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ੈ♡‧₊˚ ❛ CHAPTER SIX, the dinner ⌇🥀!;#





001 — Dessa vez eu não demorei, aeeeeeeee. Quem vocês acham que se apaixona primeiro? Percy ou Avery?

002 — A meta de comentários para postarmos o próximo capítulo é 35 comentários.







 Avery Grace

O jantar


PELO MENOS A COMIDA DO acampamento era boa. Espíritos invisíveis do vento — as aurae — serviam os campistas e pareciam saber exatamente o que cada um queria. Elas sopravam pratos e xícaras de um lado para o outro com tanta velocidade que o refeitório parecia um delicioso furacão. Se alguém se levantasse muito rápido, corria um grande risco de ser atingido por feijões ou carne assada.

Pedi uma generosa fatia de pizza de brócolis, Percy comeu cheeseburger e um refrigerante de aspecto estranho, com um tom intenso de azul. Não entendi, mas Percy experimentou e sorriu.

— Isso me deixa feliz — disse ele. — Não sei por quê... mas deixa.

Por um breve instante, uma das aurae tornou-se visível — uma garota delicada com um vestido de seda branco. Ela deu uma risadinha ao encher o copo de Percy e então desapareceu em uma rajada de vento, tentei controlar a vontade de fazer uma careta.

O refeitório parecia especialmente barulhento esta noite. Risadas ecoavam nas paredes. Estandartes de guerra pendurados nas vigas de cedro do teto farfalhavam enquanto as aurae sopravam de um lado para o outro, mantendo o prato de todo mundo cheio. Os campistas comiam no estilo romano, sentados em sofás em torno de mesas baixas. Eles se levantavam e trocavam de lugar constantemente, fofocando sobre quem gostava de quem e outros assuntos.

Como de costume, a Quinta Coorte acomodou-se no lugar menos nobre. As mesas ficavam nos fundos do refeitório, perto da cozinha.

Ao invés de me sentar com Reyna como de costume, acabei me sentando na mesa de Hazel, Frank, Nico e Percy, para a minha surpresa, Dakota, o centurião da Quinta Coorte também estava ali, provavelmente porque se sentia obrigado a dar as boas-vindas ao novo recruta.

Dakota estava recostado no sofá com uma expressão de desânimo, colocando açúcar em sua bebida e dando grandes goles. Era um sujeito musculoso de cabelos pretos encaracolados e olhos que não pareciam muito bem-alinhados, por isso, sempre eu olhava para ele, tinha a sensação de que o mundo estava inclinado. O fato de Dakota estar bebendo tanto e tão cedo não era um bom sinal.

— Então. — Ele arrotou, agitando o cálice no ar. — Bem-vindo à Percy, festa. — Ele franziu o cenho. — Festa, Percy. Tanto faz.

Percy estava sentado ao meu lado, de vez em quando seu joelho batia no meu, não era forte ao ponto de machucar, quando eu olhava para ele depois desses momentos, sempre tinha um sorriso divertido em seu rosto.

— Hum, obrigado — disse Percy, mas sua atenção estava voltada para Nico. — Eu estava pensando se poderíamos conversar, sabe... sobre onde posso ter visto você antes.

— Claro — respondeu Nico, um tanto rápido demais. — O problema é que passo a maior parte do tempo no Mundo Inferior. Portanto, a menos que eu o tenha encontrado lá de alguma forma...

Nico estava ainda mais estranho que o normal, Dakota tornou a arrotar.

— Embaixador de Plutão, é como o chamam. Reyna nunca sabe o que fazer com esse cara quando ele vem nos visitar. Você devia ter visto a expressão dela quando ele apareceu aqui com Hazel, pedindo para Reyna aceitá-la. Hum, sem ofensa.

— Tudo bem. — Nico parecia aliviado com a mudança de assunto. — Dakota foi muito prestativo, apadrinhando Hazel.

Dakota enrubesceu.

— É, bem... Ela parecia uma boa garota. E no fim das contas eu estava certo. Mês passado, quando ela me salvou da, hum, vocês sabem.

— Ah, cara! — Frank tirou os olhos de seu prato de peixe com fritas. — Percy, você devia ter visto! Foi dessa forma que Hazel conseguiu a divisa dela. Os unicórnios resolveram correr em um estouro...

