - eu disse quase derramando lágrimas.

Então ele parou repentinamente e se afastou. Os outros dois ainda seguravam meus braços que tremiam sem de forma incessante.
Eu queria que parassem e gritava desesperado, com meus gritos sendo abafados. Ainda me pergunto se esse foi o preço por ser inocente demais.

Minhas lágrimas já estavam caindo mas o pior nem tinha chegado.

Quando Dabi voltou, ele estava com um cabo de vassoura em mãos.

E então ele só agarrou minhas pernas e abriu elas contra minha vontade fazendo os outros dois as segurarem, e então e-le... ele...

- Eijirou... - Katsuki aperta minha mão como forma de passar confiança enquanto me olha com uma expressão preocupada - Se acalma! Você não precisa continuar. Eu já entendi.

- Ele e-enfiou aquilo em mim e então... continuou e continuou até que... que... - Acabei ignorando seu aviso, focando em terminar a história, mas eu simplesmente não conseguia. - e-eu ouvi sirenes e... vi e-eles correndo... - Falei com minha voz trêmula. Eu já não aguentava mais.

Eu estava tremendo enquanto as lágrimas desciam incessantemente pela minha face. Bakugou estava em pânico e parecia não saber o que fazer, porém logo sou surpreendido por seus braços me envolvendo em um abraço. Um abraço acolhedor e gentil. Ele me abraçou forte e pude me sentir acolhido e seguro.

Enfim, afundei minha cara no meio de Katsuki e me permiti chorar enquanto sentia sua mão gentil acariciando minha cabeça.

*

Já havia passado um tempo e eu já havia ficado mais calmo.
Katsuki ficou ao meu lado todo esse tempo, me encarando com um olhar acolhedor em silêncio.

Era incrível como ele não parecia o Katsuki da escola e ao mesmo tempo parecia. Ele era diferente quando estava comigo e isso fazia eu me sentir, de certa forma, especial.

– Onde estão aqueles desgraçados? – Perguntou tão baixo que pareceu mais uma pergunta feita a si mesmo.

– Na cadeia. Eles sumiram por alguns dias, mas logo foram encontrados – Eu respondi e ele pareceu surpreso.

– Depois daquilo... – Ele pareceu receoso em perguntar e acabou por desistir.

– Os policiais me encontraram junto com minha mãe... – Me relembro das cenas – Ela estava chorando muito. – Minha expressão se torna mais amargurada quando relembro este fato.

Ele fica em silêncio como sinal de que eu poderia parar de falar se quisesse, mas eu senti que deveria contar tudo de uma vez.

– Minha mãe pediu para que aquilo não fosse divulgado, mesmo com a polícia ainda não tendo achado Dabi, Monoma e Shigaraki até o momento que ainda estavámos na cidade. – digo.

– Por que? – o loiro questionou parecendo incrédulo.

– Eu pedi isso pra ela. Eu não queria que ninguém soubesse... Seria humilhante. Não seria másculo... Depois de sair do hospital, eu me recusei a ir a um psicólogo. Não queria falar sobre isso com ninguém... – olho para baixo sem conseguir encarar Katsuki, mas sinto sua mão se apertando contra a minha – Passou-se um dia e nos mudamos. Depois disso não tive mais contato com Denki, Sero e até mesmo Shoto...

Repentinamente me lembro de algo que minha mãe me disse enquanto estávamos no hospital depois do que aconteceu.

– Shoto foi quem me salvou naquele dia. – o loiro arregalou os olhos confuso – Ele estava voltando para casa quando ouviu uma conversa entre Dabi, Shigaraki e Monoma que envolvia meu nome e que fariam algo ruim comigo. – prossegui – Ele foi para minha casa me avisar, mas já era tarde demais... Minha mãe disse que ele contou para ela o que ouviu e que ligaram para a polícia imediatamente.

– Eu... – o loiro pareceu não saber o que dizer – sinto muito pelo o que aconteceu com você... – me encarou com pesar.

– Tudo bem. – respondi com um sorriso fraco. – Mas está tudo bem agora, isso que importa.

Logo ele me puxa para outro abraço caloroso e se recusa a me soltar.

Nesses dois anos reprimi este acontecimento no fundo da minha alma, sempre andando apressadamente nas idas e vindas da escola para casa, evitando contato com alguém a todo custo.
Fico feliz de finalmente ter alguém, além de minha mãe, com quem eu possa contar. Alguém que teve paciência com esse ser que sou, esperou e que aparenta querer continuar me apoiando.

Obrigado, Suki.

[...]

~~~~~~~~
Ih,
Vocês acertaram :o

Quem seria "a garota do Dabi" ? 👀
Essa parte da história fica pra outro personagem contar rsrs.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen247.Pro