Percy estava prestando atenção na conversa, mas mesmo assim bateu sua perna contra a minha, aproveitei o momento para roubar uma batata frita azul do seu prato.

— Não foi nada de mais — disse Hazel.

— Nada? — protestou Frank. — Dakota teria sido pisoteado! Você ficou bem na frente dos animais, espantou-os, salvou a pele dele. Nunca vi nada como aquilo.

— Você e Nico cresceram juntos? — perguntou Percy, curioso.

Olhei para a dupla, esperando a resposta. Hazel nunca dizia muito sobre o seu passado, o que era algo muito estranho. Eu falaria do meu passado se ainda me lembrasse de como foi a minha vida antes de chegar no Acampamento, Jason e eu éramos muito pequenos quando encontramos Lupa, tinha apenas alguns flashes da minha mãe.

— Não — respondeu Nico no lugar dela. — Só recentemente descobri que Hazel era minha irmã. Ela é de Nova Orleans. Não somos muitos, então precisamos ficar unidos. Quando encontrei Hazel...

— Você tem outras irmãs? — indagou Percy, quase como se soubesse a resposta.

— Uma — admitiu Nico, o que me surpreendeu — Mas ela morreu. Vi o espírito dela algumas vezes no Mundo Inferior, só que da última vez em que desci até lá... Ela havia ido embora. Ela costumava ficar no Elísio... tipo o paraíso do Mundo Inferior... mas decidiu renascer em uma vida nova. Agora eu nunca mais a verei. Tive sorte de encontrar Hazel... quer dizer, em Nova Orleans.

Era uma história estranha, de fato. Dakota grunhiu.

— A menos que você acredite nos boatos. Não estou dizendo que acredito.

— Boatos? — Percy perguntou.

Chutei Dakota por baixo da mesa com toda a força que eu tinha, o que fez ele resmungar alto, o idiota tinha sorte de eu não estar perto o suficiente para lhe dar um choque.

Do outro lado do salão, Don, o Fauno, gritou:

— Hazel!

Ele se encaminhava para a nossa mesa, sorrindo para todo mundo, roubando comida dos pratos e apontando para campistas:

— Ei! Ligue para mim!

Uma pizza voadora atingiu-o na cabeça, e ele desapareceu atrás de um sofá. Em seguida se levantou, ainda sorrindo, e se aproximou de Hazel.

— Minha garota favorita! — Ele tinha cheiro de bode molhado enrolado em queijo velho. Debruçou-se nos sofás e conferiu a comida. — Ei, novato, você vai comer isso?

Percy franziu a testa.

— Faunos não são vegetarianos?

— Não estou falando do cheeseburger, cara! É o prato! — Ele fungou nos cabelos de Percy. — Ei... que cheiro é esse?

— Não seja mal-educado — resmunguei, dando um pequeno choque nele.

— Não, cara, eu só...

Vitellius, o deus da casa deles, surgiu tremeluzente, semienterrado no sofá de Frank.

— Faunos no refeitório! Onde fomos parar? Centurião Dakota, cumpra seu dever!

— Eu estou cumprindo — resmungou Dakota em seu cálice. — Estou jantando!

Don ainda farejava Percy.

— Cara, você tem um elo de empatia com um fauno!

Percy reclinou-se para se afastar dele.

— Um o quê?

— Um elo de empatia! Está muito fraco, como se alguém o houvesse eliminado, mas...

Observei a cena com curiosidade, porquê ele teria uma ligação empática com um fauno?

— Já sei! — Nico levantou-se de repente. — Hazel, que tal darmos um tempo para você, Avery e Frank ajudarem Percy a se situar? Dakota e eu podemos visitar a mesa do pretor. Don e Vitellius, vocês vêm também. Podemos discutir estratégias para os jogos de guerra.

Eu não estava planejando participar dos jogos de guerra, Reyna havia me autorizado a ficar de fora nos últimos meses, já que eu não estava com cabeça para essas coisas.

— Estratégias para perder? — murmurou Dakota.

Faziam oito meses da última vez que a Quinta Coorte tinha ganhado nos jogos de guerra.

— O Garoto da Morte tem razão! — afirmou Vitellius. — Esta legião é pior na luta do que nós fomos na Judeia, e aquela foi a primeira vez que perdemos nossa águia. Ora, se eu estivesse no comando...

— Posso só comer os talheres primeiro? — perguntou Don.

— Vamos!

Nico puxou Don e Vitellius pelas orelhas. Ninguém mais conseguia tocar os Lares. Vitellius protestava indignado enquanto era arrastado para a mesa do pretor.

— Ai! — reclamou Don. — Cara, cuidado com meu cabelo!

— Vamos, Dakota! — chamou Nico sobre o ombro.

Ele se sacudiu todo, como um cão tentando se secar. E foi embora cambaleando, derramando a bebida do cálice.

— O que foi isso? — perguntou Percy. — E qual é o problema de Dakota?

— Ele está bem. É filho de Baco, o deus do vinho. Tem um problema com bebida, você se acostuma com ele.

Percy arregalou os olhos.

— Vocês o deixam beber vinho?

— Céus, não! — disse Hazel. — Isso seria um desastre. Ele é viciado em Tang vermelho. Bebe com o triplo da quantidade normal de açúcar, e ele já tem TDAH... vocês sabem, déficit de atenção/hiperatividade. Um dia desses a cabeça dele vai explodir.

O olhar de Percy foi para a mesa do pretor. A maior parte dos oficiais seniores estava concentrada conversando com Reyna. Nico e seus dois cativos, Don e Vitellius, ficaram em volta do grupo. Dakota corria de um lado para o outro ao longo de uma fileira de escudos empilhados, batendo o cálice neles como se fossem um xilofone.

— TDAH — respondeu Percy. — Não diga.

Hazel e eu tentamos não rir.

— Bem... A maioria dos semideuses tem. Ou, então, dislexia. O simples fato de sermos semideuses significa que nosso cérebro funciona de forma diferente. Como você... Você disse que tinha problemas para ler.

— Vocês são assim também? — perguntou Percy.

— Não sei — admitiu Hazel. — Talvez. Na minha época, crianças como nós eram chamadas simplesmente de "preguiçosas".

A fala de Hazel chamou minha atenção, Percy e eu trocamos um olhar confuso.

— Na sua época?

Antes que ela pudesse responder, Frank se falou:

— Eu queria ter TDAH ou dislexia. Tudo o que tenho é intolerância à lactose.

Percy riu.

— Sério?

— E adoro sorvete também...

— E você, Avy?

Ele me observava com atenção, ainda tinha um sorriso em seus lábios.

— Apenas dislexia — confessei, dando de ombros — e alergia a frutos do mar.

O rosto de Percy se transformou em uma mistura de careta com uma expressão de diversão, o que me fez rir.

— Você é alérgica a frutos do mar?

— Yep.

— Tecnicamente meu pai é Netuno, deus do mar e tals, então espero que você não seja alérgica a mim.

Senti meu rosto esquentar e desviei o olhar.

— Engraçadinho.

— Certo, então me digam — falou Percy, mudando de assunto após rir da minha cara — por que é ruim estar na Quinta Coorte? Vocês são ótimos.

Ele provavelmente iria se arrepender de ter aceitado meu apadrinhamento até o final daquela conversa, o que era muito triste, mas apesar disso, não o julgava.

— É... complicado. Além de ser filha de Plutão, eu queria cavalgar. — Hazel murmurou, envergonhada.

— É por isso que você usa uma espada da cavalaria?

Hazel assentiu.

— É bobagem, eu acho. Ilusão. Só existe um pégaso no acampamento, o de Reyna. Os unicórnios são mantidos apenas para fins medicinais, pois as raspas de seus chifres curam envenenamento e outros problemas. De qualquer forma, os romanos só lutam a pé. Cavalaria... eles meio que desprezam isso. Assim, me desprezam também.

— Eles é que saem perdendo — comentou Percy. — E você, Frank?

— Arqueiro — murmurou ele. — Eles não gostam disso também, a menos que você seja filho de Apolo. Então você tem uma desculpa. Espero que meu pai seja Apolo, mas não sei. Não sou muito bom com poesia. E não tenho certeza se quero ser parente de Octavian.

— Entendo — disse Percy. — Mas você é excelente com o arco... A maneira como acertou aquelas górgonas! Esqueça o que as outras pessoas pensam.

O rosto de Frank ficou vermelho como o Tang de Dakota.

— Quem me dera. Todo mundo acha que eu deveria lutar com a espada porque sou grande e corpulento. — Ele baixou os olhos para o próprio corpo, como se não pudesse acreditar que era dele. — Dizem que sou troncudo demais para ser arqueiro. Talvez se meu pai me reclamasse...

Percy concordou, entendendo, então se virou para mim.

— Loirinha?

— Ninguém é estúpido de ficar dizendo coisas de mim — respondi, revirando os olhos — Venci um titã em uma luta um a um, ajudei a legião a dizimar um exército de monstros.. Sou poderosa e sou filha do rei dos céus, não tem muito o que dizer.

Ele arqueou a sobrancelha.

— Você consegue dar choques em pessoas?

— Quer testar?

Uma careta surgiu em seu rosto.

— Ah, deixa para lá — murmurou, desviando o olhar — Acho que não tenho boas memórias com choques, devo ter algum trauma.

Me inclinei na sua direção e coloquei a mão em seu pescoço, lhe dando um pequeno choque, que o fez pular. Hazel e Frank começaram a rir da reação de Percy, o que me fez sorrir.

— Isso não foi legal, loirinha.

— Ah, foi engraçado, vai.

Percy me encarou, havia um biquinho fofo em seus lábios.

— Você é má.

Ele cutucou minha barriga, me fazendo cosquinhas, o que me tirou uma gargalhada, eu não lembrava a última vez que tinha rido tanto, provavelmente foi antes de Jason desaparecer.

A gente comeu em silêncio por alguns minutos.

— Você perguntou sobre a Quinta — Finalmente falei, quebrando o silêncio — Por que é a pior coorte. Isso, na verdade, começou muito antes de nós.

Apontei para a parede dos fundos, onde os estandartes da legião estavam expostos.

— Está vendo o bastão vazio no meio?

— A águia — disse Percy.

Hazel estava perplexa.

— Como você sabia?

Percy deu de ombros.

— Vitellius falou sobre como a legião perdeu sua águia há muito tempo... a primeira vez, ele disse. Ele agiu como se fosse uma grande desgraça. Estou deduzindo que é o que está faltando. E, pela maneira como você e Reyna estavam falando mais cedo, suponho que sua águia tenha se perdido uma segunda vez, mais recentemente, e que isso teve algo a ver com a Quinta Coorte.

Percy era mais inteligente e observador do que deixava transparecer.

— Você tem razão — confirmei — Foi exatamente o que aconteceu.

— E o que é essa águia, afinal? Por que é tão importante?

Frank olhou ao redor para ter certeza de que ninguém estava escutando.

— É o símbolo do acampamento todo... Uma águia grande feita de ouro. Em tese, ela nos protege na batalha e amedronta nossos inimigos. A águia de cada legião dava todo tipo de poderes a ela, e a nossa veio do próprio Júpiter. Supostamente, Júlio César apelidou nossa legião de "Fulminata", armada de raios, por causa do que a águia podia fazer.

— Eu não gosto de raios — declarou Percy, lançando um olhar dramático para mim.

Revirei os olhos e o empurrei, o fazendo rir baixinho.

— É, bem — murmurei, o encarando — ela não nos tornou invencíveis. A Décima Segunda perdeu a águia pela primeira vez ainda nos tempos antigos, durante a Grande Revolta Judaica.

— Acho que vi um filme sobre isso — disse Percy.

Hazel deu de ombros.

— Pode ser. Há muitos livros e filmes sobre legiões que perderam suas águias. Infelizmente, isso aconteceu várias vezes. A águia era tão importante... Bem, os arqueólogos nunca recuperaram uma só águia da Roma antiga. Cada legião guardava a sua até o último homem, pois ela continha o poder dos deuses. Eles preferiam escondê-la ou derretê-la a entregá-la ao inimigo. A Décima Segunda teve sorte da primeira vez. Recuperamos nossa águia. Mas na segunda vez...

— Vocês estavam lá? — perguntou Percy.

Todos sacudimos a cabeça.

— Sou quase tão novo aqui quanto você. — Frank deu um tapinha em sua placa de probatio. — Cheguei só no mês passado. Mas todo mundo ouviu a história. Dá azar até mesmo falar sobre isso. Foi feita uma imensa expedição ao Alasca nos anos 1980...

— Aquela profecia que você percebeu no templo — continuou Hazel — a que fala dos sete semideuses e das Portas da Morte? Nosso pretor sênior na ocasião era Michael Varus, da Quinta Coorte. Naquela época, a Quinta era a melhor do acampamento. Ele achou que traria glória à legião se conseguisse decifrar a profecia e transformá-la em realidade: salvar o mundo da tempestade, do fogo e de todo o restante. Então ele falou com o áugure, que disse que a resposta estava no Alasca. Mas ele também advertiu Michael de que a hora ainda não havia chegado. A profecia não era para ele.

— Mas ele foi assim mesmo — adivinhou Percy. — O que aconteceu?

Frank baixou a voz.

— Uma história longa e sangrenta. Quase toda a Quinta Coorte foi dizimada. A maior parte das armas de ouro imperial da legião se perdeu, assim como a águia. Os sobreviventes ou enlouqueceram ou se recusaram a falar sobre o que os havia atacado.

Minha atenção acabou se desviando para Hazel, que parecia ter visto um fantasma de tão pálida que estava.

— Desde que a águia foi perdida — continuou Frank — o acampamento vem enfraquecendo. As missões são mais perigosas. Os monstros atacam nossas fronteiras com mais frequência. O moral está mais baixo. Mais ou menos desde o último mês a situação tem ficado muito pior, muito mais rápido.

— E a Quinta Coorte levou a culpa — deduziu Percy. — Então agora todos pensam que somos amaldiçoados.

— Somos os párias da legião desde... Bem, desde o desastre do Alasca. Nossa reputação melhorou quando Jason se tornou pretor...

Percy me encarou quando Frank tocou no nome do meu irmão, forcei um sorriso.

— Jason e eu fomos praticamente criados na legião, eu não consigo lembrar de muita coisa antes de chegarmos aqui. Meu irmão não ligava para os que as pessoas falavam da Quinta, ele decidiu que iríamos mudar a reputação da coorte, se não fosse pela gente, dúvido que o acampamento iria conseguir ganhar a guerra.

— Então ele desapareceu — Frank murmurou, sem me encarar.

— O que nos levou de volta à estaca zero — disse Hazel com amargura. — Fez com que parecêssemos amaldiçoados de novo. Sinto muito, Percy. Agora você sabe em que se meteu.

Percy tomou um gole de seu refrigerante azul e passou os olhos pelo refeitório, pensativo.

— Não sei nem de onde vim... Mas tenho a sensação de que esta não é minha primeira vez que faço parte da ralé. — Ele olhou para mim e abriu um sorriso. — Além disso, entrar para a legião é melhor que ser perseguido por monstros mundo afora. Arranjei alguns amigos novos. Talvez juntos possamos mudar a situação da Quinta Coorte, hein?

Uma corneta soou do outro lado do refeitório. Os oficiais na mesa do pretor se levantaram — inclusive Dakota, com a boca vermelha como a de um vampiro por causa do Tang.

— Os jogos vão começar! — anunciou Reyna.

Os campistas deram vivas e saíram correndo para pegar seus equipamentos empilhados ao longo das paredes.

— Então somos do time de ataque? — perguntou Percy acima do barulho. — Isso é bom?

Hazel deu de ombros.

— A parte boa é que ficamos com o elefante. A ruim...

— Deixe que eu adivinho — disse Percy. — É que a Quinta Coorte perde sempre.

Frank deu um tapa no ombro de Percy.

— Eu adoro esse cara! Venha, amigo novo. Vamos lá obter minha décima terceira derrota seguida!

Fomos pegar nossos equipamentos, Percy vestiu a armadura com uma habilidade impressionante e então se aproximou de mim, me ajudando com a minha.

— Deixa que eu te ajudo — murmurou.

— Eu conseguiria fazer sozinha.

Ele me encarou divertido, seu rosto estava tão próximo do meu que eu conseguia ver todos os detalhes dos seus olhos verde-mar.

— Você poderia, mas não precisa.

Percy sorriu, fazendo borboletas voarem no meu estômago.

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